Projeto lança livros infantis com dicas de combate ao coronavírus

Sibita/Divulgação
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Para ajudar crianças em tempos de pandemia, obras digitais gratuitas abordam temas como proteção e higiene pessoal, disciplina escolar e rotina familiar

Devido à pandemia do novo coronavírus, o projeto brasiliense Sibita Livros Infantis precisou se reinventar. A editora pretendia se lançar ao mercado neste ano, mas a impossibilidade de publicar, imprimir e divulgar as obras fez com que a equipe alterasse a rota dos planos.

O grupo lançou uma pequena coleção de livros com dicas para o enfrentamento da covid-19. A leitura é digital e o download pode ser feito gratuitamente no site da editora.

Já estão disponíveis três livros: Guia do herói contra o inimigo invisível, Guia do estudante contra o inimigo invisível e Guia da família contra o inimigo invisível.

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Obras infantis estão disponíveis gratuitamente para download

Sobre a iniciativa

A Sibita é um projeto brasiliense que surgiu do encontro entre dois apaixonados pelo universo infantil e suas possibilidades. Os idealizadores são um pai de primeira viagem e ilustrador profissional e uma relações públicas que gosta de contar histórias. Elder Galvão, pai da Manu, e a autora Soraia Lima se juntaram acreditando no poder transformador da leitura. A editora já começa inserida na corrente do bem que se forma durante a crise de covid-19.

Inspiração especial

Um dos livros teve as ilustrações inspiradas na pequena Júlia, uma menina do interior da Bahia. Em um vídeo, a menina diz que vai “acabar com o coronavírus”, influenciada pela leitura da primeira obra, que aborda o risco de contaminação e como as crianças podem ser as protagonistas (heróis ou heroínas) da própria proteção e higiene pessoal.

O livrinho Guia da família contra o inimigo invisível foi inspirado na Júlia e fala sobre amor, mudanças na rotina familiar e o valor de estar juntos cuidando uns dos outros todos os dias.

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Guia da família contra o inimigo invisível, com ilustração inspirada na menina Júlia

Os outros livros do projeto

O Guia do herói contra o inimigo invisível traz informações sobre como não se contagiar pelo coronavírus e como as crianças podem ser heróis e heroínas nessa missão.

 

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Guia do herói contra o inimigo invisível

Dedicada a estudantes, o Guia do estudante contra o inimigo invisível ilustra a importância de estabelecer uma disciplina escolar adequada frente às dificuldades do ensino a distância.

 

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Guia do estudante contra o inimigo invisível

Incentivo à leitura

Além das obras, a Sibita Livros Infantis divulga dicas de incentivo à leitura nas redes sociais. O objetivo é ajudar os pais a despertarem o hábito da leitura nos filhos. As postagens são feitas no Instagram  e no Facebook.

Evento on-line discute relação da criança com o mundo digital

Patricia Prudente / Unsplash
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Organizados pelo Instituto Alana, encontros contarão com a participação de especialistas de diversas áreas

O Instituto Alana, organização sem fins lucrativos, promove o evento “Ser Criança no Mundo Digital – série de conversas on-line”, com o apoio do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e do portal Lunetas.

Seis rodas de conversas trarão temas relacionados ao uso da tecnologia por crianças e adolescentes e o papel da família, das escolas, do Estado, das empresas e de plataformas de tecnologia. As inscrições estão abertas no site.

Patricia Prudente / Unsplash
Evento on-line discutirá a relação entre a infância e o mundo digital

A série de conversas estréia na sexta-feira (26/6), às 17h, no site do instituto.Os encontro seguintes serão feitos em 3, 17 e 24 de julho e em 7 e 14 de agosto. Os diálogos serão transmitidos com recursos de acessibilidade (intérprete de Libras e legenda em tempo real).

Cada mesa contará com a participação de especialistas das áreas da educação, psicologia, tecnologia e direito, que vão dialogar e responder a perguntas do público.

Entenda a programação

A primeira conversa terá a participação de Vera Iaconelli, doutora em psicologia pela Universidade de São Paulo (USP), e Rodrigo Nejm, diretor de educação da Safernet. A medição será feita por Carolina Pasquali, jornalista e diretora executiva do Instituto Alana.

