A força da grana sobre o meio ambiente

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

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Reprodução: canal oficial da Câmara dos Deputados no Youtube (TV Câmara)

 

No bate-boca entre o ministro Ricardo Salles e os deputados, que integram as Comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Viação e Transporte, reunião essa comandada pela deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP), nessa segunda-feira, estranhamente, nenhum dos lados em contenda tinha a posse, de uma naco sequer, de razão. Chega a ser constrangedor ter que assistir a um espetáculo desse, de tão baixa qualidade e significação para a sociedade, principalmente agora, em que o mundo passou a olhar com lupa grossa as andanças protagonizadas pela equipe que cuida dessa pasta e que, ademais, faz apenas o que ordena o presidente e sua “assessoria paralela”, composta pelos mesmos personagens que colocaram o chefe do Executivo na mira da CPI da Covid.

É o que parcela da população escolheu ter no comando do país e na representação política no Congresso. Uma coisa é certa: os constantes bate-bocas entre representantes do governo e os parlamentares têm servido apenas para levar, ao descrédito, uns e outros, retirando-lhes a característica primordial de autoridades, essencial para todo e qualquer Estado que quer ser respeitado.

Os chamamentos de “moleque”, vindos de um lado e de outro, resumem bem o que foi essa reunião. São cenas que não são vistas apenas no Brasil, mas correm o mundo e dão um retrato bem acabado do que temos em mãos. Não há como negar que a questão do meio ambiente no Brasil nunca foi levada a sério. Por décadas, o palanque político armado em cima desse tema, com promessas e muita falação, jamais impediu o avanço do agronegócio sobre as florestas, o desmatamento, os incêndios e a morte de defensores das florestas.

Jamais serviram também para fechar os olhos do mundo sobre nosso descaso histórico acerca de nosso patrimônio verde. Com Bolsonaro, no entanto, o descaso com a preservação do meio ambiente é patente e sem encenações, tanto nos discursos quanto na prática. Na Cúpula do Clima, o presidente blefou, já que não vai cumprir nenhuma das metas para eliminação de carbono, tanto é que já cortou o orçamento para fiscalização e combate aos incêndios em mais de 34% neste ano em relação à 2019.

Salles sabe disso. Os Estados Unidos sabem disso e a Europa também. Tanto é que as maiores redes de supermercados europeus já anunciaram que irão parar de vender produtos do Brasil, caso o projeto de lei 510/2021, que tem apoio do Planalto, seja aprovado. O referido projeto poderá mudar radicalmente a lei brasileira de proteção das terras públicas, prevendo que aqueles que desmataram, mesmo ilegalmente, poderão se tornar posteriormente donos dessas glebas já ocupadas, numa inversão total do que seria minimamente razoável.

O mundo vê esses absurdos e sabe que, no atual governo, os níveis de desmatamento e de incêndios, tanto na floresta Amazônica quanto no Pantanal, têm sido um dos maiores da história. O avanço da monocultura e do gado sobre as florestas e o pantanal tem sido internacionalmente acompanhado par i passo e por isso mesmo chamado de marcha para a morte. Infelizmente, os interesses políticos e econômicos continuam, como nunca, a pautar o destino de nosso meio ambiente.

A frase que foi pronunciada:

Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.”

Dorothy Stang

Campanha

Sem cerimônia, um senhor baixou a máscara e espirrou dando uma chuveirada de secreção em quem passava por perto. Já passou da hora de o Ministério da Saúde investir em campanha publicitária educando a população. As lições são pós-pandêmicas. Espirrar na dobra do braço, lavar sempre as mãos, manter a higiene pessoal… isso funciona para a vida toda.

 

Pagador e cobrador

Bem que o filósofo de Mondubim repetia que ótimos cobradores geralmente são péssimos pagadores. Basta ver a luta para conseguir receber precatórios do governo, ou prestar serviço para o Banco do Brasil. Nesse caso, se o atraso do pagamento fosse corrigido pelo mesmo valor do cheque especial estaria tudo bem. Mas levar 90 dias para pagar por serviços e não pagar um centavo a mais pelo atraso é uma beleza. Ou deve ser uma beleza para quem paga.

Charge do Ivan Cabral

Bonito

Bonita a foto que corre nas redes sociais onde os super heróis se curvam para a passagem do corpo funcional hospitalar. Veja a seguir.

Palanque

O que os políticos, principalmente da oposição, ainda não entenderam é que fazer da pandemia um palanque só vai provar que o presidente Bolsonaro sempre teve razão. Foi só cortar o dinheiro para todos serem contra ele. Quem não recebia subvenção do governo estava lá na Esplanada dos Ministérios. Alguém viu apoio? O povo estava lá. Só o povo. Povo só.

História de Brasília

Até hoje a Novacap não registrou um único  lote de  Taguatinga. Esta, a razão pela qual a Caixa-Econômica não poderá financiar uma única  residência naquela cidade satélite. (Publicada 01.02.1962)

Desembestados contra a corrente mundial

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Painel com participantes da Cúpula de Líderes sobre o Crime convocada por Biden e realizada de forma virtual. Foto: BRENDAN SMIALOWSKI / AFP (oglobo.globo.com)

 

Muito mais do que reputação, empresas em todo o mundo, dos mais diversos ramos de atividades, estão buscando, cada vez mais, adaptar seus serviços e fornecimento de produtos às questões ligadas diretamente às mudanças climáticas, mais precisamente às ameaças representadas pelo rápido aquecimento global e seus efeitos sobre o planeta e, logicamente, seus negócios.

O aquecimento do planeta, que, segundo previsão balizada da Convenção-Quadro da ONU sobre o Clima, elevará a temperatura da Terra aos níveis catastróficos de 3,6 graus até o final deste século, possui a capacidade de, literalmente, fazer derreter 9 em cada 10 empresas pelo mundo, arruinando todo e qualquer tipo de negócio.

Trata-se aqui de uma ameaça concreta global, com dia e hora para acontecer, o que tem feito com que empresários por todo o mundo adotem uma nova postura com relação a esse sério problema. São muito mais do que simples previsões pessimistas. São, na realidade, um retrato do futuro próximo a atingir, em cheio, as próximas gerações, capaz de tornar a vida desses novos habitantes do planeta, no mínimo, insuportável.

Por esse motivo, empresários de várias partes do mundo, estão se mobilizando e pressionando seus governos para que adotem medidas urgentes e realistas com relação às emissões de gases do efeito estufa, bem como outras no mesmo sentido, que zerem o desmatamento, as queimadas, o uso de combustíveis fósseis, o desperdício e outras medidas de proteção da Terra.

