Inácio, um fogo de palha

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

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Reprodução: divulgação

 

A essa altura dos acontecimentos, já ficou demasiado provado, para o cidadão atento, que Lula está passando dos limites como cidadão brasileiro e ex-presidente. Parece que uma espécie de compulsão o faz ignorar os meios para alcançar os fins, tornando a vida dos que o cercam um show de horrores.

Alçado ao poder então, livre da cadeia, a capacidade de desequilibrar a harmonia entre as pessoas, ganha ainda um imenso potencial, capaz de causar danos irreparáveis e em larga escala. Já se sabe, que as pontes que constroem são para benefício do partido. As outras, prefere dinamitá-las, rompendo laços e acordos de modo abrupto e sem remorsos.

Lula é ainda o mais preparado nas artes da engabelação, conduzindo o interlocutor pelo labiríntico caminho do circunlóquio político e demagógico, com o qual hipnotiza o ouvinte, fazendo-o ouvir melodiosas cantilenas, quando, na verdade, o que está produzindo são estampidos do bater de panelas. Palavras que vêm de um torneiro mecânico admirado pelo que os interlocutores se enxergam nele, e não pelo que realmente Lula é: uma sereia fora de forma a atrair incautos marinheiros de primeira viagem com seus sibilos falsos.

Com isso, toda a atenção deve ser tomada quanto ao que diz e principalmente ao que pretende fazer. E por que isso? Porque, no fazer, o que anseia em segredo é construir abrigo e proteção apenas para si e para os seus. Como prestidigitador nas estripulias políticas, arrasta multidões de cegos, surdos e desesperados por onde passa. A todos e a todo tempo, pode usar dessa expertise marota. Exceto quando se posta diante do próprio subconsciente. O deus onipresente, com seu imenso dedo indicador apontado em sua direção.

Desse protagonista fantasma de nossas vidas, a ninguém é dado o poder de fugir, escondendo-se. É como um cachorro que tenta escapar do próprio rabo, correndo. Portanto, diante desse personagem ou bruxo, que tem transformado nossas vidas em pesadelo, é preciso estar atento às entrelinhas do que afirma. Sobretudo aos atos falhos, porque eles parecem abrir uma ligação momentânea com o subconsciente desse maestro da tapeação.

Dias atrás, em discurso perante o Parlamento Europeu, em Bruxelas, nome esse que significa “aldeia do pântano”, Lula declarou, ipsis litteris: “ O Bolsonaro não entende absolutamente de nada a não ser de falar bobagem, a não ser de fazer fakenews e a não ser de tentar destruir aquilo que nós destruímos.”

No seu íntimo, Lula é presa fácil de seu subconsciente, abarrotado com as ações ilegais e sem ética que tem praticado ao longo de toda sua vida. São muitos containers entulhados de aldrabices, dentro daquele cérebro miúdo. Ele, no caso, o seu subconsciente, sabe o que foi feito e de que modo. Mesmo para a alma mais honesta desse país, verdades inconvenientes sempre vêm à tona.

De fato, muito mais do que poderia o próprio Freud explicar, os atos falhos, comuns em Lula, revelam quem é de fato esse personagem “macunaímico” de nossa vida nacional. Conhecendo mais de perto sua vida privada, se é que político tem vida privada, dá para entender o que por detrás do que explicita em frases soltas por aí, esconde-se um indivíduo que ostenta nas ações o que não revela nas palavras.

A frase que não foi pronunciada:

Pessoal, fica tranquilo. Eu também vou tirar férias da contaminação para comemorar o Natal, Ano Novo e Carnaval”.

SARS-CoV-2 (Covid 19)

Charge do Cazo

OMS

Enquanto o Brasil comemora a quarta semana sem alta no índice de mortalidade por Covid, outros países estão em alerta com o repentino aumento no número de mortes pelo vírus. Segundo a Organização Mundial da Saúde, nos 61 países acompanhados, 31 mostram resultados desanimadores com a volta da alta de óbitos registrados.

Tedros Adhanom. Foto: Reprodução/Twitter – 30 jan 2020.

Capital

Brasília está à frente de muitas cidades da Europa em relação a ciclovias. Desde a década de 80, o velho mundo tem ciclovias, mas geralmente são paralelas às vias de trânsito. Em Brasília, o ciclista pode respirar ar puro em várias vias reservadas às bicicletas.

Vale à pena

Com o apoio do Instituto de Estudos Legislativos e Políticas Públicas, o professor Joelmo Oliveira, PHD em Ciências Políticas com um currículo respeitável, irá ministrar online, pelo zoom, um curso de 12 horas sobre metodologia de pesquisa em ciências sociais. As aulas serão nos dias 22 e 26 de novembro e 29 e 3 de dezembro. Associados do IELP não pagam. Todas as informações estão disponíveis no site do IELP, no link FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO | Minicurso.

História de Brasília

Estão, ainda, os mesmos moradores, pedindo uma linha de ônibus para a praça dos Três Podêres, porque o transporte de diversas repartições não vai para a Asa Norte, e os funcionários são obrigados a fazer baldeação, com perda de tempo e dinheiro. (Publicada em 14/02/1962).

Cara ou coroa

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Charge do Duke para otempo.com

 

Dizer que os extremos se tocam, formando, no final, um círculo ou uma aliança a unir falsos antagonismos, equivale a afirmar que ambos compõem e consolidam as duas faces de uma mesma moeda. Moeda essa que, ao ser examinada de perto, revela não possuir lastro algum, pois, no seu valor de face, a soma dos lados é igual a zero. Com isso, o que se pode depreender é que qualquer que seja a direção tomada por aqueles que pregam posições extremadas, cedo ou tarde, todos irão se unir no mesmo ponto, formando um composto homogêneo que, pelo cheiro e toxidade, logo sabemos se tratar de algo danoso à sociedade brasileira.

Tal é a semelhança na articulação política, entre o atual governo, que se autoproclama de direita, e a turma que, a partir de 2002, subiu a rampa do Palácio do Planalto, pregando um programa de esquerda. Lá como aqui, dentro do que se convencionou chamar de presidencialismo de coalizão, todos têm agido, no trato da coisa pública, seguindo as mesmas cartilhas que afrontam os mais comezinhos princípios da ética, o que em outros termos equivale a dizer que cometem os mesmos crimes para alcançar vantagens para si e para os seus.

Para ficar apenas no ponto relativo ao que seria essa cooptação remunerada dos congressistas, uma prática já formalizada, desde a redemocratização nos anos oitenta, e que, segundo o Executivo, objetiva tão somente a aprovação das teses e propostas do governo, ontem, como hoje, os métodos seguem idênticos e, notem bem, sempre prejudiciais aos contribuintes, que arcam com esses desperdícios que nada mais são do que verdadeiros desvios de recursos públicos.

