Categoria: Servidor
Enap abre inscrições para programas de mestrado e doutorado profissionais
Servidores efetivos interessados em ampliar os estudos na área de gestão e políticas públicas podem se inscrever em programas de mestrado profissional ou doutorado profissional oferecidos pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap).
Ao todo são 60 vagas distribuídas entre 30 oportunidades para o mestrado em governança e desenvolvimento (MPGD), 20 para o mestrado profissional em avaliação e monitoramento (MPAM) e 10 oportunidades para o curso de doutorado profssional em políticas públicas (DPPP).
As inscrições podem ser feitas até 4 de setembro, no site da Enap. Todos os programas têm cotas para negros e pessoas com deficiência. Podem participar dos programas servidores estáveis, em exercício em órgão ou entidade da administração pública federal, estadual, municipal, distrital ou nas Forças Armadas; ou empregados públicos concursados em exercício em entidade da administração pública federal, estadual, municipal ou distrital.
De acordo com a direção o Enap, os programas também terão o objetivo de contribuir para melhorar a abordagem de situações reais do cotidiano. “Os programas de mestrado e doutorado profissionais da Enap são voltados para servidores públicos que buscam aprofundar seus conhecimentos e competências em políticas públicas e governo, com foco na aplicação de teorias e métodos na resolução de problemas concretos da administração pública e da sociedade”, disse Alexandre Gomide.
A coordenadora-geral de pós-graduação stricto sensu da Diretoria de Altos Estudos (DAE), Regina Luna Santos de Souza, destaca que os programas fazem uma importante interface entre pesquisa qualificada e demandas concretas da Administração Pública. “Os programas de mestrado e doutorado profissionais demandam um trabalho robusto de pesquisa e dedicação nesta instigante e necessária tarefa de construir conhecimento. Neste caso, voltado para resolução de problemas que tem a ver com questões ligadas ao desafio de quem trabalha com políticas públicas na prática. Esperamos que os candidatos apresentem propostas inovadoras e bem fundamentadas e que estejam em sintonia com os desafios ligados à pesquisa”, afirmou ela.
Tanto o mestrado quanto o doutorados são presenciais. As aulas serão ministradas na Enap, em Brasília. Os cursos serão realizados sem ônus para os alunos, ressalvado o ressarcimento do valor integral do curso em caso de desligamento ou desistência.
O cronograma dos programas de mestrado profissional e doutorado profissional preveem ainda a realização de prova on-line, em 15 de setembro, e entrevistas no período que vai de 18 a 22 de novembro. O resultado final com o nome dos selecionados será divulgado em 2 de dezembro. O início das aulas está previsto para fevereiro de 2025.
Câmara aprova criação de Cadastro Nacional para servidores demitidos
A Câmara Federal dos Deputados aprovou um projeto que cria o Cadastro Nacional de Servidores Demitidos. Essa ferramenta reunirá funcionários públicos desligados em todas as administrações públicas e de todos os poderes.
O projeto, aprovado nesta quarta-feira (26/6), agora será encaminhado ao Senado. Segundo o texto, de autoria do deputado Airton Faleiro (PT-PA), serão considerados servidores públicos todas as pessoas físicas que exerçam legalmente funções ou cargos públicos ou sejam contratadas para empregos públicos.
O Cadastro Nacional de Servidores Demitidos terá as seguintes informações sobre os servidores ou empregados públicos demitidos, após o trânsito em julgado da decisão administrativa ou judicial:
- identificação do ex-servidor com CPF;
- dispositivos legais que justificaram a aplicação da penalidade ao ex-servidor, com cópia do processo administrativo e judicial, se houver;
- data da demissão, cassação da aposentadoria, destituição do cargo em comissão ou perda do cargo ou função pública; e
- outras informações que a autoridade pública julgar relevantes.
Congresso discute medidas contra assédio e discriminação no serviço público
O Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (Sinditamaraty) reuniu especialistas, representantes sindicais e membros dos três Poderes para discutir formas de combater o assédio e discriminação no serviço público. O 1º Congresso Internacional de Enfrentamento ao Assédio e Discriminação no Serviço Público ocorreu entre segunda (13/5) e terça-feira (15/5).
