Na paz dos cemitérios

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Tirinha: Mauricio Rett

Tivesse que escolher que obstáculos remover primeiro para livrar o país das correntes do atraso e do subdesenvolvimento e, entre esses entraves, as opções fossem a corrupção endêmica ou a burocracia kafkiana, com certeza o próximo presidente da República se veria diante de uma dúvida sobre humana. A multiplicidade de males gerados por essas duas anomalias da vida nacional é incontável e seu prejuízo vai de uma geração a outra, comprometendo o futuro do país e dos cidadãos, desde que os portugueses tropeçaram no Brasil em 1500.

Entre nós, a convivência entre a burocracia e corrupção, num mesmo espaço e por tanto tempo, provocou, nesses dois vícios de nosso dia a dia, uma certa interpenetração de objetivos e propósitos a tal ponto que dificilmente sabemos ao certo onde começa um e acaba o outro. Na verdade, corrupção e burocracia, por seus efeitos deletérios e tóxicos, deveriam ser enquadrados na mesma alínea penal, como crimes de lesa-pátria.

A cada instante o que se vê, são milhares de brasileiros atingidos em sua dignidade e cidadania pelas repercussões nefastas dessas velhas pragas nacionais. Há inclusive quem aponte corrupção e burocracia como sendo dois males originados de uma mesma fonte, localizada bem no coração do Estado, cujo o objetivo é a manutenção do status quo por meio de uma intrincada rede operada pelas elites dirigentes.

Para alguns, inclusive, tanto a corrupção como a burocracia são fenômenos que, de certa forma, vivem em simbiose, alimentando um ao outro. Para transformar o cidadão comum em elemento suspeito e até de certa periculosidade, o Estado usa dos labirintos da burocracia para exaurir qualquer tentativa ou esforço individual, fazendo do empreendedor e do empresário um elemento a ser posto sob vigilância. Mesmo para aqueles brasileiros, conformados com o tratamento surreal oferecido pelo Estado, a burocracia cuida de minar as forças, extraindo, de forma direta ou indireta, até o último centavo. Fato que atesta essa irmandade entre burocracia e corrupção é que para aqueles que sentam confortavelmente no topo da pirâmide, os efeitos da burocracia praticamente inexistem.

Nos últimos anos, toda a população tem assistido as denúncias dando conta de centenas de milhões de reais que voam de um lado para outro, abastecendo negociatas de todo o tipo, sem qualquer embaraço e com as facilidades de praxe. Para esses, os trâmites lentos da burocracia não operam seus efeitos ou são neutralizados pela mecânica vil e ágil da corrupção, disfarçada de “jeitinho”. Cada um desse males tem propósitos muito específicos embora concorram para um mesmo fim.

Enquanto a burocracia trata de encostar o cidadão contra a parede, exigindo dele provas incontestes de suas boas intenções, fazendo-lhe ver o quanto pode um Estado onipotente, a corrupção se ocupa em produzir facilidades e vantagens de toda a ordem, justamente para conferir sempre mais poderes a esses operadores do Estado para que tudo continue como sempre foi, na paz profunda e eterna dos cemitérios.

 

A frase que foi pronunciada:

“Se eu fosse prefeito/ Ficarias satisfeito/ Se o povo errasse a grafia/ Me tratando por perfeito.”

Do livro de Sonilton Campos, 100 Trovas

 

IPB

Bons tempos para passear pelo portal institutopianobrasileiro.com.br. Quem se sensibilizou com o trabalho hercúleo de Alexandre Dias em resgatar músicas brasileiras perdidas no tempo foi Nelson Freire. Em janeiro, certamente haverá o encontro dos dois talentos, quando Freire fará única apresentação na cidade.

Cartaz: institutopianobrasileiro.com.br

 

Gigante

Sem dar a devida importância aos meios, os descontos incríveis dos fins são suficientes para animar o mercado. A China anuncia tarifas reduzidas, onde será impossível competir. Assim, os tentáculos do gigante alcançam mais espaço pelo mundo tirando qualquer possibilidade de competição.

 

40%

Corre a notícia de que há possibilidade de reaver todo centavo cobrado a mais nas contas de luz. Barganhas feitas naquele tempo levaram os consumidores a economizar e, no final das contas, o valor sempre era maior.

Charge: Jota A – Jornal O Dia

Domésticos

Pelo menos um em quatro brasilienses tem um cachorro ou gato. Os dados são do IBGE. No DF, são pelo menos 507.170 cães e 122.097 gatos. Outro dado importante mostrado pela pesquisa, feita em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, é que o Brasil tem a segunda maior população de pets do mundo.

Cloe curte “natação” no Paranoá ( Foto: correiobraziliense.com.br)

Punidas

Antes de deixar o governo, a equipe de Rollemberg puniu a CMT e Tiisa, integrantes do consórcio que foram multadas por não cumprirem o contrato durante a construção da papuda. Além da multa, um ano sem contratos no DF.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O plano de Brasília está sendo burlado, e burlado por uma repartição pública. O IAPFESP está construindo casas de alvenaria no meio da superquadra, o que representa um desrespeito, um desaforo, e um atrevimento. (Publicado em 07.11.1961)

Políticos e parentes, uma fórmula do barulho

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Foto: Adriano Machado/Reuters

Parentes e política costumam resultar num amálgama, que, na melhor das hipóteses, arruína carreiras, quando não, leva à uma série crise, capaz de pôr a termo qualquer carreira pública, por mais promissora que pareça e isso quando não terminam todos juntos numa delegacia, prestando depoimento. O homem cordial brasileiro, tão bem assinalado pelo intelectual e historiador, Sérgio Buarque de Holanda, na obra Raízes do Brasil de 1936, não consegue visualizar uma fronteira nítida entre a vida privada e a pública, fazendo da segunda uma extensão natural da primeira.

Situações assim são comuns ao longo de toda a nossa história e, não raro, terminam em escândalos de todo o tipo e na lavação de roupa suja em público, com raríssimas exceções. Tem sido comum, entre nós, assistir a ascensão política de um determinado personagem, e logo em seguida observar esse mesmo indivíduo arrastando para o palco e para os holofotes da fama e do sucesso financeiro, pessoas próximas dos mais diversos graus de parentesco, ávidos também por desfrutar das infinitas benesses propiciadas pelo dinheiro generoso dos contribuintes.

