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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Pelo desenrolar e encadeamento dos acontecimentos atuais, não é difícil prever o dia em que muita gente terá que reconhecer, até contra a própria vontade, que os seguidos alertas feitos pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, quanto as possibilidades reais de uma grave erosão dos valores democráticos do Ocidente, estavam corretos. Depois dos seguidos discursos em que tem chamado a atenção para os efeitos nefastos de um globalismo desenfreado, que vai, pouco a pouco, minando a identidade cultural e a soberania das nações, em nome de uma falsa ideia de aldeia global, o ministro voltou ao tema.
Desta vez, em discurso na 46ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, Ernesto Araújo denunciou o que chama de “tecnototalitarismo” imposto pelas grandes empresas e outros atores que comandam as redes sociais, que traz bloqueios sistemáticos de plataformas e sites na internet, exercendo um rígido controle de conteúdo e informações, movidos, em grande parte, por interesses econômicos e ideológicos escusos. Não é segredo para ninguém que comentaristas que utilizam essas redes, para expressar seus pontos de vista, são costumeiramente obrigados a usar expressões e outros termos para fazerem chegar aos internautas suas posições sobre determinado tema e assim contornar os algorítimos que controlam e vigiam os assuntos.
Para o ministro, existe hoje um controle crescente das redes que ameaçam as liberdades fundamentais, o que tem levado os governos democráticos a enfrentarem desafios crescentes. Somado a esse fato preocupante, Ernesto Araújo alerta ainda que sociedades inteiras, por conta do Covid-19, estão se habituando à ideia de que é preciso sacrificar a liberdade em nome da saúde. Nesse sentido, afirmou, não se pode aceitar a ideia de um lockdown do espírito humano.
Outro aspecto, com relação ao progressivo malefício representado pelo controle das redes, está nas medidas judiciais e em leis que estão surgindo para criminalizar a atividade online. Ernesto Araújo diz estranhar que as mesmas tecnologias de informação e comunicação, que antes trouxeram a promessa de novas plataformas para o exercício da liberdade de expressão e amplo acesso de todos à informação, estão hoje, cada vez mais, submetidas à censura, à vigilância e à criação de mecanismos de controle social.
Embora não tenha feito qualquer menção ao rígido controle que o Partido Comunista Chinês exerce sobre as redes sociais nas áreas de sua influência, fica claro que o ministro se mostra preocupado com o futuro da Internet, caso ela venha a corroborar com o fim das liberdades sociais e dos direitos humanos, como é feito naquele país e em outros onde a democracia é tachada de privilégio burguês e outros sinônimos das cartilhas locais.
No Brasil, alguns jornais têm, insistentemente, referido-se a essa cruzada pessoal do ministro Ernesto Araújo contra os riscos da dependência excessiva do Brasil a países totalitários, como fruto de uma paranoia calcada nas teorias da conspiração e outras razões. Dessa forma, prosseguem desinformando o leitor ao mesmo tempo em que dão amplo apoio aquele regime que domina a China, com base apenas no fato daquele país ser nosso maior parceiro comercial na atualidade.
De fato, a China é hoje nosso maior parceiro comercial. Em troca da preciosidade representada pelos alimentos, inunda nosso país com quinquilharias de baixa qualidade, do mesmo modo que os antigos habitantes desta terra entregavam o caminho que levavam ao ouro e outros bens, em troca de espelhos e de miçangas coloridas. Ou aprendemos com a história, ou vamos repeti-la, dessa vez, em forma de farsa.
A frase que não foi pronunciada:
“O caráter é muito mais importante do que o intelecto para fazer de um homem um bom cidadão ou bem-sucedido em sua vocação – significando pelo caráter não apenas qualidades como honestidade e veracidade, mas coragem, perseverança e autossuficiência.”
Theodore Roosevelt, militar, explorador, naturalista, autor e político norte-americano
Patrimônio humano
Com o volume de chuva que Brasília tem enfrentado, muitos heróis trabalham silenciosos para promover o bem estar dos outros. Um deles é o José Martins de Paula, porteiro na 202 Norte. Desde 1984 trabalha no bloco F. Esse foi o primeiro emprego. Tem tanto carinho pelo que faz que levantou às 5h da manhã, para verificar os estragos feitos pela chuva. Com a equipe de limpeza, deixou a garagem em ordem, limpou os carros da lama que invadiu o subsolo e foi ver se o telhado do prédio também foi atingido.
Pauta
Dança Brasília – A sexta edição do Movimento Internacional de Dança (MID 2021) já tem data definida: será de 1º de abril a 2 de maio, no palco do CCBB Brasília. O evento terá formato híbrido – parte no palco com todas as medidas de segurança sanitária, parte com exibição virtual. As apresentações presenciais também serão transmitidas pelas redes sociais.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
O pessoal do Departamento Federal de Segurança Pública não está recebendo “dobradinha” porque não e FEDERAL. O Departamento é, mais o pessoal não. Quando tem que ser punido, o é pelo Estatuto do Funcionário Público, mas quando é para receber vantagem, ninguém sabe por que via a recebe. (Publicado em 27/01/1962)
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No descompasso de uma pandemia que recrudesce a cada dia, fatos paralelos e outras bizarrices, de um país que insiste em mostrar o quanto permanece anacrônico, vão acontecendo, mostrando ao mundo que, apesar da montanha de mortos que vamos erguendo, permanecemos fiéis ao nosso descompromisso com tudo e qualquer coisa que beire a seriedade.
