Tag: CirceCunha
ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
Desde 1960
colunadoaricunha@gmail.com;
com Circe Cunha e Mamfil
Por razões culturais e outras características muito próprias de nossa formação histórica, falar em planejamento no Brasil ou em planos de longo prazo, invariavelmente não resulta em nada. Definitivamente não temos vocação para o futuro. O tempo e o nosso desleixo natural, cuidam de dissolver planos ou quaisquer anseios, mesmo os mais simples. Só é definitivo no nosso país o que for provisório.
O que ocorre hoje com a capital do país exemplifica e explica muito esse desencontro que mantemos entre o presente e o amanhã. Planejada dentro do espírito otimista dos anos sessenta, quando se imaginava que o país estava prestes a despertar de seu sono profundo tido em berço esplendido, quatro anos depois de inaugurada, Brasília se viu como sede do poder de um novíssimo governo, que logo se mostrou avesso a todos aqueles que haviam idealizado a nova capital. Perseguições, prisões e mudança de rumos político, tiveram o dom de alterar os rumos da cidade.
O exílio imposto a alguns entusiastas da nova capital, fez esfriar os ânimos desses e de outros idealizadores da cidade e os planos originais ou foram deixados de lado ou perderam seu sentido de ser. O que se seguiu foram intervenções descasadas dos projetos pioneiros.
De fato a nova realidade acabou por impor novos modelos a capital. Seguimos em frente sem muito entusiasmo, até a chegada o governo de José Aparecido. Mineiro com sensibilidade e com boas relações com o mundo cultural, sua administração (1985 – 1988) trouxe algum alento na cidade esquecida. Mas por pouco tempo. Com o advento, inexplicável, da emancipação política da capital, com a criação de um gigantesco e dispendioso aparato de gestão pública, perdulário e desonesto, o que era não mais do que displicência urbana, se converteu num caos generalizado, com a formação súbita de bairros dormitórios ao redor da capital, invasão de terras públicas, transformadas em moeda de troca por políticos aventureiros, sem compromisso algum, até mesmo moral com os destinos da capital.
O que se seguiu é o que se tem agora: uma cidade, que à semelhança de muitas outras país afora, caminha para se tornar inadministrável, não só por seu gigantismo disforme e acelerado, mas sobretudo pelo acúmulo de distorções e equívocos urbanos, feitos as pressas para atender esse ou aquele governador em particular, mas nunca em favor do futuro dos brasilienses.
O Estádio mamute é um bom exemplo desse tipo de equívoco. Com o caos urbano vieram seus descendentes diletos na forma de violência desenfreada, congestionamento dos serviços públicos e agora, com a escassez do abastecimento de água. O cercamento de prédios por grades metálicas, a invasão indiscriminada de áreas públicas, os puxadinhos disformes e o abandono de espaços de cultura e lazer, formam apenas o outro lado dessa moeda que tem como lastro apenas a credibilidade vazia de nossos políticos locais.
A frase que foi pronunciada:
“Socorrooooo!”
Grita Brasília ao Executivo, Legislativo e Judiciário
À estudar
Interessante observar a linguagem gestual de diferentes países. São completamente ininteligíveis e acabam arrancando gargalhadas quando o assunto toma conta de um grupo.
Preconceito
O grupo que usou carro de luxo para assaltar residências em Brasília conseguiu pegar o âmago da cidade. O julgamento pela aparência. A própria segurança dos condomínios é preconceituosa, julgando honestos os que esbanjam riqueza. Quem sentiu na pele várias vezes foi a então senadora Heloísa Helena, barrada várias vezes com calça jeans e blusa branca.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
O Humberto Queiroz, que redigia o “Jornal da Cidade Livre” é quem afirma que o dito Cândido Garcia está utilizando o movimento do Núcleo Bandeirante para encobrir seus fracassos comerciais. (Publicado em 11.10.1961)
ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
Desde 1960
colunadoaricunha@gmail.com;
com Circe Cunha e Mamfil
2017 será marcado como o ano em que os movimentos feministas em todo o planeta renasceram das cinzas, depois de praticamente serem deixados de lado com o fim da revolução sexual e de costumes que varreram o ocidente nos anos sessenta. Eleita a palavra do ano pelo Dicionário Merriam-Webster’s dos Estados Unidos, o feminismo do século XXI ganhou as ruas das principais metrópoles do planeta empunhando uma bandeira e uma denúncia tão antiga como a própria civilização, mas que nunca foi tratada com seriedade e com a devida atenção que merecia: o assédio sexual.
Na verdade o que fez renascer e impulsionar os movimentos feministas, foi não apenas o poderio massivo e difusor das mídias sociais, mas o fato de que o assédio passou a ser revelado como prática comum também entre pessoas poderosas do show business, da política e de outras posições sociais e econômicas de destaque.
