Categoria: ÍNTEGRA
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Branco mata índio Ao longo dos últimos quinhentos anos, o contato entre brancos e índios tem sido, no Brasil claramente nefasto para essas populações autóctones. A começar pelo processo bruto da aculturação como imposição ou sujeição sócio-cultural , resultando daí, em muitos casos, no chamado etnocídio ou na destruição dos traços culturais de uma etnia. Essa história, iniciada, candidamente, nas missões dos primeiros jesuítas do século XVI, (através dos métodos de catequização dos povos indígenas), prosseguiu em todo continente americano com a utilização de métodos e outras estratégias que, ao final resultaram na quase completa destruição dessas antigas sociedades. Dos cinco milhões de índios que habitavam o Brasil à época do descobrimento, pouco mais de 450 mil restaram atualmente, espalhados por 650 diferentes áreas, abrigando pouco mais de 225 etnias ou sociedades. Se, ao longo dos séculos a dizimação desses povos, considerados “sem alma” pelo homem branco, foi feita de maneira direta e sem subterfúgios, hoje esse processo continua silencioso por meio da assimilação desregrada de hábitos e vícios da cultura branca pelos indígenas. A imagem de um índio Xavante estampada nos jornais, sorvendo com prazer uma garrafa de dois litros de refrigerante diz tudo. A introdução da brancura do sal, do açúcar, das farinhas refinadas, das drogas refinadas, do álcool , cigarros e outros produtos na dieta de muitas tribos indígenas, tem acelerado e dado prosseguimento a um processo de dizimação que se iniciou ainda em 1500. Aqueles que cobiçam as riquezas das terras indígenas, já perceberam e adotaram esse método acético . Como resultado, assiste-se o aumento desenfreado do alcoolismo, das doenças como diabetes, hipertensão arterial, câncer e outras doenças degenerativas. Ao lado desses métodos de envenenamento dessas civilizações, a falta de infraestrutura de saneamento básico, principalmente com relação à água potável, tem provocado a morte de uma criança indígena a cada três dias, vitimada por diarreias e outros males. Encurralados pela civilização branca, muitos índios tem recorrido ao suicídio como forma de se libertar desse jugo moderno. Indiferentes à esse flagelo cometido contra os legítimos dono dessas terras, lavamos as mãos, como é o hábito. A frase que foi pronunciada: “No dia do seu nascimento, você chorou e o mundo se alegrou. Viva sua vida de modo que, no dia da sua morte, o mundo chore e você se alegre.” Cherokee Informação Missiva do meu amigo Jair Tedeschi esclarece à coluna que em 2014 o prédio do Touring, que é particular, foi alvo de uma reforma patrocinada pelo GDF, em especial pelo DFTRANS. Perto da Rodoviária a parte superior abrigava o Batalhão da PM e órgãos ligados à fiscalização de transportes e atendimento à população. Apesar de os custos terem sofrido redução o projeto não prosperou. A rodoviária foi sucateada e o restante do prédio não teve aproveitamento por parte da atual gestão. Perigo à vista Falta ainda a aprovação da CCJ e os dois turnos para discussão e votação no Senado. A ideia da senadora Marta Suplicy é desburocratizar a transferência de recursos para estados e municípios. É preciso atrelar a transparência à autonomia. PIB Estudos sobre a operação Lava Jato contabilizam os estragos causados ao país. O prejuízo que a população brasileira está sofrendo pode ter chegado a mais de R$ 140 bilhões. De estarrecer. Faxina Excelente iniciativa do senador Álvaro Dias. A Comissão de Educação, Cultura e Esporte aprovou o requerimento de autoria do parlamentar para o apoio formal à candidatura de Zico à presidência da Federação Internacional de Futebol. Se o galinho tiver sabedoria para se cercar das pessoas com a mesma índole que os brasileiros e amigos mais próximos conhecem, a mudança na Federação será radicalmente positiva. Cilada Acesso à Internet e chip pós-pago são duas ciladas para o consumidor. Completamente desprotegido pelo Estado, o cidadão não tem a menor ideia de quanto consumiu de Internet ou se a velocidade comprada é mesmo a adquirida. No celular a coisa é pior. De repente uma ligação termina com todos os R$25 de crédito.
