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Jeans

quer justiça

Que é isso, companheiro? Me barrar no tribunal só porque sou jeans? Pera lá! Eu escondi o joelho de muita gente importante! Gente trabalhadora e tida como trabalhadora. Escondi o joelho de intelectuais também. Por falar nisso, nunca mais vi ninguém daquela época.Vivia no meio do povo. Andando no poeirão brabo. Chegando a todos os confins desse Brasilzão de meuDeus. Conheci gente das palafitas e dos barracos no morro. Conheci gente da China, da Rússia, de Cuba, da Polônia e de outros países interessantes. Conheci gente que não parecia gente. E muita gente boa também. Viajei com esse povo pra cima e pra baixo. Na mala, todo tipo de jeans.

Acho que quem se movimenta mais prefere tecido que dure mais tempo limpo, pega no pesado, amassa pouco, esquenta quando precisa e esfria no calor. Jeans não é um tecido qualquer. Nasceu no ambiente da liberdade, da igualdade e da fraternidade. Serviu a força motriz. Foi aparecendo devagarinho. Só gente que trabalhava muito gostava da gente. Tenho orgulho de ser jeans. Cor bonita.

Cor do céu. Agora, como tudo o que é moderno, precisei me adaptar. Posso ser pré-lavado, preto, branco, amarelo, vermelho, da cor de todas as raças. Estou pelo mundo. Meu valor é tão grande que as madames me compram até rasgado. É jeito preguiçoso de alcançar mais rápido aqueles que o rasgaram de verdade porque estavam no batente. Se pudesse ter um carro, teria o adesivo: “Orgulho de ser jeans”. Ou, então: “Sou jeans, não esmoreço nunca”.

Quando me passam pra frente, é porque não aguentam mais. Mas de calça viro bermuda; de bermuda, short; de short, saia, bolsa e porta-lápis. Quem me tem me adora. Quem me adora não me assume! Por isso acho que foi falta de respeito me barrarem na mais alta corte do país. Só porque sou jeans? Peça indumentária de 97,3% da população brasileira! Represento o caboclo, o peão, o trabalhador rural. Represento os estudantes. Represento o partido que está sendo julgado neste momento! Na primeira convenção do PT só tinha jeans! Ninguém foi barrado! Vá às feiras. Todos os joelhos cobertos por jeans, nas universidades, nas ruas movimentadas das metrópoles. Jeans, jeans, jeans.

Me barraram. Isso vou precisar de um tempo para perdoar. Mesmo porque o filho de quem me barrou estava no cinema usando jeans. Respeito não se faz pelo pano que cobre a pele. Taí no que deu aqueles que tinham ideologia: convenceram os filiados do partido de que  não precisava ter medo de ser feliz. Foi só tirar o jeans que tudo degringolou. Foi só me trocarem pela gravata que perderam o juízo, a raiz, a verdade.

Preferiram os tecidos que cobrem o joelho de quem foi picado pela mosca azul. De quem se vende, de quem quer se dar bem a qualquer custo. De quem esbravejava nos discursos contra o que é hoje. Blue como o jeans. Índigo. Indigno. Indignado. É assim que está o povo brasileiro. Não por causa do jeans que foi barrado. Mas por causa de quem esteve um dia dentro de um jeans. Calça jeans. Umcorte supremo. A tevê transmitia tudo. O jeans na telinha, misturado com traje social, não combinava.

Social. Aquilo que pressupõe relações entre as pessoas, sociabilidade, modo de ser, de estar, de agir e de se manifestar. Quer algo mais social que o jeans? Em uma roda de chope, passeando pelo parque, viajando, ou em protestos e passeatas. Eu era feliz e não sabia. Eu nunca tive medo de ser feliz. Comia poeira, passava horas em reuniões infinitas. Ouvia o povo falando errado e achava bonito. Povo de verdade. Aquele da mão grossa, cheia de calos. Gostava também do povo com calo na cabeça. Que usava óculos fundo de garrafa. Acreditava que um mundo melhor seria possível. Seria possível o social.

Deixar os pobres menos pobres. Acabar com a fome. Mas, cá entre nós, muitas dessas ideias nasceram também por quem não gostava de jeans. A diferença é que uns queriam se dar bem, outros queriam que todos se dessem bem. Agora, não. Tradição é o que interessa. Jeans está fora do que é justiça porque ela não gosta de jeans. Interessante que o assunto tratado no STF é a ética. A vergonha na cara. Tenho certeza de que eu era o que menos interessava ali. Estava enganado.

A Justiça não é cega coisa nenhuma. Justiça que escolhe a roupa do povo é porque enxerga sim. E muito bem. Conheço muita gente que, por baixo dos panos, não é nada do que parece ser. A roupa não é tão importante quanto a pele. Por baixo da pele é que se esconde um coração, um pensamento, um fígado. Por vestir jeans e blusa branca, a ex-senadora Heloisa Helena foi barrada várias vezes no Senado. Aqueles que usam jeans quando estão em casa aprenderam a julgar as pessoas pelas roupas. É por essas e outras que os ladrões preferem terno e gravata. Assustam menos, passam por onde querem e roubam sem ser molestados. Já que enxerga, abra o olho e faça justiça!