No passado, como agora, todos esses acordos, fechados a preço de ouro, retornam, para a população, na forma de inflação ou recessão. No passado, foi o chamado mensalão, alcunha dada pelo ainda presidiário Roberto Jefferson, aos pagamentos feitos pelos lulistas para a aprovação de suas pautas. Dinheiro que era entregue inclusive em pacotes até para os próprios correligionários. Agora, o que a nação assiste é a reprise desses pagamentos, à sorrelfa, na forma mais sofisticada das chamadas emendas do relator ou RP9. Trata-se aqui dos mesmos mecanismos de outrora, com os mesmos propósitos e cujo os meios são igualmente contrários à lei e a ética pública.

Por isso mesmo, foram taxados de secretos e sempre desmentidos pelo governo e pelos congressistas. Ocorre que a situação, de drenagem de bilhões de reais, sem fiscalização dos órgãos de controle chegou a um tal ponto de escândalo escancarado, que o próprio Supremo, sempre letárgico, teve que agir, atalhando, o quanto antes, essa sangria criminosa, jogando um balde de água fria no fervilhante mundo político da Praça dos Três Poderes.

Como pano de fundo dessas tramoias republicanas, o que se descortina é o pleito de 2022 e as possibilidades de reeleição desses mesmos personagens. Assim como era antes, é agora, nesse cara ou coroa, que tem engabelado toda uma nação por séculos.

A frase que foi pronunciada:

O demônio sempre se infiltra entre os políticos. Então, eles começam a brigar entre si. O poder se transforma em uma questão de orgulho. Não tem mais nada a ver com vivermos juntos e acabarmos com a guerra.”

Bob Marley

Bob Marley durante um show em 1980. / GETTY

Prata da Casa

Graças a Alexandre Dias, CEO do Instituto Brasileiro do Piano, os brasilienses tiveram a oportunidade de acompanhar ao vivo um dos últimos concertos de Nelson Freire. A paixão de Dias pela boa música tocou o coração de Freire.

Temporada

Vejam a Chácara Horizonte Maior, que está pronta para ser alugada. Perto do Poço Azul, a primeira chave que o inquilino recebe é a da porteira. Dê uma olhada, a seguir, nas fotos do paraíso.

Instituto Campos Fidei

Um solitário Tiffany em Platina com diamante de 0,21 CT, com classificação de cor F e Pureza VS1. Esse é o material que vai salvar as obras do Campus Fidei. A joia doada está à venda. Acesse a página oficial do instituto no Instagram em https://www.instagram.com/campus_fidei/.

Arte

Alan Silva, do Museu do Senado, explica, na página do parlamento, que a campanha de conscientização sobre as obras de arte expostas na casa pretende chamar a atenção para a riqueza que esse patrimônio cultural representa e mostrar a importância histórica das peças. A iniciativa da campanha é da Secretaria de Comunicação Social em parceria com as Relações Públicas e o Museu.

Foto: senado.leg

 

História de Brasília

Não sei porque, também, qualquer pessoa paga telegrama, e deputado não paga. O resultado é o abuso que tem sido denunciado seguidas vêzes, de deputados que utilizam o DCT como serviço particular. (Publicada em 10/02/1962).

A não ser que…

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Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

 

Atualmente, nada nem ninguém está tão firmemente posicionado ao centro do espectro da política nacional como o ex-juiz Sergio Moro. Mesmo que decida não concorrer ao pleito de 2022, a posição central ocupada hoje por Moro, mais do que um fenômeno natural, devido a sua capacidade de caminhar sempre entre os trilhos da sensatez, é dada por um sintomático movimento de ódio, que move e une tanto as esquerdas, capitaneada por Lula da Silva, quanto a direita, simbolizada por Bolsonaro. Todos odeiam Moro. Basta uma simples menção ao seu nome para uma hipotética corrida ao Planalto, colocado sempre por terceiros, para que as redes sociais fiquem inundadas de posts com críticas, ameaças e todo tipo de impropérios. Ao contrário do que muitos podem pensar, esse é um bom sinal, pronto a capacitar o ex-juiz como um nome firmemente habilitado para ocupar o centro político ou, como alguns preferem, uma terceira via.
O problema dele se resume à falta de experiência para se colocar diante do tenebroso jogo político nacional. Essa inexperiência, diante do que temos, em fartura, no cenário nacional, soa quase como inocência e pureza. De fato, caso venha a concorrer contra os atuais falastrões de uma ponta ou outra da política, o ex-juiz poderia ter pouca chance diante desses prestidigitadores, pelo fato de ser um jogo bruto, em que a ética foi chutada para longe, ganhando sempre quem manipula melhor o nosso mal preparado eleitor.
Não há espaço para a ética quando aqueles que disputam estão entre o ruim e o péssimo. Não há espaço para Moro nessa disputa a não ser que… A não ser que haja um saneamento profundo nas campanhas, capaz de animar a parcela da população que vota com a cabeça, e não com o fígado. A tese ou feitiço de que Lula elegeu Jair e Jair vai eleger Lula não pode ser quebrada nesse momento, a não ser que… A não ser que a jabuticaba, representada pela Justiça Eleitoral, venha a público dizer a que veio em interdite candidaturas flagrantemente fichas-sujas.
De fato, não parece haver espaço para todo e qualquer candidato que exiba currículo limpo e proposta de governo séria e exequível. Sergio Moro, ao contrário do Centrão, com quem tanto Lula quanto Bolsonaro gostam de dividir o poder, é odiado por uma boa parcela que habita tanto essa bancada quanto por alas da esquerda e da direita, porque ele, quando juiz, mandou essa gente toda para detrás das grades, julgando, processando e condenando a maior e mais ladina quadrilha de corruptos que por essas bandas surgiu desde a chegada de Cabral, em 1500.
Quem não gosta de Sérgio Moro e quer vê-lo longe de uma possível disputa à Presidência em 2022 teme pelo futuro e pela volta da Justiça ao Estado. Quem dele quer distância treme só de pensar que, a qualquer momento, de preferência pela manhãzinha, a Polícia Federal seja novamente vista pelo olho mágico da porta de casa, fazendo sua visita matinal e ajudando a limpar o país desses criminosos. Tudo isso seria muito difícil de acontecer novamente, a não ser que … você queira.

A frase que foi pronunciada:

“Não importa quão alto você esteja. A lei, ainda está acima de você.”