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Karl Kraus , dramaturgo e poeta austríaco (1874-1936), considerado também um dos maiores satíricos em língua alemã do século XX, considerava que o progresso como “ o avanço inevitável da poeira”. Com esse aforismo ele buscava esclarecer as contradições e o preço cobrado de cada um pelo avanço das máquinas e das novas técnicas. Esse parece ser o caso do Uber, o aplicativo de transporte individual, que tanta polêmica tem gerado. Essa guerra declarada dos taxistas contra esse “progresso” da tecnologia, ameaçando lançar poeira sobre esses profissionais e seu nicho de mercado, lembra muito o dilema vivido pelas máquinas de escrever com o advento da digitação computadorizada .
Sem dúvidas, a revolução trazida pela informática aliada a internet, vem sacudindo paradigmas em todo o mundo.
No futuro, soarão ridículas as manifestações de violência dos taxistas contra esse avanço inevitável. É como se as carruagens quisessem ainda prosseguir viagem lado a lado com carros velozes nas autoestradas.
Se as manifestações de hostilidade dos taxistas contra os usuários do Uber soam anacrônicas, pior ainda é a reação oportunista da Câmara Legislativa, sempre na contra mão dos interesses da população do DF. Ao editar projeto de lei proibindo aplicativos como o Uber no DF, a Câmara Legislativa apenas deixa transparecer seu provincianismo e falta de senso, de olho apenas num pretenso potencial de votos de que os taxistas teriam em seu poder. Ao condenar a população, obrigando-a a se submeter apenas a determinados meios de transporte, o que a CL em conluio com esses profissionais conseguiu foi lançar mais gasolina na fogueira.
O correto, como ensina a prudência está no caminho do meio ou seja, na integração dos dois serviços de acordo com variantes do mercado e da escolha livre dos passageiros.
De outro lado fica a certeza de que o Uber também será coberto um dia pela poeira inevitável do progresso. A proliferação dos chamados Home Office, que é a possibilidade de o trabalhador exercer ,do próprio lar, aquelas tarefas diárias que realizava na sede da empresa, é outra grande revolução que se anuncia e que trará também um desafogo no trânsito, na economia e na vida agitada das grandes metrópoles.
A frase que não foi pronunciada:
“As pessoas se assustam com a simplicidade. Não são todos os que têm inteligência para perceber e traçar harmonia com ela.”
Niemeyer, com saudades da prancheta
Mundial
Professor Aylê Salassié Filgueiras Quintão comemora a publicação pelo Grupo Editorial que será comercializado globalmente até o fim desse mês. A versão do “Americanidade:passaporte para a integração no Mercosul” também estará disponível em versão eletrônica. O preço do livro marcado nas melhores livrarias da Europa é de 56.90 euros.
Prata da casa
Canta como soprano ou como baixo. Toca piano ou órgão de tubo. Rege e compõe. Esse é o profissional que orienta Claudia Raia musicalmente. Marcone Araujo, que deu os primeiros passos profissionais na Universidade de Brasília.
Novidade
Miguel Lopes, jovem e empresário assume a presidência da Associação Brasiliense de Food Trucks (ABFT). Miguel foi um dos primeiros a apostar nesse tipo segmento em Brasília com o Burger Truck. Seu trabalho sério no setor rendeu frutos e recentemente ele inaugurou com sua sócia Giselle Valério, seu segundo empreendimento no ramo, o mexicano Ándale Tacos. A população tem prestigiado bastante a culinária lançada por Miguel.
Incrível
Iguatemi, shopping do Lago Norte traz para Brasília a exposição “O Fantástico Corpo Humano”. Mostrada em diversos países a exposição será aberta ao público no dia 13 de agosto.
$em limites
Está cada vez mais escandalosa a posição dos radares na cidade. A variação de velocidade nas pistas causam confusão além de freadas bruscas com quem é surpreendido pelas mudanças repentinas e sem sentido. Um radar colocado maliciosamente no posto policial entre o Paranoá e Lago Sul mostra claramente qual é a intenção educativa do aparelho.
