Geografia é o destino?

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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Foto: internet

 

Eis aqui uma questão que segue em discussão mundo afora. Em muitos casos, esse tem sido o dilema enfrentado pela humanidade ao longo dos milênios. De modo geral, a diáspora empreendida pelos seres humanos ao longo de toda a sua existência prova que a sobrevivência decorreu, em grande parte, da possibilidade de deslocamento das populações em busca de terras e climas mais propícios.

No caso do Brasil, especificamente, as migrações de grande número de cidadãos do Norte/Nordeste para regiões mais ao sul provam que essa é uma premissa verdadeira. De modo geral, podemos verificar que, em pleno século 21, essa é ainda uma realidade entre nós. Quanto mais longe dos centros de decisão política estadual e federal, mais e mais os municípios se veem largados à própria sorte.

Regiões perdidas nos confins do nosso país, como é caso de muitos municípios situados geograficamente no Norte e no Nordeste, sofrem com todo o tipo de carência, com muitos sobrevivendo graças a políticas do tipo assistencialistas cujas portas de saída ou solução para esse dilema simplesmente inexistem. Infelizmente, essa situação de penúria tem persistido ao longo do tempo, justamente porque essa passou a ser uma condição sine qua non para a perpetuação de certos tipos de políticas e políticos, cujo discurso difere dos fatos.

No entra e sai de governos, soluções milagrosas são anunciadas aos quatro ventos, e por eles levadas da mesma maneira. Pesquisa elaborada pelo Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP demonstra que, nos nove estados inseridos na região semiárida de nosso país, estão 90% dos municípios que exibem residências permanentemente fechadas. Isso de acordo com o Censo Demográfico de 2022.

A mesma pesquisa mostra que o crescimento da população nessas áreas, de 3,7%, é quase a metade da média nacional, que é de 6,5%. Embora os pesquisadores afirmem que essa diminuição demográfica tem menos relação com as mudanças climáticas, sendo um problema mais ligado a fatores sociais, o fato é que, aqui, o fator geográfico impulsiona a roda do destino.

Não só existem municípios fantasmas em nosso país, como essa tendência cresce à medida que essas populações, principalmente as mais jovens, descobrem que estão desgarradas do restante do país. O deslocamento populacional interno segue ainda sendo prova de que geografia é destino e razão de ser para a manutenção da chamada indústria da seca. Essa indústria, no sentido pejorativo, produz riqueza para os que a usam como mote de seus discursos e promessas, significando, por outro lado, a perpetuação de um ciclo de miséria que move a máquina política dos novíssimos coronéis do sertão.

O termo indústria da seca foi cunhado por Antônio Callado (1917-1997) nos anos de 1960. No livro Os industriais da seca e os galileus de Pernambuco: aspectos da luta pela reforma agrária no Brasil, o escritor, jornalista e teatrólogo já apontava, mais de 60 anos atrás, que havia uma espécie de “mito da seca”, que era usado como álibi para a questão da miséria e que, em sua origem, estavam as figuras do coronelismo e da corrupção endêmica a afetar toda a região — e que, ainda hoje, persiste sem solução à vista.

Aqui, além da geografia determinar, com sua mão invisível, o destino dessas populações, a ação humana — no caso, o oportunismo de uma classe política local insensível — vem como um elemento a mais a determinar o êxodo permanente desses nossos compatriotas.

 

A frase que foi pronunciada:

“Seu doutô, os nordestino têm muita gratidão/Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão/ Mas doutô, uma esmola a um homem qui é são/Ou lhe mata de vergonha, ou vicia o cidadão.”
Luiz Gonzaga

Foto: Reprodução

 

Segredo
Poucas lojas conhecem o poder do marketing musical. Algumas afugentam os compradores em poucos minutos. É preciso conhecer a faixa etária dos consumidores e usar um som que tranquilize.

 

 

Vale conhecer
A primeira escola de Choro do mundo oferece cursos para todas as idades e todos os níveis, desde o iniciante ao mais avançado, com a possibilidade de aulas presenciais e on-line. Ambiente familiar.

Foto: página oficial do Clube do Choro de Brasília no Facebook

 

Entrelinhas
Por falar em Clube do Choro, João Manuel, nos seus 10 anos de idade, passava por ali e, ao ler a placa, perguntou: “Mãe, Clube do Choro é um clube de autoajuda?” Com um sorriso, ouviu o início da resposta. “Não deixa de ser.”

 

 

História de Brasília
Os carros da TCB que fazem a linha Alfa, da Marinha, estão prejudicando os moradores do Gama, porque não apanham passageiros no percurso nem na ida, nem na volta. (Publicada em 4/4/1962)

Aos brasileiros, as batatas

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Imagem: fne.org

 

Promulgada em 2016, a “Lei das Estatais”, nº 13.303, surgiu em decorrência dos escândalos de corrupção revelados durante a Operação Lava-Jato. Com ela, foi possível o estabelecimento de um estatuto jurídico mínimo, capaz de proteger essas empresas públicas contra a sanha dos políticos, sobretudo, daqueles que não prezam pela ética e pelo respeito aos recursos públicos.

A Operação Lava Jato, no seu curto, mas profícuo período de existência, foi capaz de mostrar para os brasileiros que era, justamente, nas empresas públicas, que estava centrada a grande maioria dos crimes de corrupção e de desvio de dinheiro. Naquela ocasião, acreditaram os legisladores que, por meio de um estatuto rígido, que definia os critérios para a realização de licitações, nomeação de diretores, presidentes e membros dos conselhos administrativos, seria possível estancar a sangria observada nessas empresas.

O objetivo era evitar novos casos de corrupção, estabelecendo normas de governança mais modernas e eficazes. Dos pontos mais importantes trazidos pela nova legislação merece ser citado o critério de transparência das ações da empresa, com a publicidade de suas ações, tanto para o cidadão como para o licitante e, obviamente, em benefício da própria empresa e de sua saúde financeira.