(Publicada em 19 de agosto de 2012.)

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O trabalho

O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um congresso socialista realizado em Paris. Milhares de trabalhadores foram às ruas contra trabalho desumano. Desejavam redução da jornada de 13 para oito horas diárias. Em Chicago, o maior centro industrial dos Estados Unidos, o Dia do Trabalho começou a ser comemorado em 1º de maio de 1886. O feriado nacional lembra dois fatores: um projeto de lei do deputado aprovado no Congresso em 1902 e a Lei 662, surgida em 1949. Santos foi a cidade brasileira que comemorou a data pela primeira vez, no Centro Socialista, em 1895.

Quase 50 anos depois, Getúlio Vargas dava a maior importância à festa do trabalho. Em 1944, a data foi de festa e alegria. Decreto criava o salário mínimo de 430 mil réis. A esse tempo, os jornalistas recebiam salário determinado pelos patrões. Cada empresa possuía um corretor de anúncios. Não existia a publicidade técnica. Ao contrário, o corretor fazia suas amizades no comércio. Por simpatia, os comerciantes autorizavam anúncios, geralmente em troca de notas de aniversários. Dessa forma, o corretor de anúncios tinha as notícias da família dos amigos. Não havia os pequenos anúncios. A imprensa se redobrava. Nessa época, circulavam em Fortaleza oito jornais diários.

Quando Getúlio deu salário mínimo para jornalistas, houve alegria entre os profissionais. Só que as empresas não honravam. As carteiras de trabalho registravam o salário como coisa fictícia. Nós trabalhávamos na Gazeta de Notícias. A alegria era grande e a decepção, maior. Houve reação dos revisores do jornal. Nós queríamos que a Gazeta honrasse a lei. Fizemos campanha. Blancard Girão Ribeiro, Odalves Lima e eu iniciamos um movimento. Fomos despedidos sem indenização.

Francisco Campos Pilcomar, gráfico da composição, apoiava os revisores, que passavam dia e noite na oficina. Foi bom porque aprendemos a usar os tipos soltos, da Caixa Francesa. Feijão era o impressor e nos estimulava. No final, fomos demitidos e guardamos com tristeza o fato de não recebermos a tal indenização.

Havia sete jornais em um quarteirão da Rua Senador Pompeu. Procuramos a redação de O Estado. Odalves Lima foi para o jornal O Democrata, do Partido Comunista. Era grande editorialista e foi trabalhar no jornal da esquerda. Pior, porque não recebia salário. Vivia de vales. A vantagem é que, em contato com os inimigos do “capital colonizador”, recebia de salário alguma coisa que o jornal conseguia em permuta.

Quando estávamos na Gazeta, de madrugada eu ia a pé até a casa do dr. Perboyre e Silva. Ele fazia a revisão do seu artigo e sempre, quando nos despedíamos, chamava de “meu colega” e agradecia com um abraço. Só o orgulho de ser amigo do dr. Perboyre valia. Em Nova York, houve revolução das mulheres que trabalham na indústria. Foi revolta inadmissível à época. As trabalhadoras foram jogadas numa sala. A porta fechada, elas lá dentro gritavam. A falta de oxigênio começou a matar uma a uma. Todas mortas, a porta foi aberta. O rabecão retirava os cadáveres e os levavam para o cemitério. O Dia do Trabalho para os americanos foi determinado nos anos de 1882 e 1884, em favor da classe em Nova York. Não lembram os protestos. Por isso, celebram a data em setembro.

 (Coluna publicada em 1º de maio de 2010.)

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O preço do futuro

Nas próximas décadas o valor do verde e das águas aumentará consideravelmente. Ainda há parte da população que não compreende a importância de plantar mais árvores (não custa nada e estamos em época propícia) e economizar no momento de lavar calçadas e carros. Sem planejamento e políticas públicas efetivas um futuro obscuro nos espera. Outra preocupação é com o descarte de resíduos. Foi um avanço a criação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que desde 2010 tenta convencer sobre a importância da coleta seletiva para evitar os lixões a céu aberto. Quando uma política pública depende diretamente da população e empresas como agentes, parece que é preciso mais tempo para acontecer. Depois de quatro anos há pontos positivos. Empresas que recolhem resíduos produzidos por elas, vários municípios já têm aterro sanitário. Mas a coleta seletiva, aqui em Brasília, é um desastre total. Sem a menor logística o que a população separa os lixeiros misturam. São poucos os funcionários do sistema de limpeza urbana que têm a consciência da importância da coleta seletiva. Situação simples para os subordinados do governador Rolemberg resolver. Secretaria de Comunicação, Educação, Saúde integradas podem trabalhar no assunto que, cai entre nós, não exige grande aporte financeiro para funcionar.(Circe Cunha)