Durante o evento, foi apresentado o diagnóstico da pesquisa Protocolo Atos de Violência no Ministério das Relações Exteriores. O estudo apontou a presença intensa de indicadores de adoecimento entre os servidores, como ansiedade, alterações de sono, falta de energia e vitalidade. De acordo com a titular do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho (PST) da Universidade de Brasília (UnB), professora Ana Magnólia, “a ansiedade emerge como o primeiro sintoma observado nos servidores do Ministério, associado ao estresse, depressão e burnout. E tem prevalência em negros, mulheres e trabalhadores que já enfrentaram algum tipo de adoecimento.”
Para a sub-procuradora do Ministério Público do Trabalho, Elaine Bruno, “a pesquisa demonstra que fazemos parte de uma sociedade desigual, racista e preconceituosa”. Na oportunidade, ela enfatizou a importância do evento: “Nós precisamos desses espaços de reflexão para entender até que ponto, em algum momento, nós também estamos contribuindo com esse sistema”.
O evento também falou sobre as medidas de enfrentamento ao assédio sexual nos três Poderes. Segundo a diretora-geral do Senado Federal, Ilana Trombkam, “o ambiente de trabalho tem que ser mais que seguro, tem que ser um lugar saudável e feliz.” No período da tarde, o evento ainda contou com o painel “Assédio Moral e Institucional no Serviço Público e Ações Afirmativas”, que apresentou iniciativas como o Grupo de Trabalho Interministerial do governo federal criado para discutir o enfrentamento ao assédio e a discriminação.
Em maio, os tribunais do país promovem a Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação. Como parte da celebração, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) lançou uma campanha nas redes sociais. Também foi elaborado um quiz para que o público teste seus conhecimentos sobre os diferentes tipos de assédio.
Greve de servidores: ADUnb organiza atos e diálogos sobre clima e militância internacional
Em greve desde abril, professores sindicalizados à Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnb) vão organizar manifestações e debates sobre clima, militância internacional e o legado do pensador Paulo Freire.
A semana de mobilização começa nesta quarta-feira (15/5), com um ato em frente ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). O ato ocorre em meio a uma reunião entre o governo e o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).
Professores defendem reajuste salarial de 22,71%, divididos em três parcelas iguais de 7,06% em 2024, 2025 e 2026. Já o governo federal apresentou uma proposta de reajuste de 9% no salário em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026. A greve por reajustes salariais abrange 52 universidades e colégios federais.
Autonomia de greve
Após a manifestação em frente ao MGI, docentes da UnB sindicalizado à ADUnb participarão, às 14h, da mesa “Autonomia na greve: Paulo Freire e ação política”. O debate será realizado na Varanda da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília.
Internacional
À noite, a partir das 19h, na Sala de Reuniões da ADUnb, haverá uma mesa denominada “A luta política curda na Turquia“. Esse evento terá a participação internacional do deputado Berdan Öztürk, do parlamento da Turquia, além da congressista turca Ceylan Akça e do professor Alexandre Bernardino Costa, professor da Faculdade de Direito da UnB.
Discussão socioambiental
O calendário de debates organizados pela ADUnb continua na quinta-feira (16/5), com a mesa “Extremos climáticos e as universidades no enfrentamento da fome e dos conflitos socioambientais no DF”.
A mesa, que será realizada no Auditório do Centro Cultural da ADUnb, contará com as participações das professores Elisabetta Recine, Liza Andrade, o professor Perci Coelho e Pedro Lacerda, do Movimento Salve Arie JK/Rio Melchior.
Sinditamaraty promove congresso sobre Enfrentamento ao Assédio e à Discriminação no Serviço Público
Por Thays Martins
O Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores promove entre esta segunda-feira (13/5) e terça-feira (14/5) o Congresso Internacional de Enfrentamento ao Assédio e à Discriminação no Serviço Público.
