O comércio de morte em alta

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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Charge do Duke

 

No descompasso de uma pandemia que recrudesce a cada dia, fatos paralelos e outras bizarrices, de um país que insiste em mostrar o quanto permanece anacrônico, vão acontecendo, mostrando ao mundo que, apesar da montanha de mortos que vamos erguendo, permanecemos fiéis ao nosso descompromisso com tudo e qualquer coisa que beire a seriedade.

Uma leitura dos principais jornais em circulação reafirma nossa incapacidade de nos concentrarmos, ao menos, no que interessa a todos nesse momento: o combate à pandemia. O Supremo, a quem a população já reconheceu como parte atuante do conjunto de problemas sem soluções à vista, continua na sua cruzada de combate à Lava Jato, comendo pelas beiradas todo o time de procuradores que atuou nessa causa cidadã, principalmente seu mais notório representante: Sérgio Moro.

É preciso, acreditam esses ministros, desconstruir a figura desse herói e antípoda de tudo o que naquela corte é decidido. Enquanto mais de 233 milhões de brasileiros têm seus dados violados de forma criminosa, o STF, a quem caberia comandar uma investigação sobre o caso, prefere se debruçar sobre assuntos prosaicos como a prisão de um deputado do PSL do Rio de Janeiro e a liberação de outro para que volte ao parlamento, mesmo tendo desviado preciosos recursos para o combate ao Covid-19.

São ambas decisões anacrônicas e que nada de proveitoso trazem para o país. Um deputado em causa é caso para a psiquiatria e para a direção de seu partido e ponto. O outro, apanhado de calças na mão, é caso para a delegacia mais próxima e ponto. Seus pares, cujo as capivaras estão em posse da justiça, correm para referendar a prisão, para não melindrar os juízes.

A intolerância e a indiferença têm sido a estranha marca do chefe do Executivo que, em pleno aumento de casos em todo o país, visitas ao front de guerra, representado pelos hospitais públicos superlotados e sem equipamentos, nem pensar!

Nesse momento, informam assessores da Câmara dos Deputados, parlamentares apresentaram mais de 30 projetos para anular decretos de Bolsonaro sobre armas. Parece que as funerárias estão de olho nas ações do Congresso, pois a venda de caixões não para de subir.

A frase que foi pronunciada:

Esses cidadãos negacionistas, além de insuportáveis, são perigosos. Negaram 57,8 milhões de votos para presidente e tentaram matá-lo com uma facada.”

Dona Dita, enquanto tricota para a netinha mais nova.

Charge do Erasmo

Durma com essa

Um pão francês e um tijolo custam por volta de R$ 1,00.

 

Atleta sofre

Durou pouco a alegria dos ciclistas com a pista do autódromo aberta para treino. O asfalto está tão ruim que, para treino, não serve. Veja o vídeo, no link Ciclistas encontram autódromo em estado deplorável.

Reprodução: perfil oficial @bikerreporter no Instagram

 

É de lascar

Um contrato de Plano de Saúde foi cancelado no dia 10 de dezembro de 2020. A ANS suspendeu o reajuste em abril de 2020. Mesmo quem cancelou o contrato está recebendo cobrança referente ao reajuste que deveria ter sido aplicado pelo período em que o plano ainda estava ativo. Pergunta que não quer calar: por que a ANS não proibiu o reajuste durante a pandemia e sim suspendeu? Quem deveria receber apoio durante uma pandemia: os Planos de Saúde ou os que precisam ter planos de saúde, já que a Constituição não é cumprida?

Foto: jornaldebrasilia.com

Registro de ouro

Geraldo Vasconcelos é inigualável pioneiro da cidade no carinho em datas natalícias. Não esquece o cumprimento a nenhum amigo. E a agenda é na caneta e papel.

 

Perigo

Chegaram, pelas mãos do jornalista Roberto De Martin, imagens chocantes de uma árvore enorme que despencou na 316 Norte. Próximo ao Banco do Brasil e ao Marietta. Sorte não ter atingido ninguém. Veja o tamanho da árvore, a seguir.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A Justiça de Brasília está constrangida com os últimos acontecimentos. O que houve no Tribunal foi isto: situação vexatória para o desembargador Sousa Neves em prejuízo o gabarito da justiça. (Publicado em 27/01/1962)

Indiferença dos dois lados da mesa

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Foto: reprodução

 

Uma visada geral do atual momento político pode fornecer novas pistas do que, em breve, virá sobre a forma de menos serviços e menos qualidade na prestação dos mesmos. Tudo isso feito a custos maiores, tanto para os contribuintes que arcam com as despesas dessas agências, como para o consumidor direto, na forma de maiores tarifas.

É sabido que o governo, por questões ligadas ao modelo perverso de presidencialismo de coalizão e outros pormenores menos transparentes, entrou na órbita de gravitação política do chamado Centrão, um verdadeiro buraco negro que tudo sorve em sua volta, não importando de onde vem e de que modo. Com isso, aumenta, na mesma proporção ou até mais, o preço a ser pago para esse tipo de proteção junto ao Congresso.

Não será surpresa se, num cenário futuro, de curto prazo, esses aumentos de custos em todas as tarifas, inclusive no fornecimento de energia elétrica, venham a recair sobre os cidadãos. Essa abdução do governo, contrariando todas as promessas do passado, irão se materializar na rendição de algumas dessas agências reguladoras aos novos projetos políticos ditados pelos adesistas e outros oportunistas de plantão.

Essa é uma realidade que vai sendo novamente desenhada no horizonte e que já foi posta em prática, também, durante o governo Dilma, com o congelamento artificial das tarifas de energia elétrica para o atendimento de exigências político-eleitorais. É uma sina e um preço que atingirão, parcial ou totalmente, todas as agências (ANEEL incluída).

Do mesmo modo como vem ocorrendo com as agências de saúde suplementar, que parecem seguir a cartilha imposta pelos planos de saúde, com a ANEEL, o modus operandi é o mesmo. Muitos acusam essa agência de trabalhar pela defesa dos interesses das concessionárias. O volume de reclamações fala por si. Um exemplo dessa parcialidade inexplicável e até surrealista vem da possibilidade aventada da cobrança de taxas extras pela chamada Geração Distribuída (GD), produzida por meio de painéis solares e consumidas em muitas residências e condomínios pelo Brasil afora.

É o que a população já identificou como uma taxação da luz do Sol, na forma de cobrança pela energia solar gerada por células voltaicas, instaladas sobre os telhados em muitas residências e na qual a ANEEL, ou qualquer outra empresa pública, concorreu para os custos dessa produção. Seria como cobrar pelo ar que respiramos, exemplifica alguns. Com a pandemia, o assunto ficou momentaneamente suspenso, mas não terminado, segundo a ANEEL, que deve rever essa regulamentação, atendendo a reclames das concessionárias que poderão, no futuro, perder esse filão milionário.

O que se sabe, por enquanto, é que a possibilidade de taxação da energia solar terá impactos negativos sobre o desenvolvimento e ampliação dessa modalidade, já que a possibilidade de impostos inibe os investidores e consumidores e tem reflexos também no desenvolvimento dessa tecnologia. O assunto é complexo e deveria ser submetido a um amplo painel de discussão pública.

O mesmo poderia acontecer com relação a geração de energia eólica, gerada pelo vento, cujos os custos para os consumidores estão embutidos nos incentivos dados as empresas consumidoras. Essa matemática é simples: quanto mais incentivos dados pelo governo a certas empresas, mais aumentam as tarifas de fornecimento de energia elétrica.

