Clique aqui – Conselho do passado

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Charge: Elias / Agência RBS / Agência RBS

 

Embora a devida dimensão de um cargo político nem sempre é assimilada pelos escolhidos, a verdade é que poucos dias antes do término do mandato é que reconhecem o pleno desempenho do ofício. O mesmo fenômeno acontece com governadores e prefeitos, todos só começam a assimilar os segredos e nuances da função quando já é hora de dizer adeus. O instituto da reeleição talvez tenha vindo justamente com o propósito de dar uma segunda chance imediata ao eleito.

Mesmo assim, essa nova oportunidade tem, entre nós, sido utilizada de forma a prolongar erros do passado ou mesmo aumentá-los em gravidade. O problema com as democracias do Ocidente tem sido esse modelo, que faz com que atores de filme B e torneiros semialfabetizados se tornem, de uma hora para outra, chefes da nação. Aos partidos, que controlam todo esse esquema, interessa, tão somente, apoiar indivíduos com visibilidade e chances de vitória, pouco se importando se eles são os elemento certos para determinadas missões.

De todo o jeito, o que interessa aos partidos é ter, nessa posição, um correligionário. Com isso, a legenda ganha espaço e poder e, principalmente, o mapa que leva aos cofres do Tesouro. Obviamente que um esquema dessa natureza está fadado ao fracasso, com o agravante de prejudicar milhões de cidadãos. De toda a forma, era o que melhor se apresentava para se contrapor à volta de uma esquerda pré-histórica, que arrastou o país para a maior crise de toda a sua história.

Para tanto, a primeira lição, já por demais conhecida desde o início da civilização e que ainda é válida, é livrar-se dos bajuladores e dos chamados puxa-sacos. Já repetia o filósofo de Mondubim que quem puxa-saco também é capaz de puxar tapetes. Segunda e também importante lição é colocar parentes problemáticos em seus devidos lugares. Terceira lição é estudar os problemas do país, discuti-los com pessoas experientes no assunto e tomar decisões embasadas, sem se preocupar com o horizonte político.

Todas essas lições básicas não surtirão efeito algum se o mandatário não aprender com as lições do passado, sobretudo aquelas que marcaram os governos de seus predecessores. À guisa de facilitar qualquer mal-entendido posterior, recomenda-se, ao neófito na presidência, que nunca receba políticos, empresários e outros próceres da República em segredo. Grave tudo e disponibilize todas as conversas em tempo real. Segredos e República são antípodas e destroem a democracia. Faça chegar ao povo todo e qualquer movimento das peças no tabuleiro. Por último, não confie em ninguém, nem na própria intuição.

 

 

A frase que foi pronunciada:   

 “Eu não sou teimoso. Teimoso é quem teima comigo.”

Antônio Carlos Magalhães, político brasileiro.

Antonio Carlos Magalhães
Foto: Agência Senado

 

Realidade

Depois de pegar ônibus e metrô, um bom banho seria o adequado, principalmente para trabalhadores domésticos, de condomínios residenciais e comerciais, de restaurantes com entrega em domicílio. A aglomeração nos transportes é uma grande chance de contato com o vírus. A sugestão é do leitor Renato Prestes. Veja a seguir o perigo invisível.

 

Entretenimento

Trata-se de um vídeo de Lysia Condé interpretando Corta Jaca. Mencionando o discurso do senador Rui Barbosa, que condenou veementemente a música de Chiquinha Gonzaga, arrasando a música da brasileira que já fazia sucesso pela Europa. Costumes mais reservados e maneiras mais distintas não eram o que trazia o Corta Jaca de Chiquinha. Veja os dois vídeos no blog do Ari Cunha.

 

Essa não!

Presidente Bolsonaro recebeu líderes do Flamengo e do Vasco com a proposta de trazer a equipe para treinar em Brasília, já que o governo carioca não permite. Esse é um momento impróprio para atender uma demanda que em nada vai contribuir com a população da cidade.

Flávio Bolsonaro, Alexandre Campello, Jair Bolsonaro, Rodolfo Landim e o diretor de marketing do Flamengo, Alexsander Santos. Foto: Reproduçãom (globoesporte.globo.com)

 

História

Coisa que pouca gente sabe é que a Biblioteca Nacional tem uma outra via original do decreto da abolição da escravatura, além do documento exposto pela Biblioteca do Senado. Por falar nisso, a biblioteca do Senado completou 194 anos carregada de história. Confira as informações no perfil oficial da Fundação Biblioteca Nacional no Facebook e no perfil oficial da Biblioteca do Senado no Instagram.

Foto: facebook.com/fundaçãobibliotecanacional

 

Fala sério

Wadih Damous, ex-deputado federal carioca pelo PT, questionou quando os colunistas farão o mea-culpa pelo apoio à saída de Dilma Rousseff, “o que permitiu a ascensão de Bolsonaro”. A matéria foi publicada no Brasil 247 e a palavra que significa mover de baixo para cima está grafada com erro. Essa é uma boa razão para iniciar a lista de razões para manter a opinião de sempre.

Wadih Damous. Foto: camara.leg

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O asfalto da Asa Norte, na pista leste do Eixo Rodoviário sofreu uma depressão muito grande, e está constituindo um sério perigo. É à altura da primeira tesourinha. (Publicado em 12/01/1962)

Clique aqui – Radicais sem cérebro dispensáveis ao país

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Charge do Renato Peters, repórter de esporte da TV Globo

Para os que buscam o bom senso e o equilíbrio entre opostos e as vicissitudes da vida, o melhor caminho a seguir é aquele situado no meio, onde se pode observar, com mais justeza e equidistância, as nuances de cada lado da estrada. O filósofo de Mondubim costumava ressaltar essa posição com o ditado: “Nem tanta fome ao pão, nem tanta sede ao vinho.” Sintetizado numa palavra, seria a tal da temperança, qualidade difícil de ser encontrada hoje em dia nos homens públicos desse país.

Através dessa virtude, que muitos consideram inata, é possível ao indivíduo manter-se tranquilamente sempre dentro de seus limites éticos, o que o torna naturalmente protegido contra todos os tipos de tentações desse mundo. Fora dessa qualidade, o que se tem é o vício do radicalismo, que reduz no indivíduo a capacidade de enxergar o mundo em volta de si, conduzindo a uma posição de miopia, obrigando a perceber somente o que deseja, da maneira como quer.

O Brasil, que já experimentou nessas últimas décadas o sabor amargo do radicalismo de esquerda, com todas as suas consequências ainda bem visíveis, passa agora a ter que conviver e aturar com o outro lado da moeda, onde pululam, com mesmo ardor irracional, os radicais de direita. Invasões de terra, facadas, mortes mal explicadas, cuecas cheias de dinheiro, apartamentos para abrigar notas de R$100, fugas ensandecidas, apoio à doação para governos antidemocráticos, autoridades que ao discursar para outros países deixavam os tradutores de cabelo em pé e radicais em êxtase. De nada adiantaria qualificar esses radicais, de um lado e de outro, de insanos ou de massa de manobra, ou qualquer outro epíteto negativo. São o que são e vivem dessa ilusão, como um leitmotiv de suas existências vazias. É o que sempre se soube: quem não constrói seu porto seguro interno, vai buscar em outrem onde lançar as âncoras de seu barco.