O que se tem aqui é uma corrida desenfreada contra o tempo. Também o comércio entre nações começa a experimentar um novo modelo, baseado na ética entre respeito ao meio ambiente e produção de bens. Todos aqueles países que pretendem colocar seus produtos nos mercados internacionais, sobretudo na União Europeia e nos Estados Unidos e Canadá e outros países desenvolvidos, terão, cada vez mais, que exibir selos verdes, garantindo que essas produções foram obtidas sem danos ao meio ambiente. É aí que o Brasil aparece muito mal colocado na foto.

A comunidade internacional tem acompanhado de perto o que se passa em nosso país. Os retrocessos observados nos últimos anos com relação à proteção de nossas riquezas naturais são de conhecimento de todos e não serão discursos e promessas, como as que foram feitas recentemente pelo presidente da república, na Cúpula do Clima, que terão o condão de esconder a realidade que pesa agora sobre nosso meio ambiente.

Não apenas as ações vindas do Executivo estão sob intensa observação dos países desenvolvidos. Também o nosso Legislativo foi colocado sob lupa intensa, neste momento em que tramitam, nas duas Casas daquele Poder, medidas (projetos e leis) que alteram de maneira drástica as legislações que dão ainda alguma proteção às nossas florestas.

A pressão exercida pelas bancadas ruralistas e do agrobusiness, fortemente unidas e amparadas pelo capital de grandes empresas, afrouxando regras e fiscalizações, ameaçam, diretamente e de maneira afrontosa, regiões inteiras da Amazônia, aumentando a crença mundial de que nosso país e nossas instituições de Estado, incluindo aí os representantes da população, trabalham diuturnamente unidos em benefício apenas dos interesses das grandes empresas que exploram e ocupam nossas terras, mesmo aquelas sob proteção ambiental. Estamos rumando, desembestadamente, na contramão da história mundial, principalmente agora em que a humanidade consciente busca salvar o planeta da destruição.

A frase que foi pronunciada:

Da literatura à ecologia, da fuga das galáxias ao efeito de estufa, do tratamento do lixo às congestões do tráfego, tudo se discute neste nosso mundo. Mas o sistema democrático, como se de um dado definitivamente adquirido se tratasse, intocável por natureza até à consumação dos séculos, esse não se discute.”

José Saramago

José Saramago. Foto: Oscar Cabral/VEJA/Dedoc

Faz de Conta

Logo depois da campanha politicamente correta de estimular a presença dos índios nas cidades, comungando das mesmas oportunidades, a indígena Cristiany Bororó nos liga apavorada com o corte da luz na área ocupada pelos indígenas do Noroeste. Situação prática que desmascara qualquer intenção de valorizar esse povo.

Calçadas

Qualquer rua precisa ter calçadas para as pessoas andarem com segurança. O que se vê pela cidade são carrinhos de crianças no asfalto por falta de local seguro para passear. Cadeirantes, bicicletas, pedestres… É um desrespeito total à comunidade. E sejamos francos: moradores que avançam a cerca, tomando o lugar das calçadas, também não colaboram.

Arte por toda parte”

Enquanto no Brasil há roubos de tampas de bueiros, na Áustria, é mais uma manifestação da arte. Veja, no no link Sonderanfertigungen Schachtabdeckungen, algumas fotos de bueiros em Vienna.

História de Brasília

Suspensas, sem aviso pela imprensa, as provas para as candidatas ao cargo de professoras. Não se sabe a razão, mas há ainda, a informação de que nem horistas haverá neste ano escolar. (Publicada em 01.02.1962)

Meio ambiente não admite mais improvisações

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Foto: Paul White/AP/Arquivo

 

Nada como a pressão externa, a falta de recursos e algumas gotas de realidade para fazer o Executivo adotar um discurso totalmente oposto ao que vinha fazendo, com relação ao meio ambiente. Caso o governo adote, na Cúpula do Clima, diante de 40 líderes mundiais e diante de uma plateia de bilhões de ouvintes, compromissos semelhantes àqueles feitos durante sua campanha para presidente, abandonando depois, uma a uma, as promessas e dando uma guinada de 180º em sua administração, o preço da ousadia será impagável. Cúpulas mundiais não são como campanhas políticas eleitorais, onde cada candidato promete o céu aos eleitores e depois de eleito descarta o discurso no lixo.

Até a conferência denominada COP26, a acontecer em novembro próximo na Escócia, cada ação do governo, no tocante ao meio ambiente brasileiro, será acompanhada de perto pelos membros da Cúpula, já demasiadamente informados sobre a distância entre o que disse o presidente em seu discurso e a realidade do país. O desmonte promovido em órgãos vitais ao meio ambiente como Ibama e ICMBio, para ficar apenas nesses dois exemplos, com cortes de verbas, demissões em massa, seguido de um processo de militarização dessas instituições, além do pedido de demissão de vários pesquisadores nesses últimos dois anos, reflete o que é a política deste governo na área ambiental.

Essas medidas, algumas até de perseguição explícita aos ambientalistas, refletem diretamente não apenas na quase inexistência de fiscalizações e multas, mas no aumento do desmatamento, extração ilegal de madeira, conflitos e mortes de índios, das invasões de terras, surgimento de garimpos ilegais, inclusive em áreas restritas e de proteção ambiental, além de uma quantidade, nunca vista antes, de conflitos generalizados principalmente na região amazônica e nas áreas de fronteira.

Todas essas informações são repassadas quase que imediatamente a muitos líderes mundiais, por pesquisadores e ambientalistas que, nesses últimos anos, têm feito seguidos pedidos de socorro ao mundo sobre a situação no Brasil. A urgência planetária para impedir que o planeta eleve a temperatura acima de 1,5 graus, ainda nesse século, é uma medida conjunta sem precedentes, baseada em estudos científicos feitos pelos mais renomados cientistas de todo o mundo para salvar a humanidade de uma catástrofe iminente, por isso mesmo requererá seriedade acima da média de todos os dirigentes comprometidos com esse objetivo.

É chegada a hora de o Governo Bolsonaro dar um giro imediato de 180º em sua política ambiental, caso pretenda continuar ainda atuando como presidente. Trata-se aqui de um assunto por demais revestido de seriedade e de uma corrida, sem precedentes, contra o relógio do clima, a poucos minutos de marcar a meia-noite para a humanidade; por isso mesmo, não deveria ser confiado A políticos daqui e d’além mar e muito menos àqueles que já demonstraram, na prática, como não proceder com um assunto tão delicado e urgente.

É o que temos em mãos, e cabe a nós todos acompanhar e pressionar para que esse enredo tenha um final feliz, até em atenção e respeito às novas gerações.

A frase que foi pronunciada:

Tudo é apenas parte de um todo assombroso, cujo corpo é a natureza e cuja alma, Deus.”

Pope (1688-1744), Ensaio sobre o Homem, I, 267

Alexander Pope por Michael Dahl

Ano Novo

Hoje é o dia do ex-presidente Sarney. Comemora 91 anos com saúde e a mesma delicadeza da alma de um poeta. Nossos cumprimentos.