Outro assunto controverso a necessitar de maiores aperfeiçoamentos é quanto ao modelo de bandeiras tarifárias, que agora completa cinco anos de existência e que, de modo algum, vem agradando os consumidores. Vídeos na internet têm mostrado operadoras abrindo seus reservatórios e comportas de água, em pleno período de estiagem, para justificarem a adoção de bandeira vermelha nas contas dos consumidores e com isso lucrar um extra.

Possivelmente, este capítulo a mais da Derrama contra a população parece próximo do fim. Algumas fábricas de telhas já estão lançando, no mercado, coberturas especiais que já trazem os painéis solares em cada unidade. Quando a tecnologia for mais desenvolvida e os preços desses produtos caírem, praticamente toda a casa terá seu próprio gerador de eletricidade. Certo é que, mais dia menos dia, as grandes empresas de geração e distribuição de energia elétrica terão que se render ao futuro, quando cada unidade familiar produzirá a energia que consome de forma limpa e segura.

Essa é uma revolução que virá, mesmo contra fortes interesses econômicos e políticos. Da mesma forma virão os automóveis elétricos, acabando com a produção de motores à base de derivados de petróleo. O caso é saber se esses avanços irão se consolidar num país como o nosso, onde o povo trabalha para sustentar um Estado perdulário, comandado por uma elite indiferente e um país sem educação por um povo que não reivindica seus direitos.

 

A frase que foi pronunciada:

O homem caminha constantemente de uma dor para outra.”

Chateaubriand

 

François-René de Chateaubriand. Imagem: wikipedia.org

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Quando exercia a presidência do IAPC o atual conselheiro Antônio Monteiro da Cruz, no processo AC 34126-61, à folha 80, fixava o valor locativo dos apartamentos da Asa Norte em Cr$ 21.500,00 (Publicado em 26/01/1962)

Dívidas devidas pelo cidadão são tratadas de forma diferente das dívidas devidas pelo governo

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Charge de Soza para espacovital.com

 

O caráter imperial e monárquico que permeia, em pleno século 21, muitos aspectos observados pela população em diferentes presidentes da República é um ranço antigo, herdado ainda da metrópole portuguesa e reforçado com a vinda D. João VI para estas bandas. A carruagem que conduzia a família real, confeccionada em prata – o povo a chamava de “monte de prata”, foi substituída por um moderno e luxuoso avião, também fabricado na Europa, no qual se viaja com numeroso séquito mundo afora, hospedando-se em hotéis que são verdadeiros palácios, como acontecia em gestões mais afoitas.

Essa feição de realeza e imponência do chefe do executivo, nem o advento da República, nem as limitações impostas pela Constituição ou mesmo o próprio tempo conseguiram atenuar. Vivemos ainda sob uma espécie de presidencialismo monárquico, com mandatários voluntariosos e autocratas.

À hereditariedade, impuseram o conceito do patrimonialismo sem parcimônia ou culpa. Diante de tanto fausto, até mesmo o Congresso se verga aceitando títulos nobiliárquicos – agora denominados ministérios, pelos bons serviços prestados. Sua alteza, nobilíssima, não se esquece de ninguém. Atenta aos dissabores do reino, reforça a corte de justiça com impolutas figuras fidedignas.

Num país assim não é de estranhar que uma vendedora de acarajé, no centro de Salvador, vendo a comitiva presidencial se deslocando pelo Pelourinho, perguntou ao vizinho: “Que chafurdo é esse, meu rei?”.

No século XVI, o poeta Camões já reclamava, em seus versos, das injustiças tributárias do Estado português: “Leis em favor dos reis se estabelecem / As em favor do povo só perecem.” Mal sabia ele que a “sede cobiçosa de querer dominar e mandar tudo” só aumentaria com o passar dos tempos e chegaria ao seu clímax na própria colônia que viu surgir no novo mundo. Nestas mesmas terras de Santa Cruz, muitos séculos à frente, que o Estado, agora denominado sorvedor mundial de impostos, se poria de “boca aberta por se encher de tesouros de hora em hora… que quanto mais alcança mais queria”.

Com uma carga tributária campeã, beliscando parte considerável do PIB, o estado arrecadador brasileiro é uma entidade inadimplente, mas com as burras cheias. Não cumpre o papel que lhe é reservado pela Constituição de promover o bem-estar da população. Saúde, educação, transporte e segurança, que seriam suas atribuições básicas, estão aí a olhos vistos e não carecem de adjetivações maiores.

Tão grave como descumprir a Carta Maior em seus preceitos básicos é também conduzir o Estado a uma situação de insolvência, onde as maiores empresas estatais são justamente aquelas com maior grau de endividamento junto ao fisco. De acordo com as Agências (ANP, Aneel e Anac), as cinco principais estatais do governo receberam quase meio bilhão em multas nos últimos 2 anos, por má qualidade nos serviços prestados, má conservação de equipamentos e problemas de segurança.

Noutra ponta, estudos mostram que a dívida dos estados com os precatórios já ultrapassa os R$ 94 bilhões, sendo que, em algumas dessas unidades federativas, a relação dívida com precatório e receitas ultrapassa os 20%. Somente o DF tem uma relação dívida/receita da ordem de 28%. Ou seja, o Distrito Federal não paga seus credores nem num futuro próximo. Já no caso de inadimplência do cidadão comum, tal recusa em honrar os compromissos é caminho certo para o catre ou confisco de bens imediatos.

A frase que foi pronunciada:

O governante que se rodeia de assessores competentes é mais competente do que eles.”

Millôr Fernandes

Millôr Fernandes. Foto: Daniela Dacorso/Bravo (exame.abril.com)

 

Sem briga

Membros da Executiva Nacional do Partido Verde querem mudanças, depois do fraco desempenho nas eleições. O presidente do Diretório Nacional do PV, José Luiz Penna, escudado pela Covid-19, sugere, em documento, que, em nome da vida e da saúde, na balança de interesses partidários, a atual gestão seja prorrogada. Não é o que quer a maioria. Agora são dois caminhos: ou continua afugentando inteligências e perdendo espaço na política em direção à extinção do PV, ou o partido enfrenta a descentralização, com democracia e transparência. No que depender de Eduardo Jorge, com o seu jeito de autenticidade e verdade, a mudança prevista no estatuto não será mais postergada e muitos estão com ele.

Eduardo Jorge. Foto: Reprodução/ Partido Verde/ Facebook

Choque de realidade

Não que tenha acontecido o fato de se ter procurado uma clínica dessas. A pesquisa social só observa a reação das pessoas com a pergunta. Parece tão absurdo que qualquer um fica horrorizado. E é aí em que está a delicadeza do pontoo: o cuidado com a sobrevivência de animais irracionais ou de seres humanos. A pergunta é: Você conhece alguma clínica em que eu possa levar minha cadelinha para abortar? Só conheço para humanos… Prepare-se para a celeuma!

Reprodução
Reprodução

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Ainda pela lista telefônica poderemos citar ao mesmo GTB o que ocorre com o apartamento 204 do bloco 11 da superquadra 106. Pertence ao quinto suplente do deputado Domicio Gondim Barreto, que ali instalou escritório da MONAG. (Publicado em 26/01/1962)

O veneno da reeleição

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Charge do André

 

Dos males produzidos pela ação política irrefletida, talvez o maior e mais danoso para o país, até hoje, tenha sido o instituto da reeleição, aprovado em 1997 por meio da Emenda Constitucional 16, no governo de Fernando Henrique Cardoso. Segundo denúncias publicadas na imprensa naquela ocasião, o projeto só passou porque teria havido venda generalizada de votos no Congresso, no valor de R$ 200 mil para cada parlamentar referendar o projeto do governo.