Quando passam a se auto intitular pai ou mãe dos pobres é que a coisa desanda no mais deslavado nepotismo, assegurado agora pela falsa condição de paternidade de toda uma nação. Nessa lista imensa de consanguíneos, alçados à condição de nobres e, portanto, incluídos na corte, até mesmo as amantes encontram abrigo na frondosa árvore da República.

A grande família acolhida pelo Estado tudo pode, inclusive enriquecer-se pelos atalhos que levam a prosperidade repentina, sem explicações contábeis ou mesmo éticas. Chama a atenção nesse ponto, guardadas as devidas proporções, as peripécias dos filhos do ex-presidente Lula e as relativas aos filhos do presidente eleito Jair Bolsonaro. No caso do primeiro, vai ficando cada vez mais difícil explicar não só o enriquecimento de Fábio Luís, o lulinha, à frente da empresa Play TV, mas até da ex-primeira-dama, Marisa Letícia, que deixou, sem nunca ter exercido uma profissão de importância, um patrimônio declarado de R$ 11,7 milhões e uma aposentadoria mensal superior a R$ 20 mil.

De Fábio Luiz, o que se sabe agora, vem descrito em detalhes no livro, “Sócio do Filho: As verdades sobre os negócios milionários do filho do ex-presidente Lula”. Escrito por Marco Vitale, a obra narra os bastidores da sociedade entre Vitale e Lulinha e como milhões de reais da empresa de telefonia OI foram parar na conta da Play TV.

O livro, com vendagens acima do normal, explica parte da fortuna acumulada pelo filho do ex-presidente, mostrando a performance do “Ronaldinho” empreendedor. Como no Brasil nada se cria, tudo se copia, eis que chega agora ao grande público denúncias dando conta de que o filho de Bolsonaro, Flávio, teria organizado uma espécie de caixinha na Assembleia legislativa do Rio de Janeiro, prática comum naquelas e outras Assembleias, mas que a justiça promete apurar.

Parte da decolagem de Bolsonaro como presidente dependerá das apurações que serão feitas nesse caso. No rolo aparecem também versões de que parte desse dinheiro arrecadado por um ex-chefe de gabinete de Flávio serviu para quitar uma dívida da futura primeira-dama. Imbróglio dessa natureza surge a cada dia com declarações desencontradas dos filhos do Bolsonaro e que lançam constantemente bola nas costas do capitão.

Para Bolsonaro, a situação, embora menos complicada do que o do ex-presidente Lula, terá que ser suportada pelos próximos quatro anos, quando seus filhos, eleitos, continuarão a falar pelos cotovelos.

 

A frase que não foi pronunciada:

“Trabalho em equipe – alguns flocos inofensivos trabalhando juntos podem desencadear uma avalanche de destruição.”

Larry Kersten

 

Foto: sociodofilho.com.br

Sem prevenção

Novamente um caminhão emperra debaixo do viaduto da 111/112 Sul indo para a 211/212 Sul. O perigo de abalar as estruturas da construção poderia ser facilmente evitável com a criatividade do setor responsável no departamento de trânsito.

Foto: Corpo de Bombeiros/ Divulgação

Legislação

Por falar nisso, há na Câmara dos Deputados um Projeto de Lei, do deputado carioca Zoinho, que determina a instalação de sinais de advertência e de regulamentação em locais próximos a passarelas, viadutos, pontes, túneis ou em quaisquer obstáculos que limitem a altura de veículos. As placas de advertência devem conter a expressão “altura limitada”, enquanto as de regulamentação devem indicar a “altura máxima permitida”.

 

Caminhões

Também no Contran há uma Resolução de 2015, a 563, que obriga todos os caminhões com sistema hidráulico de basculamento a ter dois dispositivos de segurança instalados. Um para avisar e outro para evitar basculamento acidental.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O que o Congresso fez com a Cidade Livre, foi mais uma maldade que uma besteira. Urbanizar o que, como, e por qual plano? Quem será sacrificado, se todos os moradores não poderão morar ali? Quem será? Que critério? Ora, que maldade! Deixar o povo vivendo entre ratos, esgotos e baratas. E há crianças, como todo! (Publicado em 07.11.1961)

Uma nova agenda

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Foto: Osvaldo Lima/Agência O Dia

Em alguns dias, o presidente eleito Jair Bolsonaro terá que deixar a lista de boas intenções que preparou para seu governo e partir para ação prática, retirando do plano das ideias suas propostas para o país nesses próximos quatro anos, a fim de que possa atingir, ao menos. E terá que fazê-lo ainda no primeiro semestre de 2019, enquanto durar o período de lua de mel entre ele e o eleitorado e enquanto o Congresso e outras forças políticas não acordem do torpor provocado pelas urnas.

Há prazo de validade. O mesmo ocorre com as bancadas, formadas em torno de um tema. Tão logo surjam outros interesses, as bancadas se desfarão, indo se agrupar noutros ninhos mais promissores e mais rentáveis. As reformas necessárias para tirar o país da grave crise gerada pelos anos petistas terão que ser implementadas o quanto antes. O problema é que boa parte delas geram efeitos, prejuízos e sacrifícios não só para a população, mas para os empresariados e isso provoca reflexos dentro do Congresso que tende a seguir os sinais de pressão emitidos pela sociedade e por parte das elites que possuem negócios junto ao Estado.

Por certo, a redução das despesas, associadas ao aumento de impostos e ao corte de muitos benefícios, virá na sequência e com um preço alto. A redução de subsídios chegará junto com as reformas da Previdência e com alterações sérias nas aposentadorias.

Reformar um Estado como o nosso requer mexer com privilégios de muitos grupos, sobretudo daqueles incrustados na máquina do Estado e que abrangem todo o quadro do funcionalismo público, principalmente nos altos escalões da República, onde vantagens de todo o tipo criam grupos de brasileiros de primeira classe, beneficiados por tudo de bom que o dinheiro pródigo dos contribuintes pode oferecer.