“Crianças no mundo digital: oportunidades e desafios” apresentará um panorama geral do tema e os impactos da relação da criança com as tecnologias digitais em seu desenvolvimento integral.

Na semana seguinte, em 3 de julho, o tema do debate será “O papel das famílias na relação da criança com o mundo digital” ,com Karina M. Menezes, pedagoga, presidente do Raul Hacker Club de Salvador Bahia e idealizadora do Projeto Crianças Hackers. Haverá também a presença da escritora, palestrante e empreendedora Roberta Ferec, autora do livro Tela com cautela.

O bate-papo abordará os caminhos que as famílias podem seguir para construir uma relação saudável, criativa e segura das crianças com a internet. Maria Isabel de Barros, pesquisadora do programa Criança e Natureza, do Instituto Alana, será a mediadora dessa conversa.

A terceira live será sobre “A participação das crianças no mundo digital”, que abordará os modos de ser, conviver e participar deste ambiente e a importância de estimular a cidadania digital. A sessão ocorre no dia 17 de julho, às 17h, e participam Inês Vitorino, doutora em ciências sociais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e Ariane Cor, cofundadora do Minas Programam.

Em 24 de julho, o diálogo abordará “Tecnologia como oportunidade de educação para todos”. Nesse dia, Rita Bersch, mestre em design pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com pesquisa na área de tecnologia assistiva; e Odara Delé, professora da rede estadual de ensino de São Paulo e criadora do projeto e aplicativo Alfabantu, conversam sobre a tecnologia na eliminação de barreiras sociais e os diversos caminhos de aprendizagem. A mediação das duas conversas será feita por Raquel Franzim, coordenadora da área de educação do Instituto Alana.

Para encerrar a série, em 14 de agosto, as garantias de proteção dos dados das crianças frente à exploração de todo tipo, inclusive comercial, nortearão o debate final. Com o tema “Exploração comercial da criança no mundo digital”, o evento terá participação de Danilo Doneda, advogado e professor, e Kelli Angelini, mestre em direito civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e gerente da assessoria jurídica do NIC.br. A mediação será de Isabella Henriques, advogada e diretora executiva do Instituto Alana.

Confira mais informações no link.

Série de webinários debate retorno às aulas da educação infantil

Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal/Divulgação
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Organizados pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, os encontros virtuais visam debater a retomada escolar sobre as mais diversas perspectivas.

Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal/Divulgação
Confira a programação dos seminários on-line

A partir de quarta-feira (24/6), a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal promove uma série de webinários sobre o retorno às aulas do ensino infantil após a pandemia do novo coronavírus.

Com o tema “Volta às atividades na educação Infantil: como e quando voltar?”, os encontros virtuais visam debater a retomada escolar sobre as mais diversas perspectivas. As inscrições podem ser feitas pelo link.

Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal/Divulgação
Saiba quem vai participar no encontro de estreia, na quarta (24/6)

O primeiro webinário terá como foco a regulamentação das atividades e terá a participação dos deputados federais Idilvan Alencar (PDT-CE) e Pedro Cunha Lima (PSDB-PB). Além deles, marcarão presença Luis Antonio Miguel Ferreira, promotor de Justiça do Estado de São Paulo; e Luiz Miguel Martins Garcia, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Sobre a Fundação

Desde 2007, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal trabalha pela causa da primeira infância, com o objetivo de impactar positivamente o desenvolvimento de crianças nos primeiros anos de vida. As principais frentes de atuação da instituição, fundada em 1965, são a promoção da educação infantil de qualidade — creche para quem quer ou precisa e pré-escola para todos; o fortalecimento dos serviços de parentalidade, para apoiar quem cuida; a avaliação do desenvolvimento das crianças — o que não se pode medir, não se pode melhorar; e a sensibilização de toda a sociedade sobre o impacto, ao longo da vida, das experiências vividas na primeira infância.

 

 

Campanha Vivo Brincar divulga tutoriais com atividades para crianças

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São jogos feitos com matérias recicláveis, brincadeiras e dicas com brincadeiras que pais e responsáveis podem fazer com a garotada em casa

Vivo Brincar/Divulgação
Violeta é a personagem principal do projeto Vivo Brincar

Você conhece a Violeta? Ela é personagem da plataforma Vivo Brincar e é quem apresenta, toda sexta-feira, tutoriais de brincadeiras que não envolvem a tecnologia.