Café da manhã
Altamente elogiado o programa nos fins de semana. Uma toalha xadrês, um cesto de vime cheio de guloseimas. É assim que muitos candangos se divertem no início das manhãs do fim de semana no Jardim Botânico.
Mais carros
Estacionamento da Ermida Dom Bosco está pequeno para tanta gente que quer acompanhar o por do sol. Não fosse o espetáculo da natureza, o local ofereceria quase nada aos turistas.
Sucesso
Muito tempo atrás, os japoneses inventaram um aparelho eletrônico que se chamava Tamagoshi. A criançada cuidava para que ele não morresse. Alimentação, excreção e carinho eram feitos por comandos no dispositivo. O sucesso foi enorme. Hoje, há discussão em algumas escolas de usar o mesmo princípio para chamar a atenção das crianças para as necessidades das árvores. Como começam? Com boa terra, semente, água e sol.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA A presença de d. Maria Nilse Santos, na presidência da Casa do Candango, é a indicação de melhores dias para aquela instituição, é a caridade feita em moldes cristãos, humanos e sociais. (Publicado em 22/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA A presença de “Che” Guevara em Brasília foi rápida e tumultuada. Os 25 guarda-costas ficaram hospedados nos Hotéis do Lago, ficando no Palace Hotel apenas os membros de sua comitiva. (Publicado em 22/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA Os mesmos guarda-costas causaram apreensão no aeroporto, quando descobriram uns vidros com óleo vegetal embrulhados a um canto da sala de passageiros. Suspeitaram de bomba relógio, e pediram a um tenente da Força Aérea para atirar longe esse vidros. Atirados, ficou provado que não eram explosivos, e a coisa provocou hilaridade aos poucos que assistiram à cena. (Publicado em 22/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA A ausência do general Pedro Geraldo à solenidade não foi explicada, mas o Chefe da Casa Militar não precisar estar presente a todas as solenidades, mesmo as que se realizam de madrugada. (Publicado em 22/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA Houve quem noticiasse que diversos oficiais da Aeronáutica, ligados ao sr. Carlos Lacerda, estariam dispostos a devolver suas condecorações em sinal de protesto contra a Ordem do Cruzeiro do Sul cedida a Guevara. Mas ninguém experimentou.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA Está difícil para o gabinete do Ministro da Aeronáutica explicar a questão do vôo a jato para Londrina. As “Folhas” de S. Paulo deram a notícia, e o gabinete distribuiu uma nota dizendo que era rotina, era vôo de instrução, e que os aviões da FAB normalmente transportam passageiros.
(Publicado em 22/08/1961)
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Para um folhetim do gênero político/policial, apresentado em capítulos ao público em geral a partir de junho de 2005, causa espanto a manutenção do fôlego da narrativa mesmo após uma década de desdobramentos. Trata-se, na verdade de uma trama que vem conseguindo segurar a tensão desde o primeiro dia. Dificilmente se encontrará em obras da literatura universal tamanha quantidade de situações e personagens inter-relacionados que, agindo sob a proteção do instituto da imunidade política e/ou financeira, viraram a república pelo avesso. Sem dúvida a sociedade brasileira assiste a um dos períodos mais agitados de toda a sua existência. Para os historiadores do futuro estão assegurados material tão volumoso e variado, que serão necessários vários e vários livros (impressos ou não) para formar uma coleção completa e com sentido sobre um dos mais férteis momentos da vida brasileira. Para a imprensa, passada essa fase frenética, com retorno do ao ponto à linha do círculo, restará o modorrento dia a dia da política nacional, sem sobressaltos . Interessante que dentro dessas infinitas tramas, ainda emergem outras sub tramas que vão dando maior vigor ao conjunto da novela. Dentre os inúmeros e possíveis pontos pinçados dessa história monumental, a chamada delação ou colaboração premiada merece um capítulo só seu. A introdução desse instituto legal na jurisdição brasileira, ao favorecer e acelerar a técnica de investigação, provocou uma verdadeira revolução não só no Poder Judiciário, mas sobretudo, abriu possibilidades inéditas de alcançar também os poderosos e todos que se sentiam alforriados dos braços da lei. Para muitos criminalistas o advento do instituto da colaboração premiada pode vir a se transformar no divisor de águas da justiça brasileira, dando equiparação cidadã à todos os brasileiros perante a lei e a Republica, inaugurando um Estado mais moderno e mais próximo das nações desenvolvidas do planeta. Em sua fase embrionária, a fixação da colaboração premiada, dentro do ordenamento de leis do país ainda vai depender, e muito, da performance e do livre desenrolar da própria Operação Lava Jato. O lado bom, se é que e possível, desses escândalos de corrupção que varrem o país, é que vem permitindo as instituições um processo de aperfeiçoamento gradual dos mecanismos de captura da ratoeira, tornando cada vez mais dura a vida dos roedores do patrimônio público.
