Tag: serviço público
Congresso discute medidas contra assédio e discriminação no serviço público
O Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (Sinditamaraty) reuniu especialistas, representantes sindicais e membros dos três Poderes para discutir formas de combater o assédio e discriminação no serviço público. O 1º Congresso Internacional de Enfrentamento ao Assédio e Discriminação no Serviço Público ocorreu entre segunda (13/5) e terça-feira (15/5).
Durante o evento, foi apresentado o diagnóstico da pesquisa Protocolo Atos de Violência no Ministério das Relações Exteriores. O estudo apontou a presença intensa de indicadores de adoecimento entre os servidores, como ansiedade, alterações de sono, falta de energia e vitalidade. De acordo com a titular do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho (PST) da Universidade de Brasília (UnB), professora Ana Magnólia, “a ansiedade emerge como o primeiro sintoma observado nos servidores do Ministério, associado ao estresse, depressão e burnout. E tem prevalência em negros, mulheres e trabalhadores que já enfrentaram algum tipo de adoecimento.”
Para a sub-procuradora do Ministério Público do Trabalho, Elaine Bruno, “a pesquisa demonstra que fazemos parte de uma sociedade desigual, racista e preconceituosa”. Na oportunidade, ela enfatizou a importância do evento: “Nós precisamos desses espaços de reflexão para entender até que ponto, em algum momento, nós também estamos contribuindo com esse sistema”.
O evento também falou sobre as medidas de enfrentamento ao assédio sexual nos três Poderes. Segundo a diretora-geral do Senado Federal, Ilana Trombkam, “o ambiente de trabalho tem que ser mais que seguro, tem que ser um lugar saudável e feliz.” No período da tarde, o evento ainda contou com o painel “Assédio Moral e Institucional no Serviço Público e Ações Afirmativas”, que apresentou iniciativas como o Grupo de Trabalho Interministerial do governo federal criado para discutir o enfrentamento ao assédio e a discriminação.
Em maio, os tribunais do país promovem a Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação. Como parte da celebração, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) lançou uma campanha nas redes sociais. Também foi elaborado um quiz para que o público teste seus conhecimentos sobre os diferentes tipos de assédio.
Banco Central: servidores convocam ato contra possível independência da instituição
Sindicato dos Servidores Públicos Federais no DF (Sindesp-DF) questiona a PEC 65. Texto prevê independência administrativa do Banco Central; entenda
Servidores do Banco Central organizam para esta quarta-feira (20/3) uma manifestação contra a independência da instituição. O ato será realizado em frente ao Ministério da Fazenda, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O protesto questiona a proposta de emenda à constituição (PEC) 65, que propõe dar ao BC o status de empresa pública. Atualmente, o órgão é uma autarquia federal.
A manifestação foi convocada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais no DF (Sindesp-DF). A categoria afirma que, ao conceber o Banco Central como uma empresa pública, a PEC 65 o tornaria mais independente dos poderes de quaisquer órgãos federais, como o Ministério da Fazenda.
“Trata-se de um ataque à democracia, ao serviço público, à economia nacional e aos servidores ativos e aposentados do Banco Central”, afirma um Manifesto que será lançado durante o protesto. O Sindesp acrescenta que a PEC 65 retira do estado o orçamento do BC.
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PEC 65
De autoria do senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), a Proposta de Emenda à Constituição 65 versa sobre a autonomia do Banco Central e prevê que a instituição tenha independência administrativa. O projeto ainda tramita no Senado. Atualmente, por lei assinada em 2021, o BC tem independência operacional para definir a política monetária — como a taxa de juros (selic) e operações de impressão de cédulas e moedas de real, por exemplo.
Mesmo com tal autonomia, no entanto, o Banco Central ainda é uma instituição sob supervisão do governo. Nessa condição de autarquia federal, decisões como a escolha do presidente e de diretores do BC são tomadas pelo estado. O presidente, por exemplo, é escolhido pelo presidente da república e sabatinado no Congresso a cada quatro anos.