A frase que foi pronunciada:   “Tempos de Guerra”! Caderno de Teses ao 5º Congresso do PT reverbera nomenclaturas do mundo bipolar e denuncia o próprio anacronismo que instiga a visão de mundo de seus mentores. Ao menos reconhecem uma verdade: vivem sua pior crise. No mais, não passarão! Felipe de Souza Ticom, bacharel em Direito.  Banco BRB, sabedor das armadilhas do cartão de crédito, começa campanha para atrair a clientela para o cartão pré-pago. Para quem não se rende aos encantos dos bancos, têm controle nos gastos e evita dívidas, melhor opção, não há. Kenya Silva, economista, indica as vantagens do produto, principalmente em época de inflação.

Fenamilho Minas será aqui. A partir de sábado muitos shows e diversão no Road Beer, que fica na EPTG. Além da comida mineira, música no estilo tradicional do modão sertanejo.

Cinema Até o dia 10 de maio poderão fazer as inscrições, interessados em participar da Mostra Competitiva de Curta Metragem do 5º Festival de Cinema Transcendental – com a temática espiritualidade e metafísica -. O evento acontecerá entre os dias 20 e 23 de Maio, no Cine Brasília. Coordenação do produtor audiovisual Lucas de Pádua.

Dominguinhos No Clube do Choro, Renato Borguetti e Arthur Bonilla. apresentação integra o projeto “Para Sempre Dominguinhos”, no qual artistas interpretam as grandes composições do sanfoneiro.  Hoje e sábado sempre às 21h. Os ingressos podem ser adquiridos no local.  Novidade Leonardo Bessa, procurador-geral de justiça elogia o estudo Análise de Criminologia Ambiental dos Sinistros de Trânsito com Vítima Fatal no Distrito Federal que foi apresentado na semana passada, a promotores de Justiça e representantes dos órgãos de infraestrutura e fiscalização de trânsito do DF. “O Ministério Público deve estar continuamente pautado pelo diálogo e pela prevenção. Trabalhos como esse sempre terão o apoio da Procuradoria-Geral de Justiça”, disse Dr. Bessa.

Ação   Kátia Campos, diretora do pelo Serviço de Limpeza Urbana já mostra a que veio. Com o retrato da gestão de resíduos sólidos em Brasília, determinou que o levantamento seja feito trimestralmente. Isso indica que haverá mudanças significativas na coleta do  lixo em Brasília.

Muda já Os estudos encomendados pelo SLU assustam. Uma média de R$154 por habitante representa o custo para o descarte. Quanto de lixo você produz é uma pergunta que deve ser feita para estimular a mudança de hábito.

Da esperança Uma outra realidade é a inclusão dos catadores de lixo. Figuras essenciais que a sociedade pouco valoriza. Seria bem interessante que famílias do Plano Piloto adotassem famílias que vivem no lixão. Conhecendo as crianças e acompanhando o desenvolvimento. Nome, endereço. Cartinhas. Uma ajuda que traria bons frutos à capital.

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Quando o sono de um elefante que vale milhõesPerder de sete a um para a Alemanha pode ser revertido  até em um possível jogo amistoso entre os dois países num futuro próximo. O que o Brasil e especialmente Brasília não conseguirão apagar, por longo tempo, nem da paisagem e nem da memória dos jogos da Copa do Mundo, é a presença concreta dos enormes estádios de futebol,  erguidos por critérios afoitos e ainda obscuros. Em relatório apresentado pela notória FIFA ( no mal sentido) a entidade reconhece que os estádios  construídos para receber os jogos da Copa do Mundo em Natal, Manaus, Cuiabá e Brasília dão enormes prejuízos aos seus Estados sedes.  O estádio Mané Garrincha, por exemplo, considerado o  campeão disparado em custo de construção, levará,  pelo retorno com a média de público presente em seus eventos, cerca de mil anos  apenas para recuperar parte dos investimentos ali enterrados. Chamados por alguns de pilares da corrupção, pela tipologia de sua arquitetura, rodeada por uma infinidade de colunas pesadas e espremidas, o estádio da capital não está, nem de longe, à altura da beleza do futebol de Garrincha. Erguido na contramão dos ensinamentos da  boa arquitetura moderna que orientou as construções em  Brasília, o estádio não passa de uma superestrutura pesada e mal resolvida se sobrepondo em altura com todo o entorno e marcando de forma desconcertada a o que seria uma das entradas do futuro Parque Burle Marx. Enquanto o GDF não resolve o que fazer com o monstrengo, cerca de R$ 600 mil são gastos mensalmente com sua manutenção. Pelo menos o entorno tem alguma serventia como estacionamento e garagem para mais de 400 ônibus diariamente. Há inclusive quem tenha sugerido um campeonato entre motoristas e cobradores como forma de dar vida ao local. A população quer saber sobre a enorme estrutura que é hoje um monumento clamando silenciosamente pela abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) . É preciso que venha à tona as mazelas da Copa das bandalheiras.