A peripécia quase custou o mandato de FHC que, mesmo fortemente acuado pelas oposições, conseguiu abafar a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Assunto. É possível encontrar, nessa compra de votos e de consciências, um ensaio do que viria a ser o mensalão anos depois, já no governo petista. De uma forma ou de outra, o tal do presidencialismo de coalizão demonstrava na prática, que lado político ideológico não interfere quando o assunto é saber quanto custa um voto e quem vai pagar.

Todo o longo processo de reconquista da democracia não teve o condão de despertar, na classe política, o senso de responsabilidade e ética com a coisa pública. Em nosso caso, para a consolidação de um verdadeiro Estado Democrático de Direito, conforme a teoria ensina, era preciso muito mais do que afastar os militares do Poder, anistiar os cassados e outras providências burocráticas. Era preciso, e ainda é, a conscientização, um termo atualmente em desuso, da classe política nacional, afastando, dos centros de decisão do país, todos aqueles que insistem em cometer ilegalidades e outros atos contra a cidadania, o Estado e a democracia.

Com isso, é possível constatar que, depois de um quarto de século que esse experimento veio ao mundo, de maneira enviesada e fraudulenta, o processo de reeleição tem feito muito mal ao país, sobretudo quando se verifica a repetição do que parece ser uma crise institucional cíclica e sem solução. Pior é que a possibilidade de recondução de presidentes e governadores, mesmo aqueles que a população quer ver longe, abre espaço para a continuidade da compra de votos, transformada agora num inocente ato de liberação de emendas.

Para aqueles que se beneficiam com o instituto da reeleição, o dia seguinte à posse do primeiro mandato, marca também o primeiro dia de comício para o próximo quadriênio de governo, o que significa o uso, descarado, de toda a máquina pública para fazer campanhas continuadas. Os efeitos deletérios da reeleição, como um veneno que vai matando aos poucos e de forma cruel o cidadão, têm um custo muito maior ainda para os contribuintes que se vêm obrigados a custear uma extensa folha de obrigações que incluem, além dessas emendas a fundo perdido, os fundos partidários e eleitorais para um grande número de partidos, transformados em verdadeiras empresas privadas movidas e azeitadas por um processo eleitoral contínuo e sem fim.

        

A frase que foi pronunciada:

Eu sou candango. Quem nasceu na capital nos anos 60 também ajudou a construir essa capital.”

João Daniel Ramos, defendendo a candanguice.

Praça dos Três Poderes, Brasília – DF

 

Valorizar quem é bom

Uma injustiça sem precedentes. Por absoluta preguiça de questionar. José Vicente Santini é um funcionário exemplar, capacitado, e sua competência parece estar incomodando alguém. Enquanto a notícia é Santini ter usado o avião da FAB para viajar da Índia para a Suíça, deveria estar estampado para os brasileiros que ele trouxe bilhões de reais em investimentos e acordos para o Brasil. E para finalizar, o TCU, que é o órgão competente para julgar a viagem, foi unânime. A viagem foi de interesse do país.

José Vicente e presidente Bolsonaro. Foto: reprodução

Capacitação

Pessoal que gosta de HipHop tem oportunidade interessante em Brasília. Grupo Cultural Azulim vai capacitar empreendedores culturais a partir dessa sexta-feira. Veja todos os detalhes, a seguir.

–> Serão oficinas com profissionais dos quatro elementos do HIP HOP (DJ, MC, Graffiti e Breakdance). As inscrições vão até 15 de fevereiro.  Link para inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc8Dt1qnA17E75dAvu6iue6hgbdUged2I8z_PQ-qMLpMdIDcg/viewform

“A motivação para a realização da proposta é a forte penetração do hip hop nas regiões periféricas da capital do Brasil. O programa de capacitação vai focar na profissionalização dos grupos atuantes que carecem de um direcionamento de carreira artística. Atualmente não há na periferia o reconhecida do ponto de vista econômico, isso dificulta o seu desenvolvimento e coloca milhares de jovens artistas, produtores em situação de vulnerabilidade social por falta de planejamento profissional”, explica o presidente do Azulim, Iranildo Moreira.

Para o coordenador do projeto, Ricardo Oliveira,  essa iniciativa vai contribuir em profissionalizar artistas do hip hop com a ajuda e experiência do grupo Azulim com 20 (vinte anos) de atuação nesse segmento e o orgulho de ter realizado e/ou participado dos maiores eventos do Hip Hop no Distrito Federal, dentre eles 6 ( seis) edições do Rap Chistmas ( evento com foco na arrecadação e distribuição de alimentos e agasalhos nas comunidades de Sobradinho II e Santa Maria, realizado sempre em dezembro), ruas de lazer comunitárias nas satélites do Distrito Federal.

Esse projeto é fruto de termo de fomento da Secretaria Nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural (SECDC), da Secretaria Especial de Cultura, do Ministério do Turismo.

Inscrição
Envio de link do vídeo com apresentação (duração de 03 a 05 minutos) e ficha de inscrição online, Os vídeos inscritos serão analisados pela comissão julgadora e o resultado será divulgado nos perfis do Grupo Azulim nas redes sociais:

Capacitação e Mentoria
Cada grupo selecionado vai receber 40 horas de capacitação artística e mentorias para elaborarem um plano de negócios visando a melhoria de seus trabalhos. Após a entrega do plano de trabalho, os grupos vão colocar o plano em execução e realizar uma apresentação com recursos técnicos profissionais.

Professores das Oficinas
O Azulim não mediu esforços e formou um time de professores de grande qualidade para ministrar as oficinas. Na área de música estarão o DJ Marola (DJ)  e Lio MC (Liberdade Condicional RAP). Luiz Fernando (B.Boy Testa) se encarregará das oficinas de Breakdance, e Opa Crew será o responsável pela área das artes plásticas (Graffiti).

DF HIP HOP
O programa de capacitação e empreendedorismo intitulado DF Hip Hop, do grupo Cultural Azulim,  visa implementar e coordenar ações para o desenvolvimento e fortalecimento da dimensão econômica da cultura na periferia de Brasília em todos os segmentos da cadeia produtiva do hip hop. O projeto vai contribuir para a formulação e a implementação de ferramentas e modelos de negócio sustentáveis para empreendimentos que envolvem música (Rap e DJ), da dança (Break) , das artes plásticas (Grafite).  
 
Iranildo Moreira, do Azulim, observa que a proposta está alinhada com a meta do plano nacional de cultura de aumento no total de pessoas qualificadas anualmente em cursos, oficinas, fóruns e seminários com conteúdo de gestão cultural, as ações propostas vão capacitar e difundir no Distrito Federal, principalmente nas cidades- satélites a cultura dos praticantes e simpatizantes do hip hop.