É preciso lembrar que as estatais existem porque existe quem as financia, nesse caso, os brasileiros. Outro ponto fundamental que a Lei nº 13.303 trouxe foi com relação ao preenchimento dos cargos de diretoria, da composição dos conselhos de administração, bem como a ocupação dos cargos de presidente, diretor-geral e diretor-presidente. Pela norma, só seriam, doravante, aceitos cidadãos com reconhecida reputação ilibada e notório conhecimento da função a ser exercida. Foi o jeito encontrado, naquele período de nossa história, para trazer um mínimo de respeitabilidade às empresas estatais. O mais correto e objetivo, na visão de muitos, seria, simplesmente, o Estado se desfazer dessas empresas, entregando seu comando e futuro à gestão da iniciativa privada.

A tese pela privatização dessas empresas, que seria um mal menor, não conseguiu sensibilizar a maioria do parlamento, mesmo diante dos escândalos revelados e do futuro incerto. A saída foi a confecção desse conjunto de regimentos jurídicos para dar proteção a essas empresas salvando-as da ação de pilhagem perpetradas pelos maus políticos.

Por um curto período tempo, a Lei das Estatais funcionou como foi prevista, servindo como defesa legal do patrimônio público. Em pouco tempo e para surpresa geral, essas empresas passaram a apresentar inéditos lucros em seus balanços financeiros, mostrando que esse era o modelo correto a ser seguido. O que temos agora é a informação de que, aos poucos, esses e outros regimentos foram sendo modificados ou, simplesmente, desrespeitados, mesmo contra a vontade dos membros com assento nos conselhos de administração dessas empresas.

Como reflexo dessa volta a um passado que se acreditava morto, as empresas públicas voltaram a dar prejuízos. Aos brasileiros que, em tese, seriam os reais proprietários dessas estatais, as batatas.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Ninguém discute se houve, ou não, corrupção. O que se cobra é que isso seja feito segundo o devido processo legal. Não se combate crime cometendo crime. Se você usou a prisão provisória alongada para obter delação, isso tem outro nome na ordem jurídica. Isso se chama tortura”. 

Gilmar Mendes, após palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro.

Gilmar Mendes. Fotos: Carlos Moura / SCO / STF

 

Marajó

Com o menor Índice de Desenvolvimento Humano, a Ilha do Marajó com menos de 600 mil habitantes, não tem políticas públicas estruturadas, impossibilitando a coleta de dados oficiais sobre as condições da população. Segundo o Ministério Público Federal, os registros sobre casos de abuso e exploração sexual infanto-juvenil por dia são acima da média.

 

Munique

As discussões na Conferência de Munique abordaram conflitos atuais que preocupam o mundo inteiro. Ucrânia e Rússia, o conflito mortal entre Israel e o Hamas, a catástrofe humanitária na Faixa de Gaza e a ameaça de escalada no Oriente Médio também ocuparam os debates.

Foto: Zhang Fan/Xinhua

 

Novos tempos

Frederico Garcia é o coordenador da pesquisa que levou a UFMG a ser vencedora do Prêmio Euro. A vacina contra a dependência de cocaína e crack foi a escolhida por médicos de 17 países como uma inovação merecedora de reconhecimento.

Foto: CCS/Faculdade de Medicina da UFMG

Pesos e Medidas

Com uma eficiência elogiável, a PM e o DF Legal colocaram abaixo construções sem licença levantadas em área de propriedade da Terracap e do GDF perto do balão do Paranoá. Por ali também, logo na entrada do trecho 9, há uma obra sem a placa obrigatória que deveria identificar o engenheiro, arquiteto, e o número do alvará de construção.

Foto: Arquivo Pessoal

 

História de Brasília

Taguatinga está triste com a morte do dr. Estevão Cavalcanti. A cidade parou para lhe prestar a última homenagem. (Publicada em 03.04.1961)

Em reconhecimento aos trabalhadores do Brasil

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Charge do Cazo

 

Não é de hoje que os trabalhadores, que possuem o direito líquido e certo, de receber o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), enfrentam uma verdadeira Via Crucis para sacar esse dinheiro. Além de toda a burocracia a ser vencida, uma a uma, pelo trabalhador, mesmo com o aval por escrito que o dinheiro está liberado para saque, a CAIXA depende de uma área de controle, compliance ou conformidade que  ainda exige do trabalhador certidões fora da lista exigida e publicada.

A sentença é irrecorrível na Justiça do Trabalho, entre outros documentos, tudo, na visão de quem passou por esse processo Kafkiano, para dificultar e até mesmo retardar, ao máximo, o acesso do cidadão à um recurso que é seu, retirado compulsoriamente e mês a mês de seu salário.

Lotes que já estavam prontos para o pagamento datados para saque no dia 29 de dezembro, data certa e sabida de que as instituições bancárias estariam fechadas, já que é o último dia útil do ano. Um desrespeito previsto no Estatuto do Idoso. A saber: Capítulo 2, Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias.

Ciente dessas dificuldades e entraves surreais, não surpreende que proliferem, no país, um cem número de empresas de advocacia e despachantes, todas elas especializadas em destravar esses recursos. O problema é que para ter acesso a esses intermediadores providenciais, o trabalhador terá que desembolsar do próprio bolso os custos desse serviço, que não é barato. Isso, quando o juiz responde à tempo.

Na origem desse problema, como em muitos outros presentes no dia a dia dos brasileiros, estão os famigerados loteamentos políticos a infestar, de cima a baixo todas as instituições e empresas públicas de nosso país. Nesse caso, todas essas instituições passam a serem geridas e organizadas com pessoas pouco ou nada capacitadas para o exercício dessas funções.  O comando desses órgãos obedece apenas à lógica política e ao interesse dos partidos e do governo, que age distribuindo cargos em troca de apoio para suas propostas.

Ao trabalhador, lá na ponta, que possui seus direitos adquiridos e deles necessita, não é feito qualquer esforço para aliviar-lhe o fardo e as exigências descabidas. Diante desse descaso, que se repete há anos e sem solução, os tribunais acabam recebendo milhares de ações anualmente, todas elas impetradas pelos trabalhadores, no caso seus advogados, apenas para que a CAIXA pague o que é devido, acrescido de danos morais.

