Nesta sexta-feira (19/4), a Netflix disponibilizou os sete episódios da segunda temporada da série Samantha!, de Felipe Braga. A comédia continua tendo como foco a protagonista de mesmo nome da produção, que é vivida pela atriz Emanuelle Araújo.
Na sequência, a ex-estrela mirim quer ser levada a sério e deixar de lado a má fama conquistada na época da televisão e exposta novamente com o lançamento da biografia não autorizada Samonstra, escrita pelos ex-companheiros de programa, Bolota (Maurício Xavier) e Tico (Rodrigo Pandolfo). E não só ela. Dodói (Douglas Silva) busca o mesmo caminho, querendo se descolar da fama de beberrão e irresponsável.
Essa mudança que os protagonistas procuram permeia toda a segunda temporada, estando no enredo principal, nos diálogos e no arco. Logo no primeiro episódio isso fica claro com falas como “não quero ser para sempre a menina da TV” e “minha imagem não é para ser engraçada não”, ditas por Samantha e Dodói, respectivamente, e com os personagens querendo assumir as rédeas das próprias vidas e das dos filhos também.
A premissa é boa, no entanto, a execução deixa a desejar. Ao apostar na maturidade dos personagens, a série, em alguns momentos, perde a sua essência. O enredo de Samantha seguindo para o teatro é uma das partes mais chatas da temporada, principalmente, porque a protagonista passa a ter muitas cenas longe da família, que é o maior trunfo de Samantha! desde a primeira temporada. É quando está ao redor do marido, dos filhos Cindy (Sabrina Nonata) e Brandon (Cauã Gonçalves) e do empresário Marcinho (Daniel Furlan) que Samantha tem os melhores momentos e, consequentemente, a série também. O elenco principal é extremamente afiado.
Não é que seja uma temporada ruim. Não é, mas é uma temporada inferior à de estreia. Há muito mais traço dramático, o que tira aquele humor diferenciado da primeira temporada, que era a marca da produção. Também há um subaproveitamento de alguns personagens. A nova temporada tem a presença de Socorro (Zezeh Barbosa), mãe controladora de Dodói, que, inclusive, é responsável pela imagem do filho. A chegada da personagem agrega bastante à família Alencar. Porém, a impressão que fica é que ela poderia ter sido melhor aproveitada.
O maior tempo de tela para Marcinho está entre os acertos da temporada. O personagem já vinha mostrando que tinha tudo para funcionar. Também há o retorno de Laila (Lorena Comparato), que não tem o mesmo sucesso. A personagem é cansativa e algumas situações desnecessárias. Ainda avalio que a trama da biografia não autorizada poderia ter sido mais bem explorada. Afinal de contas, Samantha! acerta quando faz referência ao universo televisivo dos anos 1980 e isso fica claro no encerramento da temporada.
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