A cerimônia de abertura ocorre a partir das 19h no auditório Wladimir Murtinho, no subsolo do Palácio Itamaraty. As palestras de amanhã serão no Hotel Royal Tulip, no endereço SHTN, trecho 1, conjunto 1B, bloco C.
A mesa de abertura vai contar com a presença de Ivana Lima, presidente do Sinditamaraty, e representantes do Ministério da Gestão e Inovação e do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério Público do Trabalho e Organização Internacional do Trabalho.
Já na terça, a programação conta com quatro painéis:
Painel 1 – Diagnóstico da Pesquisa “Protocolo Atos de Violência no Ministério das Relações Exteriores”
Painel 2 – Medidas de Enfrentamento ao Assédio Sexual nos 3 Poderes
Painel 3 – Violência no Trabalho (Convenção 190 da OIT) e Práticas Antissindicais
Painel 4 – Assédio Moral e Institucional no Serviço Público e Ações Afirmativas
Entre os convidados estão Ilana Trombka, diretora-geral do Senado Federal, Eduardo Maia, diretor da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil e da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, e João Domingos, presidente da Confederação Nacional dos Servidores Públicos. Veja a programação completa aqui
Para os interessados que não conseguiram se inscrever, o evento conta com lista de espera. Basta preencher o formulário pelo link: tinyurl.com/3fspfd2t.
Concurso para remoção da Polícia Penal do DF é publicado; entenda o procedimento
Medida foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal de terça-feira (7/5)
Foi publicado o concurso para remoção da Polícia Penal do Distrito Federal. Os detalhes constam no Diário Oficial do DF dessa terça-feira (7/5). A remoção, no serviço público, ocorre quando o funcionário, por algum motivo, tenha de ser alocado em outra função ou local físico (cidade, estado, por exemplo).
Neste caso, o polícia penal que deseja participar do processo de remoção terá de se inscrever, até segunda-feira (13/5), no site do órgão em que atua. Caso queira desistir da inscrição, o servidor terá até terça-feira (14/5) para recuar e registrar na Polícia Penal.
O edital deste concurso foi divulgado em março. À ocasião, foram detalhados critérios para que os profissionais participassem da remoção. O principal é que a remoção de servidores ocorrerá gradativamente, obedecendo a ordem de classificação, de forma que não cause prejuízos ao desempenho das atividades nas Unidades Prisionais.
O funcionário deverá permanecer pelo menos 12 meses na unidade escolhida e não poderá solicitar a anulação do ato. Para participar da seleção, é necessário atender os seguintes requisitos:
– Não estar em licença para tratar de interesses particulares;
– Não estar afastado para mandato eletivo;
– Não estar em licença para acompanhar cônjuge;
– Não estar cedido ou à disposição para outros órgãos;
– Não estar em estágio probatório;
– Não estar afastado ou com restrição, há mais de um ano, do exercício das atribuições do respectivo cargo e da lotação e exercício originário;
– Não estar respondendo à sindicância e/ou procedimento administrativo disciplinar;
– Não ter sofrido sanção administrativa de suspensão a menos de um ano, contado do cumprimento de eventual pena imposta.
Governo anuncia edição de 2024 do Prêmio Nacional de Finanças Públicas
Câmara Legislativa do DF faz homenagem a servidores com 30 anos de casa
Sessão solene foi feita na CLDF para celebrar as três décadas de trabalho de 181 servidores
A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) realizou uma homenagem a servidores que completaram — até dezembro de 2023 — 30 anos de trabalho na casa. Uma sessão solene foi realizada para celebrar o marco. Na Casa, existem 181 funcionários públicos com três décadas de trabalho.
Segundo o deputado distrital Pastor Daniel de Castro (PP), a trajetória dos servidores refletem na evolução da Câmara do Distrito Federal. “São pessoas que começaram a fazer o Poder Legislativo com máquinas de escrever, mas que hoje participam da transformação para o mundo digital com a informatização de todos os processos legislativos e administrativos da Casa”, afirmou.