O que mudaria
A PEC 65 prevê a ampliação desta autonomia a ponto de transformar o Banco Central em uma empresa pública. Essa ideia daria ao BC a possibilidade de contratar funcionários, aumentar salários e fazer investimentos com recursos próprios, sem depender de autorizações do governo.
Campos Neto defende PEC
O atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, é uma das figuras políticas defensoras da PEC 65. Segundo ele, a aprovação de um autonomia operacional e administrativa do BC seria um “um passo natural” de instituições monetárias.
“O tema da autonomia financeira é um tema técnico e precisa ser discutido num ambiente mais técnico, sem gerar ruído na mídia. Mais de 90% dos bancos centrais que têm autonomia operacional têm autonomia financeira”, ponderou Campos Neto, durante uma palestra na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), realizada no início de março.
Comissão do Senado aprova que gestantes possam remarcar testes físicos em concursos
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), do Senado Federal, aprovou projeto que permite a gestantes, concorrentes em concursos públicos, solicitarem a realização de testes físicos fora das datas previstas nos editais. A decisão saiu nesta quinta-feira (8/11) e agora segue para apreciação do plenário da Casa.
A proposta, de autoria do senador Confúcio Moura (MDB-RO), regula a realização de testes de aptidão física de gestantes e puérperas. Para o adiamento dos testes, não será levada em consideração se a gestação começou antes ou depois do início dos certames.
A banca organizadora do concurso é quem deverá remarcar a data, entre 72 e 90 dias após o fim da gestação, que deverá ser informado pela própria mulher. O intervalo respeita o período puerperal, que dura 42 dias após o fim da gravidez, de acordo com o Ministério da Saúde.
Para remarcar, a gestante deverá comprovar a gravidez por meio de laudo médico ou clínico, acompanhado de exame laboratorial. Segundo o texto, a candidata que apresentar laudos e exames falsos será excluída do concurso. A infratora também deverá devolver todos os valores despendidos para a realização das provas e, em caso de aprovação ou de estar exercendo as funções públicas, será anulada a posse no cargo e todos os valores já recebidos deverão ser restituídos. Veja a íntegra do projeto aqui.
Em carta ao Supremo Tribunal Federal (STF), várias entidades sindicais da iniciativa privada e do serviço público parabenizam a ministra Rosa Weber sobre decisão contra as “emendas do relator”
Veja o documento:
“AO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Ref.: Julgamento da ADPF 850/DF “Orçamento Paralelo”
Senhores Ministros,
Para parabenizar esta Suprema Corte e a Ministra Relatora Rosa Weber, uniram-se entidades das diversas
categorias da Iniciativa Privada e do Serviço Público, manifestando-se respeitosamente acerca da Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental que terá julgamento de Mérito pelo Plenário deste Supremo Tribunal
Federal.
No dia 05 de Novembro a Min. Relatora Rosa Weber deferiu parcialmente o pedido liminar.
“(…) 29. Ante o exposto, conheço em parte da arguição descumprimento e, nessa extensão, defiro o pedido de medida cautelar requerido, “ad referendum” do Plenário desta Corte… –
As entidades manifestam-se pelo brilhantismo da decisão que suspendeu as chamadas “emendas de Relator”, o
Orçamento Paralelo conhecido como “orçamento secreto”.
Sem transparência, tais emendas possibilitam o aumento de corrupção nas contas públicas, pela falta de registro na plataforma eletrônica de planejamento e Orçamento Federal e amplo acesso público aos gastos do Governo.
Por fim, Rogam pela Procedência da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental para declarar
inconstitucional o indicador de resultado primário RP nº 09, por ofensa aos preceitos da impessoalidade e da eficiência.
