Fake, fake, fake sem freios

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

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O presidente da CPMI das Fake News, senador Ãngelo Coronel Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

 

Quem teve a oportunidade de acompanhar alguns dos últimos depoimentos colhidos durante o desenrolar da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Fake News pôde constatar que, muito além da preocupação na difusão de notícias falsas, seja pela mídia tradicional, seja pelas redes sociais, o que de fato interessa aos partidos, todos eles, é conhecer, de perto, toda a tecnologia disponível hoje nos meios eletrônicos para ajudar na propaganda política.

Por detrás da encenação e da briga fake que empreendem os parlamentares durante as oitivas, está o interesse pela captura dessa ferramenta, sua ampla utilização, os truques para criar armas de bombardeios de mensagens e outras mágicas, até ilegais, para alcançar o eleitor e, de quebra, tirar o concorrente do caminho, por meio da difusão de boatos e difamação do oponente.

Todo o resto é teatro. De fato, o que já se sabe hoje é que todos os partidos, com exceção, talvez, do Partido Novo, utilizam-se dos meios eletrônicos para fazer propaganda e espalhar notícias inverídicas. Além de um caso de polícia, e não de política, a CPI das Fake News necessitava ser acompanhada por psicanalistas, capazes de fazer uma leitura nas entrelinhas dos depoimentos e mesmo nas perguntas capciosas que a toda hora levam os debates para as cordas do ringue.

Muito antes do advento das mídias eletrônicas, o uso de fakenews já era uma prática corrente no mundo político nacional. A diferença é que, no passado, o uso desses estratagemas criminosos miravam muito mais a vida íntima dos candidatos, através de expedientes que buscavam desmoralizar o opositor de campanha, por meio de calúnias e difamações.

Quando, em dezembro de 1939, Getúlio Vargas criou o Departamento de Imprensa Propaganda (DIP), o objetivo não declarado era, além de fazer divulgação dos feitos de seu governo, supervalorizando suas ações, espalhar rumores sobre seus opositores, do mesmo modo que faziam muitos jornais da época, como a Tribuna da Imprensa. Para os estudiosos dos costumes brasileiros, a calúnia e a difamação sempre foram elementos muito usados ao longo de nossa história, para barrar o avanço dos antagonistas.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“A ilusão do autor é um dos mais finos estratagemas da Criação.”

Joaquim Nabuco, político, diplomata, historiador, jurista, orador e jornalista brasileiro

Foto: camara.leg

 

Secretário

Nossa equipe desvendou o mistério do caso das casinhas de corujas e árvores plantadas pela Asa Norte que até hoje aparecem sem autor. Ele não quer o nome divulgado. “Pode me chamar de secretário de São Francisco”.  Disse que é devoto do Santo e já plantou centenas de árvores além da confecção de dezenas de abrigos para as corujas. Tudo em homenagem ao Santo. Veja a foto a seguir.

 

Liberdade vigiada

Carnavalescos terão o apoio do Centro Integrado de Operações de Brasília no monitoramento da alegria. Baderneiros e ações criminosas terão a máxima atenção das autoridades para a imediata repressão. O delegado Anderson Torres e equipe estão com tudo pronto.

Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília

 

Crise e oportunidade

Nesse ambiente alarmista causado pelo coronavírus, é o momento certo de os Ministérios da Saúde e Educação elaborarem uma estratégia para divulgar pelo país a forma mais higiênica de se espirrar: na dobra do braço. É científico o corte da proliferação dos germes. Veja a seguir a experiência feita em laboratório da Califórnia sobre o alcance da contaminação de um espirro. Com a palavra o ministro Luiz Henrique Mandetta.

 

De longe

Paulo Roberto Mattos, diretor da Orquestra de Corda da Ilha, convida as autoridades e moradores de Santa Catarina, que agora moram em Brasília, e a população da capital a comparecerem no concerto de 25 de março em Florianópolis. Repertório Carlos Gomes e Alberto Nepomuceno. Ney Rosauro interpretará obra própria.

Cartaz: facebook.com/events/545288166101780

 

Antes que…

Odailton Charles deve ser o nome da operação para investigar casos de corrupção nas escolas. Leitora adverte que, se houver apuração legal, vai arrastar muita sujeira que estava debaixo dos tapetes das escolas. E dá a dica: Vargem Bonita.

Charge do Régi Soares

 

Parabéns

Hoje é aniversário de um dos nossos colaboradores, Mamfil, Manoel Andrade. A equipe faz a festa!

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Hoje, é o aniversário de um homem tímido, inteligente, capaz, seguro, às vezes ingênuo, que confia nos homens, acredita nas palavras alheias. Hoje, é o aniversário de um homem simples, que tem tudo para ser orgulhoso. Hoje, é o aniversário de um gênio. Bom dia, doutor Oscar Niemeyer. (Publicado em 15/12/1961)

Reformar o STF é evitar crises futuras

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Charge do Roque Sponholz

 

Se a voz do povo representa, de fato, a voz de Deus, como dizem, é certo que as pesquisas de opinião pública, realizadas em diversas ocasiões e por alguns institutos especializados nesse tipo de levantamento, apontam, sem margem para erros, que a maioria significativa dos brasileiros não confia e não nutre simpatia alguma pela composição atual do Supremo Tribunal Federal (STF).
Se essa não é a vontade divina, pelo menos é o que pensa a maioria dos cidadãos brasileiros , sobretudo os contribuintes, indignados com nítido rumo político tomado pela Suprema Corte, pelos gastos excessivos e, principalmente, com as últimas decisões tomadas por essa corte, na contramão do que pretendia a população, o bom senso e o que exige o atual momento histórico atravessado pelo país.

O que se depreende dessas enquetes é para os brasileiros é chegada a hora de o STF ser submetido a um processo extenso de reformas, capaz não apenas de livrá-lo das influências políticas e ingerências de outros Poderes, que distorcem o princípio republicano da independência , mas, sobretudo que restitua a sua função basilar de Corte constitucional.

O momento histórico é outro e parece se encaminhar para uma posição em que a sociedade, cônscia de seus diretos, já não tolera mais que o Poder Judiciário permaneça refém de forças políticas, mormente aquelas, que contribuíram e pressionaram para a indicar a composição dessa importante instituição.

Em longa entrevista concedida nesse sábado (15) ao jornalista Renato Souza do Correio (pg.4) o senador Lasier Martins (Podemos- RS) defendeu sua proposta de emenda à Constituição (PEC) que busca, entre outras medidas, diminuir a influência política nas decisões da Corte, principalmente aquelas de caráter nitidamente político.

Não é de hoje que se fala em politização da justiça versus judicialização da política, o que, em ambos sentido, significa um desvirtuamento tanto do Poder Judiciário, como dos poderes Executivo e Legislativo. É sabido que qualquer uma dessas hipóteses sinaliza para um rompimento da harmonia e equilíbrio entre os poderes, o que, por si só, acaba acarretando sérias crises institucionais com desdobramentos imprevisíveis e nefastos para o Estado e para a sociedade.