José Sarney. Ficheiro: Foto Oficial Sarney/EBC

Mistério

Retiraram uma placa antiga na entrada do Lago Norte onde marcava uma “Árvore da Valentina”. Deve estar grandinha a menina. A placa sumiu, mas quem a lia todos os dias sabe que aquela árvore pertence a alguém. Sempre pertencerá.

Charge do Arionauro

Brasília

Amiga Jussara Dutra comemora o livro escrito pelo seu José, seu pai. Ele era garçom do JK e registra fatos importantes da época. Com a pandemia, o lançamento poderia ser online. Qualquer novidade avisaremos aqui.

Lúcio Costa e presidente JK. Foto: arquivo.arq

New Mexico Tech Music

Hoje é dia de encontro com o professor Bohumil Med. Gaby Benalil na direção musical apresenta o Workshop com o professor de Brasília. Veja mais detalhes a seguir.

Científico

Há que se divulgar os planos para as próximas eleições. Urnas inauditáveis são um ataque explícito à Democracia.

Charge: almirquites.blogspot.com.br

História de Brasília

Para dar linha, a telefonista demora pelo menos cinco minutos, e para atender, nem sempre ocorre. Há uma dificuldade geral. (Publicada em 01.02.1962)

Revendo a Lei de Segurança Nacional

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Foto: EBC

 

Nenhum outro ato criminoso possui maior poder de atentar contra a segurança nacional, a ordem política e social do que a corrupção em todas as suas modalidades. Esse enunciado bem que poderia ser inscrito logo no artigo primeiro de toda e qualquer Lei de Segurança Nacional que venha a ser promulgada com o intuito de proteger o Estado Democrático. A princípio, não deveria existir nenhum instrumento jurídico intitulado Lei de Segurança Nacional, pois tal instrumento, ao colocar o indivíduo sob a alça de mira do poderoso aparato do Estado, explicita, de forma flagrante, a desigualdade entre um e outro, tolhendo, logo de saída, toda e quaisquer chances de direito à liberdade de expressão e mesmo ao exercício da cidadania plena.

Nada é mais afrontoso e danoso para a segurança do Estado Democrático de Direito do que os privilégios e outras prerrogativas de foro e outras mil vantagens que gozam os indivíduos e grupos instalados no topo dos Três Poderes. Esses sim, por suas seguidas más ações, têm atentado contra o Estado Democrático de Direito, a cidadania e o futuro de muitas gerações de brasileiros.

Usar e abusar da LSN, como têm feito costumeiramente agora os Poderes do Estado, para perseguirem e prenderem aqueles que ousam criticar os desmandos e a onipotência dessa elite, nem de longe obedece o que orienta a Constituição de 1988, em seu Art. 5º. Se for para dar continuidade, numa versão repaginada, como querem alguns políticos amedrontados com o crescimento da insatisfação geral da população, que se torne então uma lei a ser posta exclusivamente a serviço da sociedade contra os desmandos de muitos personagens instalados nos altos postos do Estado.

Para ser uma legítima LSN é preciso inverter a ordem dos sujeitos, colocando a nação como vítima direta desses atentados e não áulicos vaidosos e emplumados. Esses atos atentatórios contra a segurança nacional são sentidos, de fato, quando se assiste ao conluio orquestrado pelos Poderes para manter o status quo de proteção somente das elites. Não se pode falar em segurança nacional, quando a nação assiste, aturdia, as repetidas ações de ministros das altas cortes protegendo atos comprovados de corrupção praticados por políticos poderosos, gerando assim o que todos já reconhecem como sendo a maior inversão de valores éticos que se tem notícia nos dias atuais.

A simples menção a uma LSN em meio à insegurança jurídica total provocada pela suprema corte, ao anular prisão em segunda instância, anular os julgamentos do ex-presidente Lula e ainda colocar sob suspeição os juízes que condenaram a maior quadrilha já surgida no Ocidente, chega a ser uma ironia fina ao estilo das melhores novelas de realidade fantástica.

Em entrevista recente, o jurista Ives Gandra Martins reconheceu essa realidade ao afirmar: “Esse Supremo, infelizmente, perante o povo, está completamente desfigurado, apesar de ter grandes figuras dentro da Corte. É isso que me entristece e me constrange. É isso que me traz desconforto porque, para pessoas que admiro, sou obrigado a criticar aquilo que eles ministros estão agindo, da forma como estão agindo”.

Do mesmo modo, do outro lado da Praça dos Três Poderes, o Parlamento insiste em desfigurar leis anticorrupção, mesmo aquelas de iniciativa popular. O parlamento insiste em manter os privilégios já por demais condenados pela população. O mesmo ocorre no Executivo, onde o presidente usa das prerrogativas que possui para blindar sua família contra as bisbilhotices das investigações feitas por agentes da lei, interferir em investigações incômodas para seu governo, além de buscar controlar outros órgãos do Estado como a Polícia Federal, a Agência Brasileira de Investigação e outras. São essas e outras muitas ações que verdadeiramente atentam contra a segurança nacional e não críticas de quem quer que seja.

A frase que foi pronunciada:

Não há nada tão absurdo que ainda não tenha sido dito por um filósofo.”

Cícero

Ciência

Manual de Libras para Ciência amplamente divulgado pelas Mídias Sociais. Trata-se de um Ebook produzido pela Universidade Federal do Piauí, com o apoio do reitor José Arimatéia Dantas Lopes e de Ricardo Alaggio Ribeiro, presidente do Conselho Editorial e equipe. Leia a seguir a mensagem que tem sido compartilhada nas redes sociais.

–> Pessoal, venho pedir encarecidamente pra vocês um favorzinho. Um grupo de professores montou um manual de Libras pras disciplinas de Ciências e Biologia nas escolas. Esse tipo de manual não existia antes e vai ajudar um monte de professores e alunos surdos, assim como a comunidade surda em geral. Meu pedido é só pra vocês, se puderem, divulgarem nas suas redes sociais pra que o máximo de pessoas interessadas tenham acesso a esse material. Ele é 100% gratuito! Agradeço desde já!!

Segue o link:
https://www.ufpi.br/arquivos_download/arquivos/EBOOK_-_MANUAL_DE_LIBRAS_PARA_CIENCIA-_A_C%C3%ABLULA_E_O_CORPO_HUMANO20200727155142.pdf

Se for possível, divulga nos grupos.
É importante para os alunos surdos 👆🏻

Trumbica

Quando, em um acidente, derrubaram um poste no Taquari, imediatamente a nova CEB (Neoenergia) substituiu. Em compensação, a lâmpada que é de responsabilidade da CEB-IPES, depois de um mês, o local permanece escuro. Ou se faz a comunicação entre as duas instâncias, ou não vai dar certo para atender a população a contento. Veja as fotos a seguir.