Brasilia, em 09 de novembro de 2021
Associação Brasileira de Criminalística – ABC
Associação dos Policiais Penais do Brasil – AGEPPEN-BRASIL
Associação Nacional das Mulheres Policiais do Brasil – AMPOL
Associação Nacional dos Escrivães de Polícia Civil – ANEPOL
Central da Classe Trabalhadora – INTERSINDICAL
Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB
Central Sindical e Popular – CSP Conlutas
Central Única dos Trabalhadores – Brasil – CUT
Central Única Nac. Assoc. dos Policiais Federais – CENTRAPOL
Conf. Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos – COBAP
Conf. Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis – COBRAPOL
Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB
Conf. Nac. das Carreiras e Atividades Típicas de Estado – CONACATE
Confederação Nacional dos Servidores Municipais – CSPM
Conf. Nac. dos Trab. da Ind. Gráfica, Com. Gráf. e Serv. Graf. – CONATIG
Conf. Nac. dos Trab. em Comunicações e Publicidade – CONTCOP
Conf. Nac. dos Trab. em Estab. de Educação e Cultura – CNTEEC
Conf. N. Trab. Transp. Aquaviários e Aéreos, Pesca e Portos – CONTTMAF
Conf. Nac. dos Trabalhadores em Transportes Terrestres – CNTTT
Conf. Nac. dos Trab. em Turismo e Hospitalidade – CONTRATUH
Conf. Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria – CNTI
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde – CNTS
Conf. Nac. dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito – CONTEC
Conf. Nac. dos Trab. nas Indústrias de Alimentação e Afins – CNTA
Confederação Nacional dos Trabalhadores Químicos – CNTQ
Fed. Nac. de Sindicatos dos Guardas Municipais – FENAGUARDAS
Federação Nacional dos Policiais Federais – FENAPEF
Fed. Nac. dos Serv. dos Poderes Legis. Fed., Est. e do DF – FENALE
Federação Nacional Sindical dos Policiais Penais – FENASPPEN
Força Sindical
Fórum das Carreiras de Estado – FONACATE
Fórum das Entidades Nac. dos Trab. Públicos Federais – FONASEFE
Fórum Sindical dos Trabalhadores – FST
Instrumento de Luta e Org. da Classe Trabalhadora – INTERSINDICAL
Movimento Basta
Movimento do Ministério Público Democrático – MPD
Nova Central – NCST
PÚBLICA Central do Servidor
Sindicato dos Policiais Penais do Distrito Federal – SINDPOL/DF
Sind. dos Servidores do Poder Judiciário e do MPU no DF – SINDJUS
Sind. Serv. do Poder Legis. Fed. e do Trib. Contas da União – SINDILEGIS
União Geral dos Trabalhadores – UGT”
“A esse escárnio, soma-se a chantagem do ministro contra a população e os servidores públicos, a mesma usada para justificar a PEC Emergencial, sustentada por mentiras e projeções econômicas que mais parecem exercícios de prestidigitação”, destaca nota de repúdio
O Fonacate reforça, ainda, que “evocar a PEC 32/2020 da Reforma Administrativa, um verdadeiro marco institucional da corrupção, do clientelismo e do privatismo no serviço público, para justificar a PEC 23/2021 do furo improvisado do teto e do calote em precatórios, é Fake News da pior qualidade patrocinada pelo Ministro da Economia”.
Veja a nota:
“O FONACATE – Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado, na qualidade de representante de 37 (trinta e sete) entidades de classe, que juntas alcançam mais de 200 mil servidores públicos, manifesta repúdio à fala do Ministro da Economia, Paulo Guedes, no dia 24 de outubro, que tentou justificar a proposta de furo seletivo do Teto de Gastos, afirmando que a reforma administrativa poderia compensar parte dos R$ 30 bilhões estimados para a implementação, em 2022, do chamado Auxílio Brasil. Segundo o Ministro, em 10 anos a Reforma Administrativa economizaria R$ 300 bilhões, não havendo problema em ampliar a assistência aos mais vulneráveis neste momento. Tudo mentira, bem ao estilo de Paulo Guedes, que projetou o dólar entre R$ 3,80 e R$ 4,20, mas que hoje é vendido a R$ 5,60, sendo o real a moeda mais desvalorizada do mundo em 2020 e 2021.