A frase que foi pronunciada: “Jogaram uma pedra na tranquilidade do lago. O lago comeu-a. Sorriu ondulações. Voltou a ficar tranquilo.” Professor Hermógenes
Qualidade de vida Margareth Ferreira , gerente da área de qualidade de vida divulga a participação do BRB na campanha mundial pelo aleitamento materno. Anuncia o incentivo à amamentação na prática. O banco concede 6 meses de licença para as funcionárias que amamentam. Quando voltam, há uma hora a menos na jornada de trabalho.
Educação UBEC, a mantenedora da Universidade Católica chega aos 43 anos pronta para os desafios da modernidade. Irmão José Nilton Dourado, do Conselho de Administração, afirmou que projetos e investimentos serão mantidos neste semestre. O Grupo é gerido por Lassalistas, Estigmatinos, Maristas, Salesianos e Salesianas No ceu Jaime Recena convida a população de Brasília para olhar para o ceu a partir do dia 8 de agosto. ´E que a cidade vai sediar o Aberto de Voo Livre com participantes de várias partes do mundo. O campeonato vai até o dia 15. Vergonha Ratos no Rio de Janeiro não se incomodam com a presença dos humanos. O pior é que a situação é generalizada. Por um lado será bom que os turistas e atletas que participarão das Olimpíadas de 2016 conheçam a realidade. Quem conhece a área e a Baía da Guanabara sabe que nadar ali é insalubre. O governo também conhece a situação. Acorda Brasil Brasília ganha com a presença da Uber. Pelo celular é feita a localização do carro mais próximo, a comunicação da necessidade e o pagamento da corrida previamente, o que é interessante também para o passageiro .Enquanto isso, taxistas gastam gasolina e usam rádio para se comunicar. Cimentados Por falar nisso, a Câmara Legislativa continua os trabalhos sobre mobilidade urbana. Trens, metrôs e facilidades para a população estão em forma de cimento no Mané Garrincha.
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Cultura é a primeira vítima da Lava Jato Ao lado da recessão econômica que assola o país e que, segundo os entendidos deverá estender seus efeitos perversos por pelo menos mais dois anos, a retração nos incentivos para projetos culturais de toda ordem foi sensivelmente sentida pelo setor. Para aquelas áreas que tradicionalmente sempre dependeram dos recursos públicos, o ressecamento da fonte de incentivos para a cultura , oriundos de estatais como a Petrobrás, é quase total, principalmente depois de deflagrada a Operação Lava Jato que ainda esmiúça os negócios da empresa. Também as empreiteiras, que aqui e ali patrocinavam esses projetos, sob a benção da Lei Rouanet, os repasses foram suspensos, pelo menos enquanto não cessar o efeito dominó provocado pela operação policial. O carnaval este ano em Salvador, vitrine do estado para o turismo, viu esse enxugamento de verbas ser reduzido de R$ 10,5 milhões em 2014, para R$ 2,3 milhões este ano. Nem a crise internacional de 2008, que ameaçava o capitalismo ocidental, abalou os projetos de mecenato para a cultura. Durante aquele período ainda permanecia a visão estratégica da Petrobrás de que o patrocínio à cultura agregava reputação e valor simbólico à sua marca. Hoje a realidade é outra. Apanhada na baixa da maré, nadando sem calças, a Petrobrás , que já foi ao lado da Caixa Econômica e do Banco do Brasil, o trio de ouro do incentivo à cultura brasileira, amarga dias de angústia com a perda significativa do seu próprio valor. Também de mercado. Pior é que o que acontece hoje com a estatal do petróleo, ameaça ocorrer com a Caixa e com o BB, quando forem submetidos à lupa da justiça , por conta das investigações que se aproximam , cada vez mais, dos fundos de pensão. Não bastassem as más notícias para o mundo da cultura nacional, O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que em 2014 foi o maior investidor da Lei Rouanet, com R$ 54 milhões , passou a integrar o rol de instituições sob suspeita , se transformando agora no mais novo alvo da CPI aprovada no âmbito da Câmara dos Deputados. Se nas ditaduras a verdade é