Com isso, novamente as cenas se repetem, mesmas pregações, com sinais trocados, os mesmos insultos e agressões, tudo placidamente ignorado pelo governo de turno e seu grupo de apoio ideológico, como era feito no passado. O vermelho cedeu lugar ao verde e amarelo, sequestrado inescrupulosamente da bandeira nacional. As recentes agressões ao pessoal da saúde, que fazia um movimento silencioso na Esplanada dos Ministérios, seguidos da carreata pregando o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo e pela volta dos militares ao poder deu a deixa para que jornalistas fossem também agredidos. O acampamento formado por simpatizantes do atual governo, armado em frente ao Congresso Nacional e pregando abertamente o extermínio da esquerda é apenas o mais do mesmo. Um déjà-vu.

Travestidos de paramilitares, esses arruaceiros pretendem arregimentar um grande número de “novos insurgentes” para treiná-los em técnicas de revolução não violenta e desobediência civil, técnicas de estratégia, inteligência e investigação, organização e logística de movimentos contrarrevolucionários, entre outras táticas de agitação. Trata-se, a exemplo do antigo exército de Stédile, de um grupelho do tipo Brancaleone, onde, além das trapalhadas de praxe, podem provocar ainda mais ruídos e desentendimentos nesse governo já, por si só, instável e belicoso.

 

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Nós deveremos ser lembrados na história como a mais cruel, e, portanto, a menos sábia, geração de homens que jamais agitou a Terra: a mais cruel em proporção à sua sensibilidade, a menos sábia em proporção à sua ciência. Nenhum povo, entendendo a dor, tanto a infligiu; nenhum povo, entendendo os fatos, tão pouco agiu com base neles.”

John Ruskin, escritor e desenhista.

Foto: wikipedia.org

 

Mãos pelos pés

Faz tempo que essa coluna insiste na peçaneta. Felizmente começaram a trocar as mãos pelos pés. Veja a seguir projetos populares de PVC para que ninguém toque no recipiente de álcool em gel quando for usá-lo. Veja também o que a Associação Nacional dos Inventores criou para aumentar a higiene em hospitais.

 

Só de maldade

Sistema automatizado do Ministério da Saúde liga para as residências de todo o país com questionário sobre o Coronavírus. Bandidos gravaram a ligação e, no final, avisam que estão enviando um código para validar as perguntas. Caso os desavisados digitem esse código no celular, o WhatsApp deixa de funcionar. Veja no link Golpe no WhatsApp convence vítimas o que aconteceu com um jornalista.

Imagem: tecnologia.ig.com

 

Criatividade

Como o brasileiro, não tem igual. Para poder andar livremente de bicicleta pelas calçadas da cidade sem ser importunado, os criativos usam uma mochila de entrega de comida mesmo sem ter nada dentro.

Foto: entregador.ifood.com

 

Solidariedade

Contribuintes têm até o dia 30 de junho para entregar a declaração do Imposto de Renda. Uma oportunidade de praticar a solidariedade em comunidades afetadas pela pandemia. Veja a seguir como fazer.

–> Imposto Solidário: doações contribuem com comunidades afetadas pela pandemia

Menos de 3% das pessoas destinam o imposto a instituições sociais. Site ensina passo a passo de como destinar o imposto para instituições sociais

O período para entrega da declaração do Imposto de Renda (IR) foi estendido até o dia 30 de junho no Brasil, devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O compromisso, que pode ser visto por muitos brasileiros como burocracia, também é uma oportunidade de praticar a solidariedade. Por meio da declaração, os contribuintes podem destinar até 3% do imposto para instituições e projetos de alto impacto social. Até o momento a Receita Federal recebeu apenas 35% das declarações.

Segundo dados da Receita Federal, menos de 3% dos contribuintes fazem doações com o Imposto de Renda. Como a grande maioria da população não conhece os benefícios de destinar, esse ano as instituições temem que esse número seja ainda menor. “O dinheiro do contribuinte já seria pago ao governo de qualquer maneira, e o imposto solidário abre portas para que ele possa destinar para um projeto que conhece e ainda acompanhar como o valor é aplicado. O mais interessante é que o valor retorna ou é abatido para a pessoa na restituição em 2020 ou no próximo ano”, explica o gerente de Parcerias e Marketing do Marista Escolas Sociais, Rodolfo Schneider.

Segundo o especialista, se a pessoa tiver imposto a restituir, o valor doado é acrescentado ao montante (calculado já no sistema da Receita) e ele o recebe no período de restituição. Se o contribuinte tiver imposto a pagar, o valor doado é descontado do débito.

Site ensina passo a passo de como doar

Com a intenção de explicar o passo a passo para efetuar uma doação via imposto de renda, o Marista Escolas Sociais, que atende mais de 7 mil crianças, adolescentes e jovens em 20 Escolas e Unidades Sociais nos Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, preparou um site detalhando todas as etapas. Ao acessar impostosolidario.org.br, o contribuinte pode entender todos os processos e conhecer instituições que poderão ser beneficiadas.

Educação é uma das áreas impactadas

Um dos projetos disponíveis para receber os recursos via Imposto de Renda é o “Educação – O futuro é para todos”, que beneficia mais de 2 mil crianças, adolescentes e jovens de 0 a 17 anos. A iniciativa oferece educação gratuita em cinco escolas sociais localizadas em áreas de vulnerabilidade social na Zona Leste de São Paulo, Santos e Ribeirão Preto.

As doações podem promover a expansão de laboratórios, projetos de educomunicação, capacitação de educadores, revitalização de espaços e melhorias no acervo das bibliotecas. Mais de 40% das famílias atendidas nos locais estão abaixo da linha da pobreza e vivem do trabalho informal, sendo fortemente atingidas pela pandemia do coronavírus.

Durante o período de isolamento social, as Escolas Sociais têm promovido atividades para todos os alunos, de acordo com a realidade de cada família, sendo disponibilizadas de forma impressa e retiradas na escola ou enviadas via redes sociais e whatsapp.  Para o aluno Gustavo Henrique do Nascimento Santos, de 14 anos, estudante do Marista Escola Social Irmão Lourenço,  na Zona Leste de São Paulo, as atividades têm ajudado a manter a rotina. “Tem sido muito bom. O plantão dos professores tem ajudado bastante, é muito importante termos essa oportunidade”, revela.