Ditado cotado pelo ex-juiz Sérgio Moro ao condenar Lula a nove anos e meio de cadeia.
Imagem: oantagonista.com
Mudanças
É preciso ter certeza de que o consumidor terá garantias em relação à energia livre. Certo é que o mercado livre de energia é tema de projetos parlamentares e de manifestação popular. O que se quer é a negociação do preço, quantidade, prazo e até qual seria a fonte de energia fornecida. Tudo em contrato prévio.
Charge do Cazo
Doenças raras
Hoje começa o Congresso de Doenças Raras, com especialistas brasileiros, de Argentina, Portugal, Estados Unidos, Inglaterra e Paquistão. Veja os detalhes no link 1º Congresso Nacional de Doenças Raras.
Frenético
Matéria de capa da edição dessa terça-feira, do CB, exibe o que parece ser o comportamento padrão de muitos motoristas no trânsito infernal que tomou conta das ruas da capital. O perigo anda de carro e é preciso toda a atenção e calma diante das barbeiragens que ocorrem a cada momento. A recomendação dos especialistas é para as pessoas cederem a vez nos engarrafamentos e fugirem dos bate-bocas inúteis e imprevisíveis.
 
Fim de uma era
Alerta dado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de que a mudança, com redução no consumo de derivados de petróleo, prevista para as próximas décadas, fará empresas, como a Petrobras, perderem muito de seu valor, por causa de um avanço nas tecnologias, tudo dentro de um processo irreversível de descarbonização do mundo.
Charge do Kleber
História de Brasília
É um vasto prédio, próximo ao Alvoradinha. O equipamento de ar-condicionado está jogado sob os pilotis. Todo o equipamento para funcionamento está abandonado, entulhado nos apartamentos. (Publicada em 13/2/1962)

O Brasil não é nem para amadores nem para profissionais

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Imagem: matraqueiro.com

 

Dizer, como teria dito Tom Jobim, que o Brasil não é para principiantes, poderia ter algum sentido grave apenas no passado. Hoje, sabe-se que o Brasil não é um país propício nem mesmo para profissionais, principalmente, se a profissão for um ato em defesa do país e dos cidadãos de bem, contra a bandalheira que parece ter tomado conta do Estado de cima a baixo.

Desde que, por estas bandas, as leis que passaram a imperar foram aquelas vociferadas pelos mais fortes e poderosos, a coisa desandou. De lá para cá, um poderoso lobby, daqueles que não conhece limites nem nada teme, transformou o país em território perigoso justamente para os profissionais da Justiça.

Trabalhadores simples, tanto do Ministério Público quanto delegados, investigadores e outros que fazem dos trilhos retos das leis um caminho de ferro sem volta, são caçados como ratos. Para eles, o Brasil se transformou numa selva inóspita. Nem mesmo as mãos que poderiam vir em auxílio desses profissionais, diretamente do Monte Olimpo das altas cortes supremas, mostram-se presentes.

Quando muito, surgem, por entre grossas nuvens cinzas, para confirmar perseguições e abusos, postando-se do lado escuro do poder. Acima de todos eles, graças ao atributo eletivo de confeccionar leis e regimentos, estão os que podem e fazem desse mister um salvo-conduto para a delinquência engravatada.

O Brasil hoje não é para principiantes ou amadores nem para os verdadeiros profissionais da Justiça. O Brasil pertence, agora, aos que fazem das leis, fantasias costuradas sob medida, para vestir, como uma luva, os falsos paladinos do Estado, cujos crimes perfazem de A a Z todo o volumoso Código Penal.

A eles, sim, foi entregue todo o país. Emendam e remendam a Constituição para que, em seu texto, sejam abolidos todos e quaisquer resquícios de ética pública. Nem mesmo Tom Jobim reconheceria hoje sua terra natal. O medo dessa nova realidade que se impôs sobre todos fez o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), um órgão sob a ameaça de alteração em sua composição, aprovar a demissão do procurador Diogo Castor de Mattos, um ex-componente da antiga força-tarefa da Lava-Jato. O crime a ele atribuído foi o de ter financiado, do próprio bolso, a colocação de outdoor na via de acesso ao aeroporto de Curitiba onde se lia: “Bem-vindo à República de Curitiba — terra da Operação Lava-Jato, a investigação que mudou o país. Aqui se cumpre. 17 de março — 5 anos de Operação Lava-Jato. O Brasil agradece”.

Convenhamos: em vista dos muitos e sérios crimes cometidos apenas pelos sentenciados dessa operação exitosa, o crime, supostamente cometido pelo procurador Diogo Castor de Mattos, soa como poesia infantil. No ano passado, foi a vez do também procurador e ex-chefe da Lava-Jato no Paraná Deltan Dallagnol, punido pelo mesmo Conselho.

Na mesma ocasião, o ex-presidente e ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva apresentou ao CNMP questionamento sobre a conduta dos procuradores da Lava-Jato. A lista de procuradores, juízes e outros operadores da Justiça que ousaram combater a corrupção, fomentada por gente poderosa, é grande e demonstra o poder de lobby dessa elite que vem tomando de assalto o Estado Brasileiro, praticamente, desde o retorno à normalidade política nos anos 1980, tornando nossa jovem democracia tão amarga e intragável como foi a ditadura por mais de duas décadas.

A frase que foi pronunciada
“O comunismo nunca chegou ao poder em um país que não foi desmembrado pela guerra ou corrupção, ou ambos.”
John Fitzgerald Kennedy

John Fitzgerald Kennedy. Foto: bbc.com

Tudo isso?
Apenas um bitcoin vale 6 mil dólares. Infelizmente, ainda existe muito FUD (Fear, Uncertainty and Doubt) que é usado para afastar o grande público do bitcoin. Quem chama atenção sobre o assunto é Seiiti Aratha.

Imagem: infomoney.com

Cisma silencioso
Notícia da Câmara Legislativa traz a manchete: Comissão deve analisar proposta de emenda à Lei Orgânica sobre ideologia de gênero na próxima semana. E a notícia diz: Pelo 44/2016, acrescenta ao artigo 254 o parágrafo terceiro: “Não será objeto de deliberação qualquer proposição legislativa que tenha por objeto a regulamentação de políticas de ensino, currículo escolar, disciplinas obrigatórias, ou mesmo de forma complementar ou facultativa, que tendam a aplicar a ideologia de gênero”. O deputado José Gomes foi designado para relatar a matéria.

Deputado Eduardo Pedrosa. Foto: Sílvio Abdon/Arquivo CLDF

Mercado de trabalho
Realmente, o Instituto Campus Party tem feito a diferença para a garotada. Com oportunidade de instruções gratuitas em tecnologia, robótica, games, adolescentes esquecem a vida lá fora e mergulham no conhecimento e aprendizado. Foram mais de 500 certificados de conclusão entregues pelo governador Ibaneis e pelo vice, Pacco Brito. O secretário de Ciência e Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo, Francesco Farruggia, presidente da Campus Party, e o secretário de governo, José Humberto Pires, não têm medido esforços para estimular essa ação.