a que primeiro perece, nas economias que abraçam o capitalismo de estado a cultura é logo vitimada, assim que a crise e a polícia tocam a campainha da porta do Estado. A frase que foi pronunciada: “Já vi uma moça, uma linda moça, que dos treze aos vinte e dois anos sonhava em ser mulher e, daí por diante, desejava ser homem.” Jean de la Bruyere Modesto demais Ao passar pelo Coral do Senado, o senador Caiado ouviu o comentário sobre a beleza e potência da voz dele. Respondeu sorrindo: Quando canto Parabéns todos se afastam! Escolas Habite-se é uma exigência onde garante que as normas estabelecidas pelo governo serão cumpridas pelos responsáveis que assinam o projeto da construção. Por incrível que pareça o próprio governo ocupa imóveis sem o documento. Incrível Por falar no assunto, moradora do Lago Norte pediu o habite-se e só receberá quando as pedras portuguesas forem retiradas da calçada.
Mais cuidado
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Quem ama, educa!
“A vida é generosa, a cada sala que se vive, descobre-se tantas outras portas. E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas. Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas. Mas a vida também pode ser dura e severa. Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente. É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, é a estagnação da vida… Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens!” Içami Tiba Içami Tiba, falecido neste domingo último, aos 74 anos, pertence àquela pequena elite de seres, cuja a missão singular no planeta é resgatar o humano dentro das pessoas, possibilitando seu desenvolvimento integral e harmonioso com o mundo a volta. Educador , psiquiatra de renome internacional e fundador do Instituto Sedes Sapientiae, Içami Tiba foi autor de mais de 40 livros de sucesso, realizou milhares de palestras, onde a educação e a psicoterapia de adolescentes e famílias eram , ao lado de outros tópicos na área de saúde mental , o tema central. Otimista quanto as possibilidades infinitas do ser humano e “Positivador” ,como todo educador deveria ser, Içami Tiba se converteu em referência definitiva para psicólogos e psicanalistas do Brasil e do exterior. Segundo pesquisa feita pelo IBOPE em 2004, a pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM), para indicar qual o profissional de maior admiração e referência na área de psicologia, Içami Tiba foi o nome apontado, ficando atrás apenas de Sigmund Freud e Gustav Jung. Costumava dizer que “a educação não pode ser delegada somente à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre”. Apesar de sua formação científica, valorizava e destacava a necessidade de desenvolvimento da espiritualidade. Neste ponto chegou a afirmar: “os responsáveis que levam o filho para a igreja, não vai buscá-lo na cadeia.” O Instituto criado por ele em 1977, com sede em São Paulo , em pouco tempo se transformou em referência não só na defesa dos direitos da pessoa e do cidadão, mas sobretudo, tendo como meta “a responsabilidade na transformação qualitativa da realidade social, estimulando todos os valores que acelerem o processo histórico no sentido da justiça social, democracia, respeito aos direitos da pessoa.” Numa época em que até nossas lideranças políticas mais destacadas e poderosas são desmascaradas pelas investigações feitas na justiça, a figura de Içami Tiba é mais do que necessária ao país, nem que seja para trazer um alento e uma voz de esperança, reascendendo a crença de que vale a pena em acreditar que dias melhores virão. A frase que foi pronunciada: “Não é errando que se aprende, mas sim, corrigindo o erro.” Lição deixada pelo educador Içami Tiba Oftalmed Jonathan Lake do Hospital da Visão, embarcou rumo a Roraima no último dia 31. O especialista e voluntários brasileiros participam de uma expedição para prestar atendimento aos índios da região. A missão do bem vai durar 10 dias. Uma pena Depois de receber vários elogios sobre uma funcionária da biblioteca Rui Barbosa de Sobradinho