A personagem animada mostra também como fazer brinquedos a partir de materiais simples que as pessoas costumam ter em casa ou ainda reciclar objetos que, de outra forma, parariam no lixo, como garrafa PET, papel, barbante e meia.

Boliche, jogo da memória, fantoche e pipa, por exemplo, estão entre os brinquedos que a plataforma ensina a fazer. Dá para aprender também a produzir materiais para se proteger do coronavírus: a plataforma ensina como fazer máscara de proteção individual.Brincadeiras simples e feitas em casa — e o melhor: sem utilizar celular. Essa é ideia do projeto Vivo Brincar em casa, da operadora de telefonia e internet Vivo. O objetivo da campanha é incentivar adultos e crianças a reequilibrar a balança entre tecnologia e o livre brincar.

A personagem principal do projeto é a Violeta que, com sua turma, mostra para as crianças que há hora para o game e também há hora para outras brincadeiras, reforçando a importância das conexões ao vivo.

Confira alguns dos vídeos

A animação é feita em formato de vlog, com um linguagem simples e bem próxima das crianças. A ideia é mostrar que também é possível se divertir com coisas simples.

Fazer o seu próprio jogo de boliche parece difícil e muito trabalhoso, mas é mais simples do que você imagina. Que tal aproveitar uma tarde para confeccionar esse brinquedo e se divertir com filhos, sobrinhos ou outras crianças que estejam passando a quarentena com você?

Você já ouviu falar em uma brincadeira chamada cama de gato? É um jogo simples feito com barbante e que precisa de dois participantes. Confira o vídeo:

Para assistir!

Os vídeos são postados toda sexta-feira nas redes sociais da Vivo (Facebook ; Instagram e Twitter, no canal do YouTube e também no site do projeto, onde além dos vídeos, você também encontra, na aba almanaque, desenhos para imprimir e colorir. Boa diversão!

Unicef alerta para o risco de aumento do trabalho infantil na pandemia

Sandy Millar / Unsplash
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Em Brasília, a campanha “Educar para mudar” arrecada livros e brinquedos para ajudar crianças e combater esse tipo de exploração

No Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil (12/6), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) faz um alerta sobre o risco aumentado do trabalho infantil durante e após a pandemia.

O Unicef fez um apelo às empresas para reforçar seu compromisso com a implementação da Lei da Aprendizagem, visto que ela é uma das formas de combater o trabalho infantil.

Sandy Millar / Unsplash
Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil é lembrado em 12 de junho

De acordo com a instituição, o acesso à educação, combinado com uma formação técnico-profissional e uma opção de renda, se mostra ainda mais importante em um período de pós-pandemia, para que adolescentes possam permanecer na escola.

“Com as escolas fechadas para prevenir a transmissão do vírus, e a pobreza se acentuando, o trabalho pode parecer, equivocadamente, uma forma de meninas e meninos ajudarem suas famílias”, explicou o Unicef, em nota.

“Mas ele impacta o desenvolvimento físico e emocional das crianças e pode impedir a continuidade da educação, reproduzindo ciclos de pobreza nas famílias — além de ser porta de entrada para uma série de outras violações de direitos, como a violência sexual”, continuou o documento.

Campanha de doação de livros e brinquedos começa nesta sexta-feira (12/6)

Começa, nesta sexta-feira (12/6), em Brasília, uma campanha para doação de brinquedos e livros. Com o slogan “Educar para mudar”, a ação de solidariedade receberá doações em oito pontos, concentrados em Asa Sul e Lago Sul. As entregas podem ser feitas até 12 de julho.

Idealizado pela advogada Tayane Dalazen, sócia do escritório Dalazen & Pessoa, o movimento de arrecadação de livros é resultado da mobilização da sociedade civil em prol da causa.

As doações serão destinadas às seguintes instituições: Instituto Proeza (Recanto das Emas); Centro de Ensino e Reabilitação (Asa Sul); Vida Positiva (Asa Sul); Casa Transitória de Brasília (Unaí); Ampare – Associação Mães, Pais e Amigos na Recuperação de Especiais (Asa Norte); Casa Abrigo e Escola Desenvolvedora.