Muitos acreditam que essa protelação sistemática é feita para dar ainda mais lucros para esse banco estatal, com a aplicação desses recursos no mercado financeiro. Não são poucas também as notícias trazidas diariamente pela imprensa, relatando as dificuldades e atrasos na liberação do FGTS para os trabalhadores. Basta observar um detalhe simples para saber que há algo de podre no reino da Dinamarca. Todo e qualquer trabalhador celetista tem uma conta bancária. Por que a aposentadoria e o FGTS não são depositados imediatamente nessa conta, à pedido do trabalhador?

Com isso fica, mais do que comprovado que o governo e aqueles que possuem a responsabilidade por todo esse processo, ou não sabem dessas dificuldades e por isso nada fazem para saná-las, ou sabem mas viram as costas para o “monte de ninguém”.

Mesmo os aplicativos disponibilizados pela Caixa e, que em tese, serviriam para facilitar o acesso do trabalhador aos seus direitos, constantemente estão travados ou saindo do ar, segundo a Caixa, por excesso de consultas simultâneas ou instabilidade no sistema.

Também nesses serviços online as exigências e complexidade, dificultam a vida do trabalhador, pouco afeito ao universo virtual. O que muita gente esquece é que a burocracia exagerada, aliada a gestões de cunho político partidário, acabam por produzir mecanismos de corrupção que afetam o livre acesso do trabalhador ao FGTS.

Não são poucos também os casos de malversação desses recursos para programas habitacionais e outros fins, com os prejuízos dessas operações marotas sendo obrigatoriamente debitadas na conta dos trabalhadores. Se um conselho precioso cabe aqui nesse espaço, recomenda-se, principalmente aos trabalhadores que estão prestes a receber o dinheiro que lhes cabe do FGTS, que se arme de paciência, humildade, sabedoria para conseguir chegar depois de décadas de trabalho ao que lhe cabe sem esperar qualquer reconhecimento.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Cachorro também é ser humano”

Antônio Rogerio Magri, ministro do Trabalho e da Previdência

Antônio Rogério Magri

 

Ilário

Chega a ser engraçado a Justiça cobrar de R$10 mil a R$10 milhões de um carroceiro. Não pense que é fácil trabalhar neste país.

Foto: Divulgação

 

História de Brasília

O defeito que tem é não ter nascido em Mondubim, mas isto a gente arranja com um título. Falando do governador do Ceará, disse que com governo federal ou sem governo federal Parsifal Barroso perderá. (Publicado em 01.04.1962)

 

Para outra freguesia

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Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

 

          Em entrevista concedida, nesta semana, a um importante veículo de comunicação da capital, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, mais uma vez, manifestou a preocupação de todo o Executivo local com o fato, já por diversas vezes mencionado nesta coluna, de que diversos membros de organizações criminosas estão estabelecendo residências fixas em todo o entorno da cidade. Não se trata aqui de um alerta recente, nem mesmo feito sem base na realidade. Não é de hoje que os órgãos de segurança do Distrito Federal vêm monitorando a atividade desses criminosos, como a compra de imóveis, comércios e outros estabelecimentos comerciais de fachada para montarem suas atividades ilegais.

         Com a chegada da bandidagem de alta periculosidade de outros estados, houve um significativo aumento de diversos crimes nessas regiões do entorno de Brasília, como roubos, tráfico de drogas e até assassinatos. De acordo com o governador, nessas últimas semanas, a cúpula de uma dessas organizações, com braços infiltrados em todo o país, divulgou uma espécie de ordem, diretamente de dentro do complexo penitenciário, para que seus integrantes soltos levantem a ficha de cada um dos servidores desses presídios, com o objetivo de forçar as autoridades a concederem benefícios aos apenados da facção, estabelecendo também maior controle interno dentro dessas cadeias.

           Ibaneis acredita que a aproximação, cada vez maior dessas organizações do crime do Distrito Federal, deu-se em razão da transferência dos chefões desses grupos para o Presídio Federal local recém-construído no DF. “Vemos com muita preocupação, afirmou o governador, porque eles vão tomando conta do Entorno, comprando residências, estabelecimentos comerciais. Isso tudo por conta dessa aproximação.”

           Para Ibaneis, o aumento do tráfico de entorpecentes gerou a chegada desses grupos criminosos, e também o fato de terem trazido criminosos para o Presídio Federal do Distrito Federal. Isso, diz o governador, “faz com que eles consigam se alocar nessas regiões mais próximas do presídio para obter o contato com esses líderes presos”.

         Mesmo enfatizando que as forças de segurança do DF estão atentas para as movimentações dessas organizações no Entorno, inclusive deflagrando operações nesses locais, o governador se mostrou apreensivo, pois reconhece o poderio e o perigo dessas quadrilhas. A vinda desses grupos de criminosos tem movimentado a Secretaria de Segurança que já prevê um reforço nas cidades satélites, onde os índices de criminalidade vêm crescendo. O governador citou os casos das regiões administrativas de Ceilândia, Sol Nascente e outras, que apresentam hoje elevação nas ocorrências violentas.

         Especialistas em segurança acreditam que apenas o reforço nos quadros das polícias é insuficiente para deter a chegada e a expansão dessas organizações nas proximidades da capital do país. Para eles, diferentemente do que ocorre em outras unidades da Federação, Brasília é a sede de diversas embaixadas e de muitos organismos internacionais, abrigando ainda toda a cúpula administrativa federal. Por isso mesmo, reafirmam, Brasília deveria ter um tratamento especial, convertendo-se em área de segurança máxima, livre da presença de presídios para presos de alta periculosidade, pois a presença desses chefes de facções acaba atraindo também todo o staff do crime, que orbita em torno desses presídios.