Marista Escolas Sociais

Marista Escolas Sociais atende gratuitamente 7700 crianças, adolescentes e jovens por meio de 20 Escolas Sociais, localizadas em cidades de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Os alunos atendidos nas Escolas Sociais têm acesso a uma educação de qualidade e gratuita que vai desde a educação infantil até o ensino médio, além de projetos educacionais e pedagógicos que acontecem no período contrário às aulas. https://maristaescolassociais.org.br/

 

Estranho

Desde a manhã até o último jornal, em vários canais de TV, por streaming ou rádio, jornais,  Covid-19 é imbatível na primeira colocação como assunto ou destaque. Estranho mesmo é que a palavra que designa o país responsável por essa revolução mundial não é citada em nenhuma matéria.

Charge do Alex

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Mas Brasília vive, Brasília continua, nos seus 600 mil metros quadrados de construção já realizados, nos seus 240 quilômetros de esgotos já plantados, nos seus 90 milhões de litro d’água de reserva, no seu milhão e meio de metros quadrados de asfalto de primeira. (Publicado em 06/01/1962).

Cantando e andando para o provo brasileiro

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Foto: Reprodução/Twitter Instituto Lula

 

Ninguém, em sã e ética consciência, e de posse de toda a capacidade de se indignar, pode aceitar, de forma serena, que o ex-presidente Lula, depois de devidamente investigado, processado e condenado a trinta anos de prisão, segundo as leis brasileira, deixe a cadeia de luxo, onde passou a residir há pouco mais de um ano, e saia pelo mundo afora pregando livremente contra o Brasil e suas instituições, tudo às custas dos pobres contribuintes, deixados à míngua nas imensas filas de desempregados.

Ladeado nesse tour de primeira classe, pela também ex-presidente Dilma, ré em outros processos que correm na justiça, a dupla de corruptos viaja, como não podia deixar de ser, pela Europa capitalista, desfrutando de todas as mordomias do Estado. Obviamente que aqueles países aos quais há suspeitas de que despejaram somas bilionárias dos recursos do erário nacional, como Angola, Cuba, Venezuela e outros, não estão no roteiro, primorosamente preparado por seus “assessores” e asseclas.

A dupla de comunistas de fachada e de bom gosto, hospeda-se nos mais caros hotéis do continente, apreciando os mais requintados acepipes, seguidos das melhores safras de vinhos do velho mundo, tudo, obviamente, às custas dos contribuintes brasileiros, os mesmos aqui deixados aos milhões por seus governos, no desamparo e nas imensas filas do desemprego.

O mais incompreensível em toda essa história, que parece surreal, é que essa dupla de malfeitores segue em sua turnê pela Europa, em comícios fechados, onde pregam contra o Brasil, contra suas instituições, envergonhando a todos aqueles cidadãos de bem, mentindo e apresentando suas narrativas falsas sobre esse triste período da nossa história recente. Além dos muitos crimes que cometeram durante seus governos e que estão devidamente descritos nos anais da justiça e nos enciclopédicos processos judiciais, essa versão tupiniquim e mal-ajambrada de Bonnie e Clyde, presta um enorme desserviço ao Brasil, quando usam a pouca informação e mesmo o desinteresse sobre nosso país, para inventar mentiras que denigrem nossa imagem no exterior e causam grande prejuízo, afugentando investidores e desestimulando futuros projetos de interesse nacional.

Todo esse périplo por países que, até há pouco tempo, acusavam de imperialistas, faz parte de uma agenda ardilosamente elaborada para, a partir do exterior, onde se ocupam da tarefa pateticamente de desestabilizar o Brasil e suas instituições, angariar apoio de parte do mundo Ocidental para um processo de retomada do poder. Com as urnas eleitorais da maneira em que se encontram corremos seriamente esse risco.

Internamente essa possibilidade é, no momento, uma missão impossível de ser empreendida, dado o alto grau de desaprovação e mesmo de hostilidade que a maioria dos brasileiros nutrem por esses personagens e seus partidos. Cumprida essa primeira e tresloucada etapa do plano petista, o passo seguinte vai ser reunir todos os bilhões desviados dos cofres públicos, por mais de uma década e que estão espalhados pelos quatro cantos do planeta, para recomeçar um retorno ao poder de onde foram escorraçados pelos brasileiros.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O cachorro só é o melhor amigo do homem porque não conhece o dinheiro.”

Maine de Biran, filósofo francês (1766-1824)

Imagem: Wikipédia

 

Sem resposta

No cafezinho da Câmara, a dúvida de um grupo de visitantes parou na seguinte pergunta que ficou sem resposta: Qual o entendimento da Previdência Social no caso de aposentadoria de trabalhadores que se desdobram em dois empregos? Recebem mais, mas o leão avança com vontade e além disso é descontado pela Previdência Social nos dois empregos.

Imagem: spbancarios.com.br

 

Solidões

Casos de pais drogados, mães que não conseguem manter os filhos, crianças que ficam sozinhas em casa constantemente. O Programa Família Acolhedora, pouco conhecido da comunidade candanga, será apresentado pelo grupo Aconchego, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social do DF. A prioridade é a convivência familiar. O programa nada tem a ver com adoção. É só aconchego. “Queremos sensibilizar a comunidade para a importância deste tema, esclarecendo as dúvidas e transmitindo mais segurança para as pessoas que queiram aderir ao programa”, explica a psicóloga e coordenadora do programa no Aconchego, Júlia Salvagni.” A palestra será na UNIP 913 Sul, sábado 14 das 9h às 12h. Mais informações 39635049. Entrada livre.

Foto: aconchegodf.org

 

Princípio, meio e fim

Foi-se o tempo em que políticos exibiam broches funcionais para impor respeito. Depois das Mídias Sociais, muitos perdem a paz nas ruas, restaurantes, aviões. Pelas facilidades cibernéticas, a população se deu conta que são pessoas de carne e osso. Com o mesmo princípio e fim que todos teremos. Mas com opções diferentes de meios.

Charge: Ivan Cabral

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Até que enfim, o Nordeste terá um plano de obras para ser executado com a garantia da SUDENE. Deixarão de existir, então, as obras de estradas feitas a mão para fazer favor ao trabalhador atingido pela seca. (Publicado em 16/12/1961)

Uma verdadeira tortura

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Foto: Twitter Zé Dirceu / Reprodução

 

Ao que parece, depois da temporada em que passou a dividir a mesma cela da penitenciária com um empresário da cidade, dono de um site de notícias local, José Dirceu, não apenas conquistou a simpatia desse seu companheiro de infortúnio, como conseguiu também uma vaga como colunista desse periódico, de onde vem, regularmente, expondo o que acredita ser seu libelo de esquerda com um receituário completo do que sonha para o governo do Brasil.

Não fosse a figurinha já conhecida de todos pelo poder de encantar incautos e outros mal informados, o mais certo seria acreditar que esse portentoso ideólogo do Partido dos Trabalhadores, que em apenas um mandato de quatro anos conseguiu a proeza fantástica de enterrar no abismo da falta de ética uma legenda inteirinha, planeja, mais uma vez, transformar o país numa réplica do pesadelo de mundo que construiu para si e seus seguidores.