 
Serviço:
DF HIP HOP- CHAMAMENTO PÚBLICO – OFICINAS DF HIP HOP
VALOR DA BOLSA: R$350,00 (trezentos e cinquenta reais).
ATENÇÃO AOS PRAZOS:
Período de inscrições: de 05 a 15 de fevereiro
Divulgação do resultado da seleção: 18 de fevereiro
Início das oficinas: a partir de 20 de fevereiro.
Apresentação do resultado (Evento/Mostra): Abril
Resultado nos perfis do Grupo Azulim nas redes sociais:
OUTRAS INFORMAÇÕES:
AR9 CONJ 05 lote 24 – Sobradinho ll – DF (Espaço Sede do Grupo Azulim)
Ou por Contato telefônico: (61) 99279-8515
E-mail: iranhiphop.123@gmail.com
Assessoria de Imprensa: Marcos Linhares – (61) 99905-5905

Boa

Atenção ciclistas! O autódromo está com as pistas liberadas todos os dias, das 5h às 7h30, pelo portão 3.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Já que o assunto é IAPC, aqui está outra: o ex-presidente, e atual conselheiro Antônio Monteiro da Cruz mantém, em Brasília, um apartamento fechado, o de número 101 do bloco 11 da superquadra 106. A lista telefônica completará outras informações que deseje o Grupo de Trabalho. (Publicado em 26/01/1962)

Campanha da Fraternidade. Homem, mundo, Deus.

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Cartaz oficial da Campanha da Fraternidade 2021 (Fonte: Divulgação CNBB)

 

        Desde a inauguração do século XXI, com a simbólica e trágica derrubada das Torres Gêmeas em Nova Iorque, vivemos tempos extraordinários, que mostram, desde a primeira hora, que estamos adentrando em um mundo, até então, desconhecido por nós e que, portanto, requererá, de todos, um esforço conjunto mais intenso para, ao menos, chegarmos ilesos ao final dessa nova história.

        Em tempos assim, as incertezas e o medo quanto ao futuro têm produzido uma onda de desconfiança sem par, o que tem contribuído para aumentar, em toda a parte, um ambiente de polarizações e posições extremadas, conduzindo-nos a uma espécie de Torre de Babel, onde ninguém parece se entender. Vivendo cada vez mais apertados no planeta e com recursos cada vez mais escassos, as massas humanas parecem se agitarem, num movimento em que a vida plena vai cedendo lugar para a sobrevivência diária.

        Com um cenário pintado com essas cores densas e em que a razão vai desaparecendo de vista, não surpreende que as seguidas tensões acabem por gerar um ambiente igualmente hostil para todos. Para os adeptos da escatologia e outros significados proféticos e apocalípticos, se não vivemos tempos finais para humanidade, ao menos estamos em meio a uma encruzilhada que poderá nos levar ao fim da história, pelo menos para o animal homem.

        Para os ecologistas, ao optarmos por destruir o mundo sob nossos pés, escrevemos nosso próprio epitáfio, comprovamos nosso destino trágico como as criaturas mais capazes de se elevar ao céu, ao mesmo tempo em que cava o próprio inferno. Em tempos assim, tudo tende a virar polêmica acirrada e daí, para o confronto aberto e selvagem, é um passo pequeno. Tem sido assim nos debates públicos com qualquer assunto, mesmos os mais banais.

        Em lugar algum, parece haver segurança e respeito pelo contraditório, nem mesmo no seio das famílias. É nesse ambiente de antagonismos, onde todos creem ter razão, que os oportunistas políticos, religiosos e outros de má-fé fazem a festa e angariam, cada vez mais, adeptos prontos para declarar guerra ao primeiro sinal de discordância. São aqueles que vieram com a missão de matar, roubar e destruir.

        Não causa espanto que, num tempo tumultuado assim, até mesmo a tão tradicional e pacífica Campanha da Fraternidade (CF-2021), que há quarenta anos a Igreja Católica lança regularmente, por meio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), nas quartas-feiras de cinzas, tenha se transformado num dos assuntos mais polêmicos dos últimos anos. Foi-se o tempo, no dizer da própria Bíblia, em Mateus 12:30, que se acreditava que “aquele que comigo não ajunta, espalha”.

        Hoje é cada grupo em pé de guerra contra outros. A bem da verdade, desde o Concílio Vaticano II, entre 1962 a 1965, a Igreja Católica parece experimentar uma cisão, a partir da divulgação da chamada Teologia da Libertação e suas pretensas ligações com alas mais progressistas e mais próximas das ideias políticas defendidas pelas esquerdas. Por conta dessas novas ideias, muitos religiosos foram perseguidos e excomungados, o que ensejou uma maior radicalização de alas dentro da Igreja.

        De fato, a Igreja vive, em seu íntimo, uma contradição de difícil condução, que faz com que ela tenha sua razão de ser, assentada num aceno atemporal, para um mundo espiritual e sediado no além, embora tenha que viver plenamente inserida no mundo humano e temporal, onde as razões para as dúvidas se multiplicam a cada dia.

        Com o lema escolhido para esse ano, “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”, e o lema “Cristo é nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade”, extraído de Ef. 2.14, a CF busca sintonia da Igreja com a vida da população, especialmente os excluídos por razões diversas, o que insere também, nessa nova Campanha, os movimentos LGBTQ+ e outras minorias, vítimas, segundo apontam os Bispos, dos discursos de ódio, do fundamentalismo religioso e de vozes contra o reconhecimento dos direitos dessas populações e outros grupos vulneráveis e excluídos.

        São, de fato, questões de gênero, presentes nos debates atuais e que têm sido alvo agora dos protestos daquelas alas mais conservadoras da Igreja. Trata-se de uma polêmica, que pode ou não esconder semânticas políticas, mas que estão presentes em nossa sociedade hodierna.

 

A frase que não foi pronunciada:

Parece que a Gripe Suína foi uma espécie de comissão de frente da Covid-19 na base do se colar colou.”

Dona Dita na fila da vacina, pensando furiosa com a demora

Charge do Daniel Zuko para o Jornal de Brasília

Banco Central

Quem está atenta é a criadora da Auditoria Cidadã, Maria Lucia Fattoreli. A pergunta que ela faz é simples: O que justifica urgência para entregar o Banco Central para banqueiros? A primeira tentativa dos bancos em se apoderarem do BC foi em 1989 (PLP 200/89). Por que priorizar essa votação em plena pandemia, quando a sociedade civil não tem acesso ao Congresso? A prioridade deveria ser impedir o BC de remunerar diariamente a sobra de caixa dos bancos! NÃO ao PLP 19/2019, propõe.

Entenda os riscos da autonomia do Banco Central, clicando aqui; projeto pode ser votado nesta terça

Foto: brasildefato.com

Valorizar quem é bom

Uma injustiça sem precedentes, por absoluta preguiça de questionar. José Vicente Santini é um funcionário exemplar, capacitado, e sua competência parece estar incomodando alguém. Enquanto a notícia é Santini ter usado o avião da FAB para viajar da Índia para a Suíça, deveria estar estampado para os brasileiros que ele trouxe bilhões de reais em investimentos e acordos para o Brasil. E para finalizar, o TCU, que é o órgão competente para julgar a viagem, foi unânime. A viagem foi de interesse do país.

José Vicente e presidente Bolsonaro. Foto: reprodução.

 

Acabou assim

Aconteceu numa cidadezinha da Bahia. Um professor da classe média resolveu deixar Salvador para ensinar no interior. Os alunos que gostavam de estudar viam naquele mestre a chance de galgar degraus mais altos. Enquanto isso, a molecada acostumada com a regra da escola, de passar o aluno para apresentar na estatística números formidáveis, continuava gazeteando e aprontando nas aulas. O resultado nas provas surpreendeu. Grande parte da turma teve um desenvolvimento mais que satisfatório. Menos o filho do prefeito. O resultado foi a demissão do professor.