Uma leitura dos principais jornais em circulação reafirma nossa incapacidade de nos concentrarmos, ao menos, no que interessa a todos nesse momento: o combate à pandemia. O Supremo, a quem a população já reconheceu como parte atuante do conjunto de problemas sem soluções à vista, continua na sua cruzada de combate à Lava Jato, comendo pelas beiradas todo o time de procuradores que atuou nessa causa cidadã, principalmente seu mais notório representante: Sérgio Moro.
É preciso, acreditam esses ministros, desconstruir a figura desse herói e antípoda de tudo o que naquela corte é decidido. Enquanto mais de 233 milhões de brasileiros têm seus dados violados de forma criminosa, o STF, a quem caberia comandar uma investigação sobre o caso, prefere se debruçar sobre assuntos prosaicos como a prisão de um deputado do PSL do Rio de Janeiro e a liberação de outro para que volte ao parlamento, mesmo tendo desviado preciosos recursos para o combate ao Covid-19.
São ambas decisões anacrônicas e que nada de proveitoso trazem para o país. Um deputado em causa é caso para a psiquiatria e para a direção de seu partido e ponto. O outro, apanhado de calças na mão, é caso para a delegacia mais próxima e ponto. Seus pares, cujo as capivaras estão em posse da justiça, correm para referendar a prisão, para não melindrar os juízes.
A intolerância e a indiferença têm sido a estranha marca do chefe do Executivo que, em pleno aumento de casos em todo o país, visitas ao front de guerra, representado pelos hospitais públicos superlotados e sem equipamentos, nem pensar!
Nesse momento, informam assessores da Câmara dos Deputados, parlamentares apresentaram mais de 30 projetos para anular decretos de Bolsonaro sobre armas. Parece que as funerárias estão de olho nas ações do Congresso, pois a venda de caixões não para de subir.
A frase que foi pronunciada:
“Esses cidadãos negacionistas, além de insuportáveis, são perigosos. Negaram 57,8 milhões de votos para presidente e tentaram matá-lo com uma facada.”
Dona Dita, enquanto tricota para a netinha mais nova.
Durma com essa
Um pão francês e um tijolo custam por volta de R$ 1,00.
Atleta sofre
Durou pouco a alegria dos ciclistas com a pista do autódromo aberta para treino. O asfalto está tão ruim que, para treino, não serve. Veja o vídeo, no link Ciclistas encontram autódromo em estado deplorável.
É de lascar
Um contrato de Plano de Saúde foi cancelado no dia 10 de dezembro de 2020. A ANS suspendeu o reajuste em abril de 2020. Mesmo quem cancelou o contrato está recebendo cobrança referente ao reajuste que deveria ter sido aplicado pelo período em que o plano ainda estava ativo. Pergunta que não quer calar: por que a ANS não proibiu o reajuste durante a pandemia e sim suspendeu? Quem deveria receber apoio durante uma pandemia: os Planos de Saúde ou os que precisam ter planos de saúde, já que a Constituição não é cumprida?
Registro de ouro
Geraldo Vasconcelos é inigualável pioneiro da cidade no carinho em datas natalícias. Não esquece o cumprimento a nenhum amigo. E a agenda é na caneta e papel.
Perigo
Chegaram, pelas mãos do jornalista Roberto De Martin, imagens chocantes de uma árvore enorme que despencou na 316 Norte. Próximo ao Banco do Brasil e ao Marietta. Sorte não ter atingido ninguém. Veja o tamanho da árvore, a seguir.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
A Justiça de Brasília está constrangida com os últimos acontecimentos. O que houve no Tribunal foi isto: situação vexatória para o desembargador Sousa Neves em prejuízo o gabarito da justiça. (Publicado em 27/01/1962)
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Quem ainda tinha alguma dúvida de que o atual governo, pelo que prometeu durante as eleições, adotaria práticas políticas totalmente opostas ao que vinha sendo praticadas até então, e inauguraria um novo modelo de ética pública nas relações com os outros Poderes, com as eleições, terminadas agora para o comando das duas casas legislativas, ficou com a certeza de que nada definitivamente mudou.
Pior, essas práticas nefastas para o Estado, e que podem ser resumidas na palavra cooptação, foram intensificadas em alto grau e abertamente, diante de todos. O que nunca foi motivo de dúvida é a capacidade dos nossos políticos venais se renderem a essas práticas. De fato, a “vendinha” do Palácio do Planalto, mais uma vez, escancarou suas portas, atraindo o que de pior e de mais barato estava à venda no parlamento. Com isso, logrou colocar, em posições chaves, mais dos simples aliados, pessoas dispostas a convalidar as disposições e disparates de interesse do Executivo e, sobretudo, aquelas que diretamente dizem respeito ao atual presidente e seu clã.
Tomando o calendário político ao pé da letra, é possível afirmar que o atual governo tem início precisamente nessa data. O que virá a seguir não deixa margem para dúvidas, será a repetição do mesmo já visto nessas últimas décadas, ou seja, o atropelamento de todas as pautas de interesse da população. Com as eleições gerais previstas para o próximo ano, começa agora, de fato, a temporada de campanha para esticar, por mais quatro anos, o mandato do atual chefe do Executivo. E é aí que a movimentação, nesse que é um bazar aberto de compra e venda de votos e consciências, fervilhará, obedecendo as leis gerais de mercado e de oscilações entre oferta e procura.
Há apostas sobre os preços que irão disparar, com cada projeto aprovado a preço de ouro. São anunciadas pela imprensa como as commodities políticas com suas oscilações cotadas com moeda forte. Projetos como a prisão em segunda instância, fim do foro de prerrogativas, entre outras propostas de cunho moralizadoras, permanecerão no fundo da gaveta acumulando poeira.