No mínimo

Pais começam a se preocupar com a respiração dos filhos. Na escola, passar muito tempo com a mesma máscara incomoda e o ar que chega ao pulmão já não é mais puro. Respirar em máscara molhada não é saudável. Mesmo levando 4 máscaras, não é suficiente para o conforto. É hora de obrigar as escolas caras a fornecer máscara descartável para os pequenos. Sem a possibilidade de subir o preço da mensalidade, que há quem cobre mais de R$3 mil.

Foto: gmetodo.com

Parceiros do povo

Numa pandemia, o que a população espera é que os preços diminuam, já que foi permitido às empresas diminuir o salário dos empregados e o aumento de trabalhadores que perderam o emprego é inevitável. Em vez disso, sobe gasolina, o kg do arroz já chegou a R$ 6,00, feijão, carne, frutas, legumes… tudo mais caro! E os pacotes diminuindo cada vez mais, inversamente ao preço cobrado. O segredo não é boicotar os mais caros, mas enaltecer os mais baratos.

Charge do Cazo

História de Brasília

Todo mundo sabe que nem o dr. Juscelino nem o dr. Israel determinou economia no equipamento telefônico das repartições públicas. Os blocos dos Ministérios, principalmente o da Prefeitura e do Ministério da Educação, estão com um péssimo serviço telefônico. (Publicada em 01.02.1962)

Homeopatia

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Proposta de voto distrital é defendida por manifestantes em protesto contra Dilma. Foto: reprodução

 

Até mesmo venenos fulminantes à vida, quando corretamente diluídos, transformam-se em remédio contra a morte. Esse conceito homeopático também pode ser aplicado à natureza das dosagens, tanto do ponto de vista político quanto econômico. Também dentro desse conceito simples, alinham-se as mudanças de rumo, principalmente aquelas radicais que parecem conduzir para o abismo.

O embate permanente opondo a maioria dos governadores de estado contra o Governo Federal, na figura do presidente da República, a quem acusam de apatia e indiferença no combate ao Covid-19, surpreendentemente, pode resultar em algo de positivo para o país, caso essa rebelião se estenda também para um definitivo estabelecimento de uma República Federativa que ponha fim à centralização excessiva do Executivo. É isso ou será o veneno da radicalização.

O golpe que instaurou a República como a forma de governo, ao prometer a superação da monarquia constitucional de D. Pedro II por um governo mais moderno, não conseguiu, em tempo algum, estabelecer uma verdadeira federação de estados, mantendo um centralismo, até maior, em torno do Poder Executivo e fazendo, das unidades federativas, entes sem vontade própria, dependentes e submissos ao governo central.

É esse modelo que parece estar em vias de ser rompido para o bem do país continente. Só que, nesse caso, para que o veneno se transforme em remédio, será preciso antes retirar, dos governos estaduais, os mesmos vícios que mantém o Governo Federal distante do restante do país. O mesmo centralismo visto no Executivo Federal é reproduzido nos estados com relação aos municípios sob sua jurisdição.

Para que esse remédio venha a surtir o efeito de fazer, do Brasil, uma República Federativa, conforme manda a Constituição em seu Art. 1º, é necessário ainda a adoção de mecanismos políticos que ajustem o modelo de representação àqueles propostos pelo voto distrital, matéria essa que já foi aprovada, inclusive, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado em 2017, e que ainda não rendeu frutos prometidos.

A decisão de implementar o voto distrital, mas no seu modelo misto, inviabilizou, de forma brutal, a consolidação de uma federação de estados, uma vez que deixou aberta a possibilidade de metade dos representantes no parlamento ser ocupada por candidatos escolhidos diretamente pela lista elaborada pelos partidos ou, mais precisamente, pelos caciques partidários. Isso criou uma espécie de eleição indireta, aos moldes do antigo regime militar, com a diferença de agora essas escolhas ou imposições das siglas se fazerem em cima dos bilhões de reais dos fundos partidários e eleitorais que irrigam esses partidos.

Para uma representação política feita pela metade, restou, obviamente, uma República Federativa também pela metade. A rebelião dos governadores poderia ser uma porta de entrada para a fixação do modelo federativo, mas isso também esbarra na qualidade dos governadores eleitos, a maioria adepta fervorosa do atual modelo enviesado que temos. Por enquanto, o veneno é cem por cento veneno.

A frase que foi pronunciada:

A capacidade de problematizar significa a condição que se tem de perguntar por que certo princípio deve triunfar sobre outro.”

Clóvis de Barros Filho

Clóvis de Barros Filho. Foto: Felipe Gabriel.

Balancéu

Se sobra coragem de usar um balanço que fica a mais de 1200 metros acima da vista, a emoção é garantida. A novidade pode ser experimentada na Chapada da Contagem. Hoje será a inauguração.

Foto: divulgação
Foto: divulgação

Sensato

Enfim, a Secretaria de Obras providenciou o recuo em algumas paradas de ônibus. Não atrapalham mais o trânsito, que segue no fluxo.

Novidade

Neoenergia Distribuição Brasília é o novo nome da CEB. Por enquanto, nada de diferente para os consumidores e pouca coisa mudou para os funcionários. Os planos vêm a seguir.

Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Olhos d’água

O parque instalado na Asa Norte, graças à dedicação de moradores que insistiram na importância daquela área, sofre agora com a ação de moradores de rua. Não por eles serem desordeiros, mas pela necessidade de usar o parque como única referência. Talvez o local precise de mais lixeiras para não ferir as nascentes e mais humanidade para abrandar a alma dessas pessoas abandonadas pela sociedade.

Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

Falta algo

Turista comenta que o Trecho de Triagem Norte parece uma obra inacabada. Pistas que são, sem ser, interrupções meio improvisadas, falta de iluminação. Quem conhece um anel viário atesta que muito ficou a desejar nessa obra.

Foto: Toninho Tavares/GDF/Divulgação

História de Brasília

Em seguida, virão as Divisões de Orçamento de todos os Ministérios. Aí, pronto. Até os deputados vão ficar aqui para acompanhar as subvenções dos seus eleitores. (Publicada em 01.02.1962)

O mundo de olho nas riquezas do Brasil. Como sempre.

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Foto: Florian Plaucheur / AFP

 

Em meio ao clímax da pandemia no país, pelo menos no que diz respeito a essa chamada segunda onda, a questão do meio ambiente, principalmente o problema dos altos índices de desmatamento, parece ter saído do foco da opinião pública, resumindo-se agora em preocupação central apenas para os ambientalistas de sempre e para outros devotados à causa da defesa de nossas florestas.