Na avaliação do senador Lasier Martins, um dos nomes dessa nova safra de políticos que mais tem surpreendido positivamente a sociedade pela qualidade de suas propostas e pelo seu posicionamento absolutamente firme em defesa da ética, é preciso reduzir não apenas o poder do presidente da república em decidir quem será o próximo ministro do STF, mas reduzir também os interesses pessoais e partidários nessas escolhas.

Entende o senador que além da composição de uma lista tríplice para a escolha dos ministros do STF é necessário também estabelecer um mandato de 10 anos para essas funções, acabando com o antigo e nefasto modelo de vitaliciedade. “O Supremo é formado com participação de outro poder, o que contraria a independência dos Poderes previstas na Constituição.
Os Poderes são independentes e harmônicos. Agora, como falar em independente e harmônico se o Supremo é formado por aqueles nomes que o chefe do Executivo indica conforme sua conveniência, amizades, identidade de ideologia, identidade partidária?”, indaga o parlamentar gaúcho.

Para a sociedade, essa e outras mudanças são mais que necessárias, são urgentes e inadiáveis, sob pena dessa Corte se firmar também como mais uma instância dos Poderes da República, responsáveis por crises institucionais periódicas e perigosas.


A frase que não foi pronunciada

“Aquele que nunca pecou 
pode pedir audiência.”
Papa Francisco, ensinando porque recebeu Lula

Papa Francisco. Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa) / Lula. Crédito: Wilson Dias – Agência Brasil (CC BY 3.0 BR)
ID
Dessa vez, os parlamentares estavam discutindo a lei que estende para todas as pessoas com deficiência a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados, incidente sobre a aquisição de automóveis. Autoria do senador Romário e relatoria do senador Esperidião Amin. Enquanto isso, o senador Marcos Rogério indagou a razão de seu voto não ter sido contabilizado. O senador Omar Aziz apontou que era a digital, o problema. Deve ter desgastado um pouco, disse o senador Marcos Rogério olhando para o dedo.
Senador Marcos Rogério (Foto: Antonio Barbosa da Silva/Câmara dos Deputados)
Cabeleira
Essa foi do senador Omar Aziz brincando com o senador Esperidião Amin e Confúcio Moura: “Vocês estão dando prejuízo para os cabeleireiros dos seus estados”! Ao que o senador Esperidião completou.” O Confúcio compensa! Ele é um falso exemplar. Ele ainda trata no cabeleireiro dos acostamentos…”
Fotos: senado.leg
Delegados
Antes da leitura da PEC do Fundo, a senadora Simone Tebet prometeu não tocar mais a campainha que interrompia os oradores. Havia muita gente desrespeitosa na sessão. Prontamente, o senador Esperidião Amin apontou para o Major Olimpio e o senador Alessandro. “Eles são delegados! Podem resolver!” O senador Alessandro buscou mais um. “Contrato também.” Delegado é o que não falta por aqui. Arrancaram risadas de um ambiente pesado.
Senador Major Olimpio (Foto: senado.leg)
Senador Alessandro Vieira (Foto: senado.leg)
Gratidão
Na Comissão de Constituição e Justiça do Senado houve um momento em que a presidente Simone Tebet parou para fazer um agradecimento público ao secretário da CCJ Ednaldo Magalhães Siqueira e equipe pelo trabalho perfeito, com mais de 700 páginas de atividades da comissão como audiências públicas, votações de projetos e requerimentos.

História de Brasília

A diretoria do Banco do Brasil não está na melhor das amizades por Brasília. Sabe-se que numa reunião realizada recentemente, foram abordados vários assuntos, principalmente a exclusão dos 50% e aumento dos preços dos apartamentos. (Publicado em 15/12/1961)

Rodoviária e o pavão

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Obs.: o vídeo foi divulgado em 10 de set. de 2019, no canal Agência Brasília no Youtube.

Lembrava com propriedade o filósofo de Mondubim sobre as aparências superficiais e enganadoras que “o pavão de hoje, pode ser a alegoria do carnavalesco ou simplesmente o espanador de amanhã”. Essa imagem vem a propósito da beleza arquitetural de Brasília, admirada em todo o mundo como exemplo acabado e bem-sucedido da arquitetura moderna. Depois de percorrer os vários cantos da cidade, onde despontam exemplos do bom urbanismo e da arquitetura, idealizados num tempo em que o respeito pela escala humana e pela harmonia guiavam livremente os desenhos sobre as pranchetas, o visitante que terminar seu périplo na área central da capital, ou mais precisamente na Rodoviária do Plano Piloto, tem um choque de realidade, redescobrindo-se em pleno terceiro mundo.

Nesse ponto ficam bem visíveis os pés do pavão, mostrando o poder do tempo e do descaso em desfazer o sonho de cidade que se quis patrimônio cultural da humanidade. Não há como esconder que o principal terminal rodoviário de Brasília, que forma a junção dos quatro primeiros eixos de integração, e que deu partida para sua construção, apresente-se hoje, aos olhos de todos que por ali passam, como um dos mais feios e mal-acabados cartões-postais da capital.

Abandonada, suja e perigosa. Esses são os principais adjetivos aplicados à Rodoviária, não só pelos turistas que por ali se arriscam, mas por aqueles que têm esse terminal como ponto obrigatório de chegada e partida diária. Não é por outra razão que muitos brasilienses simplesmente evitam aquela região. Ao longo dos anos, no entra e sai de governos, a Rodoviária foi sendo submetida a um rotineiro exercício de obras emergenciais, mas que nunca conseguiram devolver seu aspecto inicial, quando a capital ainda contava com uma população pequena.

O aumento demográfico acelerado e sem planejamento, que se seguiu logo após a emancipação política da capital, cuidou para que, em tempo recorde, todo e qualquer esforço de revitalização daquela área resultasse em nada. Perto de completar sessenta anos, de todos os pontos dentro do Plano Piloto, a rodoviária é, de longe, o sítio que apresenta hoje o maior desgaste e deterioração.

Para essa região central da capital, parecem confluir, de uma só vez, todos os problemas da cidade. Numa fiscalização ocorrida nessa quinta-feira, representantes da Rede de Promoção da Mobilidade Sustentável e do Transporte Coletivo, chamada Rede Urbanidade, constataram que as condições de infraestrutura e acessibilidade do local continuam reprováveis.

Isso depois da realização de mais uma obra naquele local recentemente e que consumiu milhões de reais dos contribuintes. O grupo, criado em novembro de 2019 para a articulação da rede de promoção da mobilidade sustentável, constatou que os problemas daquele terminal persistem e vêm se agravando ao longo do tempo.

De acordo com o que foi vistoriado, os técnicos observaram que os elevadores e as escadas rolantes continuam quebradas. Os banheiros estão deteriorados, assim como as caixas de incêndio sem mangueiras. Faltam bicicletário e redes de conexão com as ciclovias existentes nas proximidades. Há deficiência de sinalização. A presença de ambulantes em locais de circulação ainda é intensa. O transporte “pirata” continua a operar nas barbas das autoridades. A precariedade das calçadas no entorno da rodoviária continuam visíveis, além de uma série de outros problemas.