Reformas fiscais e outras de grande interesse para a economia do país também quedarão inertes. Para aqueles cidadãos mais otimistas e que nunca perdem a esperança em dias melhores, a movimentação havida nessas recentes eleições no Legislativo, a formação de blocos distintos em apoio a candidatos contra e à favor do Palácio, deixou passar uma pequena fresta de luz, que demonstra a possibilidade de numa futura reforma política, isso é, quando os representantes da população se derem ao decoro de fundirem-se todas essas miríades de legendas políticas, em apenas dois blocos e, portanto, dois partidos com assento no legislativo.
Ao menos, tornaria mais barata, para os pagadores de impostos, a manutenção de tantas legendas, povoadas por tantos indivíduos que não aproveitam a oportunidade para deslanchar o Brasil.
A frase que foi pronunciada:
“A infelicidade tem isto de bom: faz-nos conhecer os verdadeiros amigos.”
Honoré de Balzac
Vacinação
Reclamações por todos os lados, em meio ao turbilhão de notícias sobre o dia de vacinação em Brasília, recebemos um telefonema de Inas Valadares para informar que o posto de Saúde da 612 Sul estava com pequena fila, organizada e com os funcionários preparados e atenciosos.
Governo delega
Morador que abriga a orla do lago na área verde conta que é responsável por catar lixo pelo menos duas vezes por semana. Objetos deixados pelos frequentadores vão desde latas de cerveja, restos de alimentos, até fraldas descartáveis. Isso além de ser surpreendido com cenas eróticas de vez em quando.
Dever de casa
Aos que chegaram em Brasília, dos anos 80 em diante, o nosso respeito. Mas não tentem impor ideias que não são as dos pioneiros. Candango é sim, quem nasceu em Brasília, nos primeiros anos da cidade. E não é vergonha alguma levar a mesma alcunha dos trabalhadores que construíram essa cidade. Corrijam e instruam os novatos.
Paparazzi
Com a eterna preocupação com a cabeleira, Capillus Spa dos Fios tem sido o ponto de encontro de muita gente importante na cidade. Os tratamentos têm sido um sucesso e a propaganda de ouvido em ouvido deu certo.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
É particularmente, uma injustiça, porque foi Zanini a primeira pessoa a criar arranjos com plantas do Planalto, a primeira pessoa a produzir flores em Brasília, partindo da Floricultura Brasília o primeiro toque humano da cidade antes, mesmo, da transferência. (Publicado em 25/01/1962)
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–> CARTA PÚBLICA PARA MARK ZUCKERBERG
Com a eleição de um novo prefeito em Fortaleza em 7 de dezembro de 1947, Acrísio Moreira da Rocha, após a posse ocorrida em 06 de janeiro de 1948, Eugênio Porto propôs-lhe lotear seu sítio colocando-o à venda e em contrapartida a Prefeitura colocaria o meio fio nas quadras e calçamentava todas as ruas fazendo as obras de arte nos riachos. Assim foi planejado e feito, ganhando Fortaleza um novo espaço, crescendo assim o tamanho do bairro Redenção. Mas as vias deveriam ser batizadas, assim como as praças e aos poucos os nomes foram chegando através de Leis propostas pelos vereadores e promulgadas pelo prefeito.
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É sabido que, desde que foi criado, o cargo de ministro da economia, das finanças, fazenda ou seja lá que outra denominação tenha essa função, tal tarefa sempre foi delegada, não apenas àqueles que tinham alguma expertise nas ciências econômicas, mas, sobretudo, aos peritos nas artes de descobrir onde jazem os recursos captados da nação. Não seria exagero afirmar que, aos ministros da economia, caberia a tarefa de prospectar, como fazem os garimpeiros, os veios do dinheiro público, explorando essa jazida o máximo possível. Não surpreende que, uma vez terminado seu trabalho, o que fica para trás, assemelha-se a uma terra arrasada e tomada de buracos e crateras gigantescas, uma paisagem que muito lembra o que restou do antigo garimpo de Serra Pelada.
O que fica na lembrança de todos, após a passagem de seguidos ministros da economia, sãos imagens de um país exaurido e pelado, por uma série de medidas que, em última análise, não vão de encontro as necessidades básicas da população, atendendo, tão somente, a programas de governos quase sempre desconectados da realidade e do cotidiano de todos. E o que é pior, com a mudança das cadeiras a cada eleição, a maioria desses custosos programas são descartados no lixo, dando início a um novo ciclo de políticas econômicas que, por sua vez, atenderão a outros programas extemporâneos de governos, tudo num ciclo sem fim, sem propósito ou razão.
Seguimos como cachorro neurótico correndo sem parar atrás do próprio rabo. Na essência, tudo permanece como sempre esteve: intocável, como querem as forças políticas do atraso, ávidas pela manutenção do status quo. É dessas idas e vindas que temos de nos livrar, e mexendo no imexível. Mas, para isso, será necessário dar início ao fim de todos os privilégios que fazem do Brasil um Estado rico e para os ricos, custeado por uma imensa maioria de cidadãos pobres e de segunda classe. E é aí que toda e qualquer política econômica, seja de que governo for, encontra sua muralha de retenção.
Seguindo essa toada, conhecida por muitos e atalhada desde sempre pelas elites, teríamos que recuar até a própria Constituição, dando um novo sentido e razão prática à redação do art. 5º da nossa Carta, assegurando que todos sejam realmente iguais perante a lei, tanto em direitos quanto em obrigações. Apenas por esse enunciado, tomado ao pé da letra, já seriam banidos todo o tipo de privilégios e sinecuras, assegurando, a todos, os mesmos benefícios que hoje são concedidos apenas aos áulicos e aos encastelados nos altos escalões da máquina pública. Com isso, também a carga tributária incidiria conforme o padrão econômico de cada um. E todo um longo processo de injustiças seriam abolidos.