Desde sua implantação em 2017, e especialmente com o advento da pandemia, estava claro que o Teto de Gastos, na forma vigente, era incompatível com o atendimento mínimo das necessidades do país e da população. O discurso oficial de defesa da regra, descolado da realidade, foi repetidamente confrontado com a necessidade da abertura dos créditos extraordinários, que, devido ao irrealismo das peças orçamentárias de 2020 e 2021, foram usados para cobrir gastos previsíveis. Com isso, insegurança, improviso e falta de transparência se tornaram as marcas da gestão do orçamento e dos gastos públicos no Brasil. Tanto que, para este ano, o Teto de Gastos será extrapolado em RS 130 bilhões, em gastos necessários, mas que não atendem ao requisito da imprevisibilidade.
A proposta de orçamento para 2022, encaminhada pelo governo em agosto, cujo teto Guedes pretende — e agora assumidamente propõe — furar, incorre no mesmo viés irrealista do orçamento de 2020 e de 2021. As lacunas são dramáticas, com despesas obrigatórias subestimadas em até R$ 24 bilhões, em virtude da subestimativa do INPC; despesas em saúde fixadas no menor volume dos últimos 5 anos (como se não houvesse necessidade de enfrentar a pandemia e outras despesas com a saúde da população); despesas com o Bolsa Família fixadas em R$ 71 bilhões a menos do que o previsto para 2021; investimentos abaixo dos mínimos históricos (incapazes de manter a infraestrutura existente); e nenhum recurso para recuperar o atraso educacional ocorrido com a pandemia.
Vê-se, portanto, que a manobra do governo com a PEC 23/2021 não visa atender às sérias lacunas da saúde, assistência social, educação e investimentos do país, mas se reveste de caráter imediatista e improvisado, visando tão somente o interregno eleitoral mediante o emprego de práticas não republicanas, como calote de precatórios, excepcionalização seletiva de regras fiscais e projeções fictícias dos índices de inflação.
A esse escárnio, soma-se a chantagem do Ministro contra a população e os servidores públicos, a mesma usada para justificar a PEC Emergencial, sustentada por mentiras e projeções econômicas que mais parecem exercícios de prestidigitação.
As audiências públicas na Câmara comprovaram as inconsistências das justificativas da Reforma Administrativa (na verdade, uma deformação regressiva da Administração Pública no Brasil). Primeiro, o governo limitou-se a afirmar que a PEC 32/2020 iria modernizar o Estado e contribuir para o equilíbrio fiscal, sem apresentar, porém, nenhum estudo ou projeção que amparasse seus argumentos. Instado a apresentar dados fiscais por meio de ação movida pelas entidades do serviço público junto ao TCU, recuperou-se estudo do IPEA com cenários hipotéticos de gastos com pessoal inteiramente desvinculados das propostas da PEC 32!
Em contraposição, estudo do Senado Federal dedicado, este sim, aos impactos fiscais das propostas da PEC 32, conclui que a reforma administrativa amplia a corrupção e o gasto público improdutivo, pois confunde modernização com proliferação de contratações precárias baseadas em critérios eminentemente políticos e com a entrega sem controle dos serviços públicos a empresas com fins lucrativo.
Um governo responsável, fiscal e socialmente, e transparente adotaria uma estratégia de desenvolvimento inclusivo e regras fiscais críveis para viabilizar as políticas sociais no ano que vem e nos próximos, emprestando ao orçamento público a previsibilidade que lhe tem sido negada por manobras e ficções usadas sem pudor.