Charge: humorpolitico.com.br

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O dia da Previdência, transcorrido a 24 último, encontrou o IAPC em situação catastrófica. Pela primeira vez o Instituto apresentou deficit, de acordo com relatório apresentado pelo Diretor de Estatística e Atuária, dr. Severino Montenegro. Total do deficit: dois bilhões a 400 milhões. (Publicado em 26/01/1962)

Política de saúde ou saúde da política

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Foto: Amanda Perobelli/Reuters

 

       Nem tudo é política ou deveria ser alvo de interesses de políticos. Muito menos de interesses políticos eleitorais. Um exemplo bem notório e claro é trazido até nós, pela pandemia do Covid-19. Desde seu surgimento, essa questão grave de saúde pública de âmbito nacional e mundial tem sido alvo de interesses políticos. Alguns legítimos, quando se trata de mobilizar adequadamente o Estado para o enfrentamento da virose, organizando as ações de governo e a população para encarar, de frente e com recursos próprios, esse inimigo da vida.

       Na maioria dos países desenvolvidos, foi o que se viu, com alguns tropeços, aqui e ali, por se tratar de uma doença desconhecida e que apanhou todos de modo súbito e sem tempo de reação. Noutras partes do globo, mais precisamente por aqui, a questão da pandemia do Covid-19, acertou, em cheio e de modo avassalador, um país que trabalha com barganhas.

        Estávamos em pleno período em que os aliados de primeira hora eram abandonados pelo caminho. O passado triste, da politicagem entranhada nas engrenagens do Estado, estava voltando, com a adesão entusiasmada do Executivo ao ancien régime. O Centrão, ao avistar as portas escancaradas do Palácio do Planalto, voltou em grande revoada e tudo restava como sempre fora. É nesse cenário que a pandemia encontraria o Brasil e os brasileiros. Estávamos diante de uma questão absolutamente nova e extraordinária e que vinha sacudindo o mundo, usando de velhos e falsos estratagemas desenhados por uma classe política que, notoriamente, nunca se interessou, de fato, para as agruras cotidianas da população.

        Ao se colocar como antípoda da metodologia e dos protocolos sanitários e científicos, o chefe do Executivo sinalizou, para seu governo e para a população mal informada, que todos deveriam seguir em sentido diametralmente oposto ao que o resto do planeta estava cautelosamente adotando. Contrariado por alguns poucos mais conscientes, preferiu ir para o enfrentamento direto, desprezando e ridicularizando quem se prevenia contra o mal. Alguma razão teve para isso, a história desvendará. Certo é que, paralelamente, corre, para daqui alguns meses, os arranjos em relação à licitação 5G com a lupa da Huawei, apontada a cada movimento atual.

        Passado mais de um ano desse isolamento descontrolado, onde trabalhadores demitidos nos Estados Unidos, por exemplo, tiveram que colocar a família para dormir no carro porque perderam a casa, ou mesmo o aumento da violência, aqui, no Brasil, o que se tem em mãos é uma montanha de mais de 230 mil brasileiros mortos e uma enxurrada de pedidos de impeachment estacionados no Congresso e outras ações junto à justiça, acusando o chefe do Executivo de crime de responsabilidade, entre outros delitos. Por outro lado, até hoje não se viu, concretamente, nenhum país ter a coragem de entrar em um tribunal internacional contra o país que mais faturou com o desastre viral. São mistérios que só o dinheiro pode explicar.

        Para piorar esse cenário, se é que isso é possível, a má política associada a ações desastradas partidas de todos os lados, vem fustigando as instituições para que adotem métodos e prazos de controle dos novos medicamentos fora dos padrões e normas.

        A quem interessa medidas provisórias, feitas às pressas, que aceleram de maneira irresponsável o uso emergencial dos imunizantes recém-chegados? Nas palavras do próprio presidente da Anvisa, Barra Torres, a situação é gravíssima, já que atropela todos os protocolos científicos, pondo em risco a própria população.

       Em outra frente, o fundador da Anvisa, o renomado cientista Gonzalo Vecina Neto, e outros notáveis pesquisadores e médicos, resolveram também dar entrada em mais um pedido de impeachment contra o presidente da República, engrossando uma fila de mais de meia centena destas ações, junto a um Legislativo que, notoriamente, já escolheu ficar ao lado do atual mandatário pelas vantagens claras que essa posição aufere a muitos desses adesistas.

         Certo dizer é que uma vacina não se produz em apenas um ano. O tempo é crucial para a eficiência e eficácia. Talvez o dinheiro esteja por trás da pressa. Ao povo do mundo e para aqueles que acompanham de perto essa tragédia, fica ao menos a lição de que o mix entre as necessidades da população e os interesses de grupos políticos, resulta sempre em perdas para os primeiros, inclusive de vidas.

A frase que foi pronunciada:

O Brasil tem 210 milhões de habitantes, um mercado consumidor de qualquer coisa enorme. Os laboratórios não tinham que estar interessados em vender para a gente? Por que eles não apresentam documentação na Anvisa?”, indagou Bolsonaro a um grupo de apoiadores no Palácio da Alvorada, em Brasília (DF). “Pessoal diz que eu tenho que ir atrás. Quem quer vender (que tem)”, concluiu.

Presidente Bolsonaro

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Um telegrama audacioso do proprietário da Padaria Royal a este colunista dá bem uma ideia do escaruco de um mau comerciante estrangeiro para com as leis nacionais. (Publicado em 26/01/1962)

O Brasil pelo avesso

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Charge: Lila

 

Como arguto observador que era, Rui Barbosa (1849-1923) já reparava, em seu tempo, que o Brasil, apesar de suas contradições e formação histórica e cultural, dominado, como sempre fora, por uma elite insensível e egoísta, não poderia, no seu íntimo e essência, ser apenas um reflexo desses seus maus governantes e outros bajuladores do poder. “O Brasil”, afirmou certa feita em discurso famoso em 1919, no Rio de Janeiro, “não é isso”.

Pela atualidade de suas críticas, torna-se impossível não notar que, passado exatamente um século, desde que proferiu esse discurso, no Teatro Lírico da então capital, o Brasil não apenas permaneceu como era naquela ocasião, como, de lá para cá, piorou a tal ponto que hoje é comum ver que aquelas nulidades, às quais se referia no seu tempo, prosperam conquistando enormes espaços dentro dos Poderes da República. De fato, cresceram e se multiplicaram, contaminando toda a máquina pública e hoje perseguem, sem pudor, todos aqueles que ousam lutar por justiça e ética. No Brasil atual, a regra é a inversão de valores. Hoje são os homens de virtudes honestas, de honra e de vergonha na cara que são perseguidos impiedosamente como se criminosos fossem.

Por sua vez, aqueles que, de fato, são os malfeitores de todos os calibres e estirpes, reconhecidos por boa parte da população como tais, encontram-se entre ricos advogados e rábulas diversos instalados nas altas cortes, defensores ardorosos e servis, prontos a adulterar, a qualquer hora, as leis em benefício desses desqualificados. “Não valerá realmente mais o povo brasileiro do que os conventilhos de advogados administrativos, as quadrilhas de corretores políticos e vendilhões parlamentares, por cujas mãos corre, barateada, a representação da sua soberania?” Indagava Rui Barbosa, para quem esses piratas, que vinham e ainda vêm tomando de assalto o Estado, não passam de uma “troça de escaladores do poder”, ou um “ajuntamento coletício de criaturas taradas”.