Na verdade, é justamente a palavra abolição, no seu sentido mais preciso, que se faz necessário estabelecer, abolindo, de vez, as seculares e vergonhosas vantagens concedidas a uns poucos, e que tornam toda e qualquer política econômica de governo, um arremedo e um faz de contas, feitas sob medida para iludir os incautos.
A frase que foi pronunciada:
“Não permito que nenhuma reflexão filosófica me tire a alegria das coisas simples da vida.”
Sigmund Freud, sem convencer seus seguidores.
Luvas
Sempre incomoda, aos pacientes, ver que profissionais da saúde não usam luvas descartáveis. Imagens de pessoas tomando vacina aplicada de braço em braço sem a proteção na mão dos enfermeiros, para um leigo, é aterrador sem pandemia. Imagine em plena tentativa de controle da doença.
STF
Para quem não se lembra, Lula teve câncer, Dilma teve câncer, Cristina Kirchner teve câncer. A medicina avançou e o José Dirceu não será impedido pela doença para traçar planos para o PT. Ele tem a força.
Prata da casa
Rogério Resende, afinador de piano em Brasília, conquista os visitantes que vêm à capital para conhecer seu trabalho. Além de afinar, Rogério restaura e inventa pianos, como o siamês. Cria ferramentas que o auxiliam no trabalho. Fundou a Casa do Piano e o Museu do Piano, que é um caminhão itinerante carregando os instrumentos que carregam história. É hora de Brasília valorizar mais essa joia. Para visitar, é preciso agendar enviando um email para casadopiano@gmail.com ou entrar em contato pelos números: (61) 9970 2964/3036 6405.
Bate papo
Hoje, às 15h, os jornalistas Walberto Maciel e Paulo Miranda vão fazer uma live sobre os órfãos do Covid. Mais detalhes no blog do Ari Cunha.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Um grupo de moradores da Quadra 28 hipoteca igual solidariedade. A Remington Rand, no mesmo passo, cuidará das que estão em frente à sua sede. A Padaria Royal está cobrando 10 cruzeiros por um cafezinho, maltratar fregueses, e recebe reclamações de todos os lados. E para terminar, anote-se o número de títulos protestados ultimamente, de um estabelecimento de excelentes lucros. (Publicado em 24/01/1962)
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Um olhar, mesmo que superficial, sobre as manchetes que estampam os principais jornais do país e mesmo aqueles disponíveis em português, pode fornecer uma dimensão ampla e resumida dos problemas atuais vividos pela população brasileira e a visão que o mundo exterior vai fazendo de nós, e da nossa capacidade de resiliência, diante de uma pandemia que parece recrudescer através de uma variante ainda mais mortífera.
Obviamente que o que ocorre conosco, é fruto de um conjunto formado por ações e inércias tanto do governo quanto por parte da sociedade. O pouco empenho das autoridades, desmotivadas pelo insistente negacionismo das ciências médicas, feitas pelo próprio chefe do Executivo e por tabela da população, que parece ter relaxado demasiadamente nas medidas protetivas e nos protocolos que orientam o distanciamento físico entre as pessoas, vão mostrando seus resultados macabros de curto prazo.
Ainda assim, em meio ao pânico instalado há mais de um ano, e que já ceifou mais de 200 mil cidadãos internamente e 10 vezes mais em todo o mundo, o que se vê, por parte das principais lideranças do país, é uma total e cínica indiferença com as agruras experimentadas pelos brasileiros. O que se vê, lê e é ouvido, na maioria das reportagens publicadas nesses dias recentes, mostra nossos homens públicos imersos e devotados, exclusivamente, aos assuntos que lhes dizem respeito direto e que podem render dividendos imediatos.
Discutem, suas excelências, em debates acalorados e com mútuas acusações e impropérios diversos, assuntos “urgentes” como as próximas eleições para a Mesa das duas Casas Legislativas e outros temas correlatos e distantes da dura realidade enfrentada pela nação.
O presidente da República, que em momento algum se mostrou presente fisicamente nos hospitais do país, como recomenda o cargo e a ética pública, para oferecer seu apoio moral aos combalidos pela Covid, resume e gasta seu curto expediente diário com discussões vazias, com temas impróprios, como é caso de sua rusga pessoal contra adversários políticos e a imprensa em geral.
Só para colocar em termos comparativos, o que trouxe grande prestígio junto aos britânicos, e que perdura até hoje, foi a demonstração de coragem da realeza ao permanecer numa Londres, assolada por um intenso bombardeio e consumida pelas chamas. Pessoalmente, a própria rainha Elizabeth II conduzia uma ambulância do Exército no socorro às vítimas, numa demonstração de desprendimento, patriotismo e coragem, mostrando-se sempre atuante durante o sofrimento de seus súditos. Igual denoto jamais foi visto por essas bandas. Ao invés disso, o que se observa por essas bandas são as férias fora de contexto, desfrutadas em praias badaladas e outras atividades lúdicas, e mesmo afrontosas, diante do morticínio de muitos compatriotas, esquecidos em hospitais mal equipados e enterrados em covas rasas às centenas, diariamente.
A frase que não foi pronunciada:
“A boa escrita imita a arte das lavadeiras de roupa acocoradas à beira dos rios e açudes de Alagoas. Carece de bater na pedra e enxugar o pano, uma, duas, três vezes, até levá-lo ao varal quase sem água. Escrever é secar ao sol.”
