Quer aprender com Carole Crema, do Que seja doce?

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A confeiteira e apresentadora do Que seja doce, Carole Crema, estará na cidade para evento no Brasília Shopping. Ela vai ensinar doces juninos. Vai perder?

Carole Crema é uma das confeiteiras mais premiadas do Brasil — foi considerada uma das melhores chefs-patissier do país pela revista Prazeres da mesa — e esbanja simpatia no comando do reality Que seja doce, do GNT, além de ter escritos livros, como 400g e O mundo dos cupcakes. Com esse currículo, deve ser uma confeiteira inatingível e de difícil acesso, certo? Claro que não!

A confeiteira é a principal atração do Mercadinho do Brasília deste sábado (23/6). Ela comandará uma aula show na qual ensinará duas receitas com inspiração junina:  bombom de quentão e cupcake de paçoca. O encontro será a partir das 14h, mas é bom você se programar porque há apenas 100 vagas. As senhas serão distribuídas no próprio sábado, a partir das 11h. Nesse intervalo, você pode conferir as novidades do simpático evento do Brasília Shopping, almoçar pelas redondezas e deixar guardado o espacinho da sobremesa.

Carole Crema vai ensinar bombom de quentão e cupcake de paçoca no Brasília Shopping

Confira entrevista com Carole Crema

No Mercadinho você vai adaptar o chocolate à festa junina. Como foi unir essas duas paixões nacionais?

Ah, essa é a parte mais divertida. Como atrair o olhar de todos para um quentão? Envolva-o em chocolate (risos). Também é claro que é uma maneira muito charmosa de presentear, uma vez que os bombons podem ser arrumados em potes, saquinhos etc…

Você vai fazer também um cupcake de paçoca. O bolinho americano ganhou os corações brasileiros. Como você explica esse sucesso?

Acho que demorou demais para que eles caíssem nas nossas graças, mas o grande segredo foi adaptar a receita. A versão americana é muito amanteigada e pesada, menos açucarada e não leva recheio. Quando adaptei a receita, deixando-a mais adequada ao gosto do brasileiro, mais doce, com uma cobertura menos amanteigada e até eventualmente recheando-o, ele passou a ser sucesso.

A gente está acostumado a ver em programas como o The taste ou o Masterchef cozinheiros perderem ao fazer doce. É muito diferente mesmo?

Não é, mas as pessoas acham que sim. Os confeiteiros clássicos tendem a ser supertécnicos e apegados a receitas e medidas. Eu sou cozinheira antes de ser confeiteira, me arrisco, penso fora das tabelas e classicismos, o que ajuda demais. Aqui no Brasil, a confeitaria não é a clássica, supertradicional baseada nas técnicas francesas… Ela pode ser mais leve, com bossa e requebrado. Basta as pessoas entenderem isso e se soltarem.

Quais são as principais diferenças?

Eu acho que são os ingredientes. As transformações da cocção são sempre as mesmas, o importante é entender a composição dos ingredientes e trabalhá-los buscando o resultado.

Você acha que a confeitaria é subestimada por grandes chefs ou pelo público? Sentiu isso na pele em algum momento?

De maneira alguma… Inclusive vejo que cada dia mais a confeitaria vem ganhando espaço e o confeiteiro está aparecendo mais. Como a gastronomia aqui ainda é jovem (começou a aparecer e se profissionalizar há pouco mais de 20 anos), a confeitaria ainda está engatinhando.

Coentro Comunicação/Divulgação. Ao lado dos colegas do programa Que seja doce

Qual é o seu doce preferido?

Sfogliatelle – um doce italiano de massa folhada com recheio de ricota e brigadeiro… quente, direto da panela!

No Que seja doce, vocês têm contato com receitas de diferentes regiões. Alguma a impressionou ao ponto de entrar para seu cardápio?

Muitas coisas que vi no programa me inspiraram. Não trouxe nenhuma receita, mas muita inspiração, ideias de uso de ingredientes e muita técnica. Antes de ser jurada, não conhecia muitas coisas superclássicas.

Vinícius Nader

Boas histórias são a paixão de qualquer jornalista. As bem desenvolvidas conquistam, seja em novelas, seja na vida real. Os programas de auditório também são um fraco. Tem uma queda por Malhação, adorou Por amor e sabe quem matou Odete Roitman.

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