Tudo isso sem falar na falta de segurança, não só no terminal, mas em toda a área do entorno. Quando a noite cai, nenhum brasiliense que conhece a região se atreve a circular dentro e fora da rodoviária. Persistem o consumo e tráfico de drogas na área. Também são comuns os assaltos e roubos de transeuntes. Menores abandonados são vistos com frequência naquele local perambulando sem rumo.

Esses são alguns dos problemas que cresceram e se firmaram naquele local e que parecem sem solução à vista. É o lado feio do pavão.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Os lugares mais quentes do Inferno são reservados aos omissos.”

Dante Alighieri, escritor, poeta e político florentino (1265-1321)

Imagem: reprodução da internet

 

Cabeleira

Quebrar o ar sisudo das reuniões no Senado é praxe quando o senador Amin está presente. Nas notinhas abaixo, um pouco de cada dia para que o leitor tenha a oportunidade de ver que há sorrisos por ali. Essa foi do senador Omar Aziz, brincando com o senador Esperidião Amin e Confúcio Moura: “Vocês estão dando prejuízo para os cabeleireiros dos seus Estados”! Ao que o senador Esperidião completou: O Confúcio compensa! Ele é um falso exemplar. Ele ainda trata no cabeleireiro dos acostamentos…

Fotos: senado.leg

 

Toma lá, dá cá

Só para registrar o ocorrido. Nenhuma gota de maldade, mas que foi engraçado foi. O senador Jean Paul Prates pediu a mudança de ordem no pronunciamento. Trocou com o senador Humberto Costa que seria o 4º a falar e o senador Jean Paul seria o 13º, coincidentemente o número de seu partido. Presidindo a comissão, estava o senador Dário Berger. Ao atender à solicitação do colega na mudança de ordem da fala, ponderou que aguardasse, já que havia passado a palavra ao senador Confúcio. Ao que o senador Jean Paul responde: “Eu aguardo, com prazer. Esse é o preço pela troca”.

Foto: senador Jean Paul Prates (senado.leg)

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Um defensor ferrenho das vantagens do pessoal do Banco foi o dr. Geraldo Carneiro que, morando em Brasília, conhece bem a situação dos funcionários, e fez uma brilhante exposição. (Publicado em 15/12/1961)

Segurança nacional

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Foto: Sérgio Lima/Poder360 – 21.jan.2020

 

Tem razões de sobra, o Governo do Distrito Federal, quando protesta contra a instalação do Presídio Federal de Brasília nas cercanias da capital. Essa é, de fato, uma questão de Segurança Nacional. Como sede dos Poderes do Estado, Brasília é também o sítio onde estão instaladas todas as representações diplomáticas internacionais, sendo ainda a sede de todos os escritórios de órgãos internacionais que mantêm relações diversas com o Brasil, o que já bastaria, por si só, para ser considerada uma área sensível de segurança e de grande importância para a política externa do País.

A vinda desse presídio de segurança máxima para as proximidades da capital, demonstra, de forma clara, que as autoridades ligadas diretamente à esses assuntos, desconheciam, por completo, as características especiais que envolvem o funcionamento da capital, revelando um grave erro estratégico que pode acarretar consequências imprevisíveis e de grande efeito para o Brasil.

Diariamente passam por Brasília autoridades vindas de todas as partes do planeta, que para aqui se dirigem para tratar de assuntos de interesse do Brasil com outros países criando assim uma imensa responsabilidade do governo, tanto local como federal com a segurança e o livre trânsito dessas personalidades. A preocupação do Governo do Distrito Federal principalmente com as seguidas transferências e permanências de líderes das mais perigosas organizações criminosas que atuam no só Brasil, mas que passaram atuar também além das fronteiras nacionais, tem razão de ser.

A internacionalização do crime organizado é hoje uma realidade. A facilidade, propiciada pelos novos meios de comunicação, aumentou o poder de ação e de fogo dessas organizações, que hoje estabelecem contatos com criminosos de outros países, inclusive com grupos guerrilheiros que agem na Tríplice Fronteira. Aproveitando as brechas e carências em segurança do Brasil e dos países latino-americanos, essas associações do crime tem adquirido um poder de tal magnitude, que mesmo tendo parte de suas lideranças detidas em presídios de segurança máxima, conseguem o controle das atividades externas de modo até fácil.

Desde que começou o processo de transferência e permanência dos líderes dessas facções para o Presídio Federal de Brasília, os órgãos de inteligência da polícia começaram a detectar a presença, na capital, de pessoas ligadas à essas organizações, que para aqui vieram para manter o escritório do crime e todo o seu aparato o próximo possível dos chefões. Há pouco tempo foi preciso, inclusive, a intervenção de forças do Exército, cercando todo esse Presídio, pois havia informações de uma possível ação para libertar alguns desses comandantes do crime ali detidos.

É preciso constatar que essas organizações criminosas, pela quantidade de dinheiro que possuem, contam também com a defesa dos mais caros escritórios de advocacias do País, que constantemente estão acionando a justiça em busca de direitos e regalias. Alguns especialistas no assunto acreditam que o mais certo a fazer nessa altura, é o GDF negociar com o governo federal a construção de outro presídio com essas mesmas características de segurança em outro local, noutro estado, transformando o atual complexo, num sistema prisional que atenda apenas a presos comuns da região.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Um dos maiores travões aos delitos não é a crueldade das penas, mas a sua infalibilidade […] A certeza de um castigo, mesmo moderado, causará sempre impressão mais intensa que o temor de outro mais severo, aliado à esperança de impunidade.”

Cesare Beccaria, representante do iluminismo penal

Imagem: abdet.com

 

 

Chico Lima Filho

Quando o funcionário trabalha com afinco e seriedade, parece que o setor se transforma em sobrenome. Assim é o Chiquinho do Cedoc do Correio Braziliense. O coração afinado com a cidade lembrou até a melodia do canto dos garotos que vendiam o jornal. Entenda, no vídeo a seguir, o conhecimento de Chiquinho numa bela entrevista para o jornal por ocasião das comemorações dos 60 anos de Brasília.

 

 

 

Biblioteca do Senado

Com prefácio do ex-senador Cristovam Buarque, o senador Confúcio convida os leitores de Brasília a participar do lançamento do livro   “Educação – Resgate Histórico do Abandono do Ensino Público Brasileiro”. Dia 19/02, quarta-feira, às 18h30 na Biblioteca do Senado Federal. Todos são bem-vindos.

Cartaz: senado.leg

 

 

Discurso

Defendeu o senador Confúcio em plenário: Poderíamos melhorar a saúde e, em especial, a educação, com recursos extras. Hoje, há quase R$3 bilhões contingenciados no orçamento do Ministério da Educação. Essa verba, e muito mais, estaria disponível para aplicação na educação básica e nas universidades. Cinquenta ou setenta bilhões de reais extras, aplicados todos os anos no ensino, fariam imensa diferença na diminuição da desigualdade.