Graciliano Ramos
Muito nojento
Apesar de preços acima do justo, os produtos oferecidos em supermercados continuam abaixo da qualidade. Como ocorreu no Big Box do Lago Norte. Um salmão que se desmanchava ao toque! Não se vê mais a fiscalização de agentes sanitários. Principalmente depois da pandemia.
CIVEBRA
No Paraná, foram mais de 2 mil alunos inscritos na Oficina de Música, que reuniu 10 países e um público de 60 mil pessoas. Neste ano, 80 concertos e 73 cursos estão no programa em ambiente virtual. Já sobre a Escola de Música de Brasília e sobre o Curso Internacional de Verão, não há notícias.
Transparência
Todos os comprovantes de pagamentos emitidos pelo governo federal ou distrital aos contribuintes deveriam ter a descrição da referência. Que taxa ou imposto está sendo recebido, referente a que mês, e detalhes de identificação, normais em notas fiscais.
Caesb
Com escritórios abertos, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal, Caesb, voltou ao atendimento público. Mas é preciso agendar.
Seu voto
A última ata de sessão plenária da Câmara Legislativa é de novembro de 2020. Com a pandemia e a transparência da Casa, é possível acompanhar o vazio.
História de Brasília
Novas adesões à campanha de apadrinhamentos das árvores. O dr. Araújo Cavalcante, diretor do Senam, em telegrama declara que cuidará de todas as árvores em frente à Casa do Município. (Publicado em 24/01/1962)
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Buscar uma palavra para tentar entender o que vem ocorrendo em Manaus, pode não ser um exercício de grande valia neste momento de aflição, mas forneceria, ao menos, um ponto de referência mais preciso para situar-nos perante o país e o mundo com relação à disseminação do vírus e à nossa capacidade real de ação contra essa pandemia.
Mais do que uma calamidade, a situação em Manaus, provocada pela falta de cilindros de oxigênio nos hospitais superlotados com pacientes atingidos pelo coronavírus e sua nova variante, revela, de forma crua, nossa total incapacidade para lidarmos com flagelos dessa natureza, o que nos remete e suscita à expressão pura e simples de uma capitulação.
De fato, fomos rendidos aos primeiros disparos dessa guerra que o mundo trava contra um inimigo biológico e imperceptível aos olhos humanos. Manaus, uma capital com cerca de 2,2 milhões de habitantes, experimenta hoje, na pele, o que pode vir a ser a realidade de muitas outras capitais espalhadas por esse país continental, bastando apenas que a doença prossiga avançando.
As dezenas de mortes registradas, em apenas um dia, por asfixia, expõe, sem retoques, a inépcia de um governo que, no meio do mandato, ainda não encontrou um rumo sequer que possa ser chamado de programa de governo. E pior, põe em alerta milhões de cidadãos por todo o país, diante da possibilidade real desse colapso vir a se repetir, por essa ou por outras falhas e omissões. De qualquer forma, os episódios de mortandade ocorridos em Manaus, por certo, irá figurar nas páginas da história deste país, castigado por uma longa sequência de governos incapazes de administrar, de forma minimamente decente, uma nação desse tamanho e importância.
O mais irônico, se é que se pode encontrar ironia nesses casos escabrosos, é que, à frente no combate ao vírus, o chefe do Executivo escalou nada menos do que um general intendente para comandar o Ministério da Saúde, ou seja, a principal pasta envolvida diretamente nessa pandemia. O que se pode aferir, pelo visto até aqui, é que a logística para enfrentar essa pandemia falhou de modo flagrante nesse e em outros episódios do passado recente, o que explica, em parte, o reconhecimento de que, nessas primeiras batalhas, saímos derrotados.
A questão aqui, nesses descaminhos que nos levaram à insuficiência de resultados para contornar essa crise sanitária, é quanto aos seus resultados políticos, a exemplo dos que ocorreram nos Estados Unidos e que fizeram, de uma reeleição certa, uma derrota tumultuada e fora dos padrões.
A virulência do Covid-19 ceifou as chances de Donald Trump e colocou, por similitude, a possibilidade de reeleição também aqui no Brasil do atual ocupante do Palácio do Planalto. A negação sistemática de um fator de contaminação real e fatídico, trouxe consigo não apenas o descrédito e a desilusão de boa parte da população para dentro do governo, pondo em dúvida a eficácia do atual mandatário em tempos de crise aguda e que ,por certo, trarão consequências políticas pouco auspiciosas para seu futuro e continuidade.
A frase que foi pronunciada:
“Gosto de brincar de solidão. Poeta é assim: Carrega o amor na palma da mão.”
José Carlos Vieira, nosso Fala Zé
Sorrelfa
De repente, justamente as ofertas de material de obra ou sapatos aparecem entre os anúncios que você é obrigado a ver quando navega pela Internet. Sabia que seu telefone ou smart speaker captam sua voz e transforma em anúncio? Já não há privacidade há muito tempo.
Necessidade
Entre o Deck Sul e o parque Asa Delta é preciso uma faixa de pedestre. A travessia é muito arriscada.
No passado
Parlamentares discutiam a lei que estende, para todas as pessoas com deficiência, a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados incidente sobre a aquisição de automóveis. Autoria do senador Romário e relatoria do senador Esperidião Amin. Enquanto isso, o senador Marcos Rogério indagou a razão de seu voto não ter sido contabilizado. O senador Omar Aziz apontou que era digital, o problema. Deve ter desgastado um pouco, disse o senador Marcos Rogério olhando para o dedo.