Não, o Brasil definitivamente não é isso. O Brasil, dizia, é este comício imenso de almas livres e não os comensais do erário, nem as ratazanas do Tesouro, nem os mercadores do Parlamento, nem os sanguessugas da riqueza pública, nem, tampouco, os corruptores do sistema republicano. O Brasil era, para Rui Barbosa, formado por uma multidão que não adula, não teme, não corre, não recua, não deserta e não se vende…. É o povo e toda a sua majestade.

Essa pequena digressão, ao nosso passado imutável, vem a propósito da perseguição vergonhosa que ricos escritórios de advocacia, especializados na proteção e manutenção dos butins auferidos por corruptos famosos, como o senhor Luís Inácio Lula da Silva e seu imenso bando, aliados a ministros instalados estrategicamente na Suprema Corte, vêm empreendendo contra o ex-juiz federal Sérgio Moro, que ousou comandar a maior operação já vista.

O julgamento que, em breve, decidirá sobre a suspeição desse corajoso juiz e assim abrir caminho para o retorno político desse verdadeiro Lampião moderno, demonstra que ainda temos muito que lutar para escaparmos dessa réplica de República, habitada por oligarcas e impostores, travestidos em pele de homens públicos.

A frase que foi pronunciada:

Um cientista que também é um ser humano não deve descansar enquanto o conhecimento que pode reduzir o sofrimento repousa em uma estante.”
Albert Sabin

Albert Sabin. Foto: wikipedia.org


Novidade
Anunciado pela Terracap grande investimento no Noroeste. Serão mais de 40 coletores de lixo que serão instalados no subterrâneo. Além dos benefícios de não ter resíduos expostos, a grande vantagem em destaque é a capacidade de armazenamento bem maior.

Foto: terracap.df.gov


Violência
Leia, a seguir, o artigo completo do Dr. Issac Roitman sobre a relação entre educação e violência. “Uma questão que emerge é se precisamos mais policiais nas ruas e o aumento de presídios? Será que não seria mais pertinente e inteligente começar a educar melhor as nossas crianças que são o futuro do país? Uma educação básica de qualidade para todo brasileiro/a para que possam trabalhar, ter um salário digno, ter oportunidades e contribuir para o bem-estar de todos onde os valores e virtudes (ética, solidariedade, compaixão, honestidade, amorosidade etc.) sejam os pilares de um convívio harmônico e feliz.”

–> Link de acesso ao artigo: Não à violência

Surpresa
Enquanto o assunto que domina os meios de comunicação é a vacinação contra o Covid-19, a Polícia Federal, pela Operação Resgate, livrou 110 pessoas em situação análoga à escravidão. A operação aconteceu em 23 estados e foi a maior ação em força-tarefa já realizada. Além da Polícia Federal, o Ministério Público do Trabalho, Subsecretaria de Inspeção do Trabalho, Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União participaram desse trabalho.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A chuva e a construção do anexo da Câmara mostraram que não há razão para interrupção no tráfego quando há apresentação de credenciais no Planalto.
(Publicado em 25/01/1962)

Representação popular cabe apenas a indivíduos probos

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Foto: Divulgação – 03.fev.2021 / MPDFT

 

Dentre os valores morais pertencentes à espécie humana e que, de modo algum, podem ser objeto de negociação ou outro tipo de vilipendio está a honestidade. Se é fundamental a todo e qualquer homem para que, ao menos, haja a possibilidade de distinção correta entre os seres racionais e irracionais, muito mais devem ser exibidos pelos homens públicos. A eles, inclusive, deve merecer, diretamente, a frase atribuída a Júlio César (sec. I a.C): “Não bastam ser honestos, devem parecer honestos e não estarem sob suspeita alguma.”.

A mácula da desonestidade, per si, já deveria ser impedimento primordial e natural para aqueles que se colocam ao serviço do bem-estar e da representação pública. Não há outra possibilidade. Quando esse e outros mandamentos da boa conduta ética não são tomados na sua totalidade, o que resta é o que temos tido ao longo de toda a nossa história e que, por conseguinte, nos colocam na rabeira do mundo civilizado em todos os tópicos e rankings internacionais de comparação, da transparência na gestão pública, à educação e tantos outros aspectos de nossa vida.

O próprio conceito de cidadania, em toda a sua abrangência, requer, preliminarmente à anteposição da virtude honestidade, como pressuposto à vida em sociedade. Obviamente que não cabe nesse espaço fazer digressões sobre moralidade e outros atributos do gênero, apontando o dedo acusatório para esse ou aquele homem público, mas tão somente chamar a atenção dos leitores para a necessidade urgente de nos libertarmos desse ciclo histórico que nos remete ao atraso e ao subdesenvolvimento.

Um dos pilares a sustentar a permanência do nosso atraso econômico, social e político é representado pela corrupção endêmica, em todas as suas nuances e com todos os seus efeitos maléficos conhecidos. Fica claro também que esses vícios se perpetuam pela nossa inanição em combatê-los em sua origem, ou seja, nas eleições. Fica patente também que não são propriamente as instituições que necessitam ser aperfeiçoadas, mas sim os homens que as comandam. Mudam-se os personagens e todo o resto virá por inércia, até mesmo o tão almejado e tão retardado desenvolvimento.

Essas considerações preliminares vêm a propósito não só das eleições para o comando das duas Casas no Congresso, onde diversas irregularidades, para dizer o mínimo, ocorreram e foram largamente noticiadas pela imprensa de todo o país. Encaixam também com relação aos episódios recentes e, mais uma vez, protagonizados pela Polícia Federal e GAECO, de combate ao Crime Organizado, contra os notórios políticos Eduardo Cunha e o ex-vice-governador e suplente de deputado federal, Tadeu Filippelli, do Distrito Federal, o mesmo que já responde pelos escândalos de superfaturamento nas obras do elefante branco, Estádio Mané Garrincha. Denominado agora de “Operação Antonov”, a Justiça ordenou busca nas residências de ambos, para esclarecimento de crimes ocorridos entre 2012 e 2014, quando esses parlamentares do MDB teriam recebido grossa propina por conta da alteração na Lei nº 1.254/13, visando a redução de 25% para 12% nas alíquotas do ICMS do querosene de aviação, encomenda que teria sido feita pelos proprietários das empresas GOL e LATAM.

Trata-se aqui de apenas uma entre milhares de outras denúncias de corrupção que todos os dias vêm parar na imprensa e que demonstram, de forma clara, os motivos que nos mantêm acorrentados, há séculos, a um subdesenvolvimento crônico sem propósito e que, muito facilmente, poderia ser evitado, bastando impedir o acesso desses falsos homens públicos a toda e qualquer função de representação, mesmo entre aqueles já cumprindo penas em regime fechado.

 

A frase que foi pronunciada:

A corrupção dos governantes quase sempre começa com a corrupção dos seus princípios.”

Montesquieu, político, filósofo e escritor francês.

Reprodução da Internet

 

Proação

Enquanto o posto de Saúde do Itapuã estava vazio, dona Nair esperou por 4 horas dentro do carro para ser vacinada no Drive-thru do Pontão. GDF está precisando de mais profissionais em planejamento. Falou-se em pandemia, a vacinação já teria que estar prevista.