Para agir de forma correta, sem titubeios e com a rapidez necessária, o novo governo terá ainda que preparar o terreno, removendo obstáculos e sabotagens que, com certeza, virão de toda a parte e com intensidade crescente. Para tanto, terá que desmontar, por completo, a complexa engrenagem paralela instalada dentro da própria máquina do Estado e que, por décadas, serviu de esteio para os desígnios lulopetistas de se perpetuar no comando, controlando o poder por dentro.

O aparelhamento ideológico do Estado, está entre as construções mais primorosamente armadas e definidas pelo Partido dos Trabalhadores para a consecução de suas táticas. Por isso será também uma das mais difíceis tarefas: fazer com que sejam completamente erradicadas.

Em praticamente todas as repartições públicas o PT plantou simpatizantes, dispostos a sabotar o próprio Estado e a Nação para fazer valer a orientação ideológica da legenda. Mesmo antes de chegar ao poder, o PT já cuidava de ir infiltrando, onde podia, simpatizantes que cuidassem de manter o partido informado de todas as decisões tomadas dentro dessas instâncias, de modo a prejudicar seu andamento ou mesmo atrapalhar os planos do governo de plantão. Há suspeitas de que, através dos múltiplos sindicatos, o petismo tenha mantido aparelhado o Banco do Brasil, a Caixa Econômica, Agências Reguladoras e outras repartições públicas, contaminando a máquina internamente e retirando delas seu papel principal que era o de servir aos brasileiros e ao país.

Nas escolas, nas universidades e nos meios culturais essa atuação foi ainda mais intensa e feita à revelia das leis, e contra os interesses do próprio país. É esse atoleiro que permanece ativo, que o novo governo terá que encarar caso resolva implementar uma nova agenda numa noutra direção.

 

A frase que foi pronunciada:

“Sou um brasileiro de saco cheio.”

Ziraldo

 

Cuidados

Parquinhos com areia no Minas Tênis Clube precisam de vistoria. O cheiro de fezes de gato dá a impressão de que há necessidade de renovar todo o conteúdo onde as crianças brincam

Foto: minasbrasilia.com.br

Leitor

Panificadora Pão Dourado, situada à Av. Araucárias em Águas Claras, descumpre o Estatuto do Idoso no seu Art. 3º, Parágrafo único: Inciso l: “atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população”. Convém salientar que já ocorreram celeumas entre clientes, em face a desobediência da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003.

Cartaz: mdh.gov.br

Em maio

Está no momento certo de o grupo Rodas da Paz mostrar parceria com o pessoal que organiza o Ride of Silence. Trata-se de um movimento mundial de ciclistas que acontece na terceira quinta-feira de maio. A única exigência é que haja silêncio absoluto em todo o percurso feito em respeito às vítimas mortas enquanto pedalam.

Poema e logo: rideofsilence.org

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

As crianças da superquadra do IAPB não podem frequentar o jardim da Infância, porque não há vagas. Há número excessivo de alunos nas salas e as professoras não aceitam mais, nem mesmo criança da própria superquadra. (Publicado em 07.11.1961)

Aqui jaz a velha ordem

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Charge: blogdotarso.com

Com a mudança dos ventos na política, o que a maioria dos brasileiros aguarda agora é que algumas distorções, trazidas e alimentadas pelo antigo governo, fiquem apenas no passado, como exemplos de um tempo em que crimes de toda a ordem tinham como esteio uma falsa, distorcida e oportuna interpretação das leis.

Durante quase duas décadas, o que a nação assistiu, reiteradamente, foi a exegese de leis feita sob medida para atender as estratégias políticas do governo de plantão. Com isso e durante todo esse tempo, o Poder Judiciário, principalmente as altas Cortes, foram ocupadas com demandas que tinham como propósito legitimar ações das mais diversas, que, num ambiente de plena normalidade institucional, jamais ocorreriam. Resta saber como irá se comportar o poder Legislativo, acostumado ao balcão de negócios que não considera os eleitores.

Apenas à guisa de exemplo, observem como a questão da condenação e da prisão do ex-presidente Lula tem tomado tempo e discussões na mais alta instância da justiça, como se não houvesse uma imensa relação de assuntos muito mais graves, urgentes e necessários para o país, furando a fila e tomando a frente de processos que há anos aguardam um simples parecer.

O trem desgovernado e fora dos trilhos do petismo exigia, a cada instante, uma retaguarda jurídica que, ao menos, tornasse menos evidente as flagrantes ilegalidades. Diante de um governo, avesso a ética, o jeito foi transformar todo o imenso e poderoso aparato da justiça, em anteparo às medidas esdrúxulas que tinham no seu âmago, apenas e tão só, o fortalecimento do partido e sua perpetuação no poder.

Não é por outro motivo, que ao longo de todo esse inverno de nossa história, os grandes escritórios de advocacia, que outrora cuidavam de processos de outras naturezas e muito menos rentáveis, encontraram, nos muitos desvãos da conduta do governo lulopetista, uma mina preciosa e promissora, capaz de fazer inveja a todo o ciclo do ouro de nossa história.

São esses mesmos causídicos que agora reclamam de um possível fechamento dessas minas, caso venha a prevalecer a prisão em segunda instância, conforme desejam os homens e mulheres de bem desse país. A decisão monocrática, adotada na undécima hora, por um ministro da Suprema Corte, mandando soltar todos os presos com condenação após 2ª instância, ao se escudar num resquício constitucional e arcaico que tornam inimputáveis todos poderosos, vem em socorro dessa mesma velha ordem e de passado que todos querem esquecido e enterrado sob uma lápide onde se lê: jaz aqui a velha ordem, vítima de sua própria ignomínia.

 

A frase que não foi pronunciada:

“Sem medo de ser feliz mergulhei numa ilusão. Chega de Marketing. Eu quero é um governo que aja com seriedade e determinação em respeito aos impostos pagos pelos cidadãos.”

Pensamento de um ex-petista

 

Colheita

Se depender do delegado-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, italiano Cesare Battisti será localizado em breve. Mesmo que tenha deixado o território brasileiro, a Interpol também está no encalço.