 

 

 

Defesa Civil e Bombeiros

Seria interessante que salões de festa da cidade fossem vistoriados inclusive para a verificação da validade dos alvarás. Saídas de emergência, projeto arquitetônico, extintores de incêndio e tantos itens que garantem a segurança dos frequentadores.

Foto: reprodução em doremidf.com

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A diretoria do Banco do Brasil não está na melhor das amizades por Brasília. Sabe-se que numa reunião realizada recentemente, foram abordados vários assuntos, principalmente a exclusão dos 50% e aumento dos preços dos apartamentos. (Publicado em 15/12/1961)

Entre o céu e o inferno

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Papa Francisco. Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa) / Lula. Crédito: Wilson Dias – Agência Brasil (CC BY 3.0 BR)

 

Ensinava o filósofo Mondubim que, “em hipótese alguma se deve brigar com homens que usam roupas longas no trabalho”. Entende-se por esse ensinamento que é bom ficar bem longe de confusão e não ofender ou melindrar pessoas da igreja, juízes e médicos, pelas consequências óbvias. O padre pode lhe excomungar e não recomendar sua alma na hora final; o juiz pode lhe condenar à prisão e o médico precisa ter a total confiança do paciente. Mas ainda assim, é bom o Santo Padre preparar as orelhas, porque os impropérios e outros nomes sujos que lhe serão dirigidos pela decisão cristã de receber em audiência o ex-presidente Lula, nessa quinta-feira, serão generalizadas.

Curiosamente essa proeza, ardilosa, armada pelos estrategistas do lulismo, só se tornou possível, em virtude da ação de outros homens que também vergam saias, no caso as eminências pardas da mais alta corte, que mudaram, de forma sorrateira o entendimento sobre prisão após condenação em segunda instância. Com essa decisão, feita sob encomenda para atender ao ex-presidente, foi permitido que um condenado, até agora, a aproximadamente 30 anos de reclusão, cancele audiência pré marcada na justiça e se ausente do país para um périplo pela Itália, onde poderá se encontrar com o Papa e outros líderes de esquerda da região.  Só no Brasil mesmo.

Nessa altura do pontificado do Papa Francisco, não é segredo para ninguém que ele parece nutrir simpatias pelas esquerdas mundial, tendo se encontrado com ditadores como Nicolas Maduro, da Venezuela, Raúl Castro, de Cuba; com Daniel Ortega, da Nicarágua; com Cristina Kirchner, da Argentina e outros, inclusive com Stédile, do MST. Mas, de fato essa é apenas uma acusação, feita em grande parte pela mídia mundial de direita. É dito, que por sua função de conciliador e de pontífice, ou construtor de pontes, o Papa deve receber a todos com igual atenção no Vaticano. Cristo mesmo ensinou a ir atrás da ovelha perdida, andava com cobradores de impostos, bebia água do poço de uma samaritana marginalizada.

O que sabe é que o atual Papa é um crítico contundente do capitalismo, principalmente dos efeitos nefastos de um tipo específico de capitalismo predador e egoísta que não se incomoda com a pobreza dele decorrente. Em suas homilias Francisco vem pregando sistematicamente contra as desigualdades sociais do mundo atual, o que é outra coisa. Esse discurso não faz dele um sacerdote de esquerda e tão pouco o afasta do que prega, em sua origem, o próprio cristianismo. Isso é o que acredita o Santo Padre, e não o que é, na prática, feito pelos partidos e líderes de esquerda, todos igualmente enriquecidos às custas da miséria que semeiam em seus países.

Entre o pensa e diz o Papa e o que acredita o próprio Lula, vai uma distância maior do que separa o céu do inferno. Todo esse discurso de luta pelo social e pela distribuição de renda, foi devidamente desmascarado ao longo dos governos Lula e Dilma. Quem de fato enriqueceu nesse período foram os grandes empresários, os bancos, os políticos que desse modelo sempre comungaram juntamente com Lula sua família e amigos próximos. O que Lula espera desse encontro é apenas um passeio longe das grades e o uso da repercussão da imagem  junto ao chefe maior da Igreja católica, numa tentativa de reeditar, de modo absolutamente marqueteiro, uma espécie de indulgência papal perante os fiéis brasileiros, dentro de sua tática atual de se aliar e receber o apoio político de todas as igrejas.

Soubesse o Papa o que vai na cabeça do ex-presidente e que consequências espera o ex-presidente desse encontro, sem dúvida essa reunião seria desmarcada. Como um garçom ardiloso, que sabe que o que carrega na bandeja está contaminado, lula vai oferecer ao Papa, os acepipes preparados na cozinha do seu partido e que já foram consumidos pelo povo brasileiro, intoxicando uma nação inteira.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Acusação de candidato derrotado é como conversa de bêbado. Ninguém leva a sério.”

Sebastião Nery, jornalista

Foto: sebastiaonery.com

 

Premiado

Hoje é dia de conferir o sul-coreano “Parasita”, que volta ao telão do Cine Brasília. O longa-metragem vai ser exibido até o dia 16, sempre às 20h30.

 

Febre

Por falar em cinema sul coreano, grupos de apreciadores de séries turcas crescem de tamanho. Voluntários traduzem para que os brasileiros possam assistir. Troca de impressões, informações e declarações sobre os capítulos são constantes.

Imagem: facebook.com/pg/NovelasTurcasBand/community

 

Positiva

Para as futuras mamães, notícia que muito interessa. O GDF está cada vez mais atento à necessidade de dar à parturiente e ao recém-nascido mais conforto no momento do parto. Os Centros de Parto Normal vão se expandir para cidades que já tenham a infraestrutura de atendimento. Trata-se de um projeto da deputada distrital Arlete Sampaio que foi aprovado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, em dezembro de 2019.

Foto: arletesampaio.com

 

Escola de Música

A precariedade da divulgação das atividades da E.M.B é inversamente proporcional aos brilhantes concertos promovidos por estudantes e professores. Veja a seguir a programação desse final de Curso de Verão, o 41º.

Cartaz: perfil oficial da Escola de Música de Brasília no Instagram

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Enquanto isto, os verdadeiros granjeiros estão se organizando em cooperativas, num movimento formidável. A primeira dessas cooperativas já está funcionando em Sobradinho. (Publicado em 15/12/1961)

Ânimo histórico

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“A ferrovia chega a Brasília: 22 de abril de 1968, fotografia, p/b, Arquivo Nacional, Fundo Correio da Manhã, Rio de Janeiro”. Cf. Brasil, Brasília e os brasileiros. Composição de aço inox da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro, possivelmente na curva da Vila Nova Divinéia, no Núcleo Bandeirante.