Nacional
Leia, a seguir, o artigo do professor Nagib Nassar sobre o projeto de introduzir farinha da mandioca enriquecida para merende escolar de Pernambuco. E Paraná. O diretor da Emater, Sr. Humberto não se mostrou muito interessado na proposta. Disse que a alimentação da criançada já está bem equilibrada. Com 1% de proteína. O fato é de tamanha relevância que a ministra Damares ficaria interessada se conhecesse a proposta.
–> Geografia de fome: Uma nova visão
Em seu clássico, Geografia de fome (1951), O eminente Agrônomo e sociólogo Pernambucano ,Jusué de Castro apontou claramente o pobre conteúdo proteico da mandioca que é o principal comida de todo nordeste e norte brasileiro. Ele explicou que essa cultura que alimenta mais de cem milhões Brasileiros e um bilhão dos tropico úmidos na Ásia, África e América Latina é tal pobre na proteína ate ela não ultrapassa de 1% de seus comestíveis raízes. Ele explicou ainda que a cultura fornece mais de 80% das calorias diárias consumidas pelo povo nordestino e do norte. Essa falta de proteína leva a graves doenças para recém nascidos e crianças como fibrose de pulmões e fisgado e ate afeta cerebro.
O jusue de Castro sugeriu juntar a feijão a mandioca na comida nordestina para compensa falta de proteína na mandioca .
Durante nosso programa de pesquisa conseguimos variedades da mandioca ate 3 vezes conteúdo proteico levando o nivel ate 4 % mas isso nao resolve o problema pois o nível ainda muito baixa para necessidades humanas. A analise das folhas da mesma cultura mostrou elas tal ricas ate chega a nível proteico de 32 % , e parece que uma solução radical foi atingida. A adição da farinha de folhas ao farinha da mandioca com proporção de 20% aumenta proteína na mistura ate 8% , i.é pouco mais de que os 7% encontrados no trigo e arroz . A adição nao aumenta nenhum custeio ao consumo diário da mandioca pois suas folhas nunca foram utilizados pelos agricultores e normalmente dispensadas .
A solução beneficia principalmente além de adultos mais de 20 milhões de crianças e recém nascidos que sao mais afetados e volnuraveis pelo disequilibrio nutricional . Eles vivem sob linha da pobreza e sao aqueles que mais sofrem de falta nutricional da proteína que é elemento básico nutricional essêncial para crescimento sadio orgânico e mental.
Nessa fase de crescimento ,a merenda escolar tem um papel essencial para futuro cidadão pelo o que ela oferece de básica alimentação.
A refeição equilibrada em cima mencionada garante uma qualidade necessitaria para crescimento saudável e no mesmo tempo deve ser economicamente disponível e no alcance orçamentário dos estados e prefeituras.
Como trata se de uma ideia nova que deve ser levada a atenção do governo federal numa forma que convence pela disponibilidade e facilidade de aplicação, a nossa fundação financiou orgoes de extencao em dois estados principais do pais que saio mato grosso e Paraná para executem a ideia. Isso fica exemplo para todos estados e para governo futuremente . Nosso caminho de execução é a merenda escolar e os municípios e prefeituras que a aplicar .
A atenção nacional ao assunto não somente importante para cobrir uma área geograficamente maior mas também para divulgar uma técnica e um método inovador para enriquecer e equilibrar comida popular cujo conteúdo defeituoso e disequilbrado afeta um grade parte da popúlacao . Com os novos conhecimentos e as novas aplicacoes , o Josué de Castro , se vivo devera ser capaz de corrigir seu conceito antigo da década 1950s sobre geografia de fome, pois ele não imaginou o que nos encontramos nas folhas da planta de tanta proteína abundante.
Além de comida balanceada fornecemos ainda a região amazônica e nordestina variedades melhoradas com tripla produtividade. O aumento da produtividade desse cultura alimentícia deve ser prioridade máxima da nossa pais .
Um aumento da produtividade foi e pode ser ainda alcançada pelo aproveitamento da potencialidade genética da cultura que promete ate 7 vezes da media atual . A media nacional e internacional atual e 14 toneladas per hectare e as variedades melhoradas podem chegar ate 120 toneladas por hectar.
O aproveitamento da rica biodiversidade Brasileira s permitira plantio em áreas áridas ainda não cultivada e desenvolvimento de variedades ricos em ate 8 vezes do precursor vitamínico betacaroteno e outras variedades mais adaptadas as condiciones severas do meio ambiente.
Nagib Nassar
Professor Emérito da UnB e Pesquisador Emérito do CNPq, e Presidente da fundação filantrópica FUNAGIB
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Desde 31 de janeiro de 1960 que não se move uma palha nos Ministérios, porque as figuras de proa são contra Brasília. Mudem-se os homens, permaneça-se a idéia, respeite-se a lei. E por falar em lei, onde anda, esta hora, o inquérito do “Aletes”. (Publicado em 24/01/1962)
Gráficas, bibliotecas e livrarias estatais no lugar das armas de fogo
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Por certo, não será ainda durante esse governo, e muito menos em meio a uma pandemia sem data para terminar, que os problemas da educação no Brasil começarão a serem tratados com a devida atenção que necessitam. Até mesmo por sua relativa projeção econômica entre as nações desenvolvidas, essa é uma questão que, mais do que interessar a governantes e partidos, interessa aos brasileiros e não pode mais ter sua implementação adiada sine die.
A confecção e implementação de um projeto honesto, consistente e perene de melhoria da educação pública no país é uma demanda urgentíssima. Para a comodidade daqueles que consideram essa uma tarefa sem retorno político eleitoral, a pandemia veio a calhar. O fechamento de escolas, do básico às universidades, retirou, momentaneamente, o foco sobre esse problema, o que, por certo, irá agravar ainda mais aquilo que já era ruim.