A frase que foi pronunciada:“Minhas amigas dizem que não gostam de Brasília porque aqui não tem praia. Eu moro aqui e adoro essa cidade.”

Isabela Machado Cavalcante, 6 anos em entrevista para a Globo

AbusoRege a lei que se o funcionário causar danos a empresa é obrigado ao ressarcimento. Mas frentistas, caixas de mercado e cobradores de ônibus terem que pagar os patrões pelos danos causados por ladrões  vai contra todos os princípios do direito do trabalho.

Taguatinga Hoje o trânsito da Avenida Hélio Prates sofrerá mudanças no fim da tarde para a comemoração das festas de São Jorge e Santo Expedito. O Detran vai organizar o movimento para que procissões e shows ocorram na mais perfeita paz.

2010 Apresentados pela Codeplan o perfil dos índios que vivem em Brasília e em 12 cidades goianas. A pesquisa foi realizada pelo IBGE. De 2.570.160 habitantes, segundo o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o DF tem 6.128 indígenas. A maior parte (97%) está concentrada em área urbana. Do total, as três regiões administrativas com maior população indígena são Ceilândia (13%), Planaltina (8,6%) e Samambaia (8,5%).

Preventivamente Urge uma atenção maior à ponte Braghetto. Todos os processos de conservação, por mais cuidadosos que tenham sido, deixam dúvidas quanto à capacidade dessa ponte em relação ao número de carros e peso de ônibus, caminhões e carretas que ali transitam. O GDF precisa começar a pensar em uma solução para a saída norte.

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Divorciados Trocando em miúdos, as duas últimas manifestações de rua convocadas pelo movimento #Vem Prá Rua clamaram em uníssono e vocalizaram de forma clara e inconteste  pelo fim da corrupção na máquina do Estado patrocinado pelos partidos políticos, incluído  aí o atual governo. O divórcio litigioso entre a sociedade que pensa e paga o grosso dos impostos do país, está patente e não  serão remendos improvisados ou curativos paliativos que irão recolocar o Estado nos trilhos novamente. Diga-se de passagem que o fosso abismal que foi aberto entre as ruas e o governo foi obra realizada com esmero e esperteza por nossos representantes em todos os níveis. O que a Operação Lava Jato tem trazido a tona numa sequência ininterrupta de fatos escabrosos, revelam de modo taxativo, que o aparelhamento dos órgãos públicos ,feito sem qualquer critério pela classe política, está por trás dos casos de corrupção que assolam não só a Petrobrás, mas toda a engrenagem administrativa do país. Alheios aos tambores de guerra da turba que cresce, suas Exmas amasiadas em seus bankers insistem em desdenhar da plebe. Num ano de agruras econômicas para todos, os parlamentares triplicaram a verba para custeio dos partidos políticos, elevando o Fundo Partidário dos atuais R$ 289,5 milhões para R$ 867,5 milhões, isso sem mencionar o aumento dos próprios salários. A ferrugem que corrói os mecanismos da administração, tornado-as inchadas e onerosas para cidadão transformou-se por seu gigantismo, no principal componente do chamado custo Brasil. A alta carga tributária no Brasil, uma das maiores do planeta, é filho bastardo dessa união entre políticos e máquina pública. Os recordes sucessivos obtidos ano a ano na coleta dos tributos, registrados no impostômetro digital, revelam que a prole dessas mazelas não para de crescer.   A frase que foi pronunciada:   “O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Claudio Abramo

Mais luta Infrutífera a tentativa da Universidade de Brasília de tentar diminuir o salário da aposentadoria de uma professora. O juiz de Direito do TRF da 1ª região, Francisco Renato Codevila deferiu a antecipação de tutela determinando que a FUB não realize qualquer desconto. O judiciário não atende quem prefere o berço esplêndido. Parece perseguição querer mudar tudo depois de décadas de dedicação e anos recebendo o salário estabelecido   Procura-se Nada feito. O novo prédio que seria a sede do CNJ não agradou. Infiltrações, pouco espaço e elevadores quebrados foram suficientes para o ministro Lewandovsky buscar outra freguesia para instalar o Conselho   Mini idosos Chega o recado do hospital Albert Einstein. Cresce assustadoramente o número de crianças em idade escolar com o “mal silencioso”, ou pressão alta. Como conseqüência de uma vida desregrada, excesso de sal e sem atividade física a meninada está com hipertensão. É preciso um monitoramento para o diagnóstico precoce e mudanças nos hábitos.

