Categoria: Íntegra
circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br
(Publicado em 03/08/1961)
(Publicado em 04/08/1961)
circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br
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Vale das suposições Vivenciamos tempos realmente inquietantes. A crueza dos fatos, postos a cada momento na frente de todos, surpreende pelo inusitado quase surrealista de cada lance . A ousadia dos movimentos revelados, causam a admiração na sociedade não só pela audácia dos envolvidos, mas pela naturalidade com que armaram tamanha peça para milhões de compatriotas de olhos arregalados . Nessa longa trama que vem se desenrolando a uma década , cada um dos seus infindáveis capítulos conta um pouco da história recente da República brasileira, interpretadas ,por nossos legítimos representantes, em pleno exercício de suas funções políticas, salvaguardados ou caracterizados pela armadura da imunidade política . E note-se bem, todos canastrões ungidos pelos votos conferidos por uma população de crentes. A novela fantástica que a sociedade vai acompanhando em folhetins diários, teve sua estreia para o grande publico em junho de 2005. Naquele dia frio e distante, um preposto político, sem importância maior, alocado estrategicamente na empresa dos Correios, foi filmado, por um colega contraventor, aceitando, displicentemente, um pequeno maço de dinheiro, que com a mão esquerda, deslizou ligeiro rumo à algibeira funda do paletó amarfanhado . Começava assim, no mais fiel estilo do cinema realista , a sanha de um tempo em que o Brasil, passou a conhecer os bastidores do teatro satírico da capital, vistos pelo outro lado da cortina. Nessa espécie de farsa da boa política, todos eleitos eram regiamente recompensados ,bastando apenas acenar com as mãos ,num gesto de aprovação , a continuidade das reinações palacianas. É essa mesma farsa, continuada na última campanha política, que a audiência segue assistindo, com algumas alterações no texto, mas cuja trama principal ainda é a inicial. Se o epílogo dessa novela , por força cruel do destino, adentrar os recintos principais da corte, talvez se descubra finalmente em seu principal ocupante, rastros remanescentes e profundos de demência mental, provocadas alhures por maus tratos. Só a loucura explica e dá o tom final e crível a tudo que aí está.
A frase que não foi pronunciada: “Antes de revelar meu sonho eu preciso conseguir dormir!!!” Insone governamental
EsplanadaJá dizia o filósofo de Mondubim:”Quem não ouve conselho, ouve ‘coitado!’” Em sã consciência diante da crise que assola a capital do país quem de 130 mil pessoas esperadas estavam com espírito de comemoração? Apenas 10 mil. E assim, mais verba pública estoura sem servir a população que sustenta o caixa.
Chegar láAgnello oferecia a residência a jornalistas. Compartilhava ideias e ideais. Conquistou a simpatia de todos e chegou ao cargo de governador. Talvez não tivesse malícia suficiente para enfrentar a realidade da coxia do poder. Pagou caro. Que Deus abençoe Rollemberg. Em Brasília desde criança, a responsabilidade é maior.
Senado Reguffe garante que não deixará a vaga do Senado para ocupar outro cargo no governo. Além de honrar os votos que recebeu continua o discurso em sintonia com a ação. Cortes nos cargos, passagens, verbas indenizatórias. Sem estardalhaço é o político do DF com mais votos de todas as classes sociais.
EmpreendedorBruno Veloso inova em Brasília com a criação do bolo de churros. Simples, prático e econômico. O sucesso é tão grande que em 2 dias foram 300 encomendas. Tudo começou na Internet e pelo ritmo vai longe.
CriaçãoPor falar em redes sociais, Brasília tem em Guilherme Reis a esperança de fazer a Cultura chegar à população. Conhecido por ser firme e por isso mesmo ter conquistado muitos amigos, Guilherme, com certeza, vai deixar na sua gestão, uma marca importante na capital.
Ir alémSuplicy perde tempo tentando convencer o governo sobre a eficiência do projeto Renda Mínima. Sempre foi fiel ao PT sem o reconhecimento merecido. Santo de casa não faz milagre. Ganhe a América Latina, senador! O que não falta por aqui é pobreza.