Foto: g1.globo.com

Metrô

Encontrar objeto perdido no metrô é muito mais fácil do que se imagina. O inspetor Tito afirma que se um número telefônico estiver no objeto, eles ligam dando a informação do paradeiro. Normalmente o melhor local para buscar o objeto é na própria estação onde foi perdido. Se não estiver lá, o número do posto central é: 3353-7337.

 

Sem fome

Kiko Afonso, coordenador da campanha Natal sem Fome, deu importante entrevista na EBC. Discorreu sobre a situação do Brasil. O que não há como se compreender é que, desde quando os portugueses atracaram nesse país, sabe-se que “em se plantando tudo dá”. O problema é que não temos a cultura de plantio doméstico nem a consciência contra o desperdício. Bons temas a se trabalhar.

Foto: natalsemfome.org.br

Perigo

Recém-chegada em Brasília, norte-americana conta o que a imprensa por lá fala sobre o novo presidente do Brasil. Impressionante como agências e jornalistas partidários brincam com a mente humana.

 

Inacreditável

Assunto interessante tratado no blog de Nina Lemos. Nesse ano teremos o primeiro Natal onde famílias se separaram por causa de opiniões diferentes de candidatos das eleições. A separação familiar acontece, mas os políticos continuam felizes para sempre.

Charge assinada por Myrria

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A única creche de Brasília, aproveitada de um barraco da superquadra 108 ainda não   está   funcionando.   E   a   razão, é   a   falta   da   verba   da   prefeitura. (Publicado em 07.11.1961)

Quando há efeito, a publicidade não é necessária

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Foto: poder360.com.br

Ainda estão por ser computados, e isso é um capítulo à parte no rol de escândalos de corrupção que assola o país, os prejuízos causados pelas nomeações políticas para as empresas públicas. O caso das estatais Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica, só para ficar nesses três, é emblemático e diz muito sobre essa prática nefasta, feita sob o pretexto de busca de apoios políticos dentro do chamado presidencialismo de coalizão.

Obviamente que diante de um esquema dessa natureza, as chances dessas empresas apresentarem problemas de equilíbrio financeiro são enormes e sempre presentes. Na verdade, muitas dessas empresas só não decretaram falência por que são estatais, isso é, contam com o apoio do fluxo contínuo de dinheiro do Tesouro, arrecadado, de forma voraz, dos contribuintes.

Dentro dessa nossa realidade, não chega a ser exagero a afirmação de que a recessão e as crises econômicas e cíclicas, experimentadas por todos os brasileiros, decorrem, em parte, do alto preço cobrado por esses apoios, principalmente pelo uso indevido dessas empresas para fins políticos. Governos estruturados dessa maneira acabam por não funcionar de forma eficaz, o que contribui para contaminar não só essas empresas, mas o próprio governo.

Com isso, a fórmula buscada para melhorar esse desempenho ruim não é feita pelo saneamento e pelas boas práticas de gestão dessas empresas, mas através de uma massiva campanha de publicidade que visa, de forma cosmética, melhorar a imagem da empresa e do governo junto ao público. Dessa forma, e a exemplo das campanhas políticas, gastam-se bilhões de reais nessas propagandas de louvação e de marketing, em que as estatais e o governo são embrulhados com fino requinte e acabamento, mas permanecem tão predatórios como sempre.

 

A frase que foi pronunciada:

“O peixe cai pela isca,

O velho pela conversa,

A galinha pelo milho

O pobre pela promessa.”

Anônimo

Charge do Gilx – Jornal O Dia

Fora da zona de conforto

Temos, no final de 2018, uma geração que compra pela Internet sem medo e outra que não se embrenha nessa teia virtual. Mas há o chamariz e, num átimo, o idoso se rendeu. Era um portal inglês com um colete que o remetia a mocidade.

 

Aventura

Chamou o neto e finalizou a compra. 59 libras como valor final. Todos os dados possíveis circulam entre as fibras óticas. Nome, documentos, cartão de crédito, endereço. Frete pago, tudo até agora exigido pago, tudo certo. Nesse ínterim a sensação de que o virtual chegará e será tocado é interessante. Depois do receio pela nova jornada, nosso personagem vibra. Em no máximo 15 dias a encomenda chega.

 

Apreensão

Antes desse período, novo contato foi feito. Não era o colete que o levaria ao passado que estava chegando. Era um problema que perduraria no futuro. O leão abocanhou o pacote. “Formulário de esclarecimentos e comprovação de valor de mercadorias importadas para fiscalização da Receita Federal do Brasil.”

Tirinha do Zappa

Espera

Didaticamente, a receita explica que a situação poderá ser resolvidas em 3 etapas e a cada passo o prazo é delimitado. O importador deve providenciar os documentos em 10 dias, o processo será apresentado à Receita Federal e a resposta virá entre 7 e 10 dias úteis e, caso a documentação seja aceita pela Receia Federal, o processo seguirá para recolhimento do imposto de importação.

 

Inacreditável

Ao final da correspondência, a luz no fim do túnel se apaga. “Nova exigência documental é feita pela Receita Federal. Nesse caso, você receberá novamente uma notificação para providenciar documentos complementares, retornando-se à 1ª etapa.”

Charge do Moises

Decepção

Nosso idoso, já aposentado, reservou uma pastinha para a documentação. Agora mais papeis chegando e nada do colete do túnel do tempo. A avaliação do auditor-fiscal foi a seguinte: além das 59 libras já pagas pelo cartão de crédito recém autorizado para compras internacionais, a remessa passou de USD 10,74 para USD 73,17.

 

Sem limites

Além disso foi cobrado o valor aduaneiro por R$400,87 mais 60% do imposto de importação, mais R$142,82 de ICMS, além do FECP RJ de 2% e uma pequena taxa administrativa de R$ 65,02. Há ainda a taxa da Infraero, pre paid taxes e os Artigos 703 (R$243,03), 725 (R$46,41). Sobre o Art. 711 nada foi cobrado.

 

Final feliz

Além do valor do colete, o idoso que topou o desafio de comprar pela Internet precisará desembolsar mais R$746,98. Mas ele acha que o colete que o lembra a juventude não vale tanto. Suspendeu a compra do cartão e deixou a Receita a ver navios.