Em volta Poucas homenagens no aniversário de Brasília a personagens que vivem nas cidades satélites ( permitam que eu mantenha a nomenclatura dos criadores da cidade). Precisamos pesquisar mais.   Continua Casas de uniformes militares continuam vendendo sem controle do que sai. Nao há exigência de identificação do comprador, que pode se uniformizar mesmo sem ter patente.     Será? Uma turista que andava no túnel do tempo do Senado Federal perguntava. Será que ao lado do impeachment do Collor vão colar o impeachment de Dilma? Será que o Lula conseguiria voltar a ser presidente da “República”? Será que se Dilma se candidatasse a senadora depois de deixar o governo conseguiria votos?  Nenhuma resposta foi dada.     Humanização Existe uma proposta que autoriza o trabalhador a se ausentar para acompanhar pais ou filhos doentes. A deputada Sandra Rosado tem projeto nesse sentido. Já de autoria do senador Flexa Ribeiro a proposta é expandir para familiar hospitalizado e não só filhos menores.

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Hoje é um dia especial. Brasília ponto 55.
Qual Brasília comemora hoje 55 anos de fundação? O Plano Piloto  tombado, a cidade oficial forrada de verde e confortos de uma metrópole moderna ou as cidades em tornos, algumas mais antigas e outras inventadas agora pelo fisiologismo dos políticos de ocasião? Em todo caso em plena meia idade a cidade merece um repensar na existência. Talvez seja o momento de parar e refletir. “Para no ar!”, como dizia Juscelino.  E assim o helicóptero parava para que ele pudesse admirar a evolução da cidade que nascia.  Hoje não vamos falar das mazelas que a fazem crescer pelas bordas, desordenada, hoje não. Hoje estamos em festa. E para tanto fizemos uma página especial da coluna Visto, lido e ouvido para você, nosso leitor. Você que acompanha e compartilha das ideias, você que nos ensina ou corrige, você que diz detestar a coluna mas não consegue engolir o café da manhã sem nos ler.  Na página especial colocamos, por décadas, 55 anos de coluna. Registros sobre o nascimento da cidade, as primeiras atividades, os acampamentos, as crônicas sobre a solidariedade dos que largaram a praia do Rio de Janeiro, a garoa de São Paulo ou os que trouxeram a saudade da família no nordeste. Vieram para criar raízes misturadas com as do cerrado. As ações políticas, as opiniões contrárias à cidade que teimavam em jogar areia no sonho. Foi só misturar com a dureza de quem gosta de trabalhar com afinco que o sonho se concretizou. Os movimentos da cidade e políticos foram registrados como faz um pai cuidadoso para se lembrar  e dividir a vitória com os que acreditaram na missão de JK. O retrato da coluna em uma página fará nossos leitores voltarem aos tempos da tipografia. Relevem o pouco espaço para tantos registros. Quisemos apenas fazer um mosaico dessa coluna que está pronta para concorrer ao livro dos recordes. Ao meu pai, o meu orgulho e admiração por esse caminho desbravado com dedicação plena, responsabilidade e jeitão humano que tanta falta faz nos dias de hoje. (Circe Cunha)
A frase que foi pronunciada: 
“Assim tem vivido Brasília, de tropeços e alegrias.  Mas o que tem havido de sofrimento tem servido para formar uma população que ama a cidade e dela não se separa.” Ari Cunha

Participe
Amanhã é o dia D para a Escola de Música. A presença dos pais, alunos, professores e de todos que prezam pela qualidade de ensino de música na capital do país é fundamental. Às 18h haverá uma assembleia extraordinária onde questões de sobrevivência da instituição serão discutidas.

Prisão
A cada cena na TV de pessoas ligadas ao governo sendo algemadas fica uma interrogação. Para quê tanta humilhação? O que os brasileiros realmente querem são os bilhões ou trilhões de volta nos cofres públicos. Só isso.

Ministério 1
Uma coisa a misteriosa gripe suína deixou de legado. Nos Estados Unidos, além da venda do álcool gel e outras iniciativas que deixaram muita gente rica, houve uma mudança de hábito que o Ministério da Saúde poderia adotar. Pelo espirro, várias doenças são transmitidas. As pessoas espirram nas mãos(quando são educadas) e outras não cobrem a boca no momento em que as milhares de gotículas ficam no ar prontas para contaminar quem estiver por perto.

Ministério 2
Pois bem. As crianças aprenderam na escola e passaram para os pais uma forma de se proteger e proteger os outros do espirro. No começo é difícil, mas com um pequeno esforço, vira hábito. No momento do espirro, o que protege a boca é a dobra do braço. Assim tudo em que a mão encostar não estará contaminado e todos ao redor não se verão obrigados em aparar as gotículas de saliva que transportam gripes e outras doenças.

Polícia
Deputado estadual do Amapá Jory Oeiras, descreveu a situação dos presídios amapaenses. Antes de ser político era agente penitenciário. Um ponto que na opinião dele favoreceria demais a ação contra os bandidos seria a troca de informação entre as polícias militares, civil e federal  de todo o país. Ideal para a ação  proativa e preventiva.