Nesses tempos incertos, obviamente que a questão central passou a ser a manutenção das vidas. Cientes desse vácuo e longe dos holofotes e da atenção geral, os grileiros e os madeireiros nunca tiveram tantas oportunidades e espaço para agirem. Com os órgãos de fiscalização esvaziados e colocados em descrédito pelo próprio governo e com a Polícia Federal mantida em rédea curta pelo Executivo, as clareiras abertas, como chagas dilaceradas por bombardeios, vão se multiplicando ao longo do tapete verde.

Não fossem as observações contínuas e as medições realizadas por satélites de muitos países, esses seriam crimes que permaneceriam para sempre escondidos de todos. O mundo observa o que vai se sucedendo com nossas florestas e não há discursos ou promessas que nossas autoridades possam fazer nas assembleias e foros internacionais que eles já não saibam de antemão e com dados mais precisos que os que possuímos.

Estamos mal na fotografia e não serão promessas vãs, do tipo que comumente são feitas em campanhas eleitorais, que convencerão os outros países que temos feito a lição de casa no tocante aos efeitos das mudanças climáticas. O mundo quer ver resultados e por isso mesmo fechou as torneiras da ajuda financeira destinada à proteção do meio ambiente. São recursos que fazem falta ao setor, principalmente agora que o dinheiro vai ficando mais curto.

Por certo, não se faz política pública apenas com recursos. Antes de tudo é preciso responsabilidade socioambiental emanada claramente pelo governo. Com ações efetivas e não com projetos desenhados apenas no papel branco. Na falta de um conjunto de medidas concretas nessa área, muitas carteiras de investimento que poderiam vir para o Brasil simplesmente são encerradas.

Países como o Canadá, Noruega e outros que contam com fundos exclusivos para ser investido em boas práticas ambientais já desistiram do Brasil e do Governo Bolsonaro. Nosso ministro do meio ambiente é visto lá fora como persona que trabalha contra a própria pasta e a favor dos madeireiros e garimpeiros, sendo costumeiramente citado por políticos de muitos países como alguém que mereceria ser investigado por sua conduta e declarações contra o meio ambiente.

A propaganda difundida em todo o mundo contra a política ambiental do Brasil não poupa nem o presidente nem o seu ministro. Essa história de “passar a boiada”, confessada pelo próprio Salles em reunião no Palácio do Planalto, já é de conhecimento mundial e tem prejudicado não só a imagem do país como também a questão dos fundos que poderiam vir ajudar à conservação.

A frase que foi pronunciada:

É melhor um pássaro na mão e outro na gaiola”.

Filósofo de Mondubim

Arquivo Pessoal

Sem fim

Mais ônibus chegaram, e mesmo assim os usuários esperam cerca de 45 minutos por um veículo. É um absurdo!

Foto: dftrans.blogspot.com

Passado

Já que estamos falando da TCB, os ônibus faziam contramão no Eixo Monumental; e continuam. Deixaram de fazer a partir da W3, mas estão entrando, agora, no Eixo, atrás da Torre de Televisão.

Foto: zamorim.com

Sem comentário

Está sob censura o rádio em Recife e a “Jornal do Brasil” está suspensa por três dias. Espero que estas notícias não sejam alarmantes, mas é que sou contra a censura. A notícia falsa se desfaz por si só, sem precisar de bridão.

Foto: historiaupf.blogspot.com

Cadê o dinheiro?

E por falar em enchente, ainda não foi explicado o destino dado ao café enviado para as vítimas de Óros. Sabe-se, isto sim, que os flagelados continuaram tomando manjerioba e uns poucos beberam 50 mil sacas de café.

Foto: coisadecearense.com

Sem mérito

Todo mundo do novo governo estará recebendo, por estes dias, a comenda de “Mérito Tamandaré”. A que título é que não se sabe.

Joaquim Marques Lisboa (Almirante Tamandaré) – Patrono da Marinha

Impressionante 1

Os deputados estão fazendo um negócio que só eles entendem: marcam uma semana de “rush” e vêm todos para Brasília. Os que não vêm são descontados em todas as suas faltas. Os que vêm podem faltar na semana seguinte, que a generosa abona as faltas.

Foto: estadao.com

Impressionante 2

Os que moram aqui, entretanto, comparecem às sessões que devem comparecer e às que devem faltar, e nem por isto ninguém dá um pouquinho a mais para eles. Caso omisso.

Foto: Jair Cardoso / Jornal do Brasil

Convite

Todas as notas da coluna de hoje foram publicadas quando Brasília tinha 1 ano de idade. Convidamos os leitores a tirar as próprias conclusões.

Reflexo da estátua de Juscelino Kubitschek no Memorial JK. Por ironia ou coincidência, a imagem do progresso reproduzida em uma poça d'água, bem hoje escasso no Distrito Federal.
Foto: Ivan Mattos

História de Brasília

O professor Hermes Lima é de opinião que deve vir para Brasília, a Diretoria Geral da Fazenda Nacional, a Diretoria de Despesa Pública e a Divisão de Orçamento do Ministério da Fazenda. (Publicada em 01.02.1962)

O povo brasileiro mudou para melhor

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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Charge do Quino

 

Estudiosos das comunicações e dos fenômenos das interlocuções humanas no Brasil foram, todos, sem exceção, apanhados de surpresa com a eleição de um presidente da República, consagrado pelas urnas graças ao poder de penetração e de irradiação instantânea das mídias sociais. Jornais, revistas, televisão e mesmo as rádios ficaram em segundo plano, perdendo o posto de 4º Poder. Com isso, ficam, na poeira da estrada e do tempo, os cidadãos Kane daqui e doutras bandas do mundo.

Isso é bom? É ruim? Só o tempo dirá. Colocada, desde sempre, como porta-voz da sociedade, a democracia muito deve ao papel da imprensa. Principalmente numa América Latina, acostumada a viver longos períodos com baixos índices de liberdade. De fato, o que assusta os entendidos dos fenômenos da comunicação é a chegada, repentina, de um novo player no jogo de convencimento da população. Claro que a eleição do candidato do PSL contou, também, com a enorme rejeição de seu concorrente e apoiadores, transformados, nas mídias sociais, numa espécie de quadrilha criminosa.

Mesmo o poderio fatal das fake news, que transitam no mesmo espaço das novas mídias, foi incapaz de suplantar a vontade popular, dando vitória a um candidato que é o antípoda da turma de esquerda. Esse mesmo fenômeno havia acontecido durante a campanha de Barack Obama nos Estados Unidos. Naquela ocasião, as mídias tradicionais também foram surpreendidas com esse novo poder que se anuncia.