         A questão aqui é saber por que o Governo Federal não tem, em momento algum, manifestado sua preocupação ou sua solidariedade sobre essa situação delicada. O risco que a capital e seus moradores correm com a chegada desses criminosos é conhecido e já foi externado por diversas vezes às autoridades, que seguem trazendo os comandantes dessas organizações do crime para o complexo de presídio da Papuda. Por que e até quando?

A frase que foi pronunciada:      

“Já é hora de a aplicação da lei se tornar tão organizada quanto o crime organizado.”

Judy Giuliani

Charge do Cazo

 

Promessa

Elias Vidal é literalmente Brasília Novos Talentos, o time BNT na categoria sub 14 foi destaque na final da Copa Satélite do futebol base do DF, encerrando o ano com a taça na mão. Que os olheiros abram os olhos!

Cartaz publicado no perfil oficial da Copa Satélite de Futebol no Instagram

 

Tecnologia

Um dos maiores desperdícios nacionais é o coco verde. Sem aproveitar a fibra inigualável, o Brasil perde divisas. As fibras do coco têm inúmeros usos. A Embrapa Agroindústria Tropical, em parceria com a metalúrgica Fortalmag, desenvolveu uma tecnologia de processamento das cascas de coco verde que pode ser implementada em todas as áreas produtoras de coco no território nacional. Além de reduzir a disposição inadequada de resíduos sólidos, proporciona uma nova opção de renda para as regiões produtoras.

Foto: Noroes, Claudio

 

História de Brasília

Para isto, a assessoria de imprensa do Planalto recebeu ordens para alterar as passagens, e mandar os rapazes para o Rio. Mas ninguém disse quem pagaria as passagens, e se não fôsse o Batista, que ficou até de madrugada em comunicações com a Vasp, os homens não teriam embarcado, até que veio a cortesia do transporte. (Publicada em 28.03.1962)

                                      O Leão e o Urso

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         Uma das questões postas ao se criar o Ministério da Micro e Pequenas Empresas é saber até que ponto essa trigésima oitava pasta da burocracia estatal vai de encontro ao que almejam e necessitam de fato esses empreendedores e ao que atende a agenda e estratégia política própria do atual governo de ampliação de uma base sólida dentro do Congresso. Difícil é acreditar que as duas pretensões irão caminhar no mesmo sentido, atendendo, ao mesmo tempo os infinitos desejos do Centrão por cargos e prebendas e ao mesmo tempo facilitar a vida do trabalhador informal.

         Para os que buscam distância da burocracia estatal, num período em que é sabido o desejo do atual governo de banir para longe o livre empreendedorismo, tornando cada brasileiro dependente do Estado e de suas benesses , a nova pasta não traz nada de novo ou acrescenta vantagens  para esse setor paralelo  da economia. Primeiro não se tem uma pesquisa balizada levantando minunciosamente as necessidades e precariedades do setor. Depois é sabido que aqueles que optam pela livre iniciativa, o fazem por desejo de manter seus negócios longe dos olhos cobiçosos do governo e sobretudo do abraço de urso dos mais de onze mil sindicatos, todos eles sedentos por contribuições do tipo compulsórias para sustentar uma máquina burocrática gigantesca ligada, em grande parte aos partidos   lotados agora na máquina do Estado.

         Não há almoço grátis, sobretudo quando oferecido pelo governo com o dinheiro do pagador de impostos. Em criações como essa, saída da área de marketing e estratégia política do governo, não se fala nem em custo para o contribuinte ou em outras desvantagens como a aproximação vigilância ameaçadora   do leão da Receita sobre os pequenos empreendedores e seus negócios.

         Nos Estados Unidos, o pequeno e médio empreendedorismo vivem distante do governo, mesmo pagando impostos e outra taxas justas para o Estado. Há muito se sabe que a burocracia e a ingerência de governos sobre a livre iniciativa trazem muito mais desvantagens do que oportunidades para as pequenas e micro empresas. Colocar-se sob a vigilância tributária do governo é sempre um mal negócio, quando o que se busca é a independência econômica.

          O que é certo é que o cercamento do governo aos livre empreendedores, os colocará também sujeitos aos ciclos de crises, de inflação, de recessão e de esfriamento da economia, obrigando-os a socializarem as perdas, através do aumento de contribuições. Pensar que todo esse esforço para assentar mais uma parcela de políticos afoitos por cargos e lucros poderia ser muito bem realizado pelo Sistema “S”, bastando para isso racionalizar toda uma enorme máquina burocrática, que os contribuintes não sabem ainda à que vieram.

         Só com menos ministérios e mais eficiência e racionalismo é que o Brasil pode almejar seu lugar no primeiro mundo. Qualquer outra estratégia que coloque o Estado como mediador é uma aposta num passado de atraso e de demagogia política sem lastro na realidade.

A frase que foi pronunciada:

“É pela automaticidade do castigo, e não por inspiração divina, que os empresários privados não param de pensar em custos.”

Roberto Campos

Atividades

Sempre foi grande a demanda da população na conservação dos equipamentos esportivos e dos parquinhos infantis. O GDF começou as reformas e novas construções de parquinhos em todas as regiões administrativas. O esporte e a música são duas portas para salvar as crianças em situação de vulnerabilidade.

Tchau

Quem mora no ParkWay e optou por telefone fixo da Oi está passando apuros. A linha não funciona, as reclamações são recebidas, mas o problema não é resolvido.

Ronda

Por falar em ParkWay aquela região precisa de um policiamento mais ostensivo. O índice de assaltos e agora estupros, têm alarmado os moradores.

Neoenergia

Depois de tantas reclamações sobre a falta de energia não se vê mais nas contas de luz o DIP FIC que acusavam o tempo de escuridão.

História de Brasília

Com esta medida, a Justiça recebe o apoio de tôda a cidade, e, particularmente, do comércio de Brasília. A valorização do uso de cheque tem que ser defendida, e a sua moralização é necessária. (Publicada em 24.03.1962)

  No apagar das luzes

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Dizem que o filósofo iluminista francês Voltaire (1694-1778) costumava afirmar que se você deseja saber quem controla você, é só saber quem você não pode criticar. Em outras palavras, isso se dá porque aqueles que impõem a censura, desejam camuflar a realidade, escondendo não a mentira, que é o ardil que utilizam com frequência, mas a verdade como ela muitas vezes é, suja e mal cheirosa.