Foto: Ed Alves/CB/DA Press

 

Consome dor

Uma lei de 1966, a 5.172 ,traz em seu artigo 130 que, pelos débitos em projeções de empresas de construção, os adquirentes respondem solidariamente. Isso quer dizer que você compra uma unidade ainda em obras, a empresa contrai dívidas com o governo, é feita a escritura com as observações de que quem for dono do imóvel paga as dívidas da empresa. Resultado: seu imóvel não é aceito por nenhum comprador quando lê esse absurdo. Pode ser pior? Sim. Segundo a Via Engenharia, o débito foi quitado com o GDF por precatórios, mas o GDF não deu baixa, por isso as anotações sobre o imóvel continuam assustando os compradores.

Foto: correiobraziliense.com

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Há funcionários reclamando as condições dos apartamentos da Asa Norte. Cada dia que chove é uma ameaça, uma intranquilidade, e quando há trovão, então, o medo aumenta. (Publicado em 25/01/1962)

Por onde anda a Lei da Ficha limpa?

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Foto: reprodução

 

Passada uma década de sua promulgação, a Lei Complementar nº135 de junho de 2010, popularmente chamada de “Lei da Ficha Limpa”, apesar de seu valor intrínseco e simbólico, anda um tanto esquecida e deixada de lado, mesmo em períodos eleitorais, onde, por sua importância e razão de ser, deveria se constituir na mais rigorosa peneira a filtrar os candidatos políticos que cometeram crimes de qualquer natureza, mesmo para réus primários e para aqueles cuja a condenação em segunda instância coubesse ainda recursos extraordinários.

Pelo menos, era o que desejavam os mais de 1,6 milhões de cidadãos que assinaram entusiasmados o projeto original, além dos mais de dois milhões de brasileiros que o subscreveram pela internet acreditando que ele seria um divisor de águas no sistema eleitoral brasileiro, já que poria um fim definitivo na carreira dos maus políticos e de todos que praticaram crimes de natureza judicial e administrativa, em todas as suas modalidades.

Para muitos brasileiros, era chegado, portanto, o fim da corrupção e da dilapidação secular dos recursos públicos. Só havia um porém: para sua fixação junto à Constituição Federal de 1988, conforme preconizava o parágrafo 9º do artigo 14 dessa mesma Carta, seria necessário que esse conjunto de leis de iniciativa popular fosse antes submetido à apreciação dos congressistas, ou seja, de muitos políticos que, direta ou indiretamente, seriam afetados pelas repercussões futuras desse projeto ímpar de saneamento. E foi nessa encruzilhada decisiva que esse marco no Direito Eleitoral encontrou sua primeira e quase inexpugnável muralha e outros contratempos marotos e providenciais que buscavam pasteurizar a referida proposta, retirando-lhe o espírito e a essência originais.

À água cristalina que vinha das ruas, foram acrescentados 14 novos dispositivos. Questões fundamentais para toda e qualquer nação que mire a modernidade de suas instituições, assegurando os princípios éticos da moralidade e da probidade administrativa, principalmente por parte daqueles que exercem cargos ou mandatos públicos, sempre foi uma reivindicação histórica da sociedade brasileira, cansada e envergonhada da sequência de escândalos envolvendo a elite dirigente do país.

Por outro lado, os brasileiros começaram a perceber que a permanência de um subdesenvolvimento crônico e nefasto tinha suas raízes principais fincadas na malversação do dinheiro público e na impunidade de seus autores. Era, por assim dizer, a Lei da Esperança. Desidratada pelo Congresso, por razões óbvias, a Lei da Ficha Limpa sofreria novos revezes e escalpelamentos, quando de sua passagem pelo Supremo Tribunal Federal, por meio de Ações Diretas de Inconstitucionalidade e outras medidas. Depois de passar por caminho pedregoso, a LFL, e passados mais de dez anos de sua promulgação, ainda hoje essa Lei vem sendo alvo constante de questionamentos e outras reclamações, por parte daqueles que se veem prejudicados com seu caráter incisivo.

Numa dessas últimas investidas contra a LFL, o recém empossado ministro do STF, Kassio Nunes, escolhido estrategicamente pelo atual presidente, determinou uma nova interpretação da Lei, em seu artigo 1º, inciso I, alínea “e”, com o propósito de retirar dela a expressão “após o cumprimento da pena”. Com essa medida, muito criticada por juristas, a contagem de tempo para a inelegibilidade passa a ser a partir da condenação em segunda instância e não mais do cumprimento da sanção, o que, em tese, encurta o tempo da pena e favorece muitos políticos enrolados com a justiça. O próprio presidente dessa alta corte, ministro Luiz Fux, já adiantou que não levará, tão cedo, esse tema para a apreciação do plenário, o que mostra o quanto a LFL ainda terá que se sujeitar até que, lá adiante, não cause mal algum aos nossos probos e intocáveis homens públicos, nossos representantes.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Democracia não é só governar com quem concorda com você”.

Guilherme Boulos se ouvindo enquanto fala. Ou não.

Luiza Erundina com Guilherme Boulos. Imagem: Folhapress

 

Mais perto

Muito boa a iniciativa da Administração do Lago Norte em se aproximar da comunidade com gabinete itinerante. Hoje, o administrador vai se instalar no Núcleo Rural Aspalha, a partir das 9h. Há também um WhatsApp para receber sugestão de outras regiões da jurisdição para receber o gabinete. Veja, a seguir.

 

Pela vida

Observe que quem opta por proteger a vida é taxado como ultraconservador. Não faz sentido o ultramoderno abrir mão da existência humana. Com tantos aparelhos modernos hoje em dia, é perfeitamente visível o início da vida, o batimento do coração, até as feições do bebê no útero. Chegou a hora de parar de repetir o que se ouve e pensar por conta própria. Veja um vídeo interessante sobre o assunto, no perfil oficial da deputada federal Chris Tonietto no Instagram, clicando aqui.

Esta escultura é obra do artista tcheco Martin Hudáček e se chama “Memorial a Criança Não Nascida”. A criança perdoa a mãe pelo crime do aborto. A mãe é mármore: o peso e a dor do arrependimento. A criança é translúcida: como o perdão.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Se a mudança da Capital continuar como está vai virar baderna, vai aumentar o favoritismo, vai ser dinheiro a rodo do governo para pouca realização. A folha de diária deve ser assim: um dia no Rio, um dia sem dobradinha. No instante a coisa moraliza. (Publicado em 25/01/1962)

Filhos dos degredados

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Charge

 

Neste país surreal, é possível reconhecer que, a cada governo entrante, corresponde uma ou mais crises específicas que, em última análise, acabam por definir e dar forma e caráter a ele. É assim que seguimos nossa jornada desde 1500. Talvez, exista aí, nessas atribuladas governanças do homem branco, algum oremú ou urucubaca lançada pelos primeiros habitantes dessa terra, traídos e ameaçados, contra os invasores europeus. Somente pelo viés das superstições é que se pode encontrar uma explicação inteligível para o fato dessa sequência ininterrupta de governos e suas respectivas crises, sejam elas institucionais, políticas, econômicas, sociais ou de saúde, públicas ou pessoais.

Há aqueles cidadãos que acreditam também numa revanche espiritual, vinda do além, da família imperial, usurpada do poder por um golpe de Estado dado por meia dúzia de oficiais traidores que, na calada das 3 horas da madrugada, do dia 15 de novembro de 1889, prenderam toda a família no Paço, mandando-os ao velho continente. Primeiro a bordo do cruzador “Parnaíba” até a Ilha Grande, onde todos embarcaram, durante uma tempestade no paquete avariado “Alagoas”, rumo ao exílio forçado na Europa.