Evocar a PEC 32/2020 da Reforma Administrativa, um verdadeiro marco institucional da corrupção, do clientelismo e do privatismo no serviço público, para justificar a PEC 23/2021 do furo improvisado do teto e do calote em precatórios, é Fake News da pior qualidade patrocinada pelo Ministro da Economia. Cancelem Já a (D)eforma Administrativa! Mudem Já a PEC do Calote!
Brasília, 26 de outubro de 2021
FONACATE – Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado”
Servidores do topo e da base da pirâmide organizam atos contra a PEC 32 em 28 de setembro
Ideia é buscar sensibilizar parlamentares indecisos sobre os riscos para a destruição do serviço público. A manifestação, na próxima terça-feira (28), às 16 horas, é para a “derrubada total da PEC 32, a fim de evitar a ‘privatização desenfreada e absurda do serviço publico’”
Um ato conjunto de todas as grandes entidades do funcionalismo (Fonacate, Fonasefe e Condsef) e outras organizações sociais está programado para o próximo dia 28, às 16 horas, em frente ao Congresso Nacional para “denunciar as irreparáveis e nocivas consequências para o serviço público que a aprovação da PEC 32 acarretará”, dizem os organizadores.
O vice-presidente do Fonacate (Frente Nacional das Entidades de Carreiras de Estado) e presidente do Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central), Fábio Faiad, adiantou que o protesto tem como foto, sobretudo, os parlamentares indecisos, “já que o governo e os chamados três Cavaleiros do Apocalipse do serviço público (os deputados Artur Lira, Arthur Maia e Fernando Monteiro) ainda não reuniram os 308 votos necessários para a sua aprovação, dada a dificuldade em construir consenso em torno de assunto complexo e sensível”.
Faiad diz que a votação que aprovou o relatório na Comissão Especial da PEC 32 foi “tratorada”, conduzida de maneira antidemocrática pelo presidente da comissão, deputado federal Fernando Monteiro, que interditou os debates sobre o escopo do projeto e seus efeitos negativos sobre a sociedade, justamente porque o discurso de seus promotores “carece de qualidade”.
O ato, que contará com a presença de servidores públicos do Distrito Federal e de outros Estados, é para a derrubada total da PEC 32, a fim de evitar a “privatização desenfreada e absurda do serviço publico”, nas palavras de Faiad.
Bolsas de estudo parciais para programas de formação de gestores no serviço público
Estão abertas as inscrições para três programas on-line, com aulas em tempo real, para servidores públicos dos governos federal, estadual e municipal de todo o Brasil. Os programas têm o apoio da Parceria Vamos – formada por três organizações da sociedade civil: a Fundação Lemann, o Instituto humanize e a República.org -, que irá conceder bolsas parciais para os servidores interessados em participar
Os programas têm o objetivo de aprimorar a formação dos servidores públicos na área de gestão de pessoas e de recursos humanos e são oferecidos por renomadas instituições de ensino: Fundação Dom Cabral, Fundação João Pinheiro e Insper (neste caso, há também parceria com a Fundação Brava, além da Vamos). Os interessados podem se inscrever no site das instituições.
RH
Oferecido pela Fundação Dom Cabral, o Programa RH Estratégico no Setor Público foca na visão sistêmica de gestão e projetos e na implementação de planos de ação em políticas de gestão de pessoas. O programa, que começa no dia 13 de agosto e vai até 21 de outubro, tem 70 horas de carga horária e é voltado para lideranças de recursos humanos (secretários e subsecretários, diretores e gerentes) responsáveis pela gestão estratégica de pessoas.
Gestão
Com início previsto para 9 de agosto, o Programa de Formação em Gestão de Pessoas: desenvolvendo competências para liderar transformações estratégicas e inovadoras nas políticas de RH do setor público é oferecido pela Fundação João Pinheiro. O curso tem como objetivo qualificar gestores para uma atuação estratégica e inovadora na gestão de pessoas no setor público.