Índice sobre Censura realizado há pouco pela Universidade de Liverpool para avaliar a liberdade de expressão em vários países e que usa como método a variação numérica de 1 a 10, sendo o 1 o país com maior índice de liberdade e 10 o país sem quaisquer liberdades de manifestação e pensamento, classificou o Brasil na posição 6 (seis), o que indica que o nosso país atravessa um período de liberdade de expressão identificado como “limitado”. Para os analistas a classificação indica que o Brasil caminha, por etapas, que o levará, caso nada for feito a tempo, para uma ditadura.

De acordo com o Index Censorship nosso país está enfrentando sérias restrições à liberdade de expressão. Não é por outra razão que pesquisa feita recentemente em várias capitais brasileiras, mostrou que 44% dos cidadãos temem ser perseguidos por suas opiniões ou críticas aos Poderes do Estado e particularmente ao atual governo. É um número alto, que revela o retrocesso nas liberdade públicas  que a nação vai experimentando  nesses últimos meses. Em todos os pontos analisados pela pesquisa da Universidade de Liverpool, quais sejam: liberdade acadêmica; liberdade de expressão na Internet e liberdade de imprensa na mídia, as classificações ficaram, respectivamente com as notas 6 ou limitada; 4 ou parcialmente limitada e 7 ou parcialmente restritas.

Para os profissionais da impressa, que todos os dias se vêem envolvidos no dilema entre ter que noticiar do ponto de vista crítico e sem viés ideológicos  as ações do governo ou ter que manter aquela isenção pasteurizada e sempre otimista, esses são verdadeiramente tempos delicados. Não são poucas as emissoras de rádio, os programas de entrevistas e os blogs que foram fechados ou simplesmente desmonetizados, com suas contas bloqueadas por ordem judicial.

Nem precisamos mencionar aqui que quanto mais a liberdade de expressão encolhe, mais e mais a corrupção cresce e os desmandos do governo avançam. Com a diminuição da liberdade, principalmente aquela que passa a atingir a impressa, aumentam as chances de o país vir a caminhar para o beco sem saída das ditaduras. Não são poucos os cientistas políticos e mesmo os políticos de oposição que alertam para o perigo do Brasil retroceder aos anos inicias da década de sessenta.

Outro fator a acompanhar sempre a pouca liberdade de expressão é justamente aquele que diz respeito as condições econômicas. Com números da economia sob censura, não tarda para que o país vá de encontro a períodos de recessão ou mesmo de depressão econômica. Com isso fica claro que nada de bom para a sociedade pode derivar da censura. A não ser para aquela minoria que passa a lucrar com o apagar das luzes.

A frase que foi pronunciada:

“Grande parte da inflação é autoconstruída, está na cabeça da gente.”

Presidente da Argentina, Alberto Fernandez

Data Vênia

Carioca de Vassouras, o ministro Barroso cometeu uma gafe musical que deixou os coralistas com um sorriso de soslaio. Corrigiu o maestro Eldom Soares dizendo que o nome da música de Ary Barroso (mesmo sobrenome do meritíssimo!) é Aquarela Brasileira e não Aquarela do Brasil. Chegado ao samba, o ministro confundiu a música executada pelo Coral do STF com a composição de Silas de Oliveira, interpretada por Martinho da Vila.

 

Atividades

Sempre foi grande a demanda da população na conservação dos equipamentos esportivos e dos parquinhos infantis. O GDF começou as reformas e novas construções de parquinhos em todas as regiões administrativas. O esporte e a música são duas portas para salvar as crianças em situação de vulnerabilidade.’’’’

Tchau

Quem mora no ParkWay e optou por telefone fixo da Oi está passando apuros. A linha não funciona, as reclamações são recebidas, mas o problema não é resolvido.

 

Ronda

Por falar em ParkWay aquela região precisa de um policiamento mais ostensivo. O índice de assaltos e agora estupros, têm alarmado os moradores.

História de Brasília

Diversos bueiros da avenida W-3 estão sem tampão, o mesmo acontecendo no Eixo Rodoviário. Próximo ao IAPFESP, há um bueiro no ponto de ônibus, e os veículos fazem ginástica para não cairem nele, ou impedem a pista da direita, enquanto recebem passageiros. (Publicada em 24.03.1962)

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      A galinha dos ovos de ouro negro

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         Por detrás do desejo do governo de proteger a estatal Petrobras se escondem intenções pouco santas e que não são capazes de esconder o verdadeiro propósito, isso apesar de tudo o que aconteceu no passado recente. O fato que essa empresa continua na atual gestão a ser tratada apenas como uma espécie de galinha dos ovos de ouro do Executivo. Não é à toa que muitos acionistas, desconfiados das recentes ações do governo nessa companhia, já enxergam a possibilidade de, num futuro próximo, a estatal venha a sofrer, mais uma vez, prejuízos de grande monta.

           Os sinais de que esse velho filme venha a ser novamente exibido estão por todos os lados e têm sido denunciados tanto pela oposição como por gente de dentro da estatal, obrigada a assistir o replay desse desastre anunciado. Para ficar apenas nas consequências desses velhos descaminhos impostos pelo governo a estatal, nos últimos dias as ações da Petrobras derreteram no pregão do Bolsa, cerca de 6,61%, o que equivale em dinheiro a uma perda de mais de R$ 32,3 bilhões em valor de mercado. Tudo isso no intervalo de menos de 24 horas.

         Muitos poderiam argumentar que essa queda se deve a baixa no valor do petróleo no mercado mundial. Mas por detrás dessa flutuação, normal, num mercado onde os preços são pressionados por infinitos fatores, que vão desde o mau humor de um Sheik, até por razões reais como guerras ou recessão, se esconde a própria governança da empresa, sujeita a pressões políticas por loteamento.

