Os super-heróis são sucessos inegáveis no cinema e, nos últimos tempos, têm migrado com muita força para o streaming. Amazon Prime Video, Disney , HBO Max e até a Netflix investiram em produções de heróis e baseadas em quadrinhos.
Só este ano, somando os streamings, foram lançadas quatro séries novas e populares de heróis e ainda tem mais por vir, já que a Disney confirmou, pelo menos, mais uma, She-Hulk, em agosto.
Porém, em um mercado saturado, é necessário separar o joio do trigo. As produções, em sua maioria, são divertidas, mas algumas perdem força e acabam se tornando apenas mais uma em meio a uma imensidão de opções que os streamings dão para o usuário. Não importa se é Marvel, DC ou qualquer outra empresa, é necessário se destacar, se sobressair para ser lembrada.
Dois casos emblemáticos terminaram temporadas recentemente. O primeiro é Mrs. Marvel (foto), a série da Disney sobre a super-heroína Kamala Khan. O seriado, que apresentou a primeira personagem paquistanesa da Marvel, tinha cara do futuro do universo cinematográfico e, provavelmente, é chave para o futuro dos próximos filmes e séries.
A produção começou muito bem, com um elenco carismático e uma guinada que parecia fazer algo completamente diferente de tudo no gênero. Porém pecou no ritmo, acelerando demais em nome da ação, e perdeu o que tinha de melhor.
Outra série que apostou no diferente, mas deu certo foi The boys. A terceira temporada encerrou no último dia 8 e elevou a produção de patamar. A série fez críticas pertinentes, trabalhou bem os personagens, teve um salto visível de atuação e se estabeleceu como um dos principais produtos da Amazon Prime Video.
Ou seja, a pretensão fez a Marvel escorregar, enquanto que, com um trabalho calmo, outras produções vão ganhando espaço. O erro não será sentido, já que o universo compartilhado que foi criado fez da Marvel a maior gigante do gênero.
Porém uma história tão importante e representativa quanto e de Kamala Khan, uma jovem paquistanesa que precisa lidar com as próprias origens e o preconceito cultural enquanto salva o mundo, merecia ser lembrada como Pantera Negra foi nos cinemas e não se perder entre as estreias super-heroicas de um ano lotado.
HBO dominou geral! Com uma plataforma própria há pouco mais de dois anos, a produtora foi hegemônica no Emmy. Com 140 indicações, distribuídas entre 24 produções originais, a HBO bateu o próprio recorde e é a mais indicada para edição de 2022 da premiação. A gigante ainda teve a série mais indicada, Succession, que disputa 25 categorias.
O Emmy rende muita discussão quanto às escolhas. A edição deste ano não foi tão polêmica, mas deixou alguns figurões de fora. Porém, uma ausência sentida foi a de Oscar Isaac. O ator concorre, sim, ao prêmio, por Cenas de um casamento, mas uma indicação merecida ele não recebe: a de Melhor ator em drama por Cavaleiro da Lua. Ele interpreta com maestria dois personagens, mas série de herói não costuma ganhar prêmio de atuação…
A premiada novela Caminho das índias reestreia no canal Viva na segunda
Também segunda, o reality a Ilha estreia na Record
A quarta é da quarta temporada de Virgin river da Netflix
Na quinta, a Paramount apresenta o documentário Adriano — Imperador
Para fechar a semana, o filme de Billy Porter Anything’s possible estreia, na sexta, na Amazon Prime Video
O Próximo Capítulo já assistiu o início da série e garante que embate geracional de…
Ator carioca de 46 anos retorna às produções bíblicas com Reis em ano que festeja…
Ator de 33 anos comentou sobre os trabalhos no audiovisual que vem emendando desde 2020…
Atriz que protagoniza No ano que vem e estará de volta com Rensga Hits celebra…
Protagonista das cinco temporadas de Star Trek: Discovery, Sonequa Martin-Green comenta o caminho trilhado pela série…
Ator pernambucano, de 37 anos, entrou para o elenco de Família é tudo, da Globo, e…