Na verdade, falar ou criticar um personagem desse calibre moral torna-se até um exercício de covardia, dada a posição de moribundo político em que vive e depois de tudo que já conhecemos de sua extensa e triste folha corrida. O eleitor médio desse país, por sua pouca formação e crenças no sobrenatural, acredita no poder e influência de mortos-vivos. Lula e Dirceu, cada um a seu modo, vêm aproveitando essa espécie de saidão, propiciada pela decisão de um preposto que colocaram na suprema corte, para prolongar e dar sobrevida à legenda que hoje se transformou num adjetivo de tudo o que é ruim e nefasto.

Em sua última coluna intitulada “Fazer alianças é da natureza da política”, de 28 de janeiro, é preciso mais do que a atenção de um psicanalista para entender o que está escondido nas entrelinhas do que diz. O período que passou no catre, diferentemente do que ocorre com aqueles indivíduos socialmente recuperáveis, de nada serviu para uma autorreflexão. O mesmo parece ter se dado com o dono da legenda. Para eles, serve como luva o dito repetido pelo filósofo de Mondubim: “não aprenderam nada, não esqueceram nada”.

Para qualquer estrategista político, mesmo aqueles mais alienados, em seu texto raso, a proposta de uma aliança com todos aqueles que queiram somar forças, não importando de onde venham, ainda é a fórmula que acredita para a construção do que chama de frente de esquerda. De fato, o mensalão e outros escândalos de malfeitorias não ensinaram nada a esse exímio perito político. Aquilo que denomina como sendo programa de reformas estruturais nada mais é do que o mesmo receituário que conduziu o país a sua mais profunda depressão político econômica de todos os tempos.

As alianças firmadas pelo petismo, em nome do que acreditaram ser a possibilidade de uma governança, reuniram o que de pior havia na vida nacional, confirmando a tese de que os iguais se atraem. Aquilo que aponta como sendo uma encruzilhada na caminhada do PT, de Lula e da “esquerda”, termo usado assim mesmo no singular, é a mesma que se apresentou para o partido em 2002. O inimigo imaginário daquela época, configurado então por Fernando Henrique e o PSDB, agora é substituído, por Bolsonaro e seus apoiadores. Para quem minimamente tem a capacidade de enxergar, o petismo ou lulismo não possui outro inimigo a ser derrotado além de si mesmo, do seu ego gigante e cego.

Na realidade, estender-se no que seria uma análise ponto a ponto naquilo que prega o articulista improvisado, seria penoso até para o leitor, pois trata-se de um apanhado, sem critérios, e acento na verdade e na racionalidade.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“A prosperidade de alguns homens públicos do Brasil é uma prova evidente de que eles vêm lutando pelo progresso do nosso subdesenvolvimento.”

Stanislaw Ponte Preta

Foto: reprodução

 

 

Demanda

Atenção professores de fisioterapia, neurologia, oftalmologia e otorrino. Carregadores na Ceasa estão com joelhos estourados e coluna lombar e cervical com sérios problemas. Motoristas de ônibus na rodoviária precisam de oportunidade para exames oftalmológicos e auditivos.

Foto: fogocruzadodf.com

 

 

Resistência

Flagramos a exaustão de uma funcionária que não tinha cadeira a disposição para sentar durante as 8 horas de trabalho.

 

 

Carnaval

Pela primeira vez em 60 anos, o comércio do DF vai abrir este ano no domingo e na segunda-feira de carnaval. Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista, Edson de Castro, a meta é oferecer opções de consumo aos que não vão viajar. A informação é do amigo Kleber Sampaio.

Capa: facebook.com/Sindivarejista

 

 

Informe

Deve seguir entre os principais temas nas casas legislativas brasileiras ao longo de 2020, a Lei de Alienação Parental (12.318/2010). No último ano, a Comissão de Direitos Humanos – CDH do Senado reuniu especialistas em duas audiências públicas para discutir as controvérsias e a possibilidade de revogação da norma. Em ambas as ocasiões, o Instituto Brasileiro de Direito de Família marcou presença, posicionando-se contrário à revogação e a favor da manutenção da lei.

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Finalmente, um funcionário de uma companhia de turismo tomou a iniciativa, e levou o embaixador para o hotel, naturalmente mal impressionado com o seu primeiro instante em Brasília. (Publicado em 15/12/1961)

Deus nos livre

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Foto: Reuters / Nacho Doce

 

Ler nas entrelinhas é, talvez, o exercício mais preciso e eficaz para entender o que se esconde por detrás de cada declaração política e o que realmente pretende com elas os profissionais dessa arte da prestidigitação das palavras. O que parece, à primeira vista, ser um coelho saído da cartola é, na verdade, um gato que tenta escapar às pressas assim que vislumbra a chance. Os antigos gregos tinham uma palavra precisa para definir essa capacidade falaciosa de hipnotizar as orelhas: demagogia.

Unida à retórica do tipo popular, torna esse ator falastrão num verdadeiro lobo a conduzir ovelhas, capaz, como dizem os sulistas, de levar gato para nadar. É justamente essa capacidade que foi capaz de guindar, ao mais alto cargo do Executivo, um personagem como Lula.

Visto por trás dessa cortina de veludo espesso, trata-se de um personagem, ou como ele costuma repetir, uma ideia. A última proposição desse personagem, que já integra o rol da fama de indivíduos inscritos no folclore político nacional, foi a solicitação para que os petistas criem núcleos evangélicos na maioria dos estados brasileiros, como forma de atrair parte do eleitorado que hoje torce por Jair Bolsonaro.

Nesse ponto é preciso destacar aqui o que poderia ser o utilitarismo da fé, ou retira o que existe de prático no mundo do além. O fenômeno político atual que faz com que boa parte do Congresso Nacional seja dominada por bancadas de orientação religiosa, mormente pelos chamados neopentecostais, despertou no ex-presidiário e ex-presidente a ideia de que um possível retorno ao passado terá que ser necessariamente trilhado pelos caminhos da fé.

Não de uma fé em seu sentido espiritual, mas da fé no poder. Obviamente que essa não é uma ideia brotada originalmente em sua mente, mas possivelmente oriunda da cabeça de seu mentor e estrategista do caos, José Dirceu. Como justificativa de Lula para essa conversão aos caminhos laicos dessa fé, o petista disse: “é preciso aprender com os pastores, eles falam bem e o que as pessoas querem ouvir.”

Num país surrealista como o nosso, não seria extraordinário que Lula transformasse o partido que é seu numa espécie de nova igreja, onde ele seria, necessariamente, o pastor mor. Por certo, Lula e seus sequazes devem sentir uma tremenda inveja dos grandes pastores nacionais.

Milionários e cheios de seguidores, recebem a bênção do Estado, não pagam impostos, não justificam suas fortunas e até podem ser presenteados com isenção nas contas de luz e água, conforme deseja o atual governo.  Nesse país que, desde o ano de 1500, busca um rumo, a confusão agora entre religião e política, poder e fé, secularismo e espiritualismo, os horizontes que parecem se abrir à frente, em pleno século XXI, são de uma mistura letal entre igreja e Estado.