Executivo
Voltado para altas lideranças de órgãos governamentais, o Programa Executivo em Gestão de Pessoas no Setor Público, do Insper, vai apresentar estudos e experiências nacionais e internacionais (adaptadas ao contexto brasileiro) com passos a serem percorridos para promover equipes qualificadas, comprometidas e bem gerenciadas para a entrega de políticas públicas com qualidade. O curso tem início em 6 de agosto.
SERVIÇO
- Fundação Dom Cabral
Programa RH Estratégico no Setor Público
Início: 13.08.2021
Término: 21.10.2021
Horário: 9h às 13h (dias variados da semana)
Carga horária: 70 horas
Público alvo: lideranças de RH do setor público na administração direta e indireta. Secretários, subsecretários, superintendentes, diretores e gerentes responsáveis pela gestão estratégica de pessoas.
Número de vagas: até 40 participantes
Inscrições podem ser feitas pelo https://www.fdc.org.br/gestao-publica/rh-estrategico-para-o-setor-publico
- Fundação João Pinheiro
Programa de Formação em Gestão de Pessoas: desenvolvendo competências para liderar transformações estratégicas e inovadoras nas políticas de RH do setor público
Início: 09.08.2021
Término: 06.12.2021
Horário: segundas e quartas-feiras, das 16h às 19h
Carga horária: 110 horas
Público alvo: profissionais do setor público que ocupam posições-chave na área de gestão de pessoas do governo federal, estadual e municipal. O foco dos cursos são times.
Número de vagas: até 36 participantes (9 times)
Inscrições podem ser feitas pelo
http://novosite.fjp.mg.gov.br/programa-de-formacao-em-gestao-de-pessoas/
- Insper
Programa Executivo em Gestão de Pessoas no Setor Público
Início: 06.08.2021
Término: 06.10.2021
Horário: quartas e sextas-feiras das 8h30 às 10h30
Carga horária: 28 horas
Público alvo: Secretários com poder de decisão ou de execução de atividades em relação ao tema recursos humanos/gestão de pessoas, interessados em ampliar sua capacidade de promoção de transformações efetivas na gestão pública.
Número de vagas: até 30 participantes
Inscrições podem ser feitas pelo
A reforma administrativa é uma das principais prioridades do governo federal no segundo semestre. Para discutir o assunto, o webinar Arena de Ideias dessa quinta-feira (8) vai debater os principais pontos da PEC 32/2020 e os impactos no funcionalismo público
O debate será transmitido às 9h30, pelos canais da In Press Oficina no YouTube e Linkedin. Vão participar o deputado federal Tiago Mitraud (Novo-MG), líder da Frente Parlamentar da Reforma Administrativa; o auditor-fiscal da Receita Federal e presidente do Sindifisco Nacional, Kleber Cabral; e o coordenador executivo da Fenamp (Federação Nacional dos Servidores dos Ministérios Públicos Estaduais) e secretário-geral do Simpe-RS (Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Rio Grande do Sul), Alberto Ledur. A mediação é da diretora de Relacionamento com a Mídia da In Press Oficina, Márcia Leite.
Servidores farão mobilização contra a reforma administrativa no dia 23 de junho
Mais de 100 entidades nacionais representativas de servidores estaduais, municipais e federais enviam um “alerta geral à nação” para informar que, no próximo dia 23 de junho, farão atos de protesto contra a PEC 32/2020, que define as regras para a reforma administrativa
No texto, os servidores pedem “à sociedade que reaja contra a Reforma Administrativa, contra o desmantelamento do serviço público e pressionem seus deputados federais para que não aprovem essa proposta”.
“Acima de tudo, essa defesa do serviço público é pelo país e por você, cidadão brasileiro! Não serão fake news nem narrativas falsas que irão esconder o desserviço à Nação que estamos vendo com esta proposta de sucateamento dos serviços públicos e desmonte das redes de proteção social”, apelam.