Foto: Reprodução/Em resumo

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A limpeza urbana está funcionando como assistência social, e não como limpeza mesmo. Há um número enorme de candangos fichados, que não podem ser demitidos, porque não têm onde trabalhar. Esta não é função para a prefeitura. (Publicado em 07.11.1961)

Maquiagem especial

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Foto: reprodução/Veja

Há uma sinistra conexão onde conclui-se que quanto mais ineficiente e inescrupuloso um governo, maiores os gastos com publicidade. Durante o primeiro governo da presidente “impichada” Dilma Rousseff, os gastos com propaganda para louvar as estatais e a gestão petista consumiram, oficialmente, mais de R$ 6 bilhões, em parte, carreados para as agências de marketing dos mesmos gurus que comandaram as campanhas eleitorais.

À medida que a crise batia à porta dos brasileiros, aumentavam, para o gáudio das agências de publicidade e na mesma proporção, os gastos com propaganda oficial. Apenas no primeiro ano do segundo e breve mandato de Dilma, os gastos, segundo a Secretaria de Comunicação do Planalto, foram de R$ 238 milhões. Naquele período, maiores prejuízos tiveram o Banco do Brasil e a Petrobras, que torraram, respectivamente, R$1,4 bilhão e R$ 1,35 bilhão apenas para “maquiar” as performances dessas empresas, exauridas pela corrupção e por desvios de recursos de toda a natureza.

De lá para cá pouca coisa mudou. Por conta das duas denúncias que sofreu, o governo Temer teve que gastar quase R$ 800 milhões em publicidade. Nessa ação perdulária com o dinheiro dos contribuintes, Temer distribuiu também fartos recursos para os principais veículos de comunicação do país, para que produzissem matérias positivas sobre seu governo ou que suavizassem outras notícias negativas.

Mesmo antes de assumir a presidência, Jair Bolsonaro se declarou surpreso com o contrato firmado pela Caixa Econômica Federal de R$ 2,5 bilhões em publicidade, prometendo rever esse e outros gastos que sempre tiveram como objetivo manter devidamente maquiada e apresentável a múmia do governo.

 

A frase que foi pronunciada:

“A soberania e o poder devem estar submetidos ao constrangimento da lei impessoal e abstrata.”

Herbert Marcuse, sociólogo e filósofo alemão naturalizado norte-americano, pertencente à Escola de Frankfurt.

 

Sabedoria

Bem que dona Lourdes Oliveira avisou à amiga da 305 Sul. “Minha filha, não vá ao João de Deus. Procure o Deus de João!” Ela estava certa. Agora até o FBI pede informação sobre o famoso médium. Já nos decepcionamos, com os políticos, os jogadores de futebol, os sambistas do Rio, com guias espirituais. Quem serão os próximos?

Foto: liberal.com

Última hora

Na despedida para as férias, o ministro Marco Aurélio de Mello determinou. Os votos para a presidência do Senado serão abertos. Quanto menos segredos melhor. Essa legislatura promete.

Foto: veja.abril.com (Ueslei Marcelino/Reuters)

Serra

Justiça seja feita. A população brasileira deve muito à coragem de José Serra. Enfrentou os tabagistas em favor da população. Até hoje ninguém teve a mesma autoridade para reduzir o açúcar nos alimentos, que aos poucos mata a população. Reuniões, acordos e muita conversa, mas nada prático.

Foto: pragmatismopolitico.com.br

Pausa

Está no livro de Alencar Furtado Um pouco de muitos. Em 1996, Costa e Silva, Ministro do Exército, embarcou para a Europa e Japão. Em Paris, pediu que a Embaixada providenciasse dois ingressos para uma ópera. A funcionária perguntou: O senhor quer para “Tristão e Isolda”? –“Não”, respondeu Costa e Silva, “é mesmo para Arthur e Iolanda”.

Foto: davidarioch.com

Mão leve

No Pão de Açúcar do Lago Sul, onde muitos idosos fazem compras, uma super oferta chama a atenção. A deliciosa Castanha Portuguesa é disponibilizada em abundância com o preço estampado em um cartaz onde destaca em vermelho a “Oferta”. O preço é chamativo: R$6,99. Mais barato que o tomate, exclamou a senhora de cabelos brancos. Ao pagar no caixa, a surpresa. O preço do grama e não do quilo fez com que o produto fosse devolvido. Induzir ao engano é coisa de quem não considera o consumidor.

Wifi

No desembarque doméstico do aeroporto de Brasília não há sinal para os celulares. Justamente no local onde a comunicação é fundamental.

Foto: bsb.aero

Que pena

Janaina Paschoal declarou sobre governo Bolsonaro: “Se andar bem, sou aliada, se andar mal, sou inimiga.” Parece que lavou as mãos.

Foto: odia.ig.com

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Os dentistas do Hospital Distrital, têm que levar para o trabalho o seu próprio equipamento, porque até hoje a Fundação não comprou o material necessário. (Publicado em 07.11.1961)

Brinde à Carta Magna

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Charge do Dum

Com uma população de mais de 200 milhões de habitantes, na qual 50 milhões vivem na linha de pobreza, ou um quarto da população, cuja renda mensal familiar não ultrapassa os R$ 380,00 mensais, o Brasil tornou-se um caso exótico de Estado onde o governo e a elite dirigente é rica, mas a nação vive, em boa parte, na miséria e, por isso mesmo, dependente dos ineficientes serviços públicos oferecidos.

Não é por outra razão que a elite dirigente do país se confunde com a própria elite econômica, trocando favores de toda a espécie, inclusive as facilidades geradas pelo próprio Estado. O que se tem aqui é apenas parte de uma realidade que não choca só o povo brasileiro, mas boa parte do mundo civilizado. Para manter esse status quo inalterado, desde que o Brasil foi “inventado” pelos navegantes portugueses, todos os poderes do Estado foram chamados para justificar e dar fé à essa estrutura perversa.

Todos, sem exceção, inclusive aqueles que se acreditavam defender os interesses da população, como sindicatos e federações. Mesmo durante a triste experiência, com as forças de esquerda no comando do país, o esquema da aliança entre dirigentes políticos e elite econômica se repetiu à exaustão. Interessante notar que foi justamente nesse período, em que a união entre os que comandavam o Estado e aqueles que sempre gravitaram ao seu redor, que foi produzida uma sequência de escândalos jamais vistos.