Com o advento da República, o que menos podemos afirmar é que o Brasil encontraria, finalmente, um período de estabilidade política. De lá para cá, o que se viu foi uma sucessão de trapalhadas e uma sequência insana de pequenos golpes intramuros que, ao fim ao cabo, definiram o que somos hoje. A substituição brusca de um imperador culto e apaziguador, por militares semialfabetizados e com ímpetos absolutistas de um monarca, deu no que deu. Com uma movimentação institucional dessa natureza, nada podia dar certo. Sem mencionar, aqui, o período após 1964 que, verdadeiramente, ajudaria o Brasil a se afastar da área de influência ideológica da União Soviética, que depois tomaria outros rumos e descaminhos, e que acabaria alijando toda uma geração de brasileiros ilustres e providenciais, com expurgos e outras medidas desproporcionais; o que se viu, após o retorno da democracia em 1984, fala por si.

Crises seguidas, projetos e programas políticos desastrados e uma espécie de institucionalização da corrupção em toda a máquina do Estado. A falta de cultura e de escolarização do povo e das autoridades, aliada à existência de um sem número de estatais, e outras sinecuras sem razão de ser, além de outros fatores, como a cegueira providencial da justiça em relação aos poderosos, conduziu-nos ao ponto nebuloso em que nos encontramos hoje.

Passados tantos séculos de estripulias e desavenças, o que vemos, a partir de nossa janela, confirma que nada aprendemos ao longo desse tempo todo. Mergulhados no que talvez seja nossa maior crise, pelo menos na área sanitária ou de saúde pública. Está na hora de acender uma vela para D. Pedro II, pedindo misericórdia, e outra para os indígenas, ainda perseguidos, pedindo arrego.

 

 

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“A morte revela da vida uma faceta que ela esconde e que a morte traz à tona e permite celebrar. É como se a morte possuísse o segredo da vida, como se este segredo contivesse a verdade explosiva.”

Augusto Contador Borges, no artigo Georges Bataille: Imagens do êxtase.

Augusto Contador Borges. Foto: página oficial de Contado Borges no Facebook

 

Educadores

Importante suporte para os profissionais da Educação participarem da quinta edição da Semana Pedagógica. Capacitação gratuita prepara educadores para os novos desafios do retorno às aulas. Veja os detalhes desse encontro, a seguir. O que é e como se inscrever. Começa no dia 30 de janeiro e vai até 7 de fevereiro.

–> Capacitação gratuita prepara educadores para os novos desafios do retorno às aulas

Evento promovido pela Rede Pedagógica, maior rede de educadores da América Latina, fornecerá certificado de 120 horas de atividades; inscrições seguem abertas

O papel da escola como ambiente para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais em crianças e adolescentes e a preparação dos professores e demais profissionais de educação para o retorno às aulas no contexto da pandemia pela Covid-19. Esse é o mote da V Semana Rede Pedagógica, promovida pela Rede Pedagógica – maior rede de educadores da América Latina.

Com o tema “Educação e Emoção”, a programação será realizada de 30 de janeiro a 7 de fevereiro. A capacitação, totalmente gratuita e online, é voltada para professores, coordenadores, orientadores, diretores e outros profissionais da educação que desejam aprender mais, para ensinar ainda melhor. Mais de 300 mil educadores participaram virtualmente das últimas edições do evento.

Nesta edição, a programação da V Semana Rede Pedagógica aborda, entre outros pontos, competências cognitivas e emocionais, literatura, música, brincadeiras, contação de histórias, alfabetização, neurociência e psicologia das emoções.

Diversos especialistas em educação renomados participam do evento, entre eles, Leo Fraiman, mestre em Psicologia Educacional e do Desenvolvimento Humano pela USP; Celso Antunes, especialista em Inteligência e Cognição, mestre em Ciências Humanas pela USP e autor de mais de 180 livros didáticos; Lino de Macedo, mestre, doutor e livre docente em Psicologia pela USP; José Pacheco, idealizador da Escola da Ponte em Portugal; e Ilan Brenman, escritor de literatura infantil e Doutor em Educação.

De acordo com a diretora pedagógica da Rede, Erika Radespiel, o tema está alinhado aos problemas vivenciados pelos professores nessa pandemia, quando ficaram sem apoio emocional e sem estrutura adequados à nova realidade, e foi pensado, ainda, em razão das competências socioemocionais presentes nas diretrizes propostas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as quais devem ser desenvolvidas entre os estudantes.

“Precisamos falar sobre como será o retorno às aulas. O principal não é o conteúdo, que se recupera. A questão é: como os estudantes estarão emocionalmente ao retornarem para a escola? As instituições de ensino estão preparadas para oferecer esse apoio, tão necessário à saúde e ao bem-estar de sua comunidade? A pandemia evidenciou o quanto é importante se trabalhar as competências socioemocionais já enumeradas na nova BNCC, e é isso que discutiremos na quinta edição do evento”, pontua Erika.

A formação inclui lives interativas no Instagram @redepedagogica, videoaulas e material didático para download na plataforma de cursos online da Rede Pedagógica, a RPEAD, e conta com a participação de especialistas, mestres e doutores em Educação. Os participantes do evento receberão um certificado com registro de 120 horas de atividades.

Para participar desta quinta edição, basta entrar no site https://www.rpead.com.br/courses/v-semana-rede-pedagogica e realizar cadastro do nome completo, endereço eletrônico (e-mail) e senha para acesso aos conteúdos. As inscrições são gratuitas. Nesse endereço, os interessados também podem conferir a programação atualizada do evento.

Serviço:

V Semana Rede Pedagógica
Quando: 30 de janeiro a 7 de fevereiro de 2021
Onde: Instagram @redepedagogica
Programação e inscrições clicando aqui
E-mail: rede@redepedagogica.com.br

 

Empresários

Abertas inscrições de cursos que vão potencializar empresas do DF. São 500 vagas gratuitas. Serão 30 cursos com 200 aulas ministradas por 16 consultores do Sebrae. O anúncio foi feito pela Agência Brasília. As inscrições podem ser feitas pelo link Capacita DF.

Banner: capacitadf.empreender.df.gov

 

Bem comum

Pessoal do Oca do Sol recebeu o troféu Experiências Acessíveis, uma  premiação da Secretaria de Turismo do GDF. O Projeto Ecotrilhas foi classificado em segundo lugar, dentre as iniciativas de destaque no turismo em 2020. O prêmio foi dedicado às Pessoas com Deficiência e à comunidade da Serrinha. Laureados também Caminhos do Planalto Central e Grupo de Caminhadas de Brasília.

Foto: arquivo pessoal publicado no WhatsApp

 

Foto: arquivo pessoal publicado no WhatsApp

 

Agenda positiva

Com antecipação, o GDF limpou inúmeras galerias de águas pluviais, lixo espalhado por pessoas sem consciência coletiva, buracos em diversas localidades. Há que se elogiar quando merecido. As árvores que caíram com a última chuva foram todas recolhidas em pouco tempo.

Foto: CBMDF/Divulgação

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Os ministros estão impossibilitados de determinar a abertura de inquérito contra funcionários que recebem “dobradinha”, moram no Rio e tem apartamentos em Brasília, porque os principais implicados são, precisamente, os mais altos funcionários desses Ministérios. (Publicado em 25/01/1962)