De fato, nenhum estamento da sociedade está imune as misérias humanas, sendo que no alto da pirâmide social os escândalos, embora tratados com discrição por razões óbvias, são tão comuns como nas bases. Dos palácios as palafitas, o assédio tem sido prática ao longo da história humana e praticamente um comportamento aceito como usual, sem maiores problemas para os assediadores. De alguma forma a movimentação feita pelas mulheres agora, mundo afora, tem produzido resultados, com punições e condenações aos agressores.
Chama a atenção o caso espetaculoso do mega produtor americano Harvey Weinstein, denunciado por uma série de atrizes famosas do cinema. São relatos de abusos ocorridos nas últimas três décadas, a maioria contra mulheres que pretendiam entrar para a carreira na indústria cinematográfica. No mundo da política as histórias vêm se repetindo com a mesma intensidade, envolvendo figurões dos altos escalões do estado. O próprio presidente norte americano, Donald Trump, tem sido alvo de algumas acusações de abusos, até agora sem maiores consequências .
O abuso sexual é uma prática comum sobretudo no mundo da política, onde as pressões, o poderio das pessoas e do dinheiro são capazes de transformar casos repugnantes e verídicos, em ameaças e compra de silêncio. Do Itamaraty vieram denúncias variadas de caso de assédio sexual envolvendo embaixadores. A situação ganhou tamanha repercussão que o próprio MRE, por iniciativa do Sinditamaraty criou uma comissão especial para investigar esses casos e promover políticas de prevenção e de combate ao assédio e dar assistência psicológica às vítimas.
Escolinhas de futebol, escoteiros, igrejas e outros lugares, volta e meia aparecem na imprensa com relatos assombrosos de caso de violência e abuso sexual contra crianças de todas as idades. A situação tem chamado a atenção em todo o mundo.
Recentemente a Organização das Nações Unidas (ONU) criou uma força-tarefa para investigar casos dentro da Organização, sendo que o relatório sobre o assunto deverá estar pronto já nos primeiros meses de 2018. São tantos os casos, e por toda a parte, que não é preciso ir muito longe para se certificar que o abuso sexual pode estar bem ao nosso lado e nos lugares mais inusitados possíveis.
No Centro Educacional 06 do Gama, 30 vítimas, entre 15 e 17 anos do estabelecimento aguardam a meses o desfecho das denúncias ou o início das apurações de que, pelo menos 15 professores dessa instituição de 1.300 alunos, teriam, por meses, abusado sexualmente, das alunas. Esse caso, particularmente ainda permanece no fundo da gaveta, numa prova de que esse assunto ainda é ainda um tabu. Ganham com isso os agressores e todos aqueles que querem o silêncio como resposta.
A frase que foi pronunciada:
“No Itamaraty a mentalidade é que roupa suja se lava em casa; porém, quando se tenta lavar a roupa, a lavadeira fica marcada. Por isso a mulher se cala.”
Diplomata em entrevista. Pediu o anonimato.
ONG
Child Fund Brazil é um Organização Não Governamental que conseguiu apoio nos Estados Unidos para apadrinhamento de crianças no Brasil. É interativo, com muitas cartinhas, desenhos e acompanhamento do progresso da criança na escola.
Dando o sangue
Projeto da senadora Rose de Freitas determina a gratuidade em concurso público para doadores de sangue. A comprovação da doação de sangue deve ser feita por carteira de doador feita por hospital, clínica ou laboratório. É preciso que o candidato tenha feito doação pelo menos a cada seis meses nos últimos dois anos. A Comissão de Assuntos Sociais designará um relator para o projeto.
Novidade
Correndo contra o tempo o TSE já preparou uma licitação para a impressão dos votos. Embora seja contra a vontade do ministro Gilmar Mendes há uma pressão popular para que os votos sejam impressos acabando de uma vez por todas com as dúvidas sobre as urnas eletrônicas. Infelizmente, por restrições orçamentárias (acreditem se quiser) apenas 30 mil urnas, ou 5% do total, terão o dispositivo.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Pessoal ligado ao movimento da Cidade Livre informa que os abaixo assinados são colhidos vários de uma vez, e usados conforme o interesse, na data desejada, o que dá a entender que essa manifestação pode não ser verdadeira. (Publicado em 11.10.1961)
ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
Desde 1960
colunadoaricunha@gmail.com;
com Circe Cunha e Mamfil
Tomar distância dos problemas, além de se constituir numa boa estratégia para entender a questão em seu conjunto, serve como método para avaliar as repercussões de cada assunto e o que deve ou não ser posto de lado e esquecido de uma vez. Para aqueles que tem a oportunidade de viajar ao exterior e olhar o Brasil de fora, a visão que se tem é de um país que, apesar das potencialidades materiais que apresenta e da disposição geral da população, ainda tem muito o que avançar, em várias frentes. 2018 trará consigo o primeiro grande momento dos brasileiros de mudar definitivamente os rumos do país, depois das muitas revelações e dos escândalos que vieram à tona. Observado a distância dá para perceber, com clareza, que neste ano que se anuncia, uma grande janela de oportunidades irá se abrir. Obviamente que este momento é também percebido por aqueles que ainda lutam internamente pela manutenção do status quo.