De fato, ao disponibilizar a posse de um celular na mão de cada brasileiro, uma revolução silenciosa foi operada, inaugurando uma nova categoria de cidadão onipresente e de uma democracia direta e instantânea. Nem mesmo os maiores especialistas no assunto sabem ao certo se esse fato, no futuro, será positivo ou negativo. O certo é que essas novas tecnologias vieram para ficar e acabaram ocupando um espaço que muitos nem sabiam que existia.

Bolsonaro sempre se comunica diretamente com a sociedade e com seus apoiadores por meio das redes sociais. Utiliza esse recurso quando acha necessário ou quando um assunto passa a ocupar a preocupação dos cidadãos, o que não havia antes. Só vinha a público o recado de um presidente da República em horário nobre da TV. Era impensável ouvir a versão do comandante do país sobre qualquer assunto, em tempo real, ao alcance das mãos.

Obviamente que um fenômeno dessa magnitude, em muitas partes do planeta, tem sido estudado e esmiuçado de perto. Em coletiva recente, o presidente eleito, convencido da independência conquistada com as redes sociais, impediu, pela primeira vez na nossa história, que importantes redes de jornalismo tivessem acesso à sua entrevista. O que poucos entenderam até agora é que o poderio não é só das redes sociais.

A frase que foi pronunciada:

Não importa se o remédio é ou não farinha, o que cura é a bula.”

Luís Fernando Veríssimo

Foto: Alice Vergueiro/Abraji

E vigiai

Comunidade Cristã está de olho no Instagram. Leitora conta que, para o Ramadan, celebraram a data com ilustrações do calendário islâmico para o mês da prática do jejum dos muçulmanos. O mesmo foi feito com o novo ano chinês, e a rede social não fez nenhuma menção sobre a Páscoa.

Novidade

Hoje, o portal da Câmara Legislativa será repaginado. Com informações históricas mantidas e separação de assuntos mais abrangente. A Coordenadoria de Modernização de Informática da Casa (CMI), em parceria com os gabinetes parlamentares, trouxe sempre como objetivo facilitar o acesso da população às informações produzidas e à atuação parlamentar na CLDF.

Foto: Carlos Gandra/CLDF

Sem fundo

Por falar em Câmara Legislativa, um projeto de Chico Vigilante dispensa a cobrança de juros e multas moratórias sobre o valor total do IPVA e IPTU dos exercícios 2020 e 2021, pagos em atraso, no âmbito do Distrito Federal, em razão do estado de calamidade pública decorrente da pandemia do novo Coronavírus. O dinheiro economizado aí poderá ser usado para o aumento da gasolina, gás de cozinha, água e luz. Fora a alimentação, com preços já estratosféricos.

Deputado Chico Vigilante. Foto: cl.df.gov

Rígidos

Importante a ideia de inicialização de assuntos de trânsito nas escolas, inclusive com turmas do ensino fundamental. Ninguém melhor que um filho para ensinar comportamento no trânsito aos pais.

Foto: cpt.com

Prestação

Senador Rodrigo Pacheco instalou a CPI do Covid e ampliou o escopo de investigações, aceitando o documento do senador Girão, que quer saber, por exemplo, onde foram usados os recursos federais pelos estados e municípios no combate ao Covid-19. A qualquer dinheiro saído dos cofres públicos, a exigência da prestação de contas é o mínimo que se espera. Afinal, trata-se do uso de impostos pagos pelos cidadãos.

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

História de Brasília

Resta, entretanto, que a Novacap veja, que ao lado dos mercadinhos há um barraco de madeira, o “Peixe e Gelo”, que vende camarões a 800 cruzeiros enquanto que uma peixaria, que paga impostos e aluguel, vende o mesmo produto por 650 cruzeiros. (Publicado em 31.01.1962)

CPI dos sujos contra os mal lavados

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Foto:
Pedro França/Agência Senado

 

Um dos riscos que o país corre com a possibilidade de vir a ser instalada uma comissão parlamentar de inquérito no Senado, intitulada de CPI da Covid-19, conforme determinação do ministro do Supremo Luís Roberto Barroso, é que a tal Comissão, em tempos de recrudescimento da pandemia, com o aparecimento das novas cepas do vírus, transforme as relações, já conturbadas, do Poder Legislativo com o Executivo e com o Judiciário em um verdadeiro pandemônio, capaz de esgarçar, ainda mais, a já frágil harmonia entre eles.
Embora se saiba que é próprio do Legislativo o papel de fiscalizar o funcionamento da máquina pública, uma eventual abertura de investigação, faltando pouco mais de um ano para o deslanche das campanhas eleitorais, pode, além de acelerar a inauguração de um palanque político expressivo e oportunista, vir a aumentar os desacertos na instável área de saúde, trazendo um complicador a mais para a pandemia.
Por certo, é mais do que preciso uma investigação séria e aprofundada sobre as responsabilidades que cabem a cada um dos entes federativos, tanto na administração da crise sanitária, quanto na boa aplicação dos bilhões de reais que, segundo o governo federal, foram disponibilizados para cada estado. Escândalos fartamente denunciados pela imprensa de todo o país, poderão ser mais esmiuçados e os responsáveis, punidos com rigor.
Para todo esse processo, existe um receituário por demais conhecido, com a escolha do presidente da comissão, do relator e dos demais componentes. O problema é com o andamento desses trabalhos sem a presença efetiva e física desses atores no parlamento, tanto dos senadores quanto dos depoentes, além, é claro, das diligências que terão que ser realizadas in loco e na maioria dos estados.
Deixando de lado o trabalho efetivo e técnico da comissão, é preciso fazer ainda um balanço e uma ponderação sobre as relações políticas de governos e prefeitos com a bancada no Senado e na Câmara, isso tendo em vista as eleições de 2022. Apenas sobre essa perspectiva, é possível inferir que na possibilidade de vir a ser provado a malversação do dinheiro público destinado ao combate à pandemia, o que por certo ocorrerá, sendo esse crime de responsabilidade de aliados de peso, essa CPI terá que fazer o que outras, nesse caso, fizeram, que é acudir com panos quentes.
De outra forma rompem-se acordos pré-eleitorais às vésperas do pleito. Nessa hipótese teremos mais uma dispendiosa e inócua investigação. Mesmo no caso de se remeter as várias denúncias para o julgamento no Supremo, o que a população já sabe de antemão é que nenhum desses envolvidos de alto coturno serão punidos. Talvez sobre aí uma punição para o terceiro escalão ou para um mordomo ou porteiro qualquer como forma de justificar todo esse circo.
Com relação ao chefe do Executivo e sua insistência em negar os fatos da pandemia, os desdobramentos efetivos também ocorrerão de acordo com o poder ou a debilidade da bancada do governo dentro do Congresso. Para os brasileiros, por demais experimentados nessas pantomimas, nada de proveitoso advirá dessa CPI, nem mesmo o retorno dos bilhões desviados por toda a parte.
A pergunta que fica é que estofo moral e ético esses mesmos Poderes da República, que agora se mobilizam para investigar o sumiço do dinheiro destinado ao combate da covi-19, poderão agir, já que todos concorreram, a sua maneira, para desmanchar operações exitosas e profícuas como a Lava-Jato, que contou com amplo apoio popular. A bem da verdade, essa deveria ser a CPI dos sujos contra os mal lavados.
A frase que foi pronunciada
“O consumidor, atualmente, manifesta sua indignação ou compartilha uma experiência negativa em relação a uma empresa, marca, produto, serviço ou atendimento, de uma forma geral, por meio de diversos meios, como chats, blogs, redes sociais, e-mails, SMS, MMS, entre outros meios. A rapidez com que essa mensagem se torna disponível a um grande número de pessoas é espantosa. Se esses meios são capazes de derrubar governos, imagine o que poderão fazer com uma empresa!”
Excelência em atendimento ao cliente, de Alexandre L. Las Casas
Foto: amazon.com
Indébita
Os bancos justificarem o menor tempo para atendimento ao público tendo como razão a pandemia é um acinte. Primeiro, porque pelo lucro que divulgam anualmente é perfeitamente viável introduzir nas agências todos os cuidados sanitários. Segundo, se a aglomeração de pessoas é um perigo, então o horário deveria ser estendido e não reduzido, assim pelas taxas e anuidades pagas, os clientes teriam mais conforto no atendimento.
Foto: cmfor.ce.gov
PL 3.057/2020
Outra justificativa de bancos que instiga a inteligência dos clientes é o limite de valor para movimentações financeiras. Se o cliente é o dono das cifras que o banco guarda, parece que a liberdade e a vontade do consumidor, nesse caso, estão cerceadas se quem dita o limite para uso é o banco. Nesse caso, os parlamentares que legislam representando os seus votantes têm a solução. Basta votar em favor da proposta apresentada pelo senador Plínio Valério, que impede as instituições financeiras públicas ou privadas de estabelecer limites para pagamentos ou transferências.
Ilustração: cointimes.com

