BBB20 lembra edições do passado com estratégias, confrontos e engajamento do público

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Confira a análise da segunda semana do BBB20

Desde o início, a Globo apostava de que o BBB20 seria uma edição histórica. Muita gente não acreditou — eu, inclusive. Mas, pelo o que está sendo mostrado nessas duas primeiras semanas, a nova edição do reality lembra — e muito — capítulos gloriosos do Big brother Brasil, com muita estratégia, confrontos e engajamento do público, ao melhor estilo dos BBBs 3 (vencido por Dhomini), 5 (conquistado por Jean Wyllys), 7 (que deu o prêmio a Alemão), 9 (com vitória para Max), 10 (que coroou Marcelo Dourado) e 18 (que teve Gleici como vencedora), onde o jogo rolou solta, com direito a vilões e mocinhos apontados pela edição.

Muita coisa aconteceu na segunda semana, mas o grande acontecimento que tem tido desdobramentos — e ainda terá — foi a decisão de Marcela e Gizelly de revelarem às sisters o que ouviram dias antes de Hadson: de que os meninos iriam provocar Bianca e Mari para que elas fizessem “algo errado” contra os respectivos namorados. A informação uniu a maior parte das meninas, colocou algumas delas em dúvida — Bianca e Flayslane preferiram duvidar — e criou um imenso conflito com os meninos — o pior elenco masculino da história do BBB, como apontamos na crítica da primeira semana.

Crédito: TV Globo/Reprodução

Isso tudo aconteceu após a formação de paredão, que também garantiu muitos acontecimentos para a casa, graças a estratégia bolada por Pyong e Petrix, dois dos brothers que já estavam emparedados e buscavam um meio de permanecer no jogo. Mesmo inimigos no jogo, a dupla se uniu para votar em Hadson e angariou outros votantes. Do outro lado, a aliança masculina, formada por Hadson, Felipe e Lucas, decidiu se unir contra Mari e acabou levando até Gizelly, que foi “enganada” por eles que batiam na tecla de que “Mari era falsa”.

Babu foi a indicação do líder Guilherme. Hadson foi o mais votado da casa, com oito votos. Petrix estava no paredão desde a prova do líder quando Pyong ganhou a oportunidade de indicar alguém. Já Pyong foi a escolha de Petrix após atender ao Big Fone, outro ponto de polêmica da segunda semana. Mais uma vez Petrix foi acusado pelo público. Depois das questões de assédio, agora os fãs do BBB pediam a expulsão do brother por agressão de Pyong.

E, de novo, a Globo se fez de cega. E achou melhor jogar a responsabilidade de eliminar Petrix para o público, que o fez, mesmo em meio a polêmica envolvendo Hadson e sabendo que a permanência dele na casa poderia passar uma mensagem errada de que Marcela e Gizelly estavam erradas, e ele certo.

Prevendo isso, o público do BBB começou a dar as caras, literalmente na Casa de Vidro em um shopping no Rio de Janeiro, outra situação que agitava a semana. Quatro brothers — Daniel, Caon, Ivy e Renata — disputavam duas vagas na casa do Big brother Brasil. A escolha do público foi de colocar Daniel e Ivy, que seguiram os pedidos dos fãs e entraram na casa com alguns recados: de que Petrix deveria ser eliminado primeiro e depois seria a vez de Hadson; de que Marcela havia falado a verdade; e de que Igor, ficante de Manu, aceitou o pedido de namoro feito por ela dentro da casa.

Crédito: TV Globo/Reprodução

As informações trazidas por Daniel e Ivy agitaram a casa. A madrugada em que a dupla entrou gerou um conteúdo imenso para o público e para dentro do reality show. Os brothers ficaram revoltados. As sisters se uniram ainda mais. E, quem ficou em cima do muro, se queimou aqui fora, vide Bianca Andrade (Boca Rosa) e Flayslane.

Tudo isso ainda deve render muito, principalmente, porque ainda não se sabe com quem ficará a liderança, nem com o anjo, além de que, neste domingo, a produção deve retomar a prova Bate e Volta. Imagina se Hadson conseguir se safar do Paredão?

Adriana Izel

Jornalista, mas antes de qualquer coisa viciada em séries. Ama Friends, mas se identifica mais com How I met your mother. Nunca superou o final de Lost. E tem Game of thrones como a série preferida de todos os tempos.

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