 

Quando começaram a sair das pranchetas os primeiros traços que iriam definir o desenho urbano e arquitetônico da nova capital do país, sessenta anos atrás, o Brasil vivia um momento totalmente diferente do atual. A maioria das pessoas que estiveram unidas nesse projeto ciclópico de transferir a capital para o interior de Goiás, é unânime em reconhecer que o país, naqueles distantes dias, vivia um clima de grande otimismo em relação ao futuro.

Esse era, para todos, o principal sentimento a animar as pessoas naqueles dias. E foi graças a esse entusiasmo ímpar, que se apoderava de todos, é que foi possível a realização de tamanho empreendimento. Os desafios dessa empreitada eram enormes, mas a vontade parecia ser ainda maior. Não se conhece, na história recente do país, outro momento semelhante em que grande parte da nação uniu esforços e dedicação voluntária para a realização de um projeto em comum.

Mesmo sabendo que o futuro sítio, onde seria implantada a nova capital, não possuía estradas que o ligasse ao restante do país, brasileiros vindos de todos os pontos cardeais rumaram para a aventura que se apresentava com a construção de uma cidade do futuro. Para muitos, esse ânimo cívico incomum, que levantava os brasileiros naquele instante, tinha entre algumas outras explicações racionais, político e econômicas, certas interpretações extraordinárias, fundadas no esoterismo, que atribuíam à figura naturalmente magnânima e aglutinadora do presidente Juscelino Kubitschek, uma certa áurea que fazia com que ele se portasse como um profeta bíblico a guiar seu povo rumo a uma longínqua terra prometida.

Isso não quer dizer que não havia, por parte dos políticos daquela época, uma oposição ferrenha a essa ideia que era taxada, entre outros adjetivos, de lunática. De fato, fazendo uma retrospectiva dos enormes empecilhos que haviam pela frente, principalmente quando se sabe que naquele período o Brasil ainda ensaiava os primeiros movimentos em direção à construção de seu parque industrial.

As adversidades logísticas, materiais e humanas e mesmo de financiamento de um projeto desse porte eram tão imensas e aparentemente intransponíveis que o próprio presidente cuidava, pessoalmente, da divulgação dos projetos. Para a realização desse monumental projeto, JK chegou a imprimir dinheiro sem lastro (ouro) real, pois sabia que tinha apenas o tempo de seu mandato para concluir Brasília.

Por conhecer em seu íntimo as dificuldades que tinha pela frente, nesse projeto que era a própria razão de ser de seu mandato presidencial, JK vinha, constantemente durante a semana, visitar pessoalmente o andamento das obras. Algumas vezes, pelo andar apressado das horas, pernoitava na capital, seguindo no dia seguinte para a então capital federal, Rio de Janeiro, onde o ambiente político era sempre hostil e instável.

Não poder ficar muito tempo distante dessas duas capitais que fervilhavam, cada uma à sua maneira, obrigou o presidente a literalmente instalar o Poder Executivo a bordo de uma aeronave modelo Viscount, vencendo seguidas vezes a distância de mil quilômetros entre o Rio e Brasília. Uma epopeia que seguramente não se repetirá jamais.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O número dos que nos invejam confirma as nossas capacidades.”

Oscar Wilde, escritor e dramaturgo inglês

Oscar Wilde, 1882. Courtesy of the William Andrews Memorial Library of the University of California, Los Angeles (britannica.com)

 

 

Castração

Em 2020 as castrações gratuitas de animais começam no dia 18 desse mês, na Administração Regional de São Sebastião. Antes será necessário cumprir a fase de inscrição. Basta levar RG e CPF e um comprovante de residência.

Foto: Brasília Ambiental / Divulgação

 

De olho

Moradores de 5.570 municípios, onde muitos acreditam estar a sede do Brasil real, irão voltar as urnas para escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Serão milhares de candidatos, com os partidos podendo lançar até 150% do número de vagas existentes nas Câmaras Municipais.

Charge do Duke

 

Impresso já

Legendas prometem fazer chover candidatos, mesmo com o estabelecimento do fim das coligações. Com um pleito dessa magnitude, talvez um dos maiores do mundo, é claro que as atenções de todos se voltam, mais uma vez, para a questão central, e ainda não estabelecida, de modo definitivo, pelo Supremo Tribunal Federal, do uso do voto impresso pelas urnas eletrônicas.

Foto: blogdoeliomar.com.br

 

Tejo

João Doria e empresários da comunicação conversando no restaurante Tejo, em Brasília. A informação é de um leitor assíduo.

Foto: istoe.com

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A Novacap está disposta a reaver as granjas distribuídas a pessoas que não residem em Brasília, nem nunca tomaram posse da terra que lhes foi cedida. Há muita gente importante na primeira relação. (Publicado em 15/12/1961)

Folia diabólica

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

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Foto: Reprodução/TV Globo

 

Assim como em outras cidades do país onde o carnaval é concorrido justamente pelo clima de “liberou geral”, em Brasília vai se instalando também, a cada ano, a folia do vale tudo. Pelo que foi visto nesse fim de semana em torno do Museu da República, com o bloco sintomaticamente denominado “Quem Chupou Vai Chupar Mais”, o pré- carnaval deu uma mostra do que vem por aí, prometendo transformar Brasília na capital do consumo desenfreado de bebidas e drogas, principalmente por menores, com multidões urinando e defecando nas vias públicas, banhos de xixi, cenas de sexo explícito, brigas generalizadas, sequências de roubos, de agressões, depredações de patrimônio público, assédio sexuais e atentados violentos contra mulheres e todo o tipo de crime contido no Código Penal, inclusive assassinatos e latrocínios.

Esse bloco recebeu do GDF, em nome da proponente Andréa Danielle de Araújo, R$ 199.431,00. Verba que deveria ser repassada para a família de Matheus Barbosa. No link RESULTADO FINAL DA ETAPA DE ADMISSIBILIDADE DOS PROJETOS CLASSIFICADOS NA SELEÇÃO PÚBLICA DE QUE TRATA O EDITAL Nº 8/2019-FAC CARNAVAL 2020, veja a lista completa dos blocos de carnaval patrocinados.

Aproveitando as multidões que se aglomeraram na mais problemática e violenta região da área central da cidade, a Rodoviária do Plano Piloto, gangues vindas de todos os cantos da capital, na ausência de um policiamento eficaz e duro, fizeram a festa de Momo, deixando um rastro de crimes e de impunidade. A cobertura legal imposta pelo Estatuto da Criança e do Adolescente aos (nem tão pequenos assim) marginais, a inoperância dos tribunais e o desânimo das polícias Civis e Militares, diante da sistemática impunidade à esses jovens bandidos e seus mentores adultos, tornam esse tipo de evento, num verdadeiro festim diabólico.

Para os brasilienses que tem a infelicidade de morar nas circunda vizinhanças onde acontecem essas orgias festivas, o caos e medo são os mesmos. Apavorados com o descontrole que parece tomar conta da capital, muitos brasilienses, simplesmente deixam a cidade, assim como acontece no Rio de Janeiro, em São Paulo, Salvador, Recife e outras capitais que são tomadas por essas folias sem controle.