O que dá para visualizar com certa nitidez é que o maior entrave para o estabelecimento de fato da República, conforme estabelecido em seus preceitos básicos desde sempre, ainda está centrado na elite que comanda o país. Nenhum outro fator é mais decisivo para o deslanche do Brasil. Hoje já se pode afirmar com certeza que, está no modelo de Estado que privilegia uma minoria da sociedade, o maior e mais importante elemento que caracteriza o custo tido. De todos os gargalos que impedem o desenvolvimento, o maior e mais poderoso está justamente no tipo de elite que ainda temos à frente no comando da nação.
A persistir nesta toada, depois das eleições, não será surpresa que, mais a frente, iremos nos deparar com uma ruptura violenta, ditada pelo desespero de muitos e fomentada não apenas pela realidade cruenta que irá se estabelecer, mas por aqueles que querem colocar fogo na lona no circo para escapar em meio ao tumulto generalizado.
Neste sentido, as forças do atraso apostam parte de suas fichas num Supremo idiossincrático e sob nova direção. Vista do alto o que se nota é que estão centrados na Praça dos Três Poderes os maiores movimentos de contra reforma que buscam salvar a pele de muitos, mesmo as custas da perpetuação do atraso. O problema é que está nas mãos de uma parte da nação, deixada, desde sempre, à margem do Estado, o ponto da virada. É nessa massa, incapaz de perceber com clareza o ponto ebulição, que se apoiam as forças do atraso.
A unção, pelo voto, daqueles que do ponto de vista ético e moral, não possuem mais qualquer condição de continuar ditando os destinos do país, pode significar, entre outras coisas, no prolongamento da agonia de um Estado, já diagnosticado com morte cerebral e que desde 2014 vem respirando com o auxílio de aparelhos.
A frase que foi pronunciada:
“O que vemos daqui é a ordem e o progresso da corrupção do Brasil, avalizada inclusive pela Suprema Corte.”
Luigi De Marrenieri
Sem vento
O que é certo é que a Caesb proíbe o uso do instrumento que inibe o hidrômetro de rodar com a entrada de ar. Mas o coordenador de Tecnologia de Micromedição, da Caesb, Clóvis Ribeiro, garante que os hidrômetros conferidos por amostragem de lotes conferem o volume d’água consumido e a quantidade rodada.
Parceria
Sem custos adicionais no contrato com o GDF, os papa lixo estão fazendo sucesso nas cidades onde os caminhões não têm acesso. A diretora-presidente do SLU, Kátia Campos explica que é a forma mais segura de acumular lixo sem atrair ratos e escorpiões. Uma parceria entre o SLU e as escolas seria fundamental para ensinar a importância da reciclagem do lixo para o meio ambiente. As crianças são as melhores divulgadoras do que aprendem.
Precaução
Pode até ser emocionante a aventura de entrar em um restaurante congelado artificialmente no Pátio Brasil. Mas uma coisa é certa. Quando havia brinquedos como um parque de diversões o chão tremia. Vale a presença do IAB, engenheiros para atestar a capacidade da estrutura do prédio em suportar tanto peso.
Sinal laranja
A cada dia aumenta o número de sem-teto nos Estados Unidos. Ao longo de um ano inteiro, em 2016, mais de 1,4 milhão de pessoas usaram um abrigo de emergência ou um programa de habitação de transição.
Notícia
Chico Sant’Anna informa que a Católica de Brasília fecha mestrados em Comunicação e em Tecnologia da Informação. Também foram extintos os cursos de graduação em Pedagogia e em Serviço Social. Com o fim desses mestrados, até sexta, 15/12, 28 professores de pós-graduação haviam sido demitidos.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Foi ou será entregue nestas horas, ao Presidente da República um abaixo assinado da Cidade Livre pedindo a nomeação do sr. Cândido Garcia para a Subprefeitura do Núcleo Bandeirante. (Publicado em 11.10.1961)
ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
Em termos gerais os brasileiros atendidos por abastecimento de água passou de 80,9% em 2007 para 83,3% em 2015. Com relação a coleta de esgoto essa variação foi 42% para 50,3%. Na avaliação de especialistas no assunto esse ritmo é ainda muito lento e, pior, nos países desenvolvidos, essa era uma discussão que preocupava as autoridades no século 19 . Para esses entendidos no assunto a questão da baixa infraestrutura em saneamento básico gera prejuízos de grande monta em diversas outras pontas.