busquei o nome da servidora para elogiá-la na coluna mas ainda não consegui. Atenção Sr. Ari Luiz Alves Tae, diretor do CEM 01. Ajude-me a promover os bons funcionários! Desânimo Por falar nisso, minha amiga designer e artista plástica Fátima Bueno tentou doar livros para escolas públicas e obteve respostas estarrecedoras: “Não temos estrutura física, nem bibliotecárias para organizar e atender os alunos.” Embate Por enquanto algumas tentativas de incentivar a leitura foram dadas por entusiastas na Asa Norte, com Luiz Amorim que teve que enfrentar os carroceiros que vendiam os livros a kilo. No Guará, Lucas Rafael se deparou com a ação de vândalos que queimaram as bibliotecas –geladeiras. Sugestão Aliás, o governador Rollemberg poderia entregar à população as estações da polícia que estão desativadas nas quadras, para que as prefeituras transformasse em bem comum. Não faz sentido ter postos policiais ociosos enquanto poderiam servir à educação da população. Parceria Empresários de Brasília precisam aparecer mais em atitudes positivas. Escolas buscam parceiros para patrocinar bibliotecas, oferecer prêmios literários, incentivar jornais e blogs de estudantes, oficinas de teatro e música que concretizem a Lei de Diretrizes e Base de Educação. Lá e cá Uma criança de 3 anos de idade recebe informações na escola sobre os símbolos nacionais. Escolhe a bandeira certa e balbucia o Hino Nacional. Isso em escolas da Europa. Aqui no Brasil, hino e bandeira só em jogos de futebol. País que não tem auto-estima, não é patriota. Que falta fazem as aulas de Moral e Cívica! Decepção Monumentos de Brasília e igrejas do interior levam mais ou menos o mesmo tempo para terminar reformas. Com a diferença que os monumentos candangos reformados duram no máximo 5 anos sem precisar de novas reformas. Os turistas estão decepcionados com tantos locais fechados.
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Humanidade fora do trilho Sem razão, o homem é bicho. De todas as mutilações possíveis contra o ser humano, talvez a mais prejudicial seja justamente a mutilação da razão. Eurípedes dizia que Deus primeiro enlouquece aqueles a quem destruir, o que em seu sentido mais amplo significa que ao fazê-los loucos, Deus já teria decretado o fim de sua criação antecipadamente. Tirando-lhes a razão, ceifou também o sentido da vida e da compreensão da natureza em volta. É cada vez mais comum, nos dias que se seguem, a afirmação de que a humanidade parece ter enlouquecido de vez. As imagens exibidas na última semana, mostrando um corpo inerte de um homem caído nos trilhos da linha férrea, na qual uma composição de trem de passageiros é orientada, com frieza, a passar por cima do cadáver, reforçam essa tese. São cenas que revelam e trazem consigo parte da explicação que confirma o grau de transtorno mental em que, sem perceber, nos encontramos mergulhados nos dias atuais. O desprezo pelo semelhante é o desprezo por nós mesmos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 400 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de transtornos mentais, sendo que entre 75% e 85% dessas pessoas não têm acesso a tratamento adequado. No Brasil, as estimativas são de que aproximadamente 24 milhões de pessoas apresentam doenças e transtornos mentais. Dessas, cerca de 5 milhões, apresentam transtornos em níveis que vão de moderado a grave. Na avaliação da ONU, o acesso precário ao tratamento adequado eleva ainda mais o problema. Entre nós, a preocupação do Estado com o problema é recente. A chamada Reforma Psiquiátrica, acabando com os manicômios ou “depósitos de doentes” , data de 2001. A partir daí começou-se a dar uma nova perspectiva de tratamento com enfoque na valorização do ser humano, e na aceitação de que o transtorno mental, além de uma doença é também um problema social que requer um envolvimento de toda a sociedade, principalmente da família. No lugar dos antigos manicômios foram implantados os chamados Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), distribuídos