Nesse novíssimo país, os cidadãos serão transformados em crentes, os governantes em pastores, as leis constitucionais em dogmas celestiais, criando assim um Brasil onde todas as faltas serão perdoadas e onde a nação deverá render louvores aos seus dirigentes, pois eles passarão a governar por desejo divino. Haverá assim uma direita e uma esquerda religiosa. Talvez até um Supremo celestial, que julgará os casos de heresia e outros atentados à fé cega no Estado. Deus nos livre!

 

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Em política, o único verdadeiro é o que não se vê.”

José Martí, poeta, ensaísta, jornalista, tradutor e professor cubano.

Imagem: reprodução da internet

 

 

Novidade

Senadora Leila Barros apresentou um projeto de Lei que altera o Código Penal que define como crime a prática de perseguição ou assédio de forma insistente, provocando medo na vítima e perturbando a liberdade. A pena que era de dois meses passa para três anos.

Foto: senado.leg

 

 

Ainda

Mesmo com alternativa de estacionar em local pago, os motoristas preferem parar ao longo do meio fio. A fila é grande e impede o uso das duas pistas.

 

 

Chuvas

Em dias de chuva, a engenharia do DER e Administrações precisam sair dos gabinetes para acompanhar os estragos feitos pelas águas. Falta de escoamento e rede pluvial, zonas de contenção de água e principalmente falta planejamento de apoio do governo.

 

 

Vale conhecer

Uma beleza a Casa do Cantador na Ceilândia. O prédio foi projetado por Oscar Niemeyer como homenagem aos nordestinos do DF. Conhecido como Palácio da Poesia, o lugar fervilha com a cultura dos cantadores.

Foto: Júnior Aragão/SECDF

 

 

Evasão

O capítulo final do “Setembro Amarelo Embuste” é que, por total falta de acolhimento, atendimento adequado e atenção profissional inexistente, uma das pacientes com potencial suicida do HRAN resolveu abandonar os pertences na ala 4, para nunca mais se lembrar daquele lugar, e fugiu pela porta principal, sem ser importunada ou interrompida. Pelo contrário, quando perguntou para a enfermagem o que aconteceria se ela saísse, obteve a seguinte resposta: “Ninguém vai te segurar aqui.”

Foto: gov.br

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O Serviço de Trânsito recebeu ordens para anotar os carros oficiais que transitam aos sábados e domingos, contrariando ordens do chefe da Casa Militar. Sessenta e dois carros foram anotados, muito embora as providências tomadas daí por diante sejam desconhecidas. (Publicado em 14/12/1961)

A gangorra de Lula e Bolsonaro

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Foto: Lula e Bolsonaro | Arquivo Google

 

Entre sístoles e diástoles, à direita e à esquerda, o movimento político no Brasil oscila, insuflado por um ciclo sem fim, de culto à personalidade. Tem sido assim desde 1889, com o advento brusco da República. Historiadores e filósofos concordam que, com o fim da monarquia, houve apenas a retirada de um imperador intrinsecamente republicano para a entrada de republicano intrinsecamente monarquista.

O personalismo na política, uma herança que na América Latina remonta ao século XIX, tem sido também a nossa principal característica política. O que surpreende é que esse sistema vindo de um passado que se acreditava morto, parece querer adentrar agora pelo século XXI, trazendo os mesmos vícios e prejuízos da velha política que tantos males causaram ao Brasil.

A reforçar essa tese, que para os historiadores não é nenhuma surpresa, análises feitas à luz dos conceitos formais do que seja, de fato, direita e esquerda nesse Brasil inzoneiro, tem-se que nunca houve no poder nenhuma nem outra dessas matizes ideológicas na sua forma pura. Isso significa dizer, apenas para ficar nas últimas duas décadas de nossa história, que nem Lula é um político de esquerda, nem Bolsonaro um líder de direita. Na verdade, ambos não sabem nem o que isso significa em termos de conceitos de ciência política embora todos reconheçam que para esses personagens pouco importa essa diferença.

O exercício do poder, para essas duas lideranças do Brasil contemporâneo, está fincado em esteios de ordens carismáticas, correndo à margem da democracia representativa, servindo-se de alguns elementos desse sistema, como é o caso da filiação partidária, apenas para exercitar o mando.

Situados mais nas bordas extremas desses matizes políticos, Lula e Bolsonaro não escondem a forte inclinação autocrática, disfarçada, às vezes, com discursos políticos dúbios que oscilam entre uma margem e outra. Aproveitando-se do fato de as ligações político-partidárias serem, em nosso país, fluídicas e, portanto, dispensáveis, tanto Lula como Bolsonaro buscam agir acima das legendas, dispensando interlocutores e formalismos protocolares.

Não é por outra razão que um se porta como aquilo que é, ou seja, dono da sigla, colocado acima de todo e qualquer estatuto partidário. Bolsonaro, com a possível criação da sigla Aliança pelo Brasil, vai na mesma direção, confeccionando um partido onde possa exercer livremente seu poder de mando. Para tanto, terá que costurar também um estatuto que lhe franqueie o exercício pleno, sem contestações. Curioso observar que nesse ponto o atual presidente não tenha absorvido, como lição, as experiências vindas desse modo de agir de seu opositor e que tanta ruína tem causado ao próprio Lula e à sua agremiação.

Estabelecer uma legenda apenas com base na popularidade política e momentânea de um indivíduo é estabelecer prazo de validade para o partido. Popularidade, e Lula sabe disso, é como nuvem: dispersa e muda constantemente, ao sabor do vento. Sem uma reforma partidária séria e profunda, a velha política, vitaminada pela força do fundo partidário e do fundo eleitoral, ainda terá vida longa entre nós.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O Brasil vive a síndrome do impasse. Exageramos de tal maneira nossos problemas que estamos perdendo a obrigação de enfrentá-los”

Jaime Lerner, urbanista brasileiro

Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

 

 

Muita luz

Aumentam as reclamações daquele anúncio luminoso colocado na decida do Colorado em direção à Asa Norte. É realmente um ladrão de atenção. Isso não é bom para quem dirige.

 

 

 

Proatividade

Está passando da hora de uma revisão nas marquises da W3, tanto Norte quanto Sul. São muito antigas e, com o passar do tempo, peso, movimento de carros, ônibus, clima, chuva… afinal já são quase 60 anos!

Foto: globoplay.globo.com

 

 

Curiosidade

Pelo visto, também dá espaço à hermenêutica o juramento dos ministros do STF. Ao contrário dos votos, é um texto bem simples. “Prometo bem e fielmente cumprir os deveres de ministro do Supremo Tribunal Federal, em conformidade com a Constituição Federal e as leis da República”.

Charge do Aroeira

 

 

Desolador

Informativo da Semace, Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará, informou que pelo menos oito trechos de pontos das Praias no Ceará estão impróprias para banho. Mucuripe, Vila do Mar e Barra do Ceará também.