Além de problemas de ordem social, a falta de saneamento traz problemas também para as áreas ambientais, para os sistemas financeiro e principalmente para a estrutura de saúde , já que essas deficiências representam um aumento significativo na proliferação de doenças variadas. Se em questões de saneamento básicos andamos as voltas com a baixa universalização desses serviços, em educação esses problemas não são diferentes.
Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, OCDE, o Brasil é um dos países que menos gastam com alunos do ensino fundamental . Em compensação possui gastos com as universidades semelhantes a países do primeiro mundo.
Estudo intitulado Um Olhar sobre a Educação, analisando 35 países mostrou que o Brasil gasta anualmente US$ 3,8 mil (R$ 11,7 mil) por aluno do primeiro ciclo do ensino fundamental ou menos da metade do que é gasto nos outros países da OCDE que anda por volta de US$ 8,7 mil.
Em recente matéria que escreveu para um jornal da capital, intitulado “Afogamento e fuga de nossos cérebros” o senador pelo DF Cristovam Buarque que tem na educação sua principal bandeira política, levantou um problema ainda mais preocupante. Mesmo considerados baixos , em relação aos países desenvolvidos , os investimentos brasileiros ao longo de todas as etapas de ensino, que vão do básico à universidade e que consomem décadas de despesas e de esforços, acabam sendo perdidos na ponta final do processo, quando os poucos estudantes que chegam a concluir uma pós-graduação e atingir o nível de conhecimento que os torna um pesquisador e cientista em sua área de estudo, pela precariedade variadas de condições , acabam por deixar o país em busca de melhores oportunidades no exterior.
Essa fuga de cérebros, lembra o senador, equivale a perda de riquezas inestimáveis para o país, numa época em que a ciência, a tecnologia e a cultura representam o verdadeiro ouro do século XXI. Sem esses cientistas todo o processo de sua formação desses cérebros e os recursos escassos investidos na sua formação, e que fazem falta em outras pontas, é desperdiçado de forma grave para o Brasil, com as consequências que já conhecemos.
Os brasileiros se revoltariam se tomassem conhecimento de que nossos governos estão omissos diante da destruição de parte de nossas minas, deixando que países estrangeiros levem uma parte de nossos minérios. Entretanto, nenhuma indignação é manifestada e nada é feito para impedir a fuga de cérebros” ,avalia o senador.
A frase que foi pronunciada:
“Sou otimista: se não consigo entrar por uma porta, tento outra porta. Ou então trato de construir uma entrada”.
Rabindranath Tagore, escritor indiano
Votos
Agradecemos aos leitores pelos votos de Boas Festas e por terem acompanhado e contribuído com a coluna por todo o ano. A todos desejamos um ano cheio de notícias mais agradáveis.
Vexame
Novamente tumulto em avião com a presença de políticos. Dessa vez a senador Gleice Hoffman foi alvo de protesto. Normalmente apenas uma pessoa assume os ataques. Dessa vez o avião aplaudiu o discurso.
Release
Os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Sergipe não conseguiram fazer o pagamento do 13º salário dentro do prazo para os servidores estaduais. Pela Consolidação das Leis do Trabalho o 13º pode ser pago em até duas parcelas, a primeira entre fevereiro e novembro e a segunda, até 20 de dezembro.
Pague-se
Completamente desnecessário o estrago feito na árvore da 314 norte em frente a barraquinha do chaveiro. Há multa para tudo, menos para quem acaba com dezenas de anos de vida de uma árvore.
Destruição
Outra coisa comum naquela quadra são os caminhões que atravessam pelas calçadas destruindo o que foi recentemente feito. Os moradores só assistem sem poder fazer nada.
Vigilância Sanitária
Em vários órgãos públicos, empresas e acreditem, em padarias e restaurantes, falta um tanque para lavar panos de chão. O pano é limpo na mesma pia onde é feita a comida, pizza ou onde todos lavam as mãos e escovam os dentes.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Na W3, com o Eixo Monumental abriram uma vala anteontem. O serviço foi feito imediatamente. Fechada a vala, poucas horas depois veio outra turma, e abriu novo buraco na distância de oitenta centímetros do primeiro. (Publicado em 11.10.1961)
ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
Na visão mesquinha e imediatista de grande parte das nossas lideranças políticas, os investimentos realizados em educação sempre possuíram o mesmo potencial de retorno em votos daqueles investidos em água e esgotos encanados. Por se constituírem em gastos em obras que quase ninguém enxerga de imediato, seus resultados, em termos eleitorais e de visibilidade do político sempre foram consideradas escassas. Por isso, acreditam, mais vale investir em obras vistosas, com enormes placas metálicas destacando o nome do benfeitor em letras garrafais, para que todos vejam e se lembrem desse realizador na hora de depositar o nome nas urnas.