         Ocorre que antecedendo à essa queda nas ações, a empresa, por ordem de seu conselho, alterou o estatuto interno, que vetava indicações políticas na alta administração da estatal. Já anteriormente o próprio governo cuidou de alterar a Lei das Estatais para indicar gente do partido para a direção de muitas empresas públicas. Dali para alterar o Estatuto de Petrobras foi um pulo.

         A proteção dada da empresa pelo Estatuto, contra interferências político partidária foi quebrada ao meio. Com essa manobra, três novos nomes indicados pelo governo, assumiram a administração de setores internos da petrolífera. Outra providência desastrosa foi a criação de mecanismos para dificultar a distribuição de dividendos aos acionistas, projeto também de interesse do atual governo.

         O mercado sentiu os sinais de maus augúrios dessas decisões e logo a logo a notícia ruim se espalhou pelo mercado. Mesmo o setor bancário acendeu os sinais de alerta sobre possibilidade de volta a um passado desagradável. Não bastassem esses movimentos desastrosos ao futuro da estatal, notícias que correm no mercado dão conta de que o governo estaria articulando tratativas com a própria empresa de modo a empresa pague parte do passivo de processos que possui no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), no valor de R$ 30 bilhões. Com isso o atual governo encontraria um jeitinho para tampar o rombo fiscal desse ano, mesmo sacrificando, mais uma vez a sua galinha dos ovos de ouro.

A frase que foi pronunciada:

“A Petrobras não é apenas uma empresa. Ela é uma Nação. Um conceito.

Uma bandeira. E por isso, seu valor é tão grande, incomensurável, insubstituível. Esta é a crença que impulsiona os que a defendem.”

Mauro Santayana

Homenagem

Está prestes a ser inaugurado o Espaço Cultural Professora Neusa França. Neusa é a autora do Hino à Brasília. A iniciativa é da Secretária de Educação do DF, Professora Hélvia Paranaguá Fraga. Dia 27, às 19h no Shopping ID, 1º subsolo. Falta só um piano no local. À boca miúda corre o comentário que Paulo Otávio, o aluno mais ilustre de Neusa, poderia doar o instrumento.

Levantada

Com o raciocínio rápido de uma jogadora de Vôlei, a senadora Leila Barros mal esperou o senador Fabiano Contarato entrar na Comissão, pediu para que ele desse uma respirada e começasse a leitura do relatório que dispunha sobre a regulamentação dos dispositivos constitucionais relativos à reforma agrária.

Na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania corria a apreciação do Senado Federal, para o nome de José Afrânio Vilela, Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, para exercer o cargo de Ministro do Superior Tribunal de Justiça, na vaga do falecido Ministro Paulo de Tarso Vieira Sanseverino. Se era uma brincadeira politicamente correta ou não, ninguém deu importância. A verdade é que quando o senador Jorge Seif perguntou se o Dr. José Afrânio, veio da cota dos brancos, todos levaram na brincadeira.

coisas que a mulher precisa ainda conquistar na nossa sociedade.

Novidade

Senador Jorge Kajuru, senadora Tereza Cristina e o Eduardo Gomes voltaram de uma audiência com  a ministra Margareth Menezes com a novidade de que o músico Ivan Lins, Sá e Guarabyra, Chico Buarque e tantos outros nomes da música popular brasileira vão representar o Brasil em um festival mundial de música com 30 países já no ano que vem. Na verdade essa história começou num jantar onde estavam presentes o senador Eduardo Gomes, a senadora Leila, Kajuru e Ivan Lins.

História de Brasília

Com esta medida, a Justiça recebe o apoio de tôda a cidade, e, particularmente, do comércio de Brasília. A valorização do uso de cheque tem que ser defendida, e a sua moralização é necessária. (Publicada em 24.03.1962)

                       Bem-vindo a selva

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         Não tem saída: enquanto perdurarem os aumentos seguidos nos preços dos combustíveis, sobretudo do diesel, que alimenta as frotas de caminhões nas estradas, os preços dos alimentos nas gôndolas dos supermercados continuarão em ascensão acelerada.

         Se formos somar a esse fenômeno perverso os constantes aumentos de impostos ordenados por um governo, que parece ter perdido completamente as rédeas da economia, aí sim é que a elevação dos preços ao consumidor vai seguir em direção ao céu. Neste momento, que parece anteceder a mais um ciclo inflacionário de longa duração, os economistas, de modo geral, começam a suspeitar também dos números oficiais apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –IBGE, o que pode significar um motivo a mais de preocupação para a população.         Sem referências corretas e sem dados confiáveis, resta aos brasileiros reativar o Data dona-de-casa, que em outros momentos de inflação serviu, muito bem, para que a população se mantivesse em estado de alerta permanente, pesquisando preços, optando por atacadistas, substituindo produtos por outros similares e adotando toda uma estratégia para defender suas finanças.

         Da porta de casa para fora, os brasileiros sabem que só podem contar com pouquíssimas pessoas, assim mesmo não de modo total. Em períodos de crise econômica que se avizinham, a melhor tática é desconfiar de todos, sobretudo do governo e de seus agentes e de suas políticas ilusórias. Em tempos assim, muitos chegam a fazer o oposto do que recomendam as autoridades, estocando alimentos, poupando em dólar ou o que for, desde que não fiquem amarradas as condições impostas pelos governantes.

         Não existe, até hoje, instituto de pesquisa ou de estatística mais fiel do que observar in loco os preços dos produtos, sejam em supermercados, feiras, depósitos ou outros onde os produtos ficam ao alcance da vista dos consumidores. Os empresários também conhecem na pele os efeitos provocados por um governo sedento de impostos e taxações. Contra isso também fazem o que podem para não verem reduzidos suas margens de lucro.

         Não são poucas as empresas que desde o início desse ano fecharam as portas devido as condições impostas pela política econômica do governo. Os que permanecem fazem o que podem para não sucumbir, aumentando os preços ou mesmo reduzindo o volume dos produtos ou simplificando as formas de apresentação do mesmo. Tudo vale a pena se a política econômica é pequena.