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HISTÓRIA DE BRASÍLIA Enquanto isto, os pernilongos voltam, mesmo com seca, mesmo com a falta de chuva, e os ratos infestam os prédios de apartamentos. (Publicado em 11/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA As autoridades precisam ver as filas nos supermercados, todos os dias de manhã para a compra de leite. E que o produto não se encontra à venda depois das nove horas. (Publicado em 11/08/1961)  

HISTÓRIA DE BRASÍLIA Euricledes Formiga, oficial de gabinete do Prefeito passou a usar bigode. Respondendo ao sr. Paulo de Tarso, porque decidira usar essa decoração, o poeta respondeu imediatamente: e que muita gente está me chamando de “você”. (Publicado em 11/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA Até hoje não foi inaugurada a loja de venda de material escolar, que o doutor Barata prometeu ao dr. Jânio, em virtude de uma nota desta seção. (Publicado em 11/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA O supermercado da Asa Norte, que todo o mundo sabe que é provisório, não precisa ser tão provisório assim. Tudo que se procura, está em falta. (Publicado em 11/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA A notícia publicada por um jornal editado no Rio e bem distribuído em Brasília, sobre a Cidade Livre, não procede. Eu não acusei ninguém. Disse, isto sim, que a Paranoá Implementos Agrícolas já requereu seus lotes na Asa Norte, e até hoje não foi à subprefeitura desfazer o negócio. (Publicado em 12/08/1961)

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SEGUNDA CARTA
De lá para cá o mundo deu 4. 745 voltas em torno de seu eixo e nova carta foi escrita e endereçada ao povo brasileiro. Desta vez trata-se de um  extenso documento que traça um resumo da nossa história imediata e faz um balanço dessa experiência vivida pela nação nestes últimos  treze anos. Assinada por diversos movimentos cívicos do país a nova carta aos brasileiros inicia afirmando que : “A democracia brasileira está fragilizada. A República está em risco.  E o povo brasileiro está farto. O povo cansou do desrespeito e da incompetência de alguns políticos e governantes brasileiros e exige mudanças já.” Redigida logo após as gigantescas manifestações de rua, o documento alerta , de saída, para “quadro assustador de corrupção no seio dos poderes constituídos.” Ao reconhecer que a corrupção é histórica, o novo documento atesta que agora “ela se tornou sistêmica e se institucionalizou na máquina pública em índices sem precedência.”
Para agravar ainda mais o atual quadro, a carta diz que “O Executivo, tentando proteger suas bases de apoio político, interfere no livre andamento das investigações que deveriam ser conduzidas imparcialmente pelo Judiciário.” O documento lamenta que no processo de apuração do primeiro escândalo do mensalão o “tratamento privilegiado a políticos criminosos”, fez a diferença e aprofundou as injustiças.
Ao lado da corrupção o novo documento lembra também da má gestão pública . “A ineficiência da gestão pública é outro tumor maligno que adoece o país. É responsável por fazer do Brasil um país desigual, mais pobre, e estagnado. O Brasil não suporta mais o inchamento, o amadorismo e o clientelismo das máquinas públicas, o conhecido “toma-lá-dá-cá”. No plano federal, as contas não fecham. A Lei de Responsabilidade Fiscal, depois de desrespeitada, foi alterada para acobertar o crime cometido pelo Governo Federal e pela Presidente.”
O tom grave da carta se estende também na análise do quadro geral do país: “A violência urbana cresce em escalada incontida, principalmente nas periferias, matando principalmente crianças e adolescentes, que perdem a vida na guerra diária das drogas. Mais de 50.000 mortes violentas por ano denunciam a falência completa da ordem pública. É uma guerra não anunciada. O sistema público educacional não consegue cumprir sua função maior de formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres. Não forma alunos preparados para ingressar no ensino superior. Não capacita os jovens a ser profissionais qualificados. A economia enverga. Os empregos somem. A inflação cresce. A moeda se desvaloriza. Administra-se por contingências — em um eterno apagar de incêndios. Aumentam-se as tarifas, os preços controlados e os impostos. E o pior: para reparar seus maus feitos, o governo pede ao povo para pagar a conta da ineficiência. Mais impostos para pagar pelos estragos da má gestão.
Para uma democracia recém fundada, a constatação da falência generalizada do atual governo ganha proporções ainda mais sombrias quando se verifica que no plano internacional, depois do esvaziamento estratégico do Itamaraty, o Brasil passou a “inaceitáveis associações internacionais que ameaçam a democracia.
O governo brasileiro patrocina, através de supostos investimentos e aberta ideologia partidária, países totalitários e populistas, organizados através do Foro de São Paulo. Este clube reúne todos os partidos de extrema esquerda da América Latina e Caribe, além de possuir visíveis indícios da participação de organizações criminosas e terroristas, como as FARC .” Embora distintas em seus objetivos as duas cartas   dirigidas ao povo brasileiro ficarão para sempre como documentos da história recente do país. Uma como preâmbulo de um tempo que viria, outra como constatação de um época em que grandes oportunidades foram desperdiçadas em nome de nada. Simplesmente foram deitadas ao chão por um grupo que optou entre um projeto de nação e um projeto de poder cego.”
A frase que não foi pronunciada:
“Notícia é o que a gente quer esconder. O resto é propaganda.”
Ex-presidente Lula
Mudança
Para não chocar horários, a Diretoria a Associação dos Candangos e Pioneiros de Brasília comunica que o almoço em comemoração ao Aniversário de Brasília, que seria no dia 25 desse mês, foi adiado para sábado dia 16 de maio.
Razão
Senador Ronaldo Caiado fará um convite ao ministro dos Transportes Antônio Carlos Rodrigues para entender em audiência pública o que está acontecendo com a ANTT e o transporte público do entorno. São 200 mil pessoas que às 5h da manhã não encontram transporte decente para trabalhar no DF. A audiência será marcada para o dia 28 desse mês.
Nota de 2008
José Jorge, que preside a CEB, lembra que, enquanto se fala em apagão, o setor elétrico está acéfalo. Nelson Hubner continua a esperar a posse do novo ministro das Minas e Energia. A Eletrobrás está sem líder. Enquanto isso, Jorge Luiz Zelada deve assumir a Diretoria Internacional da Petrobras e Paulo Afonso Vieira, a Eletrosul. Eletrobrás, Eletronorte e Furnas continuam com cargos a negociar. Alguma mudança?
Brasília
Rufianismo é um crime silencioso e causa estragos profundos na sociedade. Esse é um bom tema para a polícia federal investigar em Brasília.