 

História de Brasília
Há a informação de que até agora não chegou uma única viatura da Rádio Patrulha a Taguatinga. (Publicada 10/02/1962)

Falta menos de um ano para as eleições de 22

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Foto: EVARISTO SA/ AFP

 

Faltam pouco menos de 12 meses para as eleições gerais que irão escolher, em 2022, os nomes do presidente da República, dos governadores, das assembleias legislativas dos estados, dos 513 deputados federais, além de um terço dos 81 membros para o Senado. Trata-se de um evento da maior importância para o Brasil e que poderá, dependendo da seriedade dos eleitores, mudar os rumos do país, livrando-o, quem sabe, de uma queda iminente num abismo.

Por certo, o atual governo não fará nenhuma mudança de rumo, nem uma revolução na esfera do Executivo, confiando, talvez, que seus apoiadores irão não só entender os motivos, como irão apoiá-lo até o fim. Diante das circunstâncias, acredita-se que o que o atual chefe do Executivo fará é repetir o modelo de gestão de governos passados, que na reta final das eleições, gastando até o último centavo dos recursos públicos, com políticas populistas, que agradem dos eleitores mais carentes e, com isso, obtendo adesões interesseiras de última hora.

Convenhamos que essa é uma estratégia ao mesmo tempo irresponsável e suicida, uma vez que, na hipótese de vir a ser reeleito, terá que governar com os cofres esvaziados e sob a mira daqueles a quem prometeu mundos e fundos. Até o próximo 2 de outubro de 2022, o governo terá que encontrar um projeto consistente que detenha a escalada da inflação, já posicionada em dois dígitos e considerada uma das mais altas desde o Plano Real.

Sobre o que interessaria de fato a nação que são as reformas, não existem perspectivas à vista. Aliás, essas reformas, tão necessárias e tantas vezes negligenciadas, tanto pelo Executivo como pelo Legislativo, não ocorrerão em ano eleitoral, quando os políticos estão mais preocupados em voltar ao poder e não em discutir mudanças que, em última análise, retirarão direitos já conquistados dos próprios eleitores. Por outro lado, as negociações para a formação de frentes políticas que venham a se estabelecer numa possível terceira via já estão em andamento, o mesmo acontecendo com as costuras, feitas pelo ex-presidente e ex-penitenciário Lula da Silva, que seguem fortes nos bastidores, principalmente na construção de armadilhas e outras tramoias sujas para afastar quaisquer candidatos que venham se colocar no caminho do Partido dos Trabalhadores. Mais do que nunca essa será uma campanha em que o PT emprenhará todas as suas forças, a fim de tentar apagar os muitos crimes cometidos por essa legenda e por seus filiados a partir de 2003.

Eles virão com sangue nos olhos, sabendo que essa pode ser a última oportunidade para voltar ao Planalto, de onde sonham em vingar-se daqueles que descobriram seus malfeitos e crimes. Essa não será uma eleição como as outras porque há muitas explicações a serem feitas aos cidadãos que, na sua grande maioria, já perderam, há muito tempo, a crença nos políticos nacionais.

Com a aproximação das eleições, aumenta também a dança das cadeiras dos candidatos, todos afoitos em apresentar propostas que, sabem, não poderão, nem de longe, cumprir. Criados partidos gigantes que, com o otimismo exagerado, alinham-se ao jogo eleitoral e ajudam a ganhar votos, melhor mesmo é se mostrar positivo e proponente.

Soubessem eles o tamanho do desafio que têm pela frente, com certeza se apresentariam diante dos eleitores com maior parcimônia e mais comedimento na arte de prometer. De todos os desafios que se apresentam na atualidade, nenhum é mais premente do que o fator ambiental. Nesse setor, já repleto de adversidades, o maior e mais urgente problema é justamente o alastramento contínuo do fenômeno da seca por todo o território nacional. Para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a seca é hoje o maior desastre ambiental em processo no país, já afetando praticamente todo o país de Norte a Sul. A falta de chuvas e a estiagem constantes não estão mais restritas, como anteriormente, às regiões Nordeste e ao tradicional Polígono da Seca. Estudo Elaborado agora pelo IBGE, intitulado Perfil dos Municípios Brasileiros (Munic) e Perfil dos Estados Brasileiros (Estadic) 2017, mostra que, entre 2013 e 2017, praticamente metade dos 5.570 municípios (48,6%) vem registrando episódios de seca. Embora a maior parte deles esteja concentrada no Nordeste, a estiagem, ocasionada pela escassez severa de chuvas, já atinge, inclusive, o Sul do Brasil. Trata-se, obviamente, de um problema que, por suas dimensões, nenhum candidato terá condições de resolver, quer por sua abrangência ou mesmo pela exiguidade na duração do mandato em relação à extensão de tempos necessários para empreender um amplo e eficaz programa de combate à seca.

Os avisos sobre a intensificação da seca em todo o país vêm sendo feitos na forma de constantes e repetidas crises hídricas, que ainda hoje têm reflexos no dia a dia da população. Rio de Janeiro e São Paulo, na região Sudeste, também experimentaram prologados e preocupantes períodos de estiagem, que resultaram em penosos racionamentos de água para seus habitantes. Além da seca inclemente, a pesquisa do IBGE listou ainda outros desastres ambientais como deslizamentos, erosão e enchentes, que vêm atingindo diferentes regiões do país, deixando um rastro de prejuízos e de preocupações.

O pior, segundo o IBGE, é que 60% dos municípios brasileiros não possuem nenhum mecanismo especializado e direcionado à prevenção desses desastres naturais.

A frase que foi pronunciada:

Uma das primeiras condições para a felicidade é que o elo entre o homem e a natureza não seja quebrado.”

Leo Tolstoy

Leo Tolstoy. Foto: Reprodução da Internet

História de Brasília

Não sei porque, também, qualquer pessoa paga telegrama, e deputado não paga. O resultado é o abuso que tem sido denunciado seguidas vêzes, de deputados que utilizam o DCT como serviço particular. (Publicada em 10/02/1962)

A “fakecracia” e seus “delirious”

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Foto: AFP / EVARISTO SA e AFP / Fabrice COFFRINI

 

Da falta de uma melhor qualificação do voto e do eleitor, processo esse que só pode ser atingido a partir da universalização de um ensino público de qualidade, o que temos que aceitar, e até nos conformar, é com os resultados de seguidas eleições, nas quais vários dos melhores candidatos acabam sempre ficando de fora dos pleitos.