O que esses prestidigitadores políticos parecem não entender é que obras de infraestrutura em saneamento básico e investimentos pesados na preparação de professores e na construção de escolas dignas do nome, por seus efeitos deletérios, possuem o poder de fixar na memória e na gratidão dos cidadãos atendidos o nome desse gestor em letras de fogo, gravadas diretamente na alma, principalmente nos mais novos.
A falta de água e esgoto tratados, possuem sobre os contribuintes, os mesmos efeitos malignos que o analfabetismo produz . Saúde e educação são os maiores bens que um Estado justo pode devolver aos seus cidadãos. Pouca saúde e muita saúva, os males do brasileiro são, já dizia o escritor Monteiro Lobato, há quase cem anos. A barriga cheia de lombrigas e cabeça vazia de ideias e de sonhos, os males históricos de nossas crianças são como uma marca indelével de nosso subdesenvolvimento.
Ao relegarem a um plano menor de saneamento básico e educação o que nossas autoridades conseguem de fato é resolver seus problemas do presente em termos eleitorais e adiar sine die o futuro de muitos e, por tabela, do próprio país. Dados recentes revelam o quão distante ainda estamos da universalização ao acesso a água e esgoto tratados e á uma educação básica de qualidade, requisitos fundamentais a cidadania e sem os quais todo o resto é inútil, inclusive a existência do próprio Estado.
Dez anos após entrar em vigor no país , a Lei de Saneamento básico ainda não conseguiu debelar esse problema de saúde primária. Em 2017, metade da população continua sem acesso a sistemas de esgotamento sanitário. Dados do Sistema Nacional de Informações dão conta que em 2015 mais de 100 milhões de pessoas não possuíam sistema de coleta adequados de dejetos, sendo que parte significativa desses esgotos eram lançados diretamente nos rios. O mesmo aconteceu com relação ao abastecimento de água tratada que avançou pouco desde 2007 quando a Lei 11.445 entrou em vigor. De lá para cá o acesso a água de boa qualidade passou de 80,9% para 83,3% em 2015, uma evolução ainda pequena para uma questão tão grande. O problema está presente tanto nas áreas periféricas das grandes cidades como em alguns municípios, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Na região Norte esta situação é ainda mais grave. Apenas 49% da população tem acesso a abastecimento de água de boa qualidade, sendo que com relação a coleta de esgoto esse número fica em míseros 7,4%. Entre o Amapá, com índices de coleta de dejetos de 3,8% e de abastecimento de água tratada de 34%, e o Distrito Federal há um abismo difícil de ser explicado á um estrangeiro. Na capital esses índices são de 95,6% e 84,5% respectivamente.
A frase que foi pronunciada:
“Temos duas escolhas nesta vida: uma é aceitar as coisas como são; a outra é assumir a responsabilidade de mudá-las.”
Denis Waitley, escritor americano
Desconto
Na Califórnia o transporte solidário é estimulado. Ao passar pelo pedágio, o carro que tiver mais de duas pessoas o motorista não paga.
Por justiça
Para não lotar as cadeias os juízes norte americanos apelam cada vez mais para as penas alternativas. Uma delas atingiu duas crianças e a mãe. Uma das crianças cortou o cabelo da coleguinha. O caso foi parar no tribunal. A pena para a mãe da garota que gostaria de ser cabeleireira foi cortar o rabo de cavalo da menina ali mesmo, no tribunal. A mãe fez o que o juiz mandou e protocolou uma reclamação contra o juiz criativo. Assim funciona um país onde a justiça atende quem não dorme em berço esplêndido.
ONG
Muitos norte americanos contribuem com a ONG https://www.childfundbrasil.org.br . Crianças de todo o país são apresentadas a seus padrinhos que pagam uma quantia simbólica por mês. Cartinha vem cartinha vai muita transformação na vida desses pequenos, que com o contato com os padrinhos conseguem vislumbrar uma vida melhor.
Consume dor
Vivenciando os altos dos preços nos aeroportos do Brasil o deputado federal pelo Ceará Vaidon Oliveira elaborou uma proposta que impede o abuso de cobrança nos alimentos em aeroportos. Uma garrafinha dágua por R$6 ou 3 pães de queijo por R$20 é realmente um roubo.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Finalmente, não há nada que eu admire tanto quanto o trabalho das senhoras que se dedicam à caridade, e, em toda oportunidade, o meu desejo tem sido simplesmente o de ajudar. (Publicado em 11.10.1961)
ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
Ainda está por ser fechada a conta total dos prejuízos ao país decorrente dos longos treze anos de governos petistas. Muito se tem propalado sobre as tais distribuições de renda e a retirada de milhões de brasileiros da faixa de pobreza. Dados recentes tem desmentido essas versões. Segundo o IBGE um em cada quatro brasileiros vive em condições de pobreza extrema.