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PRIMEIRA CARTA
Treze anos separam duas cartas dirigidas ao povo brasileiro . A primeira, escrita em junho de 2002 pelo Partido dos Trabalhadores, nasceu da necessidade pragmática de acalmar o mercado financeiro e desfazer as previsões negativas de caos na economia, caso o programa original da esquerda fosse doravante implantado no país. A chegada, pela primeira vez na história do Brasil, de um partido de esquerda ao poder, disposto, como se dizia à época “ ir contra tudo isto que aí esta” , muito mais do que uma  apreensão  passageira no mundo das finanças, representou a esperança, para muitos,  que o pais iria enfim, experimentar mudanças radicais, quase revolucionárias, em suas estruturas sociais, políticas e econômicas.
            “Há em nosso país uma poderosa vontade popular de encerrar o atual ciclo econômico e político”, dizia a carta, acrescentando logo a seguir, “hoje a decepção com os seus resultados é enorme… com as promessas descumpridas e as esperanças frustradas.” Nesta primeira carta o partido dizia que a corrupção continuava alta e portando “o atual modelo esgotou-se”. Para tanto o documento apontava para a necessidade de buscar novos caminhos de modo a evitar “um colapso econômico social e moral”. A treze anos era recomendado também  ”o caminho da reforma tributária… previdenciária… e trabalhista.” Naquela carta era pedida ainda “a verdade completa”. A importância de um documento escrito (e registrado em cartório) está em ele poder ser literalmente  confrontado com a realidade passada e presente, servindo ainda como “manual” para entender os intrincados  caminhos da política em nosso país. (Continua amanhã)
A frase que não foi pronunciada:
 “O Reino era encantado só nos bastidores! A plateia ardia em fogo!”
Alguém que se decepcionou com o PT
Perigo iminente
DF 180 em Samambaia o asfalto começa a ceder com o tráfego pesado de caminhões. Mal sabem os motoristas das carretas o perigo que correm quando passam pela ponte do rio Melchior.
Simpatia
 A ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Política para as Mulheres fez uma contou que quando os ministros pousaram para algumas fotos oficiais foi necessário um banquinho para o ministro Gilberto de Carvalho e para ela. Explicou bem. Assim todos apareciam com o rosto na foto! Se não fosse a pequena plataforma, de nós dois só apareceria a ponta da cabeça!
Caos
A quem interessar possa o projeto de parcelamento do solo urbano do Paranoá foi aprovado nessa semana elo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF. Oito mil famílias serão beneficiadas por usar uma área de 272,38 hectares que fica perto da Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio São Bartolomeu, e dentro da APA do Paranoá.
Capacitação
Disse o senador Walter Pinheiro que a 6 meses a Coca Cola do Brasil não consegue preencher o quadro de funcionários de alto salário. E isso com a Unicamp ali do lado, arrematou.
Em andamento
 Senador Cristovam Buarque conta que  as exposições da sociedade sobre o uso recreativo da maconha foram bastante enfáticas. Mães pediam pelo amor de Deus para o senador não aprovar esse tipo de uso. Mas o projeto para o uso medicinal está pronto. Recreativo e industrial ficaram de fora. Por enquanto. Saber recrear sem droga é mais saudável.
Sem fim
Ou excesso de burocracia ou falta de investimento em tecnologia. O fato é que o governo federal parou de enviar verbas para o acabamento de obras que estão 5 % do fim. O prejuízo vai ser bem maior se entregar obra inacabada.
Apertem os cintos
O senador Ataídes de Oliveira quer que o governo informe os dados relativos ao dinheiro arrecadado e destinado às entidades do Sistema S, como Senai, Senac, Sest e Senar. Uma discussão acirrada na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. Membros da Comissão gostariam de ouvir também líderes sindicais.
Amenidades
Otto Alencar e Lídice da Matta lembram bastante os embates entre o ex-senador Heráclito Fortes e a ex-senadora Ideli Salvati. Discordam de tudo o que se refere ao outro.
Movimento
Deputadas federais discutem parto normal. Chega a impressionar o entusiasmo da deputada Flavia Morais quando debate o assunto. Hoje  56% dos partos realizados no Brasil são cesarianas. 38% no e  88% na rede privada. O ministério da Saúde está bastante empenhado em mudar esse quadro.