 

Mais essa

Em relação à operação bancária por transferência, a justificativa dos bancos parece plausível e toca o coração do cliente tamanha preocupação : “A segurança” é o que dizem. Agora pense em ter dinheiro no banco, estar na mira de um revolver e o banco não liberar a quantia. O resultado será: salvo o dinheiro e o cliente estirado no chão depois de um tiro. Bastava explicar que é a segurança do dinheiro e não a do cliente.

Câmera de monitoramento registra quando três homens invadem agência bancária em Santa Helena de Goiás, em fevereiro de 2021. Foto: Divulgação/Polícia Militar

 

História de Brasília
As superquadras e outras áreas do Plano Piloto estão cobertas de “invasões”. É um problema social que se avoluma a cada dia. A solução, entretanto, já está sendo estudada. (Publicada em 30.01.1962)

Virose ontem e hoje

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Enfermaria do Rio de Janeiro, em 1918. Foto: Wikimedia Commons

 

Cabe a essa geração de brasileiros que, há mais de um ano, vem experimentando as agruras de uma pandemia, adaptar-se aos novos desafios impostos por essa virose mortal ou, ao menos, seguir o exemplo e os ensinamentos de outros concidadãos que, entre 1918 e 1920, enfrentaram a grande gripe espanhola, que, só no Brasil, deixou mais de 35 mil mortes, numa época em que a população do país era de aproximadamente 30 milhões de indivíduos. Por todo o mundo, a gripe espanhola matou mais de 50 milhões de pessoas, o que faz dessa pandemia a mais mortal de todas as viroses já enfrentada pelos seres humanos. Passado exatamente um século dessa tragédia sanitária, quis o destino, ou algo de sobrenatural, que, em 2020, o mundo viesse a atravessar mais um longo corredor da morte.

Numa época em que os serviços sanitários e de prevenção eram ou precaríssimos, ou inexistentes, a chegada dessa virose, vinda possivelmente de navio, direto de Portugal, começou a se alastrar pela população a partir do porto de Recife, no outono de 1918. Em poucas semanas, já havia sido registrado casos na Bahia, São Paulo e Rio de janeiro. Naquela ocasião, era impossível um tratamento eficaz no combate à gripe espanhola, resumindo-se as recomendações médicas à hidratação e uma alimentação moderada à base de caldo de galinha, xaropes, tônicos e outros procedimentos sem base científica e de pouca eficácia.

Não surpreende que muitos doentes tenham morrido em decorrência da mutação rápida desse vírus da gripe. À semelhança do Sars Cov-19, a gripe espanhola atingia os sistemas respiratório, nervoso, renal e circulatório, provocando sensação de falta de ar e dificuldades para respirar. Para os pesquisadores que vieram a estudar esse vírus, anos mais tarde, a gripe espanhola foi causada por uma mutação aleatória no vírus da gripe comum, dando origem ao já conhecido H1N1. A aspirina foi um dos medicamentos mais utilizados naquela época para o alívio das dores e para baixar a febre, não possuindo capacidade de deter a doença.

À semelhança de hoje também, alguns médicos recomendavam que as pessoas evitassem lugares públicos com muita gente transitando, como estações de trem, mercados, teatros ou escolas. Algumas pequenas cidades foram totalmente abandonadas pela população com receio da doença. Como os antibióticos e a vacinação só viriam uma década depois, o melhor e único método possível contra o vírus era simplesmente evitar a doença, evitar os contatos, isolar-se do mundo.

Também como hoje, as receitas milagrosas se espalhavam por toda a parte. Jornais, revistas, panfletos, discursos e outros meios de comunicação eram usados para espalhar os tratamentos infalíveis, como o uso do tabaco, balas de erva, tônicos e xaropes diversos, benzedeiras, rezas, incensos e outras mandingas do folclore nacional. Coincidência ou não, a mistura de cachaça, mel e limão passou a ser empregada, com relativo sucesso nessa ocasião. Do mesmo modo em que uma parte dos médicos aconselham o uso da Hidroxicloroquina no tratamento precoce do Covid-19, naquela época, ficou famosa a prescrição de sal de quinino, normalmente usado para combater a malária, como remédio para a gripe espanhola, o que levou esse produto a desaparecer do mercado e dos boticários.

Assim como hoje, as autoridades daquela época menosprezaram as consequências da virose, retardando demasiadamente a adoção de medidas públicas. Somente depois que os números de mortos começaram a assustar e a chamar a atenção de todos, é que foram iniciadas algumas ações para conter o vírus, como é o caso do distanciamento físico e preventivo entre as pessoas. A grande diferença, que se observa entre as medidas adotadas naquela ocasião e as que estão sendo implementadas hoje, um século depois, é que o nono presidente da República, naquela época, Venceslau Brás, convocou o cientista Carlos Chagas para comandar os programas de combate à gripe espanhola, sendo que essa feliz escolha resultou na instalação rápida de diversos hospitais emergenciais, além de dezenas de postos avançados de atendimento de socorro.