Servidor celebra o marco na Câmara Legislativa do DF
Consultor técnico-legislativo, Florêncio Yukihiro Sinzato foi o primeiro médico do trabalho da CLDF. Ele, que participou da sessão em vídeo, comparou as condições atuais de trabalho com as da época em que começou o ofício na Câmara Legislativa. “Se eu consegui deixar um legado (foi) o autocuidado que o servidor tenha, não só do ponto de vista médico e físico, mas também do bem-estar mental, social e da prática de atividade física”, declarou.
Logo no início da cerimônia foi exibido um vídeo comemorativo em que alguns servidores visitaram a primeira sede do Legislativo distrital. Na peça, Lucimar Oliveira Nascimento, Niedja Maria Freitas da Silva e Inaldo José de Oliveira relembram as dificuldades da construção de um novo poder, os problemas com estrutura, as alegrias da convivência, as lutas por melhorias para a categoria e as vitórias para a sociedade.
Comissão no Senado debate negociação coletiva para servidores públicos
Pauta da ampliação da negociação coletiva ao funcionalismo público é defendida por sindicatos de trabalhadores da área
A Comissão de Direitos Humanos do Senado discutiu nesta terça-feira (8/4) a ampliação do direito de negociação coletiva para servidores públicos. Atualmente, a possibilidade de negociar ganhos acima do mínimo previsto em lei é restrita a trabalhadores da iniciativa privada. Nesse caso, funcionários, por meio de um sindicato, usam a lei para dialogar sobre aumento salarial e outros benefícios.
A pauta da ampliação da negociação coletiva ao funcionalismo público é defendida por sindicatos de trabalhadores da área. Durante sessão no Senado, o presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), João Domingos dos Santos, argumentou que os servidores são uma das maiores categorias do país, mas não possuem as mesmas garantias que as outras. Segundo ele, há uma “falta de regulamentação no trabalho da categoria”.
Servidores públicos civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas, e dá outras providências são contratados via Lei Nº 8.027. Nessa norma, não estão previstos direitos à negociação coletiva com o patrão, o governo no caso.
“Somos a única categoria que não tem direito à negociação coletiva e não temos uma série de direitos. Somos a única categoria que não tem o direito à greve regulamentado, não temos a forma de organização sindical regulamentada, não temos uma política universal e sistematizada de saúde e segurança no trabalho”, discursou João Domingos dos Santos.
Diálogo com o governo
Na sessão do Senado, o Governo Federal esteve representado por José Lopez Feijóo, secretário de Relações do Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Ele admitiu ter discussões interministeriais para elaborar uma proposta de regulamentação da negociação das relações de trabalho no serviço público.
“Estamos propondo um projeto que garante a negociação coletiva para a totalidade do funcionalismo público em qualquer esfera”, disse o secretário. O grupo de trabalho foi criado pelo governo em agosto do ano passado por meio de decreto. Segundo Feijóo, a intenção do Executivo é concluir ainda em abril o debate no grupo e, assim, apresentar um projeto ao Congresso Nacional.
Servidores que trabalharem em bancas de vestibulares ou concursos serão remunerados
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) lançou, nesta segunda-feira (5/2), o sistema de acompanhamento, controle de horas e pagamento de Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso (GECC) da Administração Pública Federal.
O sistema é destinado a remunerar os servidores federais que realizarem atividades de instrutoria e participação em banca de concursos e vestibulares. Isso inclui todos os órgãos e entidades do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal (Sipec).
Serão remunerados os servidores que:
- Atuarem como instrutores em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído no âmbito da Administração Pública Federal;
- Participarem de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise curricular, para correção de provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos intentados por candidatos;
- Participarem da logística de preparação e de realização de concurso público envolvendo atividades de planejamento, coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultado, quando tais atividades não estiverem incluídas entre as suas atribuições permanentes;
- Participarem da aplicação, fiscalizarem ou avaliarem provas de exame vestibular ou de concurso público ou supervisionarem essas atividades.
O GECC foi desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e construído pela Secretaria de Gestão de Pessoas do MGI em conjunto com diversos órgãos e entidades, incluindo a Fundação Escola Nacional de Administração (Enap), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Instituto Federal Baiano.