Foto: Reprodução / Semace

 

 

Governo

Até agora nenhum comunicado à população sobre o consumo de peixes. Parece que as comemorações da Páscoa de 2020 vão mudar.

 

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Numa recepção social, gente importante, comentando a atividade do Primeiro ministro, limitou-se a chamá-lo de Tancredo Neris. (Publicado em 06/12/1961)

O preço de Dilma

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Foto: ricardoantunes.com

 

Não é de hoje que a ex-presidente Dilma Rousseff vem num périplo frenético pelo planeta para, basicamente, fazer o que mais aprendeu, não apenas durante o período que integrava a cozinha dos movimentos de guerrilha, mas, sobretudo, quando foi alçada ao poder pelo chefão petista, e que pode ser resumido em mentir, falseando a verdade e os fatos históricos, de forma a colocá-la numa posição quer de vítima, durante o regime militar, quer de presidente afastada por impeachment por um suposto golpe urdido pelo Congresso.

O desconhecimento e mesmo o desprezo com que o mundo desenvolvido acompanha o desenrolar desses tipos de acontecimentos no Brasil, um país visto como exótico, distante e perdido no tempo, tem ajudado essa senhora a expor sua narrativa ficcional a plateias basicamente formadas pelo que restou da esquerda radical no mundo contemporâneo. De toda forma, esse tour, ao mesmo tempo em que reforça a imagem negativa do país, prejudica os negócios do Brasil lá fora. Com ponto ou sem ponto no ouvido.

Depois de mais de uma década da razia promovida pelos governos petistas ao erário e que quase transformou o país numa ruína gigantesca, com milhões de desempregados e uma inédita depressão econômica, todo esse cenário é, em sua versão, debitado unicamente aos opositores e à classe política dominante.

O mais curioso é que os custos desse passeio, do outro lado do Atlântico, são feitos exclusivamente em países de primeiro mundo, onde se hospeda nos mais caros hotéis do lugar e onde frequenta os mais requintados restaurantes, nos quais saboreia acepipes dignos de um monarca.

Tudo isso, é claro, colocado na conta do pobre contribuinte brasileiro. De um modo geral, é reconhecido que, desde que chegou ao poder, para exercer uma espécie de governo tampão entre 2010 e 2014, até o retorno do chefão, e talvez até antes, quando ocupou o Ministério das Minas e Energia e a Casa Civil, Dilma é sem dúvida a presidente que mais deu prejuízos em toda a história do país, quer por sua gestão desastrada, ou pelo fato de dar continuidade ao processo sistemático de corrupção que se instalara no governo de seu antecessor. Somente em uma única empresa pública, a Petrobras, Dilma e seus auxiliares provocaram um rombo que ascende a bilhões de reais.

Hoje, fora da presidência, sua equipe de oito assessores entre seguranças e secretários custa, aos pagadores de impostos, R$ 5,5 milhões ao ano. Somente no ano passado, Dilma espetou no erário uma conta de meio milhão de reais ao Palácio do Planalto. É de longe a presidente que mais gasta em viagens e outras mordomias. Segundo informações do próprio Palácio, os custos com sua equipe no ano passado, sem contar dos salários, foi de R$ 632,2 mil. Desse montante, R$ 587 mil foram gastos em diárias e passagens em primeira classe.

Em Madri, por onde anda agora, Dilma tem repetido, à plateia da Central Sindical do Partido Comunista da Espanha, que Bolsonaro é um neofascista que está destruindo a Amazônia e a soberania do Brasil e que o golpe que sofreu visou apenas a implantação do modelo neoliberal.

O mesmo fala em relação ao ex-presidente Lula que, em sua narrativa, foi condenado e preso para não disputar as eleições que, em sua visão, venceria com facilidade. A ex-presidente também repete o mantra de que a Operação Lava Jato foi feita exclusivamente para mirar em Lula e nos petistas, deixando o restante dos envolvidos do lado de fora.

De tanto semear essas mentiras, Dilma acredita que um dia elas poderão germinar como verdadeiras, da mesma forma como quem semeia feijão e colhe laranjas. No terreno baldio da cabeça da ex-presidente tudo é possível.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Onde foi que erramos?”

Juca Kfouri, em entrevista no seu canal, pergunta à “ex-presidenta” Dilma, que ficou sem palavras, sem resposta.

 

 

Doação

Projeto UDF sem Fronteiras está arrecadando livros infantis para a Casa da Paternidade. A iniciativa é das professoras Elisa Muniz e Josilene Moura.

Banner: facebook.com/udfsemfronteiras

 

 

Talento

Já desfilava desde os 13 anos. Sabe o que quer. Já morou em dezenas de países. Agora com 18 anos, está em Hong Kong. Gosta tanto que chama de Home Kong. Veja a seguir algumas fotos da modelo Mariana Dominicini.

Fotos: 2mmodel-books.netwalkapp.com e classmodelos.com

 

 

Desburocratizar

Hoje, o advogado-geral da União, André Luiz de Almeida Mendonça, proferirá palestra em São Paulo durante o Seminário “Desburocratização e Eficiência Estatal”. O evento é promovido pela Federação das Indústrias do Estado da capital paulista. O debate gira em torno do papel da Advocacia-Geral da União e do Judiciário na modernização da gestão pública.

Reprodução/PGU

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Não sei que significado darão a essa palavra, com o amontoado de casebres existentes, sem que ninguém queira sair de onde está para passar uma rua, ou uma praça. (Publicado em 30/11/1961)

Nós contra eles ou eles contra nós?

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Foto: folhadosudoeste.com

 

Quem diria que uma simples e demagógica afirmação, do tipo “nós contra eles”, feita em diversas ocasiões pelo ex-presidente Lula, na tentativa de mostrar uma pretensa superioridade de seu governo em relação aos seus antecessores, fosse capaz, tempos depois, de manter a divisão, de um país continental como o Brasil, a ponto de dividi-lo ao meio.

Com certeza, nem seu propagador sabia, ao certo, o alcance que teria seu bordão irresponsável e tão pouco fazia ideia dos estragos que provocaria no seio da Nação. Curiosamente, o bordão “nós contra eles”, que a princípio servia como uma espécie de divisor ideológico, separando o que seria uma esquerda de uma direita, foi, após a sequência de escândalos que vieram à tona com as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, tomando outro significado mais ao gosto e ao julgamento popular. Nesse sentido, a tão repetida frase que antes indicava os escolhidos versus os rejeitados do poder, hoje adquiriu um sentido muito mais prático, indicando apenas as duas alas em que se dividiu o país, a população e principalmente suas instituições contra e a favor do antigo status quo. Hoje, essa distinção revela de forma nítida, os contrastes existentes entre a sombra e a luz, definindo e separando o desejo de boa parte da população por um país mais justo daquela pequena e raivosa parte que insiste no atraso e na ilusão.

Em sentido mais direto, o que se pode afirmar é que o “nós contra eles”, ao impregnar inclusive muitas instituições do Estado, desse mesmo ranço divisionista, foi capaz de mostrar ao público quem realmente está do lado da lei e da ética e quem insiste em proteger e acobertar irregularidades quando praticadas sob bandeira política.