em números insuficientes e desiguais pelo país, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. Castigo dos deuses ou apenas um problema de saúde, no imenso leque que caracteriza se uma pessoa é ou não louca (já que visto bem de perto ninguém é normal) , o fato é que nossas ruas estão cada vez mais repletas de pessoas que precisam ser observadas com reservas. Isso vai acontecer enquanto não houver preocupação com nossos semelhantes. A frase que foi pronunciada: “Se todo animal inspira ternura, o que houve, então, com os homens?” Guimarães Rosa Hoje Cartas ao Poeta Dormindo. Organizado por Marcos Linhares, a coletânea dos escrivinhadores traz a beleza do sonho registrado por gente da cidade que admira João Cabral de Melo Neto. O lançamento da 2ª edição será hoje no Carpe Diem a partir das 18h30. Quem Além de Inez e Luis, filhos do poeta, na edição lançada amanhã os textos são de: Alessandra Pontes Roscoe, Denize Bacoccina ,Rudolfo Lago, Claudio Dantas Sequeira , Severino Francisco, Ronaldo Costa Fernandes ,Maurício Melo Júnior, Lília Diniz, Dora Galesso, Lucília Garcez, Sérgio Almeida e Edmílson Caminha. Marca Até o Avaaz, site originalmente estrangeiro que estimula petições populares está pedindo ajuda financeira. Por email, chega a correspondência com valores diferentes para doações. O site ativista que começou com três milhões de e-mails já domina uma base de 42 milhões de endereços eletrônicos. Provedor Aliás por falar em queda de portal o FatoOnline também está passando maus bocados com o provedor. Greve Tudo bem que as propinas sejam parceladas. Negócio sujo não tem que seguir a lei. Mas se os salários podem ser parcelados o trabalho também pode. A reclamação era dos funcionários públicos que tiveram proposta de receber aumento em parcelas. Legislação Até os britânicos estão se esbaldando em criticar o Brasil. A última do Financial Times diz que o Brasil passa de ‘motor’ a ‘homem doente’. É isso o que acontece quando os legisladores não primam em proteger a reputação das pessoas. Há países onde a lei é severa se alguém for acusado de algum crime se não tiverem provas antes de levar o fato a público. Está aí uma sugestão aos senadores. Liberdade de imprensa e democracia séria são irmãs.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA Não se pode admitir, que ano e meio depois da inauguração da cidade, o SIA ainda esteja sem água, luz, esgotos e asfalto. As estradas estão péssimas, e todo o mundo tem que ter em casa: fossa, poço e gerador. (Publicado em 20/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA A sugestão ideal partiu do próprio dr. Afrânio: luz para o SIA de meia noite às cinco da tarde, para não sobrecarregar demais a iluminação da cidade. É uma solução de emergência, mas ideal para os que ali estão estabelecidos. (Publicado em 20/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA Outra reivindicação do SIA: telefone. Como é impossível no momento, as firmas poderiam obter isenção da Comissão Técnica de Rádio para que utilizassem equipamento UHF e VHF para comunicação entre seus escritórios e oficinas. (Publicado em 20/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA Relógio de ponto no Planalto. A decisão é do sr. João Braz, que está pondo muita ordem no Palácio. A portaria, também, melhorou, e muito. Pessoal atencioso e bem educado, dá todas as informações. (Publicado em 20/08/1961) HISTÓRIA DE BRASÍLIA Aliás, a portaria eficiente é trabalho do Maurílio Santos, antigo contínuo do general Dutra, ao tempo do ministério da guerra. Eleito presidente, o Marechal levou Maurílio para o Catete, e dali para o Planalto, onde presta eficiente serviço. (Publicado em 20/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA Está passando à categoria de “tradicional”, o Hotel de Turismo. Com a inauguração do “Nacional”, no centro da cidade, O Palace Hotel passou a ser o hotel de repouso. Seus vastos salões são uma mensagem lúgubre de quem foi Rei e não é mais Majestade. (Publicado em 20/08/1961)