Trata-se aqui de num processo que mais se assemelha a uma espécie de voto de cabresto às avessas, no qual os eleitores, sem a devida noção das consequências cívicas do voto, acabam impondo, à sociedade, a vitória dos candidatos mais desqualificados. É a nossa versão de kakistocracia. É esse o resultado, com maiores ou menores intensidades, que temos colhido desde a redemocratização nos anos oitenta.

Para piorar uma situação que em si já é bastante delicada, juntamos, a essa kakistocracia, algumas outras definições políticas, oriundas também do grego antigo como a iuriscracia ou o governo exercido pelos juízes, por meio do chamado ativismo judicial ou politização da justiça. Somados a essas deformidades da democracia, temos ainda, em razão direta da baixíssima qualificação do voto e do eleitor, o fenômeno da nepocracia, que é quando o poder é utilizado por governantes para beneficiar diretamente seus familiares. É o caso que temos assistido tanto com relação ao ex-presidente Lula e seus filhos, que enriqueceram no governo do pai, sendo classificados na época como os “Ronaldinhos dos negócios”, como com as suspeitas no caso da família do atual governo, sobre as divulgadas rachadinhas ou por meio do crime de peculato.

Em decorrência da desqualificação proposital do binômio eleitor/voto, o que temos como resultado não poderia ser outro: uma democracia de má qualidade, em que os eleitores elegem brincando ou vendendo votos e, como consequência, passa a ser solenemente ignorada até as próximas eleições.

Algumas décadas atrás, quando Pelé deixou escapar a frase de que cada povo tem o governo que merece ou que o povo brasileiro não sabe votar, a mídia caiu em cima do jogador para crucificá-lo, usando, para essas críticas, até o nome pespegado aos juízes de futebol.

Hoje é preciso uma verificação dos fatos ocorridos até aqui para saber, ao certo, se ele estava ou não com a razão. A falta de seriedade nas eleições, feita de alto a baixo, produz o que temos colhido. É nesse intervalo entre a displicência entre o ato de votar e a vitória desses candidatos que, previamente, estamos preparando os novos ciclos de corrupção que virão. Nem vamos estender o assunto urnas eletrônicas, já devidamente discutido, mas não resolvido.

Somos todos responsáveis por nossas escolhas. Nas últimas eleições, embora os eleitores demonstrassem claramente não saber o que desejavam para o país, pelos menos externaram aquilo e aquele que não queriam de volta. Já é um começo. Vamos juntos soçobrando nessa areia movediça. Para não ficarmos desatualizados, num mundo em desabalada carreira, rumo ao que parece ser o epílogo de nossa espécie, estamos experienciando o que pode ser uma República envenenada por fakes news ou por três poderes desinteressados na população e seu futuro.

 

A frase que foi pronunciada:

A diferença entre um estadista e um demagogo é que este decide pensando nas próximas eleições, enquanto aquele decide pensando nas próximas gerações.”

Winston Churchill

Winston Churchill. Foto: wikipedia.org


Desatino
Moradores da 711 Norte são surpreendidos com a falta de energia constantemente. Os cabos da rede elétrica são furtados.

Captura de imagem do Google Maps


Outra forma

Projeto Viva Centro ainda não vingou. Querem transformar o Setor Comercial Sul, que hoje mais parece uma cidade fantasma, em moradia. Se o IPHAN, que é o setor técnico, inviabilizou o projeto, é porque razões.

Imagem: seduh.df.gov


Delícia
Neste ano, a Festa do Morango vai até o dia 7 de Setembro. São cerca de 200 famílias que cultivam a fruta no Distrito Federal, aproximadamente 95% delas na região de Brazlândia, onde é realizado o tradicional encontro com diversas atrações e guloseimas.

Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília


Chuvas
Esse é o momento para as Administrações pontuarem, no mapa da cidade, as áreas onde há necessidade da escoação de águas. Caso contrário, as notícias de todos os anos se repetirão.

Lagoa de contenção para aliviar problemas com a chuva em Vicente Pires.                  Foto: agenciabrasilia.df.gov


Carta do leitor

“Esperando o Godot das matemáticas”(coluna 3/9). O correto seria “Esperando o Godot das aritméticas”, já que o texto analisa a crescente e absurda escalada dos preços dos combustíveis e da energia elétrica. Matemática é a ciência dos números. Mas quem trata deles, somando, dividindo ou multiplicando, é a aritmética.

História de Brasília

Falta, entretanto, verba para o aproveitamento do Córrego das Pedras que servirá sem nenhum problema sanitário. Uma boa medida que o Prefeito poderia adotar seria proibir funcionário de dirigir carro chapa branca. Cabe apenas aos motoristas da repartição este trabalho. (Publicada em 08/02/1962)

Os males do ócio no poder

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Foto: Carlos Vieira/CB/D.A Press

 

Temerosos com o que possa vir a ocorrer durante as manifestações de Sete de Setembro próximo, muitos governadores já se anteciparam aos acontecimentos e estão decretando ponto facultativo para o dia anterior (6), na intenção de esvaziar possíveis agitações descontroladas. Trata-se de uma medida sensata e que pode surtir um efeito benéfico no sentido de resfriar os ânimos, levando parte da população a programar, quem sabe, um fim de semana mais esticado, de preferência longe dos centros urbanos e dos agitos.

Muitos moradores que residem próximo às avenidas onde estão previstas essas manifestações estão tratando de se ausentar dessas áreas, com medo do que possa acontecer. Essa é, até agora, a triste realidade que muitos brasileiros estão tendo que enfrentar para fugir do caos. E pensar que, no passado, essa era uma data aguardada por todos. O Sete de Setembro que, em épocas passadas, era comemorado festivamente e com certo orgulho como sendo o Dia da Independência e do nascimento de uma nação, agora teve seu propósito momentaneamente alterado de modo incidental, mas maldoso para atender a outras finalidades, obviamente não ligadas aos justos anseios do conjunto dos cidadãos brasileiros.

É preciso dizer, com todas as letras, que o Sete de Setembro não pertence a esse e nem a nenhum outro poder de passagem, e muito menos pode servir de chamariz para manifestações de claques incultas, que desconhecem o verdadeiro significado dessa data para a nacionalidade. Trata-se aqui de um oportunismo do tipo traiçoeiro, que utiliza datas nacionais para proveito próprio.

O que a história nos ensina é que nove em cada dez ditadores, que surgem pelo mundo, utilizam a datas nacionais mais importantes para deixar uma marca personalista nessas festividades, com o intuito de passar para a população uma imagem farsesca e subliminar de “pai da pátria”, a quem os filhos, no caso os cidadãos, devem, obrigatoriamente, recorrer em momentos de incertezas.