A melhoria na educação que, a princípio, seria a principal bandeira administrativa de qualquer governo minimamente engajado vem aguardando, ano após ano, a hora de ser apresentada e colocada ao alcance de todos os cidadãos, sobretudo às parcelas mais jovens da população. Trata-se aqui de um reconhecido gargalo a impedir o pleno desenvolvimento da nação, com reflexos negativos permeando toda a vida do país, da máquina pública ao próprio sentido de Estado Democrático de Direito, conforme se vê em nossa Carta Maior.
Nesse sentido, muitos educadores têm observado que é nesse momento, em que se verifica um certo retraimento do Ministério da Educação, por conta da virose, que o governo poderia direcionar suas ações no sentido de cercar os muitos problemas que afetam a qualidade de nossas escolas públicas e implementar ações paralelas que, lá na frente, irão possibilitar maiores ganhos ao ensino em todo o país. Essas ações poderiam ser iniciadas com a adoção de dois projetos básicos, ambos tendo, como alicerce e tijolo dessa grande construção educativa, o livro. Tanto o livro didático quanto os livros de forma geral.
O primeiro tijolo dessa megaobra seria a constituição de uma espécie de gráfica nacional ou estatal, voltada, exclusivamente, para a publicação e edição de livros de qualidade cultural indiscutíveis, dos mais diversos assuntos e que, por questões comerciais e pelo avanço das mídias sociais, deixaram de ser produzidos. Essa gráfica nacional iria, segundo educadores e outros que sonham com um país mais civilizado, abastecer, a preços honestos, o mercado de livros. Por sua vez, essa produção de cultura impressa e de qualidade iria encontrar seu desaguadouro ou foz nos novos estabelecimentos criados estrategicamente em todo o país, na forma de um mix de livrarias e bibliotecas do estado, equipadas com todo o ferramental necessário para dar suporte ao ensino do básico ao universitário.
Dessa forma, a constituição conjunta de gráficas e bibliotecas/livrarias estatais, ao ocupar um nicho do mercado que vai desaparecendo em toda a parte, formaria a mais completa engrenagem a favor da escola pública e do ensino de qualidade. Muito mais do que revólveres e fuzis automáticos, colocados ao alcance de um país há muito mergulhado na mais sangrenta violência, o que a nação mais necessita é se armar de livros em busca de uma paz luminosa, que só a cultura pode oferecer.
A frase que foi pronunciada:
“Um investimento em conhecimento paga o melhor interesse.”
Benjamin Franklin, cientista, escritor e diplomata norte-americano.
Capital
Complexo Gastronômico e de Lazer da Ponte do Bragueto, o Pontão Norte, entrou no papel. Publicado no DODF; os estudos para a viabilização já começaram.
Selvagem
Enquanto isso, corre pelas redes sociais que capivaras estão atacando pessoas e animais. A proliferação é alta e não há estratégia do governo para impedir. Enquanto o problema era só os carrapatos, a população tolerava. Aos ataques, deve haver reação.
Online
Professor de Direito, José Andrade, de Curitiba, está em todas as redes sociais atraindo cada vez mais pessoas, com ou sem curso superior. As aulas compartilham a experiência cotidiana nos tribunais. Veja, a seguir, como participar dos encontros.
–> EU NUNCA FIZ ISSO ANTES.
Muitos pessoas já haviam me pedido por isso, mas eu sempre relutei. Já me ofereceram para pagar por isso, mas, não achei que eu teria tempo.
Mas, como forma de mostrar pra você o meu comprometimento com a minha missão em compartilhar conhecimento, eu decidi atender aos pedidos.
Eu e minha equipe trabalhamos dia e noite para concretizar esse presente. SIM, UM PRESENTE.
Eu poderia vender, mas eu vou dar de presente pra você, um verdadeiro tesouro.
Para receber esse presente, exclusivo, você precisa participar da Semana da Execução de Sucesso.
Esse evento começa dia 25 de janeiro e será o início de uma mudança sem precedentes.
📌Para se inscrever, gratuitamente, é só clicar no link: SEMANA DA EXECUÇÃO DE SUCESSO
Um grande abraço.
Vigilância ambiental
A pedido do GDF, se algum cidadão encontrar micos mortos ou doentes, deve informar pelo telefone 99269-3673 ou pelo 160. Os micos auxiliam no monitoramento da febre amarela.
Buraco zero
Pelo número 162 ou pelo link www.ouvidoria.df.gov.br, o governo está recebendo, da população, os pedidos para tapar buracos. Centralizar as informações vai facilitar a operação.
Monitoramento
Uma comissão mista vai acompanhar a situação fiscal e a execução financeira das medidas adotadas em relação ao COVID-19. O deputado Francisco Jr. é o relator. A reunião remota foi presidida pelo senador Confúcio Moura e pela senadora Eliziane Gama.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
O representante do Ministério da Fazenda disse numa reunião do GTB que a Diretoria Geral funcionará aqui, ao tempo da inauguração da cidade, com grande eficiência. Depois voltou para o Rio. Voltaram os papéis. Os funcionários ficaram abandonados e sem assistência. (Publicado em 23/01/1962)
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É sabido, por aqueles que se dedicam ao estudo da história, que a condenação de atos do passado não possui a força necessária de fazer reverter o presente. Portanto, nada mais inócuo do que julgar fatos históricos. No entanto, ao analisar racionalmente o passado, com os olhos do presente, é possível empreender uma correção de rumos, capaz de mudar o que seria a história futura.