Foi em decorrência desses escândalos, que vieram a público no ano de 2005 e que, por suas dimensões avassaladoras, eram impossíveis de serem contidos entre as quatro paredes do governo, que a população começou a perceber que a República, conforme idealizada pela Carta de 88, já havia se transformado num cadáver em avançado estado de putrefação.

 

A frase que foi pronunciada:

“Alguma punição parece se preparar para um povo que está abusando ingrato da melhor constituição e do melhor rei que alguma nação jamais foi abençoada, concentrada em nada além de luxúria, licenciosidade, poder, lugares, pensões e saques; enquanto o ministério, dividido em sua conselhos, com pouca consideração um pelo outro, preocupados por oposições perpétuas, em constante apreensão de mudanças, com a intenção de assegurar popularidade no caso de perderem o favor, por algum tempo passado tiveram pouco tempo ou inclinação para atender nossos pequenos negócios, cujo afastamento faz com que pareçam ainda menores.”

Benjamin Franklin

 

Passeio

Faltava o busto de Juscelino Kubistchek no Túnel do Tempo do Senado. Logo a resposta chegou. Estava sendo usado em uma memorável apresentação teatral para os visitantes do Congresso em uma parceria harmoniosa entre Câmara e Senado.

Ideia

De autoria da estudante Isabela de Oliveira Nunes, o trabalho de conclusão do curso de Artes Cênicas, habilitação em Interpretação Teatral, do Departamento de Artes Cênicas do Instituto de Artes da Universidade de Brasília, foi o roteiro utilizado na visita.

Na prática

Sob orientação dos professores Rafael Augusto e Tursi Matsutacke, Isabela defendeu o potencial da relação entre teatro e museu no escopo da cultura e cidadania. Foram duas apresentações teatrais promovidas por iniciativa do Museu do Senado ligado ao SGIDOC, comandado por Dinamar Cristina Pereira Rocha. Os espetáculos bem-humorados foram interativos, educativos e informativos, arrancando elogios do público sobre a qualidade.

 

É brincadeira

Uma placa avisava aos concurseiros que a prova não seria realizada no certame da Novacap. Dessa vez, a banca Inaz do Pará.

Sangue novo

Quando estava na Câmara Legislativa, o atual senador Reguffe não recebia apoio da administração. Era considerado invisível. Lutou contra as mordomias nos discursos e na prática, a partir de seu gabinete. Leandro Grass, eleito distrital, chega traduzindo o sentimento popular. Ele quer dar mais transparência ao legislativo local e cortar gastos. Vamos acompanhar se o discurso está alinhado com a prática e se a casa o apoiará, em nome da população da capital.

Foto: Reprodução/TV Brasília

Simples

Nenhum transtorno causaria às obras do Trevo de Triagem Norte se o Eixão ficasse acessível aos motoristas a partir da quadra 16. A reclamação geral é que todo final de semana um trânsito infernal seria perfeitamente evitável se usassem o bom senso.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O Hospital Distrital, funcionando com um terço da sua capacidade, está atendendo a um número de pessoas quatro vezes superior à sua capacidade total.

O cadáver insepulto da República

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Charge do Elvis

Se for perguntado a todo e qualquer cidadão brasileiro que destino deveria ser dado aos R$ 2,2 trilhões arrecadados até o momento, pelo governo federal na forma de impostos e outros tributos, com certeza, a unanimidade das opiniões seria no sentido de que essa montanha de dinheiro imposta a cada cidadão brasileiro, voluntário ou não, deveria ser investida diretamente em saúde, educação, segurança, moradias, transportes, infraestrutura, geração de empregos e outras benfeitorias necessárias e urgentes para a população.

Absolutamente ninguém iria, sequer, mencionar que uma parte dessa fortuna fosse utilizada, pelo próprio governo, para divulgar suas ações, por melhores e mais importantes que fossem. Da mesma forma, ninguém iria desejar que se utilizassem esses recursos para bancar cartões corporativos ou para pagar altos salários, custeando mordomias inaceitáveis para um alto salário tais como: auxílio moradia, verba para passagens ou mesmo carro oficial. Não faz o menor sentido os contribuintes bancarem toda essa regalia para os salários mais distantes da realidade brasileira.

O que os cidadãos almejam, desde sempre, é que o dinheiro, que é dele, seja revertido em seu benefício, sem subterfúgios, sem intermediações e obviamente sem desvios. Caso esse anseio da população seja concretizado, num país com uma das maiores cargas tributárias do planeta, o retorno em serviços públicos colocaria o Brasil no topo das nações com os melhores indicadores de desenvolvimento humano do mundo.

Obviamente que essa é ainda uma realidade distante, quase utópica e talvez até romântica. De fato, a população paga, e muito, por aquilo que não tem e não chega ao seu alcance. Tratasse o Código do Consumidor sobre o serviço público, nossos administradores não sairiam dos tribunais. Pudesse ainda, o mesmo Código, ser aplicado contra o governo por não entregar ao cidadão o que é prometido nas propagandas oficiais e até mesmo assegurado pela própria Constituição, nossos administradores se veriam em sérios problemas com a lei.

 

A frase que foi pronunciada:

“Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana.”

Teilhard de Chardin

 

Felicidades

Na quarta-feira dona Marina Costa Frechiani comemora 102 anos. Pioneira, forte, inteligente, e absolutamente lúcida prefere viver com ótimo humor e vendo o lado positivo de tudo. Toda a família, em Brasília desde a construção da cidade, está em festa. Mais parentes chegarão do Espírito Santo. Tataravó, dona Marina chegou a essa idade com apenas uma restrição alimentar: o açúcar. Mesmo assim, a doçura é o que todos dizem quando falam nela.

 

Notícia boa

Rio de Janeiro inaugura o primeiro laboratório do país para experimentação tecnológica. Desenvolvido pelo Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil, Fashion Lab abre suas portas como um espaço aberto e colaborativo para a realização de experimentos que utilizem tecnologias inovadoras destinadas à indústria da moda. A ideia é que o Fashion Lab seja utilizado por todos os elos da cadeia têxtil e de confecção. As grandes atrações serão as impressoras 3D e 4D multimateriais, cortadora a laser, cortadora de vinil, fresadora de alta precisão, máquina de costura de ultrassom, plotter da Audaces; além de outros recursos para planejar, desenvolver, construir e validar novos projetos e produtos.