          A situação parece ter entrado num ciclo tão melindroso que para a acompanhar a atual realidade foi criado um neologismo, o reduflação. Trata-se de um fenômeno em que os produtos e mercadorias expostos aos consumidores nas gôndolas no comércio, mantém seus preços ou sofrem uma variação para cima, sendo que o volume desses mesmos s produtos ofertados diminuem ou encolhem de tamanho.

         A continuar nessa toada chegará o dia em que um pacote de biscoitos conterá apenas uma ou duas unidades por embalagem, mesmo assim ao preço de um pacote grande. Como disse certa vez um jornalista estrangeiro em visita de trabalho ao Brasil: Bem-vindo à selva.

A frase que foi pronunciada:

“Grande parte da inflação é autoconstruída, está na cabeça da gente.”

Presidente da Argentina, Alberto Fernandez

Atividades

Sempre foi grande a demanda da população na conservação dos equipamentos esportivos e dos parquinhos infantis. O GDF começou as reformas e novas construções de parquinhos em todas as regiões administrativas. O esporte e a música são duas portas para salvar as crianças em situação de vulnerabilidade.

Tchau

Quem mora no ParkWay e optou por telefone fixo da Oi está passando apuros. A linha não funciona, as reclamações são recebidas mas o problema não é resolvido.

Ronda

Por falar em ParkWay aquela região precisa de um policiamento mais ostensivo. O índice de assaltos e agora estupros, têm alarmado os moradores.

História de Brasília

Com esta medida, a Justiça recebe o apoio de tôda a cidade, e, particularmente, do comércio de Brasília. A valorização do uso de cheque tem que ser defendida, e a sua moralização é necessária. (Publicada em 24.03.1962)

 Alerta da OCDE

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         Não é de hoje que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) tem os olhos postos em cima do Brasil, sobretudo após a deflagração da Operação Lava Jato em março de 2014. De lá para cá a Organização passou a monitorar, passo a passo o que acontece em nosso país, já que havia, não por parte dos governos de esquerda, mas por parte do Estado brasileiro, um interesse antigo em ingressar como membro efetivo nessa instituição multilateral.

         De fato, o Brasil e alguns outros países são até hoje considerados como uma espécie de parceiros-chave ou “Key partners”. A adesão como membro pleno, traria segundo as esquerdas prejuízos a economia brasileira, obrigando a mudanças constitucionais do tipo liberalizantes, além de outras mudanças características à países de economia aberta.

         É de conhecimento público que nenhuma liderança do atual governo deseja continuar com o processo de adesão à organização, uma vez que isso iria contra a política estatizante pregada por esses partidos. De toda a forma a OCDE, passou a acompanhar o que acontecia no Brasil, durante a Operação Lava Jato, pois tinha conhecimento de que num mundo globalizado, ações de corrupção de grande monta, como foram as reveladas pela Operação Lava Jato, possuíam e requeriam ramificações perigosas fora do país, sendo que essas atividades, por seu poder de capilaridade , acabaria prejudicando outra nações, além do próprio Brasil.

          Depois da Operação Lava Jato, o interesse da OCDE em monitorar o combate à corrupção em outros países se intensificou a ponto de a organização criar e fortalecer um grupo específico para acompanhar as operações da polícia contra a corrupção. Até 2022 esse grupo mantinha monitoramento ativo dentro do Brasil. A partir de 2023, com o retorno do governo de esquerda, esse monitoramento esfriou, principalmente porque foi durante essa administração que os cidadãos e o mundo puderam assistir as revelações do maior caso de corrupção, jamais visto em qualquer outra parte do planeta.

          Por sua enormidade esse escândalo ocupou, por longo tempo, as principais manchetes no noticiário aqui e no exterior. E justamente por sua magnitude e pelos fatos que aconteceram a posteriori, com o desmantelamento de toda a Operação Lava Jato, com o “descondenamento” de suas principais lideranças a OCDE achou por bem continuar à distância acompanhando esse caso e suas histórias mal contadas.

         Chega a notícia de que a OCDE, por meio de um relatório, recém divulgado, afirma, com todas as letras, que o Brasil vem perdendo sua capacidade de julgar os casos de corrupção e de suborno internacional. As críticas da entidade são direcionadas a recente decisão do ministro do Supremo, Dias Toffolli, no caso que  ele, monocraticamente, decidiu anular provas do acordo de leniência que vinha sendo mantido com a Odebrecht, uma vez que a anulação dessas provas irá “gerar preocupação internacional significativa”.

         No caso dos subornos transnacionais, a OCDE destaca que o Brasil das 60 alegações de suborno, o país cuidou de investigar apenas 28. Para a OCDE soa estranho que o Brasil não condenou de forma definitiva nenhum dos acusados pela Operação Lava Jato e congêneres, sendo que oito foram simplesmente absolvidas por prescrição de prazos e outras manobras jurídicas.

         Na avaliação da OCDE a decisão do ministro Tofolli, põe em risco a segurança jurídica internacional, o que não é pouca coisa. A OCDE diz ainda que as leis brasileiras não são eficientes no combate a corrupção e na condenação de pessoas influentes.

         Num documento de 117 páginas a OCDE enxerga diversas barreiras a contenção da corrupção no país e fora de suas fronteiras. As repercussões  negativas da decisão do ministro do Supremo prosseguem e outros relatórios internacionais de grande respeitabilidade que virão à tona brevemente  , como o Uncac ( Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção) e o Gafi (grupo de Ação Financeira Internacional, ligado ao G-7.

          Na avaliação da Transparência Internacional as investigações levadas  à cabo pela Operação Lava Jato revelaram o maior caso de suborno e pagamento de propina da história, o que é confirmado pelo Departamento de Justiça dos EUA.  Por conta a Operação Lava Jato, autoridades de combate à corrupção e a assuntos ligados ao pagamento de subornos acreditam que muitas empresas brasileiras envolvidas nesses casos nebulosos, promoveram operações gigantescas de exportação de corrupção, sobretudo a Odebrecht, hoje chamada de Novonor, para esconder o passado de crimes contra a economia do Brasil e de muitos países onde operou.