Dado a crise econômica prolongada experimentada pela nação desde 2014, não será surpresa que ao final dessa década, o número de cidadãos vivendo com extrema dificuldade terá aumentado significativamente, tornando a chamada herança maldita um fato não só a não ser esquecido, mas a ser tomado como lição por todos aqueles que, de algum modo, acreditam que caminhos populistas representam atalhos fáceis para o desenvolvimento e a superação das desigualdades.
Se fosse esse apenas um caso de desilusão política passageira, capaz de ser superada com algumas medidas corretivas , tudo seria resolvido de forma pacifica e sem maiores traumas. Ocorre que o montante de recursos da nação, empregado de forma errada e criminosa em aventuras, que tinham como pano de fundo a construção extemporânea de um socialismo caboclo nos mesmos moldes como o que foi feito na Venezuela, arruinou de tal forma o país, que muitas gerações terão passado até que a economia volte a normalidade e as condições que detinha ainda no inicio desse século.
Não se conhece ainda o montante que resultou da aliança entre a má administração e a corrupção institucionalizada. Na esteira do que foi praticado pelo país afora, somente no Rio Janeiro o PMDB local, um dos coadjuvantes privilegiados da era petista, teria desviado do estado mais de R$ 500 milhões, sob o comando direto de Sergio Cabral. Obviamente que em âmbito nacional ainda é cedo para se conhecer o valor real expropriado da sociedade.
A parte visível dessa razia pode ser conferida diretamente no caixa das estatais, arruinadas pela gestão companheira e sob o olhar providencialmente displicente dos diversos órgãos de fiscalização. Empresas como a Petrobras, Eletrobras e Correios, para ficar apenas nessas três, foram exauridas em seus recursos em tal voracidade, que muitas ainda não quebraram por completo, porque contam com o dinheiro inesgotável do contribuinte para socorre-las nesses casos.
As pilhas montanhosas de dinheiro devolvidas por Operações policiais como a Lava Jato, representam apenas uma ínfima parte desse dinheiro que desapareceu numa ponta e ressurgiu no bolso de alguns sob as mais criativas formas. Favores, apartamentos dados e usados como cofres, malas de dinheiro em aviões, contas no exterior, joias, pedras preciosas, e por aí vai.
Queira ou não esse foi um período para não se esquecer. Mais do que isso, esse foi um tempo para se retirar lições preciosas e que , no futuro, será de grande valia para prevenir episódios semelhantes e principalmente para ser transmitido aos mais jovens e a todos aqueles que acreditam que o caminho reto na administração da coisa publica, não é necessariamente o mais fácil e prazeroso.
A frase que não foi pronunciada:
“A velha política só existe porque há eleitores que a endossam.”
Urna pensando.
Oeste 3
Observando o trato que governos de cidades importantes pelo mundo dão ao turismo fica mais difícil compreender a indiferença do GDF nos últimos 30 anos com a W3. Um lugar potencialmente atraente que poderia ficar fechado à noite com mesas e cadeiras nas calçadas, bares e restaurantes com tranquilidade dando as boas vindas aos visitantes e aos moradores.
Nada
Aliás é bom lembrar que mesmo um concurso para revitalizar aquela área nada adiantou.
Em nada
Apesar de todo o esforço que vem sendo feito pela equipe do atual governo, a população, já sabe de antemão, que de nada adianta começar a reforma da casa pelo telhado, principalmente quando se sabe que o terreno é pantanoso.
Sem reguladora
Quando Elici Bueno, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor disse que “o risco mais grave para o consumidor é de ficar sem acesso à internet fixa. Se as teles forem autorizadas a vender livremente o bem que hoje é do cidadão, milhões de lares ficarão desconectados e à mercê de preço e qualidade ditados e manipulados pela iniciativa privada.” O que se vê constantemente é a venda de um pacote de internet longe da velocidade prometida, com constantes quedas e falhas no sistema. Somos tão resignados e até ingênuos que quando uma operadora inventa um aplicativo para controlar os sinais emitidos achamos o máximo.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Não somos a favor do caruncho nem dos ratos, mas não aceitamos, também, a hipótese de ver o alimento se estragar pela falta de utilização, principalmente, numa cidade onde há fome. (Publicado em 11.10.1961)
ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
Tal qual cachorro que em vão corre em círculos atrás do próprio rabo, prosseguimos às voltas com nosso destino, atados permanentemente ao subdesenvolvimento pelas cordas de um analfabetismo teimoso e longevo. Somente através de escolas públicas de qualidade poderemos aprender a desatar esse nó górdio secular que mantém não só Brasil , mas boa parte da América Latina na rabeira do mundo.
Instituto de Estatística da Unesco dá conta de que mais de 19 milhões de adolescentes que concluem o ensino fundamental, não conseguem ler e entender adequadamente um simples parágrafo, o que os incluem numa nova modalidade de analfabetismo.