Foto: senaicetiqt.com

Férias

Se você sempre sonhou em aprender um idioma e nunca teve oportunidade, a Casa do Ceará criou o curso intensivo de férias para iniciantes com aulas absolutamente gratuitas de italiano, francês ou espanhol. Aulas de 2ª a 5ª, a partir do dia 7 de janeiro. Mais informações pelo telefone: 3347-0560.

Foto: casadoceara.org.br

Essa não!

Assustado com a irmã que passava mal, o rapaz foi ao posto de saúde do Lago Norte saber se havia atendimento de emergência. Dor de estômago, diarreia e vômito. A resposta da primeira profissional que o atendeu foi: leva um sorinho que ela vai melhorar. Deve ser psicológico.

Charge do Cazo

Doença

Corre pelas redes sociais que há cada vez mais casos registrados da doença Gnatostomiase. Com a popularização de pratos crus a doença geralmente é resultado do consumo de carne crua de peixes de água doce. Atinge vários órgãos, entre eles a pele, manifestando-se frequentemente como lesão subcutânea migratória.

Foto: pescamadora.com.br

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A estação   de   tratamento   de   esgotos   ainda   não   está   funcionando.   Há   muita discussão em torno das três soluções para os esgotos de Brasília. Precisa, entretanto, que alguém enfrente o problema, e tire a solução das salas de reuniões, e passe-as para a realidade. (Publicado em 07.11.1961)

Curupiras é o que somos

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Charge do Cazo

Claude Lévi-Strauss, nascido há exatos 110 anos na Bélgica, embora fosse formado em Direito, Filosofia e Letras, foi com a disciplina de Antropologia que alcançou fama e prestígio mundial. Esteve no Brasil entre os anos 1935 e 1938, onde ajudou a fundar a Universidade de São (USP) e onde ministrou aulas na área de Etnografia, oportunidade em que conheceu e estudou, de perto, algumas tribos do Mato Grosso e da Amazônia.

Apesar do extenso material que produziu ao longo dos seus mais de cem anos vividos, no Brasil esse pesquisador ficou mais conhecido por uma frase a ele atribuída, em que aparentemente sentenciou: “O Brasil é o único lugar que passou da barbárie à decadência sem conhecer a civilização.” De lá para cá, a frase em forma de predição, vem se confirmando com uma constância cada vez mais maior. Cuidamos, com zelo, de começar pelo final, como quem inicia a construção de uma casa pelo telhado, desprezando a importância estrutural do alicerce. São inúmeros os casos que exemplificam esse nosso modo muito sui generis de agir.

Na discussão atual das propostas que visam estabelecer uma chamada Escola Sem Partido, debate-se tudo, da doutrinação de alunos até as questões de gênero, tão cara aos partidos de esquerda, apenas por uma questão estratégica de atrair simpatias, já que nos regimes onde vigoraram esse matiz ideológico, qualquer desvio de conduta sexual era punido com a morte.

Levamos adiante temas com essa complexidade e sutilezas e não nos damos conta que muitas de nossas escolas espalhadas pelo interior do país sequer possuem telhado, ou carteiras escolares. Indagar alunos, que em alguns lugares andam quilômetros descalços para assistir aulas, com o estômago vazio, o que eles acham dessas propostas, chega a ser surreal. Do mesmo modo, quando se vêm casos de feminicídios e de abusos sexuais ou de agressões físicas violentas praticadas a cada minuto contra mulheres de todas as idades nesse país, com os agressores recebendo penas ridículas ou mesmo sendo liberados pela justiça, vemos que ainda temos muito que evoluir.

Por outro lado, o Legislativo aprova leis que aumentam para até quatro anos de detenção para os agressores de animais. Pune-se quem arranca a casca de uma planta medicinal para fazer remédio e nada acontece com quem arranca uma floresta inteira e aterra rios para plantar milho para galinhas. Prendem-se traficantes de animais, mas não traficantes de pessoas e de órgãos. Proíbe-se menores de trabalhar, mas faz-se vista grossa para aqueles que estão soltos nas ruas se prostituindo, usando drogas ou cometendo delitos.

Com isso, andamos com os pés virados para trás, como o Curupira, ou com os pés enviesados como o ex-presidente Jânio Quadros, preocupado com o uso de biquínis e de maiôs nas praias, enquanto as tropas militares já estavam na soleira de sua porta.

 

A frase que foi pronunciada:

“Mocidade vaidosa não chegará jamais à virilidade útil. Onde os meninos camparem de doutores, os doutores não passarão de meninos. A mais formosa das idades ninguém porá em dúvida que seja a dos moços: todas as graças a enfloram e coroam. Mas de todas se despiu, em sendo presunçosa”.

(Palavras à Juventude)

Rui Barbosa

 

Natal Solidário

O Restaurante Carpe Diem (104 Sul), em parceria com o grupo Setec, está arrecadando brinquedos novos e usados, em boas condições, que serão doados à Creche Fale. A instituição, localizada no Recanto das Emas, cuida de centenas de crianças portadoras do vírus HIV. Os objetos podem ser entregues nos pontos de coleta: Carpe Diem (104 Sul), The Room Bar e Lavanderia Acqua Flash, até o dia 21 de dezembro.

Cartaz: facebook.com/CarpeDiemBSB

Outro lado

“Em sua coluna de 12/12, há uma nota sob o título. É Natal. Esclarecemos que não é papel do Sindivarejista a formação de mão de obra para o comércio de entrequadras e shoppings. Fundado há 48 anos, o Sindivarejista reúne hoje 35 mil lojas. Cabe a cada uma delas decidir sobre as formas e metodologia de atendimento envolvendo empregados e consumidores. O sindicato defende o bom atendimento como forma de fidelizar clientes e dinamizar o comércio. Por derradeiro, com todo o respeito, discordamos da coluna quando ela afirma que, no quesito atendimento de lojas, “Brasília é um desastre””. A generalização é um equívoco que pode ser corrigido. A perspectiva é do amigo Kleber Sampaio, assessor de imprensa do Sindivarejista.