A frase que foi pronunciada:

“O poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente.”

John Acton

Insensatez

Essa prática de repetir o absurdo para tentar chegar ao convencimento acabou de cruzar a linha da insensatez. Disse Leana Wen da Planned Parenthood Nossa missão central é oferecer, proteger e expandir o acesso ao aborto e à saúde reprodutiva. Nós nunca recuaremos nessa batalha”, tuitou Wen. “É um direito humano fundamental e a vida das mulheres está em jogo”. Isso quer dizer que só vão abortar fetos masculinos?

Só mais uma

Lucro – Segundo o e-book Aborto: A Planned Parenthood, responsável por 40% dos abortos realizados nos EUA, possuía em 2016, 719 unidades operando. Dos 579.00 abortos realizados, a empresa obteve uma receita de U$ 1.237.300.000.

Juntas

As maquininhas de remarcar preço voltaram a todo vapor nos supermercados. Existe pacote de 5kg de arroz custando R$35. Uma pena que as donas de casa não se comuniquem para formar boicote aos mercados mais afoitos.

Zíper

Figurões de Hollywood, ONGs alemãs, Norueguesas optaram pelo silêncio enquanto a Amazonia arde.

História de Brasília

Com esta medida, a Justiça recebe o apoio de tôda a cidade, e, particularmente, do comércio de Brasília. A valorização do uso de cheque tem que ser defendida, e a sua moralização é necessária. (Publicada em 24.03.1962)

      Mundo, vasto mundo

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com Circe Cunha e Mamfil   

 

         Desde meados do século passado que muitos estudiosos já suspeitavam, que com o estreitamento da humanidade, propiciado tanto  pelo aumento descontrolado da população mundial, como pelos processos tecnológicos trazidos pela globalização das  comunicações instantâneas, que essa conexão direta entre os quase 8 bilhões  terráqueos, marcaria  o século XXI como uma era em que, por razões históricas e por fatos mal resolvidos do passado, o Ocidente e o Oriente entrariam em choque.

         O processo colonial, a orientações político ideológicas e mesmo as crenças religiosas serviriam como pano de fundo, para as desavenças dessas duas bandas do globo. Claro que somado a esses fatores, todos eles criados pelo gênio humano, viriam somar elementos mais concretos como é o caso aqui do aquecimento global, das mudanças climáticas, do esgotamento dos recursos naturais, bem como da poluição e da pouca atenção dada aos gastos estratosféricos com armamentos e outros desperdícios.

          Num mundo superpopuloso e onde os recursos naturais e alimentos vão minguando, pouco o quase nada serve de motivo para a instalação de conflitos. Uma vez deflagrados e dada a interconexão existente hoje, não custa muito para que uma guerra local se espalhe para outras regiões, mesmo distantes. A humanidade parece vivenciar agora os mesmos experimentos realizados no passado como ratos numa colocados numa caixa.

         A medida em que mais ratos vão sendo colocados dentro da caixa, aumentam as disputas entre eles, por espaço e comida. Ciente do que ocorre na superfície, o planeta, que os esotéricos denominam de Gaia e que acreditam se tratar de um ser vivo, com consciência e tudo, vai dando um jeito de sacudir e agitar suas placas tectônicas para se livrar de parte da população incômoda.

         O século XXI, inaugurado com os ataques as Torres Gêmeas de Nova York em setembro de 2001, começou sob os augúrios de que essas próximas décadas seriam inesquecíveis para todos, a começar por nos colocar diante de uma encruzilhada definitiva, a marcar o fim ou a mudança radical de rumos para a raça humana.

         Nessa polarização global que se anuncia, é preciso escolher seu lado na trincheira. Para os ocidentais o que está em jogo e mesmo em perigo é o fim da fabulosa cultura judaico-cristã, dos valores greco-romanos, da razão, do humanismo, do iluminismo e das ciências, e sobretudo da democracia.      Tanto nos conflitos atuais entre Rússia e Ucrânia, como entre Israel e as facções mulçumanas que desejam seu aniquilamento, é preciso que todos, nessa parte do globo em que estamos, se posicionem a favor do Ocidente e de suas tradições. Há um choque entre civilizações acontecendo nesse momento. Melhor seria se todos baixassem as armas. Mas na impossibilidade dessa decisão, o melhor é ficar ao lado daquilo que sempre prezamos e que foi conquistado a duras penas com muita luta e muito sofrimento. Abrir mão de valores que sempre foram a própria razão de nossa existência parece improvável.

A frase que foi pronunciada:

“Suas crenças se tornam seus pensamentos,

Seus pensamentos se tornam suas palavras,

Suas palavras se tornam suas ações,

Suas ações se tornam seus hábitos,

Seus hábitos se tornam seus valores,

Seus valores se tornam seu destino.”

Gandhi

Casa do Ceará

2023 é o ano em que a Casa do Ceará comemora 60 anos. Na solenidade vários títulos de Instituição Amiga foram entregues pelo reconhecimento na parceria na presença de várias autoridades. À frente da Casa do Ceará está José Sampaio de Lacerda Júnior que convida os brasilienses a conhecer esse pedacinho do nordeste na capital. Quem estiver interessado em ser sócio é só procurar a instituição na 910 Norte. Com um trabalho competente, a Casa do Ceará disponibiliza vários cursos técnicos à comunidade. Desde a renda bilro até culinária. Há também profissionais da saúde que atendem por um preço bem abaixo no mercado. Fernando César Mesquita é o único fundador da Casa do Ceará que está aí para nos contar a história.

Baby Duo

É muito bom ver a naturalidade da loja com campanhas publicitárias com fotos de bebês e crianças com síndrome de Down. Isso sim é inclusão.

História de Brasília

Com esta medida, a Justiça recebe o apoio de tôda a cidade, e, particularmente, do comércio de Brasília. A valorização do uso de cheque tem que ser defendida, e a sua moralização é necessária. (Publicada em 24.03.1962)