Para os idosos ou aquelas pessoas que impossibilitadas de deixar a capital, o jeito é se trancar em casa e rezar. De fato, pelo que se viu, apenas nesse período pré-carnavalesco, os órgãos de segurança, têm se demonstrado incapazes de conter o vandalismo generalizado e à série de crimes que ocorrem dentro e nas vizinhanças desses blocos.

Obviamente que quando uma fatalidade acontece, todos os envolvidos na realização de evento dessa natureza, tratam logo de empurrar a culpa para o outro. Um exemplo é o caso do assassinato do jovem folião Matheus Barbosa, enterrado nessa segunda-feira. Não é culpa dos órgãos de segurança do DF, dos organizadores do Bloco, das autoridades e da Administração da Cidade que concederam o alvará liberando a folia naquele local e nem de ninguém. A culpa é da omissão e da permissividade que parece ter tomado conta da sociedade brasiliense, que por razões diversas, deixa de impor a vontade soberana dos cidadãos contra a realização, sem o menor critério, de eventos absolutamente sangrentos e obscenos como esses.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“A maioria dos homens são maus juízes quando seus próprios interesses estão envolvidos.”

Aristóteles, fundador da escola peripatética e do Liceu, filósofo grego.

FOTO: CREATIVE COMMONS

 

Invista

Parece que Janette Dornellas se alimenta de trabalho. Seus 30 anos de carreira musical impulsionam mais e mais projetos na cidade. Na sua biografia são várias as performances. Cantora, atriz, professora, diretora, produtora e a mais importante: educadora. É assim que nos concertos ela contagia a plateia com sua paixão. As próximas apresentações: dia 15 e 16, O telefone, mostra infantil. Dias 14, 15 e 16, O caso de Norma Desmond e O Telefone, mostra adulta. Mais informações a seguir.

–> MINI-MOSTRA JANETTE DORNELLAS

Cantora, atriz, professora, diretora, produtora, são algumas das funções que Janette Dornellas já exerceu em seus mais de 30 anos de carreira. Também traduz óperas para o português e faz as adaptações necessárias para que essas óperas agradem a todos. Nessa mini-mostra ela mostrará seus talentos em dois pequenos espetáculos, o monólogo O Ocaso de Norma Desmond e a a ópera O Telefone. Um drama e uma comédia muito envolventes.

O Telefone (Mostra Infantil)
Dia 15, sábado, e 16, domingo, às 11 horas e às 16 horas

INGRESSO: R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia

Duração 30 minutos

Mostra adulta (sessão dupla)
O Ocaso de Norma Desmond e O Telefone

Dia 14, sexta, e 15, sábado, às 20 horas
Dia 16, domingo, às 19 horas
Ingresso: R$ 30,00 inteira e R$ 15,00 meia

Duração total: aprox. 01 hora

LOCAL: SALA MARCO ANTÔNIO GUIMARÃES
Espaço Cultural Renato Russo – 508 sul

Ingressos antecipados no site www.sympla.com.br
Ou uma hora antes dos eventos na bilheteria do teatro (somente dinheiro ou débito)

 

Orla

Pelo Lago Norte os bombeiros estão fazendo um bom trabalho no lago. Sempre há lanchas circulando. Já a polícia lacustre não tem sido tão presente.

Foto: agenciabrasilia.df.gov

 

Mudanças

Viajante anual para Barreiras e Buritirama, na Bahia, conta as mudanças de hábitos dos moradores graças ao acesso à televisão. Não havia comemoração de aniversários. Ninguém dava importância para chá de bebê, chá de revelação ou despedida de solteiro. Se esse poder da mídia televisiva fosse capilarizado para a educação, já seríamos um Brasil diferente.

Charge do Duke

 

Reconhecimento

Contribuintes acompanham de perto, no Portal da Transparência do DF, investimentos, gastos e licitações sem burocracia. Inclusive por telefone, funcionários são bastante prestativos nas respostas aos pedidos de informação.

Pint: transparencia.df.gov

 

Isso pode?

Facilitando a inscrição dos interessados em fazer parte do partido do Bolsonaro, o cartório da 504 Norte resolveu indicar com uma placa do lado de fora qual é o procedimento. Veja a foto a seguir.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Uma coisa que precisa ser respeitada no Plano de Brasília, é a utilização da W-2. O estacionamento de caminhões na W-3, como, também, o abastecimento das lojas nessa avenida não dificulta nem entrava o trânsito, mas prejudica quem dirige pela pista do lado comercial residencial. (Publicado em 15/12/1961)

Previdência, um sistema moedor de dignidades

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Reprodução: TV Justiça



Com o veto do Supremo Tribunal Federal à chamada reaposentação, negando aos aposentados a possibilidade de renúncia aos atuais valores recebidos pela inatividade em troca de um novo benefício mais vantajoso, algumas certezas logo emergem à luz: a primeira é que, nem de longe, os atuais benefícios recebidos pela maioria dos aposentados brasileiros consegue cobrir satisfatoriamente as despesas desses trabalhadores inativos. Sendo assim, a maioria dos aposentados se vê forçada a buscar novas fontes de renda, exercendo trabalhos extraordinários para completar a baixa renda.

Outra certeza é que a gestão ineficaz dos recursos desses trabalhadores, captados de forma compulsória, ao longo de mais de três décadas, está na raiz do problema. Inclusive, com relação a esse ponto, a gestão política feita com esses recursos, com aplicações e outras malversações flagrantes, tem sido não apenas danosa para os trabalhadores, revelando um verdadeiro crime praticado contra esses cidadãos contribuintes.

Mais uma evidência revelada agora, com essa decisão da Suprema Corte, é que o modelo atual de Previdência Social que temos não suporta, sequer, bancar os benefícios previstos e evidentemente entraria em colapso ao aceitar rever esses e outros proventos. É óbvio que, nas entrelinhas dessa decisão, não é visto por todos que o atual sistema de aposentadoria pública reflete, naturalmente, a astronômica disparidade existente entre os mais altos benefícios pagos e os menores.

A injustiça e a desigualdade de tratamento entre os benefícios pagos aos inativos dos altos escalões da República e aos trabalhadores comuns demonstram que o atual sistema previdenciário, com seus contrastes vergonhosos, cedo ou tarde, terá que ser revisto e equalizado, sob pena de uma conflagração fratricida. Antes disso, seria preciso acabar com todo tipo de privilégios, tornando o sistema mais justo e equilibrado.

Pela decisão do Supremo de acabar com a reaposentação e, anteriormente, com a desaposentação, mostra que o presente é, entre nós, uma extensão natural do passado. “Leis em favor dos reis se estabelecem; em favor do povo, só perecem”, já afirmava, há mais de cinco séculos, o maior poeta da nossa língua, Luís de Camões (1524-1580).