 

Escândalo

Segundo ambientalistas que trabalham em áreas remotas e em condições de risco de morte, existe hoje um incentivo velado ao desmatamento para a extração de madeira a baixo custo.

Charge do Amâncio

Arte e Cultura

O Google Arts & Culture, disponível em site e aplicativo (iOS e Android), tem parceria com mais de 1800 instituições culturais de 70 países, que disponibilizam seus trabalhos ao alcance global. São mais de 6 milhões de fotos, vídeos, manuscritos e outros documentos de arte, cultura e história, representados por mais de 7.000 exposições digitais em toda a plataforma. Veja um passeio no Museu Nacional, no blog do Ari Cunha.

Link de acesso: https://artsandculture.google.com/

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A iniciativa privada está tremendamente prejudicada em Brasília. Precisa do prestígio pessoal do novo prefeito, para que o Congresso aprove mensagem presidencial que está na câmara, isentando do imposto de renda, construções para fins de aluguel. (Publicado em 07.11.1961)

Problemas de uma cidade quase idosa

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Foto: Letícia Carvalho/G1

Um tema que, no mínimo, poderá, doravante, regular toda a vida urbana da capital do país com reflexos óbvios no futuro da cidade e de seus habitantes. Dessa vez, coube aos deputados distritais, em fim de mandato, dar uma espécie de grand finale político e relâmpago à essa questão que já se arrasta por longos nove anos. Com a aprovação da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) pela Câmara Legislativa, mais um capítulo na conturbada história envolvendo as terras do Distrito Federal é escrito.

O fator que explica os muitos anos decorridos entre a apresentação dessa proposta e sua aprovação é que, desde que surgiu há exatos 9 anos, a Luos jamais conseguiu reunir num mesmo documento os reais anseios da população de Brasília. Urbanistas, arquitetos e outros técnicos que entendem da dinâmica de uma cidade têm um pensamento distante do que sempre pretenderam os políticos, os grileiros, os empreendedores e demais empresários ligados ao milionário mercado da especulação imobiliária que se criou por essas bandas com a maioridade política da capital.

Com isso, o futuro da cidade, mais uma vez, fica em suspenso, à mercê agora dos humores do mercado e dos múltiplos interesses que se escondem por detrás dessa medida. Um fato que demonstra bem essa dicotomia entre o que querem os brasilienses e o que pretendem os que apoiam esse documento foi dado pelas manifestações contra e a favor da aprovação dessa proposta.

Por um lado, e como fizeram desde o princípio, estão as mais de duas dezenas de Entidades da Sociedade Civil do Distrito Federal que, em Carta Aberta ao GDF, se uniram para lançar um manifesto chamando a atenção para os graves problemas que ameaçam o futuro da capital e que vai, pouco a pouco, minando a qualidade de vida de todos. A Luos, na opinião dessas entidades que congrega professores de arquitetura e urbanismo, técnicos em meio ambiente, em gestão pública e outras especialidades, foca seu intento nas áreas passíveis de alterações e alienações, principalmente nos mais de 365 mil terrenos do Distrito Federal onde poderão ser erguidos novos empreendimentos.

Com isso, deixa de lado aspectos fundamentais como o inchaço da cidade, a crise de abastecimento, o aumento da criminalidade, dos engarrafamentos, a questão da destruição das áreas de preservação da capital e outros aspectos importante na vida das metrópoles.

Para essas entidades, há questões a serem resolvidas nas áreas com deficiência nas políticas públicas, na ineficiência na gestão hídrica, na falta de visão integrada do DF, na perda de áreas rurais, na ineficiência da mobilidade urbana, na falta de rotina de restauração conservação e manutenção do patrimônio cultural, na falta de um plano diretor de arborização urbana e plano distrital de adaptação às mudanças climáticas, entre outros assuntos de suma importância.

Contudo há aqueles que se dizem satisfeitos, além dos distritais, com a aprovação da Luos como é o caso do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), da Associação Brasiliense dos Construtores (Asbraco), da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-DF), além dos grileiros e de todos que têm se beneficiado com a transformação de terras em capital político e econômico.

 

A frase que foi pronunciada:

“Nada mais fácil do que fazer planejamento de um país sem incluir gente.”

Jaime Lerner – Política

Charge do Junião

Estudar

CESAS, da 602 Sul, é um colégio público da capital do país que não tem número suficiente de alunos matriculados para 2019. Jovens e adultos que queiram completar o ensino médio e fundamental terão também a oportunidade de participar de cursos profissionalizantes. Telefone para contato: 3901-7592.

 

Casa do Ceará

Por falar em cursos, a Casa do Ceará começará as férias com animação total. Vários cursos à disposição da comunidade. Cabeleireiro, corte e costura, manicure, culinária, depilação, bordado em pedraria, yoga e pintura em tela. Ligue para: 3533-3800.

Foto: casadoceara.org.br

Novidade

Certidão eleitoral, diversas consultas, processos, variedade de nada consta… aos poucos a internet vai ocupando o lugar de burocratas. Vale ver, no blog do Ari Cunha, Gabriel Senra no TedMauá trazendo o assunto à tona.

Fotovoltaica

É dever dos líderes públicos atender aos anseios da sociedade brasileira. O crescimento sustentável do Brasil será potencializado pelo uso da energia solar fotovoltaica como política pública estratégica para o desenvolvimento econômico, social e ambiental, contribuindo para diversificar a matriz elétrica, gerando milhares de empregos, reduzindo a queima de combustíveis fósseis, ampliando a liberdade do consumidor, estimulando a cadeia produtiva, reduzindo perdas e trazendo economia para os cidadãos, as empresas e os governos. A opinião é de Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR)

Foto: youtube.com/MundoEnergy

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Parece que o ideal seria reaver esses lotes, para que a Caixa Econômica não faça especulação, e vendê-los aos industriais que não têm onde colocar seus funcionários, e aos funcionários da prefeitura que comprovarem não possuir outro terreno em Brasília. (Publicado em 07.11.1961)