VISTO, LIDO E OUVIDO Criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960 Com Circe Cunha e Mamfil
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Antes de ser um problema de cunho social, o que é verdade apenas em parte, a questão das invasões de terras no Distrito Federal , principalmente após a chamada maioridade política da capital, é um imbróglio político iniciado e provocado pelos próprios políticos locais que enxergam nessa atividade um meio de angariar apoio popular, mesmo indo contra o bom senso.
Ocorre que políticos não operam com a razão, sendo guiados unicamente pelo o que se considera ser um “faro” para oportunidades. O fato é que a demagogia populista que orienta muitos políticos locais tem provocado enormes e irreversíveis prejuízos ao urbanismo da capital, destruindo todo e qualquer esforço para manter a cidade habitável.
Eleitores, também possuem parcela de culpa nessa questão, uma vez que por conta de pragmatismos inconfessáveis acabam aderindo e votando em candidatos que prometem abrir as porteiras das terras publicas à seus correligionários. Com isso, a cada nova eleição e mesmo durante a gestão de muitos governos, os episódios de invasões de terras públicas vão se sucedendo ciclicamente, ameaçando o futuro da capital.
Durante as últimas campanhas eleitorais pelo comando do Executivo e do Legislativo locais, era possível e até fácil encontrar candidatos prometendo erguer novos e magníficos bairros em várias partes do Distrito Federal, inclusive em regiões sabidamente de preservação ambiental. Nessas campanhas houve até candidatos que prometeram lutar, caso eleitos, para acabar com os órgãos de fiscalização e de combate a essas invasões irregulares.
Foi possível , inclusive, ouvir candidatos que prometiam reerguer as casas derrubadas pelos órgãos da administração nesses locais, Com isso, parte dos eleitores oportunistas passaram a enxergar uma luz verde para o início de mais uma onda de invasões. É justamente isso o que está ocorrendo agora com mais um movimento orquestrado de invasões que vem acontecendo por todo o Distrito Federal.
Como resultado dessa irresponsabilidade dos políticos com a coisa pública, mais uma vez os brasilienses assistem ao confronto entre invasores e as forças policiais. O combate a grilagem de terras , dessa vez vem ocorrendo basicamente no Paranoá e em Planaltina com mais intensidade , e em outras partes do DF de modo mais brando. Com isso, promessas sem lastro de terras fartas, vão se transformando rapidamente em decepção, pancadaria e prisões .
A frase que foi pronunciada:
“Planejadores, arquitetos de projetos urbanos e aqueles que eles conduziram junto com eles em suas crenças não são conscientemente desdenhosos da importância de saber como as coisas funcionam. Pelo contrário, eles se esforçaram muito para aprender o que os santos e sábios do planejamento ortodoxo moderno disseram sobre como as cidades deveriam funcionar e o que deveria ser bom para as pessoas e negócios nelas. Eles tomam isso com tanta devoção que, quando a realidade contraditória se intromete, ameaçando quebrar o aprendizado tão valiosamente conquistado, eles devem abandonar a realidade ”.
Jane Jacobs, escritora e ativista política do Canadá, nascida nos Estados Unidos
Europa, cheguei!
Basta dar uma olhadela nas imagens do dia em que o deputado do BigBrother Jean Wyllys cuspiu em Bolsonaro. Depois do mal feito bateu em retirada com tanta rapidez que agora é possível compreender o que está acontecendo.
Científico
Danilo Porfírio de Castro Vieira apresenta o resultado dos estudos no doutorado: Política Externa Norte-Americana no Oriente Médio e o Jihadismo. O doutor em Ciências Sociais ainda não marcou o lançamento do livro, mas já assumiu a presidência da Comissão de Liberdade Religiosa, da OAB do DF.
Conveniente
Houve um blecaute em Águas Claras. Mais de 10 mil residências ficaram sem energia. Mas de repente as luzes da Biblioteca Central da UnB apagaram e veio a informação que toda a Asa Norte estava sem luz. E não foi bem assim.
Fonte
Enquanto a Câmara Legislativa enfrenta uma votação séria sobre a extensão do modelo do Hospital de Base Alexandre Ribondi está internado lá sentindo na pele como as coisas funcionam.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
A construção desses postos de Polícia na Área Verde, desmoraliza o Plano de Brasília, porque terá que, inclusive, criar o acesso de viaturas a uma área proibida ao tráfego. (Publicado em 09.11.1961)