VISTO, LIDO E OUVIDO

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circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br

Sigam as agências   Em  2005, no auge do escândalo do mensalão, firmou-se, pela primeira vez,  a suspeita de que havia no mundo imaginativo das agências de  publicidade do país. Algo muito além do que era mostrado nas propagandas do governo. Naquela ocasião, entraria na cena do crime a figura exótica do dono da agência de publicidade , SMP&B , Marcos Valério. Personagem chave da trama,  fluindo  livremente de um gabinete à outro do governo da época, Valério  fazia todo o trabalho de amarração do esquema de desvio do dinheiro público, de modo a dar  ares e  aparência de normalidade institucional ao que era, na verdade, um crime de lesa-pátria de graves riscos para a democracia.  Apesar de sua importância como operador do esquema, este artista da propaganda foi transformado numa espécie de office boy  na mão dos políticos poderosos . E por razões que só o tempo e a distância  explicarão foi, dentre os condenados pelo STF, o que amargou maior tempo de cadeia a cumprir. De toda forma o peso de sua condenação simbolizou também  um sinal da importância que esse setor das comunicações representou nos episódios do  mensalão. Com o escândalo atual do petrolão,  espécie de parte dois da trama anterior, volta a chamar a atenção a participação de agências de publicidade no esquema de desvio de dinheiro do contribuinte. À medida que desliza parte do véu que ainda encobre o escândalo, vão aparecendo aqui e ali digitais dessas agências de propaganda e sua participação neste mega esquema. Para tornar a trama ainda mais saborosa, Dilma nomeou para o cargo da Secretaria de Comunicação Social do governo , que é quem comanda os bilhões para o setor,  ninguém menos do que seu tesoureiro de campanha à presidência , o petista Edinho Silva.              Revelações que começam a chegar agora ao público sobre a participação da agência Borghi Lowe nos esquema de desvio recursos no Ministério da Saúde e da Caixa, fica , cada vez mais claro a necessidade de seguir nas investigações da Lava Jato através  também do caminho trilhado pelas agências de publicidade.   A frase que não foi pronunciada:   “ Pense antes de imprimir, conserve a natureza.”   Essa frase é típica de quem odeia a natureza. É só plantar árvores a vida toda! Já plantou uma árvore hoje? Simples assim! Não custa nada! TistU   Preliminares   Como parte das festividades dos 55 anos de Brasília, o governo do DF homenageará os pioneiros que vieram para o  planalto central construir a nova capital do País. Hoje, às 10h no Catetinho.   Ônibus Paradas de ônibus sem recuo precisam de ajuste. Principalmente em estradas de longa distância. A falta de local adequado de paragem coloca  vidas em risco quando os ônibus interrompam o tráfego nas pistas para parar.   Reciclagem Por falar nisso, em tempos de chuva as paradas preparadas para os lavadores de carro estão fazendo sucesso. Como uma espécie de caixa dagua canos trazem a água de cima que enche vários baldes.   Gente O parque Olhos dAgua é rodeado de gente interessante, que chama a atençao. Um rapaz esquizofrênico que já é conhecido de todos recebe cobertor, alimento, remédio e um dedo de prosa. A outra figura é um senhor que começa a vigiar os carros nas primeiras horas da manhã completamente alcoolizado. Ao final da tarde segue o rumo de casa da mesma forma.   Moradia Na panificadora Pão Português da 509 norte um rapaz que trabalhava na redondeza reclamava da pressa porque mora a duas horas dali. Uma senhora perguntou se era residência própria. Era sim. Em Águas Lindas de Goiás. Ao que a senhora arrematou. Levante as mãos para os ceus! Meu filho que é professor até hoje mora comigo porque Não tem condições de ter a própria casa.   Fim dos meios Melhor estudar o assunto do que defender a tese por indução. Lula é contra. Aécio é a favor. Os sindicatos são contra. A terceirização ainda gera celeuma demais e esclarecimento de menos. O que se sabe é que não são poucos os políticos que contam com a prestação de serviço de empresas que são ligadas à eles. Na Câmara Legislativa o fato é de notório saber público.