De fato, e apenas para ficar em um só exemplo dessas disparidades de valores recebidos por servidores públicos aposentados, alguns dos proventos recebidos por desembargadores, e que têm chamado muito a atenção da imprensa, revelam que, para esses aposentados especiais, os soldos de inativos ultrapassam, de forma inconstitucional, o teto salarial dos servidores, mesmo o de ministros da Suprema Corte.

Conferir os benefícios de inativos alcançados por políticos, ministros, juízes e outros integrantes das altas cúpulas do Estado, de tão diferenciados para cima, é um exercício de humilhação para o cidadão comum e uma certeza de que a desigualdade e a concentração de renda são características históricas que herdamos e que se estendem por toda a vida. A bem da verdade, o termo inativo serviria apenas para a grande maioria de aposentados deste país, que, por seus proventos minguados, se transformam em brasileiros inativados para a vida, incapazes de sobreviver com dignidade, desligados das benesses que teriam direito ao fim de décadas de labuta e tornados, por força das cruéis circunstâncias atuais, em cidadãos de terceira classe e, como tal, um estorvo para o sistema moedor de dignidades.

 

 

 

A frase que foi pronunciada
“Os mais severos e frequentes males são aqueles que a imaginação nos faz alimentar.”
Montaigne,( 1533-1592 ) jurista, político, filósofo, escritor francês.

Reprodução da Internet (Wikipédia)

 

Contribuinte consciente
Fernando Cesar Mesquita, conhecido pelo desempenho administrativo, além de jornalístico, compartilhou ideia que merece ser estudada. Reclamando do município de Aquiraz, no Ceará, que se recusa a melhorar as condições dos locais turísticos, deixando as ruas sujas e esburacadas, chegou a hora da contrapartida. Serviços não prestados, impostos pagos em juízo.

Foto: Solon Soares/Agência Senado

 

E-crime
Quem vende produtos pela OLX e tem WhatsApp sem a segurança máxima está arriscado a ter o aplicativo de comunicação clonado. Ao invadirem o telefone, pegam todos os dados, e uma pessoa se passa por algum amigo dos contatos pedindo dinheiro emprestado. Volta e meia, alguém avisa desesperado: “Se pedirem dinheiro emprestado, não fui eu!”

Imagem: olx.com

 

Enfim
Muita água passa por baixo da ponte de Santa Maria. Quem viu a seca pouco tempo atrás e se preocupava, respira agora aliviado.

 

Crianças
Robison Siqueira será o artista a receber a criançada do Gama com o grupo Brincantes do Gama. O convite é para as 16h, na Praça dos Artistas, ao lado da administração da cidade, no dia 23 deste mês.

 

História de Brasília
Com a arborização com que será dotada a W3, diminuirá a área de estacionamento naquela avenida, com mais proveito para o trânsito, que se expandirá pelos eixos de acesso. (Publicado em 15/12/1961)

Ufanismo versus complexo de vira-lata

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Charge: nanihumor.com

 

Diferentemente do que muitos possam pensar, a distância a separar o ufanismo, que seria segundo os dicionários, uma espécie de orgulho exagerado pelo país de origem, e o chamado vira-latismo, que seria seu oposto, ou seja, um complexo de inferioridade sentida pelos brasileiros com relação a outros países, sobretudo os mais desenvolvidos, é mínima, quase fronteiriça.

Ambos são descritos pela Psicologia como complexos, ou seja, ligados ao inconsciente humano e possuem o mesmo ponto de partida que são os sentimentos de inferioridade. Enquanto o ufanista projeta seus sentimentos de inferioridade em outrem, criando para si uma posição ilusória de superioridade, o portador do chamado complexo de inferioridade busca se tornar superior ao outro pela busca de compensações ou comportamento antissocial e excêntrico.

Tanto o ufanista como o portador do complexo de vira-lata comungam uma espécie de inferioridade cultural. O dramaturgo, jornalista e escritor Nelson Rodrigues (1912- 1980) foi o criador da expressão “Complexo de vira-lata”. Ao observar em artigo publicado naquela ocasião que a derrota da Seleção Brasileira de Futebol para o Uruguai em 1950, em pleno Maracanã, provocara uma espécie de desalento traumático e de catarse de tal ordem na população, que tal fato teria se convertido numa espécie de vira-latismo coletivo, com os cidadãos reclamando não apenas contra a ilusão do futebol, mas principalmente associando essa derrota com as precárias condições de vida, social, política e econômica dos brasileiros em geral.

Em sua definição, tal fenômeno tinha uma explicação: “Por “complexo de vira-lata” entendo eu, a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. O brasileiro é um narciso às avessas, que cospe na própria imagem. Eis a verdade: não encontramos pretextos pessoais ou históricos para a autoestima.” Nesses setenta anos que nos separam daquele momento raro de introspecção histórica e coletiva, com relação a esses tipos específicos de complexos, é possível afirmar que pouca coisa mudou desde então no subconsciente do brasileiro. Apenas o futebol deixou de ser a pátria de chuteiras, passando a ser uma indústria semelhante ao Show Business, com os jogadores suando a camisa ou despencando campo adentro apenas por dinheiro.

No campo social, político e econômico, o país permanece o mesmo, com as desigualdades históricas de sempre, com os políticos mais caros e mais corruptos do planeta e com um cenário econômico onde as melhorias alcançadas em muitos setores, resultam em enriquecimento e maiores concentrações de renda para poucos. O complexo de inferioridade ou de vira-lata ainda persiste como uma característica cultural marcante, devido justamente a essa ausência de pretextos ou de esteios históricos que induzam a nação à autoestima.

O uso do futebol como instrumento de “ufanização”, como feito por muitos governos, já não funciona como antes. Há até quem argumente que a derrota de 7 x 1 para a Alemanha na Copa de 2014 marcaria, de forma sombria, o início da derrocada do governo de esquerda, prenunciando o que viria a ser, do ponto de vista político, e principalmente no aspecto financeiro, um período marcado pela maior e mais devastadora depressão econômica da história.

Perto da catarse coletiva de 50, que levou Nelson Rodrigues a cunhar a expressão de “complexo de vira-lata”, a derrota da seleção, sessenta e quatro anos depois, no estádio do Mineirão, por um placar humilhante, serviu não apenas para reafirmar a tese do dramaturgo, ainda não integrada aos compêndios da Psicologia, como desmascarou e pôs abaixo todo um cenário armado ardilosamente pela elite política para esconder o Brasil real sob o tapete de grama dos campos de futebol.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“A primeira riqueza natural, sendo mais nobre e vantajosa, torna a população descuidada, orgulhosa e dada a excessos; ao passo que a segunda riqueza, a adquirida pelo trabalho, desenvolve a vigilância, a literatura, as artes e as instituições políticas.”

Thomas Mun (1571-1641), escritor inglês de economia.

Imagem: beforeeconomics.wordpress.com

 

 

Bom para o BR

Será lançado, ainda esse ano, pela editora RIBA, o livro de Edward Barsley, Retrofitting for Flood Resilience: A Guide to Building & Community Design, voltado para construtores, financiadores, arquitetos e engenheiros. Veja, no link Building a flood resilient future, que trabalho espetacular para defender a comunidade acostumada com enchentes.