Durante aquele período, foram impostos ainda o regime de quarentena em diversas instituições públicas e privadas. Escolas foram fechadas. O trabalho interrompido. As disputas e jogos cancelados e as atividades artísticas suspensas em várias cidades do país. Segundo relatos da imprensa, o temor do contágio era imenso. Corpos e mais corpos amontoavam-se nas ruas, por dias e dias, decompondo-se a céu aberto, à espera de recolhimento e enterro.

A frase que foi pronunciada:

“Ao examinar a doença, ganhamos sabedoria sobre anatomia, fisiologia e biologia. Ao examinar a pessoa com doença, ganhamos sabedoria sobre a vida.”

Oliver Sacks, neurologista, escritor anglo-americano

Oliver Sacks. Foto: divulgação

Doe

Quem conhece Julia Passarinho sabe o amor e dedicação que ela tem pela Casa do Pequeno Polegar. Com toda essa crise, as doações foram insuficientes para alimentar as 228 crianças. É hora de arregaçar as mangas e contribuir com essa instituição pioneira de Brasília. Depósitos no Banco do Brasil. Ag 3129-1 CC 15387-7 CNPJ 00.094.714/0001-06.

Caediano

Podem falar o que quiser, mas Julian Rocha Pontes foi aluno do Curso de Altos Estudos de Defesa (CAED). Altamente preparado e muito querido por quem o conhece. Fica o registro.

Foto: divulgação

História de Brasília

Ao mesmo tempo, esses horticultores precisam ter mercado garantido para a sua produção, o que teria que ser feito por cooperativas, visto que é impossível ao homem, produzir e vender suas próprias verduras nessas condições. (Publicada em 28/01/1962)

Militares estão ao lado da lei, não do poder

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Foto: Sergio Lima – 22.nov.2018/AFP

 

Arrependimentos, assim como as consequências, são tudo o que vêm depois. Dessa constatação ululante vem, por exemplo, a confissão tardia feita pelo “grande estrategista” petista, José Dirceu, que mostrou arrependimento de não ter, a tempo, integrado, às Forças Armadas brasileiras, as diretrizes de esquerda de seu partido, do mesmo modo como foi feito na Venezuela, onde as FFAA daquele país foram incorporadas às pretensões políticas e hegemônicas de Hugo Chaves e do atual presidente Maduro.

Minar resistências e domar ideologicamente as forças militares parece, na cartilha da esquerda, um primeiro passo para dominar o resto da nação. A transformação de forças militares, treinadas para a guerra e prontas para matar, em uma espécie de Guarda Pretoriana, a serviço de ditadores de plantão, tem sido a principal causa que permitiu, ao longo da história humana e mesmo nos dias atuais, a sobrevivência de tiranias sanguinárias.

Sem a força das armas, dificilmente um ditador se prolongaria no governo. A confissão arrependida de Dirceu, feita em entrevista recente de que o PT iria tomar o poder em caso de um golpe e que, durante governo de Lula, eles perderam a chance de doutrinar as FFAA, o que, de fato, daria o suporte material e fático para que eles se mantivessem no comando do país por um longo tempo, diz muito sobre as pretensões hegemônicas tanto das esquerdas quanto da direita.

No caso do atual governo, a “prosaica” proposta centralista, disfarçada de medida em prol do combate à epidemia do Covid-19, foi apresentada pelo deputado Vitor Hugo (PSL), pedindo a decretação do Estado de Defesa ou de Sítio, o que, na prática, significaria um golpe ou, ao menos, uma tentativa do presidente de enfeixar, em suas mãos, todos os poderes da República. Não se sabe exatamente se foi o amadurecimento democrático das novas gerações de comandantes das FFAA que impediu a concretização dessas ideias de hegemonia por parte do Executivo, ou se foi mesmo a clareza e exatidão do que manda a Constituição em seu artigo 142, que, mesmo sob a autoridade suprema do presidente da República, tem por finalidade a defesa da Pátria, dos poderes constituídos, além da garantia da lei e da ordem.

O episódio recente, com a saída estratégica dos três chefes das FFAA, a fim de não comprometer e contaminar politicamente Exército, Marinha e Aeronáutica nas elucubrações palacianas, demonstram que, nesse primeiro teste, as forças militares seguiram o caminho da lei maior, sem maiores traumas e com a honradez e lealdade que se espera dessas instituições. Nesse episódio, saíram feridos, além do presidente, todos aqueles que ainda apostam em medidas centralistas para a resolução de problemas de Estado. A seguir essa marcha, as FFAA mostram que estão ao lado de uma nova história, talvez bem distante daquele longínquo 31 de março de 1964.

A frase que foi pronunciada:

Nós estamos normalmente mais assustados do que machucados, e sofremos mais na imaginação do que na realidade.”

Sêneca, filósofo estoico e um dos mais célebres advogados, escritores e intelectuais do Império Romano

Imagem: reprodução da internet

Novidade

Em Brasília, o estádio Mané Garrincha está começando a voltar às atividades. Basquete e Futebol já estão na agenda. Havia um imbróglio desfeito pelo TRF 1ª Região.

Foto: copa2014.gov.br

Doação

Sucesso o vídeo que propõe aos vacinados levar 1kg de alimento para doar. Faltam entidades locais necessitadas tomarem a frente para receberem os alimentos. A boa ideia precisa vir acompanhada da execução. Veja a seguir.

Curiosidade

No DF, há 574 piscicultores cadastrados produzindo anualmente 1.800 toneladas. No entorno, a produção é de mais de 7 mil toneladas. Não dá para entender porque os mercados de Brasília não vendem os mesmos peixes pescados aqui, vindos até de outros países. Pior! Se temos tantos peixes assim, mais uma razão para arrefecer os preços.

Foto: emater.df.gov

Graphogame

Em tempos de aulas online, a criançada de 4 anos resolveu grudar no celular dos pais para brincar em aplicativos de jogos. Daniel tem 6 anos de idade e passa mais de 3 horas por dia nesses jogos, com as bençãos da mãe, que trabalha fora, e não tem como controlar a prole. Pensando nessa situação, o Ministério da Educação lançou um aplicativo educativo para a criançada que, enquanto brinca, aprende. Veja no link Ministério da Educação (MEC) lança aplicativo gratuito para reforçar alfabetização.

 

História de Brasília

A Novacap está no dever de abastecer a cidade convenientemente nos mercadinhos da W-4. A maioria dos agricultores é composta por nordestinos, e daí a necessidade de maior assistência de agrônomos, principalmente porque não conhecem plantações de verduras muito a gosto da população sulista.