O Sete de Setembro não pode ser aviltado dessa forma, transformado numa farsa política de qualquer partido que queira baderna. Em última análise, busca tão somente o estabelecimento de um tipo peculiar e tupiniquim de manipulação das massas de todos os lados da Praça dos Três Poderes.

Para aqueles analistas já calejados com esses ciclos de instabilidade provocados por quem não está satisfeito com os rumos do país, infectados pelo veneno da picada da mosca azul, o que temos pela frente é a mais pura incitação a arruaças, instigadas por arruaceiros que querem ver o Brasil arder em desunião e desordem. Para alguns mais irônicos, o que está acontecendo deriva unicamente do excesso de ócio e de tempo vago, o que, em certas pessoas, acaba provocando um certo impulso em puxar a toalha da mesa do jantar, apenas para ter o prazer instantâneo de ver as taças de cristais e todo o resto voando pelos ares. Como diria o filósofo de Mondubim: Dá uma vassoura ou uma enxada para essa gente!

A frase que foi pronunciada:

Melhor que o ócio criativo é o ócio construtivo.”

Alex Bruno

Simples assim

Já se transformou em padrão. O governo pede para a população economizar energia e meses depois aumenta o valor da conta, que arrasta tudo mais: carne, peixe, e por aí vai. Se houvesse política pública para a manutenção das nascentes, o problema não teria chegado a esse ponto.

Charge do Marco Jacobsen

Susto

Várias pistas da cidade estão recebendo pintura nova. Um local desprezado é a W5. Lá, todo quebra mola surpreende com a altura respeitável.

Captura de imagem do Google Maps

Mares

Os ventos levam a Família Schurmann para uma nova expedição mundial. Batizada de Voz dos Oceanos, a saga será contra poluição dos mares. Com apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, durante dois anos, tripulantes do veleiro Kat visitarão 60 destinos, entre eles, 11 cidades brasileiras.

Sensíveis

Paul Burton inspirou a Diretoria de Educação Ambiental e do Núcleo de Bem-Estar Animal (NBEA). Anos atrás, Burton tocou piano para elefantes na Tailândia e o resultado foi surpreendente. Wandrei Braga, que foi aluno de Neusa França, foi convidado para a mesma experiência no zoológico de Brasília. Os animais renderam-se ao som do piano e a experiência foi marcante. Assista nos perfis oficiais do Zoológico de Brasília e do Wandrei, no Instagram: @zoobrasilia e @wandrei.

Reprodução: perfil oficial do Wandrei Braga no Instagram

História de Brasília

É uma repartição deficiente desde a sua fundação, ao tempo da ditadura. Ao invés de informar os atos do govêrno, fica, em geral, endeusando as pessoas, e é por isto que cada govêrno muda logo de diretor. Vem daí a política, o amigo, o compadre, o conterrâneo, e tudo mais que possa prejudicar. – AC. (Publicada em 07/02/1962)

Eleições e as nuvens negras

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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Foto: AFP / EVARISTO SA e AFP / Fabrice COFFRINI

 

Já é sabido pela população mais atenta que as eleições de 2022 serão realizadas sob o signo uníssono das turbulências políticas, econômicas e sociais. A crise institucional e a inflação ascendente, somada à crise hídrica histórica e ao aumento significativo da pobreza e da violência, ameaçam a todos, sem distinção.

A escolha de cada uma dessas ramificações da crise e seus efeitos, a afetar indistintamente a vida diária de todos, ficará a critério de cada eleitor. O que é sabido é que não dá para desvincular a crise política de seus efeitos sobre a economia e, por tabela, sobre a vida do cidadão.

A polarização política açulada pelos dois candidatos radicais que se apresentam para a disputa e que, segundo alguns órgãos de pesquisa de opinião, parecem ter maiores chances de vitória, antecipa, para aqueles cidadãos mais lúcidos, um cenário deveras preocupante.

A vitória de quaisquer desses extremos nas próximas disputas à Presidência da República trará, por certo, um fator complicador a mais, a intensificar e prolongar nossa crise. De concreto, as expectativas apontam para um upgrade da crise, levando o país a adentrar para um ciclo de caos institucional, cujos desdobramentos serão absolutamente imprevisíveis e graves.

Conhecendo, já de antemão, a performance de cada um desses postulantes e a distância sideral entre o que prometem e aquilo que entregam de fato, fica mais do que evidente que não há saídas laterais para esse impasse. Pela impossibilidade real que se apresenta de, juridicamente, obstar o avanço de um ou de outro rumo ao comando do país, restaria, talvez, a possibilidade, também remota, de renúncia de ambos ao pleito de 2022 para o bem do país e pelo fim de uma crise, que concentra em ambas suas nascentes.

A questão aqui fica por conta da grandeza cívica ausente em ambos. Ou quem sabe o espírito pacificador, também impensável, ou a própria representação popular instalada no Congresso poderia, num átimo de lucidez, resolver esse grave impasse que, seguramente, nos levará ao abismo, mudando a regra do jogo, simplesmente impedindo a recondução de candidatos ao mesmo cargo.

Crises necessitam de resolução, e cabe às autoridades essa tarefa. O que não pode é descarregar sobre as costas dos brasileiros um baú de pedras e problemas criados e alimentados por grupos políticos que têm, em seus interesses particulares, a razão de suas postulações a cargos públicos.
Ou é isso ou será aquilo que experimentamos e não gostamos do odor e do sabor. Mais uma vez, aqui, a grande questão esbarra no que seria a qualificação do eleitor e do voto. Também nesse quesito estamos longe de uma saída minimamente racional e adequada para a nossa democracia.

Ao Supremo Tribunal Federal (STF), a quem, em tese, caberia resolver essa crise presente e que se anuncia também para além de 2022, por se constituir, em parte, integrante dessa mesma crise atual, tornam-se remotas as esperanças do cidadão de que algo de novo venha dessa direção. Resta, então, apelar aos santos de todos os protetores do Brasil, das mais diversas crenças, que leve para longe essas nuvens cinzentas carregadas de maus augúrios e presságios e que, há anos, pairam sobre nós. Vade retro.

 

A frase que foi pronunciada:
“Se existe tanta crise é porque deve ser um bom negócio.”
Jô Soares

Foto: istoe.com.br

Reconhecimento
Justiça seja feita. Quem vê Vicente Pires hoje não acredita em como tudo começou. Melhorou muito. Realmente o GDF caprichou por lá.

Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

Cortar pela raiz
Não é só no CA 11 do Lago Norte que o comércio em lata brota por todo canto. Se não houver um freio agora, vai ser a mesma coisa de sempre. Deixa crescer, faz uma cidade e acomoda os invasores por lá. Melhor fazer a coisa certa.