 

 

 

Em paz

São muitos os envolvidos nesse projeto para que tudo dê certo, mas dois nomes se destacam: Larissa Polejack e Ileno Izídio. Trata-se de um trabalho da UnB que reforça ações para uma qualidade de vida melhor voltada tanto para a comunidade quanto para os funcionários da própria universidade, tanto da saúde física quanto mental. A UnB faz parte da Rede Brasileira de Universidades Promotoras de Saúde (Rebraups). Veja a matéria completa de Serena Veloso a seguir.

 

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O serviço telefônico de Brasília, contra o qual nós sempre reclamamos, já é um dos melhores do Brasil, e, embora não autorizado a publicar, não se surpreendam, vocês, se em breve as ligações para o Rio forem feitas pelo próprio assinante, com a ligação de um número a mais para o circuito com a Guanabara. (Publicado em 15/12/1961)

Pecados capitais ou do capitalismo pecador?

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Foto: laparola.com

 

Hoje, mais do que em qualquer outro tempo ou lugar na história da humanidade, os vícios do que o cristianismo classifica como sendo pecados capitais, tornaram-se comuns nas relações sociais, a tal ponto que passaram a compor, com naturalidade, o trato das pessoas no dia-a-dia. A presença constante desses vícios humanos faz parte integrante da paisagem da contemporaneidade e, de tão comuns, já não nos apercebemos de seus efeitos nefastos.

Curiosamente, a lista desses vícios apareceria justamente com o desenvolvimento da fase pré-capitalista, configurado no chamado capitalismo comercial. Por essa e por uma série de outras razões, é comum confundir e mesmo associar os pecados capitais com o capitalismo propriamente dito.

Para alguns autores da história econômica, os pecados capitais se inscrevem no próprio mecanismo desenvolvido pelo capitalismo, como uma espécie de subproduto desse sistema. Se formos analisar hoje quais seriam os efeitos colaterais da instalação, sem regras rígidas, do capitalismo do tipo predador, veríamos que, nesse caso, o surgimento dos pecados capitais viria como uma condição sine qua non desse sistema.

De uma maneira até sintomática, não se verifica em escola alguma, seja pública ou não, a educação de jovens alertando-os para os danos causados por esses vícios para a sociedade e a vida em comum. Não se trata aqui de destacar o combate a esses vícios como uma espécie de moral cristã rasa e sem sentido. O que importa nesse caso é a formação de jovens dentro dos princípios cristãos de sociabilidade, condição que se alcança, sobretudo, por meio da solidariedade e do respeito à dignidade das pessoas.

É importante para os jovens alertá-los para os efeitos da gula, que se relaciona diretamente com a falta de amor próprio. A cobiça com o egoísmo humano. Esse é um dos traços mais visíveis hoje na sociedade de consumo, com as pessoas desejando cada vez mais, comendo e consumindo além da conta e da temperança. Os shoppings hoje representam uma espécie de catedral dedicada exclusivamente ao culto da gula e do consumo.

Obviamente que aquelas legiões de jovens que passam parte da semana dentro desses shoppings, na impossibilidade de consumir tudo o que ali se apresenta, acabam, na sequência, desenvolvendo um tipo de comportamento ligado ao segundo vício humano que é a avareza, ou seja, o apego descontrolado pelos bens materiais e pelo dinheiro. Nesse ponto, passa a desenvolver uma relação de idolatria pelo poder das posses materiais e pela capacidade que esses bens têm para adquirir tudo nesse mundo, inclusive, aqueles que normalmente não se comprariam com moedas, como é o caso da amizade, solidariedade e do amor.

Nesse mundo, sem freios morais de toda a espécie e sem decepções naturais à vista, essas gerações, independentes da classe social que pertençam, passam a recorrer a um terceiro vício ou pecado capital representando pela luxúria ou a busca pelo prazer sensual e material, deixando-se levar pelas paixões e pelos desregramentos carnais, experimentando de tudo em matéria da busca pelo prazer sexual.

Daí decorrem os abusos com sexos grupais, como em bailes funks, homossexuais, com animais, ou mesmo a abstinência total de sexo, motivado por padrões anormais e opostos a esse tipo de comportamento.

Na impossibilidade de conquistar todo o mundo de uma braçada só, esses seres humanos da modernidade desenvolvem ainda o que seria um quarto vício ou comportamento negativo representado pela Ira, ou o sentimento de ódio a tudo e a todos, resultando em brigas de gangues, espancamentos de pessoas diferentes, mortes por motivos torpes, feminicídios, ligação a grupos extremistas e outros comportamentos destrutivos.

Com esse desejo exacerbado por tudo conquistar, dentro do que ensina e induz o capitalismo inumano, muitos jovens e até mesmo adultos passam a desenvolver também o sentimento de um quinto vício, caracterizado pela Inveja. Nesse ponto a pessoa despreza suas próprias conquistas, passando a compará-las com outras mais exitosas, mesmo que isso não reflita a realidade.

A preguiça, como quinto pecado ou vício capital, vem na sequência do que chamamos vida moderna e pode ser vista na inaptidão dos jovens para enfrentar as tarefas da vida diária. São aqueles indivíduos que não trabalham, nem estudam, conhecidos popularmente hoje como “ nem, nem”.

Por fim, dentro desse novo modo de encarar um mundo onde tudo parece possuir um valor quantitativo, as novas gerações passam a desenvolver o que seria o sétimo pecado capital, representado pela Soberba ou Vaidade, que faz com que esses novos cidadãos adquiram um sentimento de falsa superioridade em relação aos demais, quer sejam de outras classes sociais, de outra cor, de outra origem, ou mesmo de outras idades. De posse desse vício, as novas gerações passam a não respeitar nas leis vigentes as experiências de pessoas mais velhas, os professores, família e todos aqueles que se interponham em seu caminho.

De uma forma até cruel, é possível verificar que esses sete vícios capitais atingem não só os jovens atuais, mais a população em geral e decorrem basicamente das relações desequilibradas e desiguais existentes entre os cidadãos e o Estado ou entre consumidores e fornecedores, numa economia de mercado sem leis e com poucas proteções.

Exemplos abundantes ao longo da história da humanidade mostram, de forma clara, que nenhuma sociedade minimamente civilizada logrou se desenvolver de modo satisfatório e longevo, apresentando conjuntamente esses vícios ou pecados capitais e por uma razão simples: toda e qualquer sociedade é baseada, desde sempre, nas relações humanas.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Você não conseguirá pensar decentemente se não quiser ferir-se a si próprio.”

Wittgenstein, filósofo austríaco, naturalizado britânico.

Foto: oexplorador.com

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E completam a acusação, com a denúncia de que o contrato exige 70 mudas por metro quadrado, e a média de plantio está sendo de 25. (Publicado em 15/12/1961)