O problema com esse refazer de caminhos acontece quando não aprendemos com as antigas experiências, principalmente, aquelas que nos conduziram a perigosas encruzilhadas. Esse parece ser o caso do despertar do interesse nacional pelas áreas do interior do Brasil, fato esse catalisado pela transferência da capital para o Centro-Oeste nos anos 1960.
O que, a princípio, mostrou-se uma empreitada de absoluto sucesso estratégico, capaz de tornar realidade a posse efetiva do país pelos brasileiros, voltando os olhos da nação para as imensas riquezas e possibilidades do cerrado, parece que vai se transformando numa espécie de pesadelo a ameaçar a existência desse que ainda é o segundo maior bioma nacional. Depois da Amazônia, nada se compara ao cerrado em biodiversidade.
A questão central com o Cerrado é que nosso conhecimento sobre esse delicado e complexo bioma ainda é incipiente, o que é um perigo dadas as atuais extensões de áreas já efetivamente desmatadas para as atividades agrícolas e pecuárias, comandadas pelas forças pantagruélicas do agronegócio. Essa região, que abrange quase um quarto do território brasileiro, está, em sua maior parte, assentado sobre as maiores bacias hidrográficas do país, constituindo-se no principal responsável pelo abastecimento desses aquíferos. Em outras palavras, o que já se sabe é que, sem a cobertura preciosa da vegetação do Cerrado, toda uma imensa área de mais de 2. 036.448km2 pode virar deserto, afetando igualmente outras regiões do país.
Na realidade, o fenômeno da desertificação dessa área já é um fato e, pior, irreversível. Nos últimos 50 anos, coincidentemente depois da transferência da capital, 50% do Cerrado virou cinzas por conta da intensa produção de proteína animal para a exportação e de grãos, na maioria transgênicos, também destinado ao mercado externo. De fato, o Cerrado tem sido derrubado impiedosamente ao longo das últimas décadas, numa progressão criminosa e ignorante que segue ainda num crescendo alarmante, mesmo em decorrência das significativas alterações climáticas que vem se intensificando diante de todos. A cada ano, mais e mais riachos vão desaparecendo, deixando um rastro de areia e pedras no leito seco. Para se ter uma ideia, de agosto de 2019 a julho de 2020, o desmatamento desse bioma atingiu a marca de 7,3km2.
O agronegócio avança sobre essa vegetação em busca de lucros e, para isso, conta com o apoio incondicional do atual governo, numa situação que faz com que ambientalistas de dentro e de fora do Brasil considerem catastrófica, a ponto de comprometer o futuro dos brasileiros. Refém da bancada do agronegócio, o atual presidente tudo tem feito para desmontar os órgãos de fiscalização e para confeccionar legislações que abrandam as possíveis e raras punições.
Os conflitos sociais por disputas de terras e de água, antes inexistentes e inimagináveis, agora, são uma realidade. As commodities, vendidas em dólar e inacessíveis aos brasileiros comuns, ao mesmo tempo em que destroem a terra, assoreiam e envenenam os rios, vão deixando atrás de si uma região em franca evolução para um bioma do tipo caatinga, antes de se transformar, finalmente, num imenso e árido deserto.
Não aprender com erros de um passado recente parece ser o destino desse país, incapaz de evoluir do estágio colonial de cinco séculos, produtor de monocultura e mão de obra, ainda vivendo em condições análogas à escravidão.
A frase que foi pronunciada
“A força fez os primeiros escravos, a sua covardia perpetuou-os.”
Jean-Jacques Rousseau, filósofo, teórico político, escritor e compositor autodidata genebrino
Repaginar
Ideia do ex-senador Cristovam Buarque de usar, no avanço da educação, verbas recuperadas pela Polícia Federal em operações contra a corrupção trouxe uma análise interessante. De um lado, o aluno recebe mais estímulo para se tornar um homem de bem e, de outro, o sistema educacional poderia ser dependente dessa verba, o que é uma incoerência.
Infeliz ano velho
Causa estranheza essa viagem do ex-presidente Lula à Cuba. O que deveria ser segredo, por uma postagem nas redes sociais, virou um escândalo. É acompanhar para ver onde isso vai parar.
História de Brasília
A operação-mudança está se fazendo sob o comando do sr. Hermes Lima e do sr. Felinto Epitácio Maia. O chefe da Casa Civil da Presidência da República está dando o máximo de importância ao assunto e o seu trabalho está sendo incessante para que venham novos Ministérios. (Publicado em 23/01/1962)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Imperdível
Quem não foi ainda há tempo. A partir das 19h30, na Torre de TV, um espetáculo de luz, imagem e som.
Ao contribuinte
Cada recibo impresso de impostos e taxas pagos à Secretaria da Fazenda do DF não há discriminado a que imposto ou taxa se refere: IPTU, IPVA, ITCD, ou qualquer outra taxa. A única relação com a cobrança é o código de barras. Seria pensar na segurança e organização do contribuinte detalhar no recibo pago a referência completa.
Online
Uma das melhores páginas do Governo Federal para se navegar é a do Ministério da Infraestrutura. Simples e amigável, além do conteúdo que aponta uma excelente gestão, a forma facilita o acesso às informações. Ministro Tarcísio Gomes e equipe acertaram.
Tente
Por falar em gestão, seria uma surpresa, no comércio, que os donos da loja aparecessem para verificar o atendimento. Ou nas grandes empresas, que os donos telefonem para pedir informações. Veriam com os próprios olhos e ouviriam com os próprios ouvidos o que passam os contribuintes.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Quando falo em política, não cito nenhum dos nomes acima. Cito Carvalho Pinto, como exemplo de equilíbrio, de hombridade e de decência. (Publicado em 21/01/1962)