514 Sul
Jorge Vieira, da academia de tênis de mesa Fitpong, conseguiu vencer todas as barreiras impostas pela pandemia. Além da responsabilidade e da seriedade com a qual trabalha, o esporte é paixão de muitos brasilienses.

Registro de um campeonato realizado antes da pandemia.                                            Foto: instagram.com/fitpongtt

Golpe
Um golpe inacreditável por telefone aproveita as suas respostas: “permito, concordo, sim, aceito”. Daí por diante a sua voz se transforma em chave para o ilícito. Veja as perguntas do último golpe a seguir.

Ratos

O país asiático não para. Agora experiências para engravidar ratos machos estão em pleno desenvolvimento. Veja, no link “Machos grávidos”: ciência ruim a serviço de uma ideologia, o que disse o Padre Paulo Ricardo sobre o assunto.

Imagem: padrepauloricardo.org

História de Brasília
O caso da Agência Nacional, a que temos nos referido, com relação à transferência, para o Rio, da Voz do Brasil é mais escabroso ainda. Há funcionários que vêm para Brasília, recebem a ajuda de custo, pedem retorno ao Rio, voltam de novo, recebem nova ajuda de custo e se mudar de diretor novamente, acontecerá outra vez. (Publicada em 07/02/1962)

Patriotismo sem ética

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Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

 

Caberá à História, no seu tempo próprio, repor, em seus devidos lugares, os muitos erros perpetrados por políticos, ministros e magistrados contra o ex-juiz Sérgio Moro. A única questão aqui é saber se isso ocorrerá ou não a tempo de corrigir os danos causados ao magistrado de Curitiba, por ter ousado enfrentar os mais poderosos grupos instalados nas mais altas esferas do Estado.

Num país em que tradicionalmente as punições da Justiça são aplicadas em doses inversamente proporcionais ao status do acusado, não surpreende que aqueles que deveriam estar sob a camisa de força apertada de réus enverguem, agora, a fantasia de promotores e de impolutos republicanos. De fato, mesmo depois de “cancelado” e moído pela máquina perversa de um Estado dominado, de alto a baixo, a sombra do ex-juiz ainda amedronta e causa calafrios aos corruptos e malfeitores de todos os calibres, perturbando-lhes o sono noturno.

Para tanto, é preciso não apenas atalhar-lhe o caminho, mas conceber, de imediato, leis ilegítimas e extrajurídicas, de modo a vetar quaisquer possibilidades de que ele venha a reaparecer, como uma espécie de vingador instalado, no mesmo Palácio do Planalto de onde se retirou, depois de sentir o mal cheiro exalado naquele lugar.

O temor daqueles que têm a ética pública como antípoda é que a população, num rasgo de racionalidade, sagre Moro nas urnas do ano que vem. De que outro modo, então, explicar o afinco com que os próceres da nova direita e da esquerda de sempre tecem, como centopeias, o que chamam, cinicamente, de novo projeto de reforma eleitoral?

Na verdade, de novo esse projeto só possui a astúcia e os mesmos maneirismos espertos, como é tecida à surdina. O novo Código Eleitoral, em tramitação agora na Câmara dos Deputados, ao incluir, na undécima hora, dispositivo que cria uma quarentena de cinco anos para que juízes, militares e promotores possam concorrer às eleições, atende, justamente, aqueles que, por vingança e despeito, querem tirar o ex-juiz do páreo de 22.

Para fugirem das interrogações que viriam, foi proposto até o instrumento maroto de regime de urgência, fugindo do escrutínio das comissões. Ficaria mais adequado, e direto a tal projeto, eliminar, logo de saída, toda a possibilidade de candidatura de uma possível terceira via, que venha a ameaçar as pretensões de Bolsonaro e de Lula para o próximo ano.

Experienciamos tempos estranhos e adversos, contrários ao bom senso e aos mais comezinhos conceitos de ética e de República. Fala-se muito em patriotismo, mas esquecem que essa é uma premissa que vem somente depois de respeitados todas as exigências impostas pela ética. Patriotismo sem ética refere-se apenas a um lugar onde podem amaciar-se, com segurança, os de sempre. Do mesmo modo que falar em retorno do lulopetismo, para salvar o país e suas estatais da sanha privatista, soa como escárnio e pesadelo.

O que acontece ao ex-juiz Sérgio Moro já aconteceu na Itália com o ex-juiz Antonio Di Pietro e também com o ex-juiz espanhol Baltasar Garzón. Todos vítimas daqueles que deveriam estar condenados e presos, mas que, por um estranho fenômeno que parece pairar sobre todos nós de ascendência Latina, dá, aos poderosos e aos seus grupos, o cetro da lei e, aos operadores legítimos da Justiça, o opróbrio e a desfeita.

A frase que foi pronunciada:

A Suprema Corte decidiu que eles não podem ter um presépio em Washington, DC Isso não foi por motivos religiosos. Eles não conseguiram encontrar três homens sábios e uma virgem.”

Jay Leno

Jay Leno. Foto: Getty Images

Erramos

Na coluna de ontem, ENE foi escrito ENEM. Só o título estava certo. Nossas escusas aos leitores.

Curiosidade

Pergunta de uma leitora provoca curiosidade. Todos os parlamentares que compõem a CPI do Covid já foram vacinados?

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado.

Insistência

Amigo nos alerta sobre manifestação em frente à embaixada brasileira em Praga contra incêndios na Amazônia. Deve ter sido um fiasco porque não ganhou uma linha nos jornais internacionais.

Conectas

Por falar nisso, a Revista Internacional de Direitos Humanos publicou um edital para escritoras negras ou indígenas e paga 5 mil reais para textos sobre questões atuais como pandemia, direitos humanos, povos originários. Veja no link Bolsa de Escrita – 31ª edição da Sur.

Cartaz: conectas.org

Desvio de função

Tem muita hipocrisia sobre a segregação de alunos com deficiência em salas de aula. É impossível uma professora, em uma turma com mais de 30 crianças, dar atenção necessária à criança especial. Nesse caso, a contratação de monitores é indispensável.

Foto: centraldeinteligenciaacademica.blogspot.com

História de Brasília

Isto, porque, se não fôr inaugurada logo, a Novacap construirá a definitiva, na área verde, entre a 108 e 508, e a primeira creche da cidade que entusiasmou o aluno passará para a história como sendo a única creche que não funcionou. (Publicada em 07/02/1962)

Sobre sal e pimenta; política e cidadania

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Charge do Jota. A.