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Posse blindada Para um governo que se auto intitula popular, soa estranho, para dizer o mínimo, o fortíssimo e inusitado aparato ,armado em torno da presidente Dilma , para mantê-la blindada e afastada das pessoas que irão a sua festa de posse na Esplanada dos Ministérios. Quilômetros de cercas de isolamento são armadas ao longo de todo o trajeto da cerimônia. Além disso, 4 mil agentes de segurança divididos entre Exército, Marinha, Aeronáutica e Fuzileiros Navais, Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiro, Agentes do Trânsito, além de seguranças da própria presidência estarão à postos para manter a presidente reeleita sob constante vigilância e cobertura para qualquer eventualidade. As forças de segurança atuarão em terra e no ar não só nas áreas próximas a solenidade, mas também nas regiões que dão acesso ao cerimonial, onde serão montadas barreiras de controle rígidas. Além disso , durante todo o trajeto, Dilma será escoltada por motociclistas e agentes de segurança montados a cavalo. Com um esquema de proteção deste nível, aquelas pessoas que forem à solenidade pretendendo ver , ao vivo a presidente em desfile de carro aberto, correm o risco de ficar, como se diz “ a ver navios”. O esquema de proteção, beirando a paranóia, tem uma explicação prosaica: o medo das manifestações e dos protestos que estariam sendo armados por núcleos oposicionistas. Para garantir que não haja manifestantes indesejados, o Partido dos Trabalhadores cuidou de reerguer a festa de passagem do ano, já cancelada pelo GDF, por motivos óbvios, providenciado, às pressas, shows com artistas populares. Também foi acertado, não se sabe à que custo, caravanas com centenas de ônibus lotados de militantes, arregimentados para a grande posse. A intenção dos organizadores da “festa popular” é lotar a Esplanada e com isto espancar, digo espantar, qualquer manifestação contrária. Festa popular , nestes tempos bicudos, tem que ser assim mesmo, com gente paga e cassetetes por todo lado. Quem for insano de se dizer contra que entre num bailão deste.
A frase que foi pronunciada: “Estamos em processo de inflação legislativa. Isso é o que tira a credibilidade das leis.” Dr. Rogerio Greco, procurador do Ministério Público de Minas Gerais
Ilumina Luz para Todos ganha aporte financeiro até 2018. O programa foi prorrogado pela presidente Dilma depois de ter acesso à pesquisa de impacto social e econômico. Dos atendidos com a energia 92,9% disseram que a vida melhorou.
Transformação Do “nem que a vaca tussa” ao corte nos direitos trabalhistas. Auxílio doença, PIS e seguro-desemprego sofrem mudanças que favorecem o governo. Nelson Barbosa, ministro do Planejamento é quem assume a proeza.
Convencimento Agora que o preço do petróleo está baixando no mundo todo os preços no Brasil continuam a subir. É preciso mudar os argumentos urgente!
Poço Hemobras, Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia tem o capital social aumentado em R$100 milhões. Vale lembrar que a Hemobras foi laureada com dois prêmios. Na área de saúde a Medalha do Mérito Hemope é o reconhecimento pela parceria com a Fundação Hemope e a outra pela eficiência logística como “Importador Destaque” dado pela Infraero.
Esse não! Protestos entre os atletas continuam. A ONG Atletas para o Brasil criticou a nomeação para o Esporte. Contra o deputado Hilton assinam a indignação: Ana Moser, Bernardinho,Dunga, Fernando Scherer ,Kaká,Oscar Schmidt, Hortência, Paula, Gustavo Borges, Paulo André, Raí, Rogério Ceni, Rubens Barrichello,Fernando Meligeni.
Prá quê? “Me diz uma coisa que a CPI tenha apurado que os órgão de controle já não tivessem investigando. Não vejo necessidade de outra CPI, porque esses órgãos continuam atuando”, afirmou. “Toda e qualquer investigação por essas instituições deve ser feita com transparência e quem for culpado deve ser punido.” Essa é a opinião do ministro indicado para as Minas e Energia, deputado Eduardo Braga.
Acredite se quiser Enquanto os professores do DF entram no cheque especial por não receberem o salário ressoa no pensamento a frase do futuro ministro da Educação, Cid Gomes: “Quem está atrás de riqueza, de dinheiro, deve procurar outro setor e não a vida pública.”