A duras penas, a população vai aprendendo que, quando o assunto é corrupção e malversação dos recursos públicos, matizes políticos pouco importa. Rouba-se tanto com a mão esquerda como com a direita. O que não se pode tolerar mais é que instituições que teriam, como seu principal mister, a confecção e a preservação das leis, passem a buscar nas filigranas jurídicas e nos arremedos de projetos, brechas que permitam a volta ao passado, quando o País era dividido entre a elite dirigente e o restante da sociedade.

O tempo, cuja a função é repor corretamente as coisas em seus devidos lugares, cuidou inclusive de inverter a ordem da frase famosa, mostrado agora uma nova disposição, mais assentada com a realidade que temos a nossa frente.

Assim é que o “nós contra eles” se transformou no “eles contra nós”. Sendo “eles” formado agora pelos que estão ou sob investigação, ou condenados, ou presos ou mesmo sob suspeição por parte da população em qualquer esfera do poder. E o “nós”, obviamente, na outra ponta da linha, é formado agora pela grande maioria dos brasileiros de bem, que acredita ainda que “todo poder emana do povo.”

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“A lei deve ser breve para que os indoutos possam compreendê-la facilmente.”

Sêneca, 60 d.C. Advogado, escritor e intelectual do Império Romano.

Imagem: reprodução da internet

 

 

 

Desde sempre

No Twitter, o senador Álvaro Dias conta que a revista Crusoé publicou mais um escândalo: a binacional Itaipu financiava passagens em classe superior e hotéis de luxo para ministros de tribunais superiores. Antônio Carlos Magalhães, há exatos 20 anos, que instituiu a CPI do Judiciário, colecionou documentos com muito mais novidades.

Foto: Caio Coronel/Itaipu

 

 

 

Alfa Crux

UnB, FAP-DF (Fundação de Amparo à Pesquisa do Distrito Federal) e Agência Espacial Brasileira preparam-se para lançar o nanosatélite em 2020. A notícia foi divulgada no jornal da UnB, onde Alexandre André dos Santos, diretor-presidente da FAP-DF, declarou que “Brasília tem capacidade técnica de excelência para ser um cluster aeroespacial. Temos professores reconhecidos internacionalmente, um curso da UnB na área e laboratórios para experimentação. Queremos tornar a cidade um grande laboratório para ações do governo federal, do GDF e da sociedade civil”.

Foto: Audrey Luiza/Secom UnB

 

 

 

Sitioca

Renato Borges e a jornalista Cláudia Miani provam que, nessa terra, em se plantando, tudo dá. Comemoram a colheita de uvas que pode alcançar 6 toneladas na próxima safra.

 

 

 

 

Novidade

Umas das possibilidades de frear as notícias falsas será o uso de novos algoritmos. A Google está adiantada nos estudos sobre o assunto.

Charge: br.sputniknews.com

 

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Coube ao dr. Vasco retirar do meio do caminho as duas casas que impediam o asfalto até o Iate. Um absurdo que durou muito tempo, mas que o Diretor Executivo da Novacap pôs fim. (Publicado em 28/11/1961)

Justiça para Alcirene

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Foto: Rosielle Oliveira/Arquivo Pessoal

 

“Nem todos são iguais perante a lei”. Com essa correção, o Artigo 5º da Constituição Federal de 1988 se aproximaria mais da realidade cotidiana de nosso país e passaria a ser interpretado ao pé da letra, conforme já ficou provado diversas vezes em decisões proferidas pelas mais variadas instâncias do judiciário.

Um exemplo atual, e talvez o mais notório de todos, é dado exatamente pela maior e última instância da justiça em nosso país: o Supremo Tribunal Federal (STF). Apenas nesse, que deveria ser um tribunal constitucional e onde, normalmente, os simples mortais chegam a esperar décadas por uma decisão final, Só nesse tribunal existem nada menos do que 707 processos que remontam ainda o século passado à espera de uma análise derradeira. A maioria dessas decisões, se um dia vier a ser proclamada, já não terá, obviamente, o condão de fazer a devida justiça, já que justiça tardia não é justiça. Existe nesse calhamaço de ações que atingem a terceira instância, processos com mais de meio século aguardando decisão.

Muitos outros casos, por falta de um devido amparo ou mesmo de quem se disponha a defendê-lo no Supremo, mofam há décadas a meio caminho ou são simplesmente prescritos, por falta de fôlego para atingir o ápice da justiça. Em alguns outros casos, as partes envolvidas já faleceram há anos à espera de um veredito. A morosidade dos tribunais em julgar, em definitivo, casos comuns é por demais conhecida de todos e tem sido assim desde o Brasil Colônia.  Esse é um dos motivos principais da impunidade e do descrédito da população na justiça e um dos fatores responsáveis pela onda de criminalidade que perpassa nosso país desde o bandido pé de chinelo até os criminosos do colarinho branco.

Nesses últimos anos, essa situação tem piorado muito com a chamada politização ou partidarização da justiça, com o judiciário se imiscuindo em assuntos da seara exclusiva do Legislativo. Esse fenômeno, além de prejudicial ao país, vem num crescendo que, para alguns, já atingiu seu grau máximo, pondo a independência dos Poderes da República em estado de crise profunda e com desdobramentos imprevisíveis.

O caso relativo ao ex-presidente Lula, condenado na primeira e segunda instância por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, e com decisão confirmada também pela 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, é exemplar dessa não só desigualdade de alguns perante a lei, mas da própria transformação dessa alta Corte em tribunal com nítido viés político. Qualquer verificação nas últimas decisões tomadas por essa Corte, relativas ao ex-presidente, mostra a absurda diferença existente entre ele e os demais cidadãos brasileiros. Desde que foi preso, há pouco mais de um ano, o ex-presidente teve nada mais, nada menos do que mais de cem habeas corpus apreciados por essa Corte em diversas tentativas de reverter seu caso. Nesse meio tempo, temos o caso da mineira Alcirene, que tinha 37 anos, sofria de distúrbio mineral ósseo, necessitava de medicação de alto custo e que, por morosidade do STF, veio a falecer à espera, talvez, de um simples carimbo com a palavra “deferido”.

 

 

 

A frase que não foi pronunciada:

“Dá uma folguinha para o Moro. Mira agora no Dallagnol.”

Cyber diretiva.

Foto: Jorge Araújo/Folhapress

 

 

Além

Imaginem ter que comprar um leite especial para recém-nascidos alérgicos à proteína por mais de R$ 250,00 a lata. Não é possível que as universidades do país não tenham alternativas para manter a qualidade de vida desses bebês sem que os pais de baixa renda sofram tanto para conseguir alimentar o filho. O projeto Sol Nascente atende pelo número 986726082. Há muitas crianças com necessidades especiais na fila aguardando apoio.