No Brasil, de acordo com o Inep, apenas 30% dos alunos que terminam a 9ª série possuem aprendizado satisfatório em leitura e interpretação, muito menos que a média da própria América Latina que já é baixa. Problema como esse ganha contornos ainda mais preocupantes quando se percebe que as novas tecnologias. A intensificação do uso de computadores, tanto na automação e robotização das fábricas , como em outras áreas do trabalho cotidiano estão a exigir, cada vez mais, especializações que serão como barreira a todos aqueles jovens com pouca formação.
O analfabetismo é endêmico em todo o mundo subdesenvolvido e um traço comum a todos esses países. Em outra frente destaca-se o esforço da Unesco para que os jovens desses países tenham reconhecido seu direito à uma educação de qualidade.
Atualmente, avalia a Unesco, cidadãos de quase metade dos países do mundo são incapazes de levar seus governos à justiça se violado o direito à educação, embora todos os países tenham ratificado pelo menos um tratado de direitos humanos que garante algum aspecto do direito à educação. Este direito, embora garantido em tratados, por 82% das constituições nacionais do mundo, apenas 55% dos países permitem que seus cidadãos levem seus governos aos tribunais por violar o direito básico. Além de um novo analfabetismo que se anuncia com jovens incapazes de apreender corretamente um texto, o baixo nível de qualificação de nosso jovens é outra característica comum a estes estudantes.
É sabido que o conhecimento e domínio de uma outra língua, abre novas oportunidades de emprego e colocação no mercado de trabalho, sendo que para esses profissionais bilíngues existe, na teoria, a chance de ganhos extras de até 60% maiores do que aqueles que não falam outro idioma.
O futuro do país está numa educação de qualidade, embora se saiba que isoladamente ela não dará conta do recado. Há aspectos ainda a se resolver tais como justiça social e uma boa implementação de políticas públicas nas áreas de saúde, segurança, moradia, transportes e muitas outras. O problema é que para conhecer essas outras variáveis que nos mantém presos ao atraso é preciso antes entender todo o processo por trás. É aí que entra, de novo, a educação e o rabo do cachorro.
A frase que foi pronunciada:
A história é como um estilingue.Quanto mais fundo você puxa, mais fundo você alcança”.
Aloísio Magalhães
Curiosidade
O Departamento de Parques e Jardins informa sobre as espécies tombadas como Patrimônio Ecológico do DF. Copaíba, sucupira-branca, pequi, cagaita , buriti gomeira, pau-doce, aroeira, embiruçu , perobas, jacarandás e ipês nunca devem ser cortadas. Se o caso for de extrema necessidade haverá compensação ambiental. Pelo menos essa é a regra.
Evolução
Enfim, uma iniciativa inteligente. Valendo 30 créditos para o voluntário que se candidatar a participar do projeto de acolhimento dos calouros. Ponto para a primeira reitora da UnB Márcia Abrahão Moura.
Release
“Brasil, brasileiros. Por que somos assim?” Esse é o mais novo livro do senador Cristovam Buarque. Trata-se de uma coletânea de 16 textos de pensadores que respondem à pergunta título, motivados por profunda inquietação. No capítulo IV, Cristovam, explica “Como somos”, tentando desvendar as barreiras que nos impedem de avançar, “sem coesão no presente e sem rumo para o futuro”. Os textos do livro foram organizados por Cristovam junto com Francisco Almeida e Zander Navarro.
Sustentare
Os garis começam hoje uma caravana de caminhões de coleta da Sustentare Saneamento, enfeitados com decoração natalina. O comboio irá ao Instituto Social Dona Diva, em Arapoanga, para doar 50 cestas de alimentos e 80 brinquedos. Os produtos serão entregues por garis vestidos de Papai Noel. Williani Carvalho organizou tudo com o maior carinho.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
O fubá de milho e a farinha de trigo bichada que está guardada na obra da Catedral, não são da Legião Brasileira de Assistência e sim da “Cáritas”, da Arquidiocese de Brasília. (Publicado em 11.10.1961)
Sem saúde, educação, transporte e segurança. Mas com o voto nas mãos.
Desde 1960
colunadoaricunha@gmail.com;
com Circe Cunha e Mamfil
A longa crise social, econômica e política, dos últimos anos teve, ao menos o condão de mudar a percepção de boa parte da sociedade não somente para os problemas do país, mas sobretudo para aumentar o desejo e a atitude de muitos em direção aos valores individuais, fazendo florescer nos brasileiros um sentimento mais individualista e voltado exclusivamente para as necessidades imediatas das próprias pessoas.
Neste sentido o individualismo crescente parece resultar da noção de que o Estado pouco ou nada faz pelos brasileiros, sendo que muitos consideram hoje que a melhor estratégia é partir para a luta individual , ao invés de esperar por qualquer amparo do governo. Neste ponto é preciso salientar que o individualismo cada vez mais presente na sociedade, pode inverter a própria lógica do Estado, fazendo com o governo passe a depender, cada vez mais, da vontade de uma população indiferente e distante, propicia, inclusive a considerar a hipótese da desobediência civil.