Veja o alerta, na íntegra:
“ALERTA GERAL À NAÇÃO 23/06
MOBILIZAÇÃO NACIONAL CONTRA A REFORMA ADMINISTRATIVA PEC 32/20
As entidades nacionais, estaduais e municipais, das mais diversas categorias do Serviço Público alertam toda sociedade, imprensa e principalmente a classe política: estaremos mobilizados em todo país no dia 23/06/2021 contra a tramitação da PEC 32/2020 no Congresso Nacional. Intitulada como Reforma Administrativa, a PEC 32/2020 é tão prejudicial ao povo brasileiro pelos graves danos que trará ao país que conseguiu unir todos contra ela.
Esta mudança constitucional não busca a eficiência ou maior profissionalização dos serviços públicos, como educação, saúde, segurança pública, Justiça, assistência social, previdência, meio ambiente, dentre outros
fundamentais para o desenvolvimento humano, social, cultural, institucional e econômico do país. Busca atender a interesses estranhos aos do povo brasileiro.
O setor privado é essencial à produção de riquezas, empregos e ao desenvolvimento da Nação. Não se nega esta verdade. Porém, o Estado, com o conjunto de órgãos que o integra nas diferentes finalidades, é o garantidor de
seu pleno funcionamento e equilíbrio na preservação das redes de proteção social e serviços públicos essenciais à população.
Deste modo, ao se estabelecer regras de flexibilização e terceirização de serviços públicos essenciais à população, bem como concentrar nas mãos do Poder Executivo prerrogativas inúmeras por Decreto Autônomo, para mudar a
estrutura da Administração Pública de acordo com sua vontade política e pessoal, a PEC da Reforma Administrativa acaba por criar uma situação incompatível com o regime republicano e democrático.
Manter um funcionalismo público com vínculo e responsabilidade funcional nos protege destas ingerências, sendo um claro exemplo os absurdos recentemente verificados na área ambiental, em que graças à estabilidade dos servidores resistiram-se às pressões contrárias em desfavor de suas atuações legais e constitucionais. A sociedade brasileira demorou séculos para consolidar um serviço público eficiente, de carreira, sem apadrinhamentos e dominação politiqueira.
E, estamos vendo a triste e vergonhosa manipulação da opinião pública, com medidas como essa, de desmonte dos serviços públicos e das redes de proteção social, com reflexos nocivos ao desenvolvimento nacional, agora agravada com o risco de ter um serviço público influenciado pelo patrimonialismo, clientelismo e ingerências políticas de toda ordem.
Pedimos à sociedade que reaja contra a Reforma Administrativa, contra o desmantelamento do serviço público e pressionem seus deputados federais para que não aprovem essa proposta.
Acima de tudo, essa defesa do serviço público é pelo país e por você, cidadão brasileiro! Não serão fake news nem narrativas falsas que irão esconder o desserviço à Nação que estamos vendo com esta proposta de sucateamento dos serviços públicos e desmonte das redes de proteção social.”
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados cancelou a reunião que faria nesta quinta-feira (13) para o debate da reforma administrativa (PEC 32/20). A comissão volta a se reunir na segunda-feira (17), às 9 horas, no plenário 1, para analisar o parecer do deputado Darci de Matos.
O parlamentar chegou a confirmar, ontem, que era dada como certa a leitura do seu relatório, que acabou sendo adiada na manhã de hoje. Assim, na próxima semana, o relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 32/2020), deputado Darci de Matos (PSD-SC), deverá, se não houve nova postergação, apresentar seu parecer pela admissibilidade do texto de autoria do governo federal, com emendas supressivas, e dar início à fase de discussão.
A reforma administrativa foi enviada pelo governo ao Congresso e altera regras no serviço público federal. A proposta restringe a estabilidade no serviço público e cria cinco tipos de vínculos com o Estado. As mudanças valerão para os novos servidores. O texto estabelece que leis complementares tratarão de temas como política de remuneração, ocupação de cargos de liderança e assessoramento, progressão e promoção funcionais e definição das chamadas “carreiras típicas de Estado”.
Fonte: Agência Câmara de Notícias