 

Engenhosidades, mesmo as mais básicas, podem, em algumas circunstâncias, constituir elemento de grande valia, sobretudo quando servem para diluir projetos, que, em última análise, iriam prejudicar e complicar a vida da população no longo prazo. O Brasil, por sua formação cultural sui generis e inzoneira, conferiu à nossa gente uma capacidade também única para transformar as influências tanto externas, como aquelas introduzidas pelas elites, em algo inofensivo, de modo a diluir regras e modismos, transformando-as em algo verdadeiramente útil e consumido pela população em geral.
É o nosso jeitinho de encarar o dia a dia adverso e a indiferença secular do Estado em relação a sua gente. Assim é que o jazz, uma modalidade genuinamente norte-americana, foi transmutada aqui em bossa nova, ganhando logo o apoio interno e, posteriormente, o mundo. Por aqui, também, o requintado whisky virou cachaça.
O mesmo ocorre com as grandes marcas e grifes, que podem ser encontradas, fielmente copiadas e a preços camaradas, nas feiras populares de muambas e de contrabando. Regras e leis, por essas bandas, existem para serem desprezadas ou adaptadas aos distorcidos costumes locais. Fôssemos elencar a quantidade de produtos e de outros modismos importados e posteriormente modificados internamente, iríamos verificar que essa é praticamente uma lista sem fim.
Esse é um fenômeno que ocorre no cotidiano das pessoas comuns e espraia-se também por todo o Estado. Se há filas, há aqueles que guardam lugar na fila. Se há burocracia, há os despachantes que conhecem as pessoas certas em cada repartição pública e, assim, a coisa anda. Exemplo maior desse nosso modo de desvirtuar e degenerar tudo pode ser conferido no caso de investigações e condenação de políticos e outros personagens de altos escalões da República.
Para essa gente especial, as leis e punições geralmente não funcionam; e, quando funcionam, não resultam em penalidades. Assim é que, possivelmente, teremos, nas próximas eleições, um candidato recém saído da prisão, condenado nas três instâncias por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e toda uma lista de delitos, disputando, nada menos que a Presidência da República ou o comando da nação. E com chances de vencer, segundo pesquisas.
Em outras paragens, essa seria uma situação impossível de acontecer. Esse nosso jeito de distorcer o mundo e seus costumes a nosso favor faz de nós um modelo a não ser copiado pelo mundo civilizado. Essa tem sido uma receita que cabe somente a nós mesmos, ainda que isso custe o nosso próprio futuro. Somos o que somos porque degeneramos o mundo ao nosso redor.
Os partidos políticos, que em outros países representam o esteio da democracia, por aqui foram transformados em empresas, com proprietários, negócios e lucros, tudo amparado pela União, também transformada em uma espécie de viúva endinheirada e perdulária. Propósitos e orientação ideológica? Nenhuma dessas dezenas de legendas sequer conhecem a existência. Nossa democracia é assegurada justamente por essas agremiações políticas, povoadas de indivíduos cujo único objetivo é extrair o máximo de vantagens econômicas para si e para os seus, numa engrenagem perversa que conta com o apoio de larga parcela do eleitorado, que enxerga, nesse modelo, um reflexo de si mesmo no espelho.
Por certo, a anunciação de uma terceira via política, que poderá vir para resgatar os brasileiros do atraso, tão logo os prognósticos lhe proporcionem alguma vantagem, começará a ser assediada pelos mesmos parasitas, que encontrarão, nesse novo abrigo, um espaço e um modo de desvirtuá-la, transformando-a, também, na mesma farofa insossa e apimentada que temos.

A frase que foi pronunciada:

“Começamos oprimidos pela sintaxe e acabamos às voltas com a Delegacia de Ordem Política e Social, mas, nos estreitos limites a que nos coagem a gramática e a lei, ainda nos podemos mexer.”
Graciliano Ramos
Graciliano Ramos. Foto: Arquivo público do estado de São Paulo
Lembrete
Se houvesse o voto eletrônico e o impresso concomitantemente, tudo funcionaria a contento. Quem esqueceu que durante uma votação na Casa dos representantes do povo apareceu um voto a mais? Sobram argumentos para a segurança do voto impresso ao lado do eletrônico. O que falta é boa vontade.
Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
Ajufe
Tímida, mas comovente, a iniciativa da Associação dos Juízes Federais do Brasil que, pela Comissão Ajufe Mulheres, expressou, solidariedade, às juízas que trabalham no Afeganistão. Com várias cenas chocantes no país, onde uma multidão tenta fugir dos talibãs, mães jogaram os filhos pelo muro para os soldados norte-americanos os levarem dali. Momentos como esses nos fazem relembrar que a democracia, com ordem e liberdade, ainda é a melhor opção.
Foto: Instagram/ reprodução

–> Ajufe Mulheres manifesta solidariedade a juízas afegãs

A Associação dos Juízes Federais do Brasil, por meio da Comissão Ajufe Mulheres, emitiu nota pública, nesta quinta-feira (19/08), expressando solidariedade e preocupação com juízas que exercem a função no Afeganistão.

No documento, a Ajufe Mulheres afirma que os incidentes ocorridos recentemente no país “trazem à tona a importância de uma atenta vigilância sobre os limites impostos ao Estado Democrático de direito, para que, assim como no Afeganistão, o futuro para as mulheres não retorne ao passado.”

Leia abaixo a íntegra da Nota:

“A Associação dos Juízes Federais do Brasil, por sua Comissão Ajufe Mulheres, diante dos recentes acontecimentos no Afeganistão, vem a público prestar solidariedade e externar preocupação com as juízas mulheres que exercem a sua função no país.

As agências internacionais informam que há cerca de 270 magistradas que estão em risco por desempenharem uma função proibida para as mulheres pelo regime talibã e, adicionalmente, por terem julgado e condenado membros do regime, que retomou o controle do país.

Tornaram-se vulneráveis, portanto, porque são mulheres e porque exerceram a atividade jurisdicional.

O episódio expõe a fragilidade dos direitos fundamentais sob o comando de forças totalitárias, especialmente para os grupos mais vulneráveis, como as mulheres e meninas, colocando em xeque avanços civilizatórios recentemente conquistados por elas. Do mesmo modo, impõe lembrar que não há Poder Judiciário livre sob as forças de regimes autocráticos.

Os incidentes trazem à tona a importância de uma atenta vigilância sobre os limites impostos ao Estado Democrático de direito, para que, assim como no Afeganistão, o futuro para as mulheres não retorne ao passado.

A Ajufe se une a outras associações de mulheres juízas organizadas internacionalmente para apelar que a ajuda humanitária inclua também a retirada de juízas e juízes, porque “a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar” (Martin Luther King).”

Brasília, 19 de agosto de 2021.

História de Brasília
Efetivamente, não é função da Caixa Econômica a venda de selos. Mas, em virtude das dificuldades de Brasília, vinha sendo uma tradição interrompida antes do tempo, porque as nossas tabacarias não adotaram a praxe. (Publicada em 7/2/1962)