Os efeitos da corrupção sistêmica, conforme implantado pelos governos petistas e que tinham como objetivos diretos o enfraquecimento do Estado paulatinamente ao empoderamento do partido, apesar das investidas da polícia e de toda a revelação da trama, deram frutos diversos. Uns bons. Outros não tanto. Ao aumentar a descrença na política, retardou a consolidação plena da democracia. As revelações feitas pela política e pelo Ministério Público , apresentaram para a população uma elite corrupta e disposta a tudo para enriquecer rápido e sem esforço.
Para um país que conta com mais de 700 mil presos, em condições sub humanas de cárcere, essas revelações serviram muito mais do que um simples incentivo para a ação continuada no mundo do crime. Deu a essa parcela da população a certeza de que a cadeia ainda é lugar para pretos e pobres.
Entender a corrupção como algo moldado pela herança histórica ibérica onde o patrimonialismo cartorial era a tônica, mostram apenas as raízes ancestrais do problema e que faziam parte inerente do sistema mercantilista e colonialista da época. Se antes a exploração e os desvios tinham origem em vontades vindas do exterior, hoje , com o desenvolvimento do capitalismo de compadrio é muito mais rentável à uma empresa cooptar políticos e agentes públicos buscando negócios fabulosos com o Estado em troca de propinas e outros meios ilícitos.
Além das empresas privadas, sempre dispostas à servir aos políticos de forma geral, as estatais cumprem seu papel de facilitadoras dos negócios nebulosos da elite dirigente. Transformadas em moedas de troca, dentro do toma lá da cá generalizado, as nomeações políticas para altos cargos nas estatais tem tido um peso crucial na expansão dos casos de corrupção, servindo como ponta de lança dos partidos para se apoderarem dos recursos da nação. Neste caso torna-se compreensível o discurso de muitos dirigentes políticos no sentido do Estado manter controle das estatais. Obviamente que não se trata aqui de nacionalismos ou protecionismo da economia nacional, mas tão somente de reservar esse nicho de mercado à sanha desmedida dos partidos políticos. Por aí se vê porque a redução do tamanho do Estado incomoda tanta gente. Se por um lado os muitos casos de corrupção revelados tem servido para mostrar como é fácil desviar dinheiro público, por outro mostrou que impondo um fim à institutos como o foro privilegiado, a possibilidade de nomeações políticas para cargos técnicos e maior agilidade e presteza nas decisões da justiça , possuem a fórmula mágica para reduzir, da noite para o dia, tão imenso volume de caos de malversação dos recursos públicos.
Pelo conhecimento do modo de agir dos inimigos da sociedade, de que se alimentam e onde atuam, ficou mais fácil atalhá-los de vez.
A frase que foi pronunciada:
“ O que chega primeiro, o Papai Noel ou a reforma da Previdência?”
Vera Magalhães, jornalista
Elementar
Ao ligar para a amiga, a cliente da Claro recebe uma mensagem de que a ligação não pode ser feita e que deve ligar para o número da operadora. Ao buscar por informação, depois da sétima atendente, chega a prova. O contrato assinado por outra pessoa, com todos os dados errados, menos o nome e CPF da cliente. O contrato era para transformar o pré- pago em pós-pago. Por isso estava em débito e não poderia usar o telefone até sanar as dívidas. A migração foi feita à revelia da dona da linha, que teve os dados usados e não verificados pela Claro. Resultado. Delegacia e Tribunal de Pequenas Causas. Fica só uma pergunta. Se o número permanece com a cliente e não com o estelionatário a quem interessa uma linha pós-paga nessa confusão?
Pizza
Em resposta à coluna que descreveu uma cobrança indevida na Pizzaria Valentina, a resposta assinada por Liana Paters é a seguinte: “ Se não existisse erro no mundo tudo seria perfeito! Se na conta desse senhor, passou algum item pode ter sido sim um erro do garçom. Às vezes acontecem erros para menos também e o nosso cliente, ao contrário do que muitos pensam, avisa a falta do item na conta para que possamos cobrar a diferença. As pessoas são honestas e a Valentina Pizzaria segue o mesmo padrão de conduta de seus clientes. A honestidade.”
Penna
Absurdo o Teatro Nacional até hoje não ter recebido a devida atenção. Largado às traças, um dos monumentos do centro da cidade está completamente abandonado com o risco de se transformar e tapera. O que não dá para entender é que o Rodrigo Rollemberg sempre foi apreciador das artes e os artistas que votaram nele são os mais decepcionados eleitores.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA 09/12/2017
Com essa atitude, os funcionários civis seriam, também, prejudicados, porque a não vender para todos o governo preferiria considerar o assunto encerrado. (Publicado em 10.10.1961)