Governo discutirá com servidores a contratação de militares, no dia 28

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Quinze dias após o anúncio do governo sobre a contratação de sete mil militares para o INSS, o presidente do órgão, Renato Vieira, e representantes do Ministério da Economia, pela primeira vez, vão ouvir a opinião dos servidores da autarquia

O encontro foi marcado para terça-feira, 28 de janeiro, às 16 horas, com o objetivo de tratar do tema “gestão do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS”. A reunião será na sede do INSS, no Setor de Autarquias Sul – SAS, Quadra 02, Bloco O – 10º andar, Brasília-DF.

Além de Renato Vieira, participarão, pelo Ministério da Economia, Bruno Bianco, secretário especial Adjunto de Previdência e Trabalho, Leonardo Rolim, secretário de Políticas da Previdência, e representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS) e da Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps).

“Vamos mostrar a eles que o INSS não precisa de militares inexperientes. A melhor saída para a crise no atendimento dos cidadãos mais pobres é absorver o pessoal da Dataprev, que já domina as técnicas da Previdência, chamar os próprios aposentados do INSS, ou convocar os excedentes do último concurso, cerca de três mil pessoas”, explicou Sandro Alex de Oliveira Cezar, presidente da CNTSS.

Para o dirigente, o governo somente começou a pensar em recuar da estratégia de usar o pessoal da caserna, após o Ministério Público, no Tribunal de Contas da União (TCU), entrar com  pedido de medida para suspender o recrutamento militares da reserva das Forças Armadas como solução para a fila de 1,3 milhão de pedidos por benefícios sem análise há mais de 45 dias. Para o MP-TCU, a iniciativa do governo viola a Constituição, por não prever concurso público, no entender do subprocurador-geral do MP-TCU, Lucas Rocha Furtado.