 

 

 

Pezinho

Em uma maternidade de Brasília, a mãe reclamava que o teste do pezinho deveria ser feito para pesquisar pelo menos mais 5 doenças do que o atual.

Cartaz: saude.gov

 

 

Dia dos Pais

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista do DF, Edson de Castro, prevê aumento de 5% nas vendas para o Dia dos Pais, 11 de agosto, contra 4,5% do ano passado. O gasto médio com presentes será de R$ 160 contra R$ 150 de 2018.

 

 

Perigo

Continuam os transportes piratas de parada em parada de ônibus. Os planos da Copa do Mundo no Brasil de incrementarem o transporte público eram só enganação. Dinheiro não faltou.

 

 

 

E aqui?

Em Minas, há pontos para esterilização dos animais completamente gratuitos aos donos. O curioso é que quase 50% das vagas são reservadas para animais resgatados em projetos.

Foto: Sydney Procópio/PBH

 

 

Leishmaniose

Por falar em cães, é importante mais divulgação sobre a Leishmaniose. Está suspensa a notificação ao GDF sobre a incidência da doença. Assim, o governo não se vê obrigado a tomar medidas preventivas. Veterinários já conhecem o dono que precisou sacrificar um cão com essa doença. Só depois do trauma é que compreende a extensão do problema.

 

 

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O sr. Jânio Quadros foi levado a um júri popular na Bahia, pela TV. A defesa do ex-presidente foi feita pelos deputados Esmerino Arruda e Tenório Cavalcanti. As notícias do resultado ainda não chegaram, mas com um réu como este, e com esta defesa, foi pena capital na certa. (Publicado em 26/11/1961)

Dignidade nos tempos do fio do bigode

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Foto: EPA/Joedson Alves

 

Antigamente, no tempo em que o fio do bigode servia como nota promissória e os acordos eram firmados com base na honorabilidade das pessoas, e em que as assinaturas tinham, por si só, a validade e fé dos documentos, o valor mais prezado entre os indivíduos, capaz de assegurá-los no topo da espécie humana, era a dignidade.

Essa qualidade moral e inegociável, capaz de elevar o indivíduo, dando-lhe reconhecimento e respeito público, estava entre os atributos morais mais perseguidos e preservados por muitos, capaz, inclusive, de diferenciá-los das demais espécies. Mesmo em situações extremas de aflição ou de posição e responsabilidade dentro da sociedade, jamais se abria mão da dignidade. Com o tempo e as mudanças no costume e nas relações humanas, reduziram essa característica moral a um velho acessório de vestimenta como fraque e cartola, empurrando-os para o fundo do baú empoeirado deixado às traças.

Nada mais antigo, pois, do que falar em dignidade, num tempo em que a necessidades em ter, possuir e conquistar, superam a vontade em apenas ser. Em poucos lugares, essa perda acentuada de dignidade é tão visível quanto no mundo da política e nas relações entre os poderes. O chamado jogo de cintura, uma situação demasiada elástica dos princípios morais, é, dentro do tipo de política que se pratica hoje no país, a condição sine qua non para a conquista de determinado objetivo, seja ele moralmente lícito ou não.

Negocia-se de tudo dentro da imensa feira dos acordos e conchavos, inclusive a própria dignidade. De outro modo, como entender as relações de política e poder, onde pessoas são publicamente humilhadas e rebaixadas diante de todos e mesmo assim seguem como se nada de extraordinário tivesse acontecido? Por nacos de poder se deixam ser vergonhosamente pisoteadas diante das luzes das câmeras. Alguns desses fatos ficarão para sempre na memória de muitos.

Depois de ser demitido por telefone, enquanto realizava viagem para o exterior, o primeiro ministro a ocupar a pasta de Educação do governo petista, foi flagrado dias depois sentado no sofá do Palácio do Planalto soltando baforadas de um charuto em companhia do chefão Lula da Silva, como se nada houvera ocorrido.

O mesmo se passava com o ministro das Relações Exteriores daquele governo. Comandado por um alienígena no posto de Assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, aquele chanceler engolia desaforos e contraordens das mais extravagantes sem franzir a testa e sem ficar com a face avermelhada.

O mesmo se repete agora não apenas com relação a todos os diplomatas de carreira, mas também com o próprio chanceler desse atual governo. Obrigado a ter que aceitar a indicação de um filho do presidente da República para ocupar o cargo de embaixador junto aos Estados Unidos, numa afronta direta contra todo o Itamaraty, esse novo chanceler foi publicamente humilhado pelo chefe do Executivo, que ameaçou demiti-lo, caso o Senado não aprove o nome de seu filho para o posto.

Em outros tempos, quando virtudes como a dignidade era comum, a esse tipo de desfeita e ofensa, o indivíduo apanhava seu chapéu, dava uma banana para o chefe, e ia cuidar da vida com a consciência tranquila. Mas esses eram outros tempos.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“É curioso que a coragem física seja tão comum no mundo e que a coragem moral seja tão rara.”

Mark Twain, escritor norte americano

Foto: cmgww.com

 

 

Descontraindo

Quando era a vez do senador Styvenson falar, ele deixou o microfone para a senadora Soraya Thronicke. Ela agradeceu dizendo que, daquele ambiente, ele era o mais cavalheiro de todos os senadores presentes. Vendo que perdeu a chance de protagonizar a cena, o senador Jaques Wagner soltou essa: “Também, grandão desse jeito, se não for um cavalheiro assusta!”

Foto: senado.gov

 

 

Medos

Noutro momento o senador Styvenson contou que o senador Plínio tem mania de enviar vídeos com rios perigosos, rios que estão morrendo, e contou um segredo. Ele disse: Deus me livre passar por um rio desses. Morro de medo de cobra e piranha. De bandido, não. Sou policial. Mas de piranha…

Foto: senado.gov

 

 

Tática

Paulo Paim também é mestre em descontrair reuniões. Contou que jogou em vários times da cidade em que nasceu e em outros times também, porém, quando viu que não saía do banco de reserva, resolveu ir cuidar da vida. Mas, antes disso, no time da Eberle, uma metalúrgica respeitada de Caxias do Sul, Paim era tão querido quanto péssimo jogador. Para sua surpresa, recebeu a oferta dos colegas para que saísse do banco para ser treinador. Reconhece que os amigos da época eram taticamente muito competentes.

Fonte: Senado.gov.br

 

 

Estranho

É do senador Ciro Nogueira, o Projeto de Lei que torna obrigatória a identificação dos ganhadores das loterias da Caixa Econômica Federal. O que não dá para entender é um projeto de lei prevendo que o ganhador do prêmio possa não ser o apostador e sugere que os dados devem ser enviados ao COAF. Sensato seria a Caixa só entregar o prêmio ao apostador identificado no momento do registro da aposta pelo CPF.

Foto: senado.gov

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Doutor Juscelino, Brasília está tomando novo impulso. É bom o senhor vir até aquipara ver. Deixe essa mania de viagem, que isto é pra quem tem terreno na rua Timbó, em S. Paulo. (Publicado em 26/11/1961)