No início dos anos 1960, Vladimir Carvalho mostrou uma escultura de sua lavra para o colega e amigo do curso de filosofia na Universidade Federal da Bahia, Caetano Veloso. Ferido pela beleza da peça, Caetano manifestou a admiração em forma de incredulidade: “Mas, Vladimir, tem mesmo certeza de que foi você quem fez esta escultura?”
Vi em imagem tremida, captada por um celular de minha filha, professora da rede pública do DF, uma festa antecipada do Dia das Crianças em uma cidade da periferia. Como é fácil fazer uma criança feliz.
As imagens de Wagner Hermusche parecem um solo de guitarra da Legião Urbana, desencadeando descargas elétricas, que provocam um curto circuito lírico na paisagem de Brasília. Ele é o pintor das noites brasilianas.
O que se odeia no índio
não é apenas o ocupado espaço.
O que se odeia no índio
é o puro animal que nele habita,
é a sua cor em bronze arquitetada.
No início de abril de 1977, Glauber Rocha desembarcou em Brasília. Ele vinha a convite de dois amigos, os jornalistas Oliveira Bastos (editor-chefe) e Fernando Lemos (editor-executivo) do Correio Braziliense. Chegou mais dilacerado do que nunca
Com apoio de 21.983 cidadãos, o empresário paulista Marcelo Alonso está propondo no Senado enquadrar o funk como “crime de saúde pública, à criança, aos adolescentes e à família”. Ele apresentou a sugestão de projeto pelo e-cidadania, do Senado, que permite a qualquer cidadão criar leis ou mudar as que já existem, se conseguir mais de 20 mil assinaturas de adesão em quatro meses.
Prezadas leitoras, prezados leitores
que apreciam a arte dos gladiadores
e gostam de um toque de adrenalina
queiram sentar-se em suas poltronas
pois vou desfiar uma fina trama
com muitos lances de melodrama,
comédia, transe familiar, suspense,
pancadas, tapas, beijos e nonsense.
Li no caderno Cidades que as corujas têm um abrigado e são protegidas por moradores da Octogonal e lembrei de um episódio com esses personagens do cerrado. Foi uma experiência de suspense hitchcokiano, em que um exemplar do Correio Braziliense atuou como um dos principais elementos da trama.
Darcy Ribeiro dizia que só se faz sábios com sábios. E um dos sábios que vieram para a Universidade de Brasília é o arquiteto e fotógrafo Luis Humberto. Em Brasília, ele se afirmou na condição de um dos mais importantes nomes do fotojornalismo brasileiro.
Waldomiro de Deus tem o instinto da cor, da fantasia, da composição e do movimento. Tudo que ele toca se transforma em poesia. Mesmo quando aborda temas triviais, as suas pinturas irradiam uma alegria de festa popular brasileira