Pontos de coleta:

Lago Sul:

  • Gilberto Salomão: SHIS, QI 5, Conjunto 16
  • OBA Hortifruti: SHIS, QI 9, Bloco B e SMDB
  • SP Brands: SHIS, QI 9, Bloco G, Lojas 4/5

Asa Sul:

  • Belini Pães e Gastronomia: CLS 113, Bloco D, Lojas 35/36
  • TAVE Pharma: CLS 209, Bloco B
  • Bullguer: CLS 410, Bloco C, Loja 5
  • Versão Brasileira Bar e Restaurante: CLS 204, Bloco A, Loja 2
  • Nube Café: SEPS 710/910, Centro Clínico Via Brasil, Loja 28

Campanha alerta para risco de aumento do trabalho infantil na pandemia

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No mês em que se comemora o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil (12/6), entidades organizam programação para conscientizar sobre o problema

Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região

“Covid-19: agora mais do que nunca, protejam crianças e adolescentes do trabalho infantil” é o tema da campanha nacional pelo Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, celebrado na sexta-feira (12/6). Ao longo deste mês, entidades que combatem a prática debaterão causas e soluções para erradicá-la. Por causa do isolamento social, as atividades serão virtuais.

A campanha é organizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em parceria com a Justiça do Trabalho, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI). As atividades começaram na terça-feira (9/6), com o lançamento da música Sementes, dos rappers Emicida e Drik Barbosa.

Além de webinários e roda de conversas, a programação conta com vídeos produzidos pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região e pela Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca. Outro momento marcante será a iluminação do Cristo Redentor em azul, na sexta-feira (12/6), das 19h às 20h, em homenagem à data.

Confira a programação completa:

>> 12 de junho

17h – Webinário “Covid-19: agora mais do que nunca, protejam crianças e adolescentes do trabalho infantil”

Participantes: jornalista Flávia Oliveira; secretária executiva do FNPETI, Isa Oliveira; filósofa Djamila Ribeiro; ministra do TST Kátia Arruda; ex-diretora da OIT no Brasil, Laís Abramo; procuradora do Trabalho Ana Maria Villa Real; auditor do Trabalho Antônio Júnior; e líder de projetos LED-FRM Maria Corrêa.

Transmissão: canal do TST no YouTube

19h – Iluminação do Cristo Redentor

Divulgação do vídeo da Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca – Orquestra das Escolas – Secretaria Municipal de Educação RJ

Plataforma: canal da Orquestra nas Escolas no YouTube

>> 15 de junho

15h – Live: “Combate ao trabalho infantil – diálogos e reflexões no âmbito social”

Participantes: Regina Leão – Conanda e Pastoral do Menor RJ; Elizabeth Serra – Rede Rio Criança; Sérgio Henrique Teixeira – Associação dos Conselheiros Tutelares do Estado do Rio de Janeiro (ACTERJ); Eugênio Marques – Superintendência Regional do Trabalho -SRTb/RJ e FEPETI/RJ

Plataforma: canal da Rede FIA no YouTube

>> 16 de junho

15h – Roda de conversa: “A participação das entidades formadoras da aprendizagem nas ações de erradicação do trabalho infantil”

Participantes: Glória Mello – representante da AMATRA1 no Acordo de Cooperação para Combate ao Trabalho Infantil no Estado do Rio de Janeiro e no FEPETI-RJ; Ana Paula Rosalino – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSODH); Isabelle Ranzeiro – Camp Mangueira e FEAP/RJ; Eugênio Marques – SRTb/RJ e FEPETI/RJ

Plataforma: canal do FEAP-RJ no YouTube

>> 23 de junho

Roda de conversa: “Os ras na identificação e no acompanhamento de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil na cidade do Rio de Janeiro – o Peti em questão”

Participantes: diretores e técnicos dos Cras, Deildo Jacinto dos Santos e Fabiana Pereira – Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos – SMASDH/Rio

Exemplo no combate à mortalidade infantil no interior RS

A OIT reconheceu o Programa de Aprendizagem Rural da Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (Efasc), no Rio Grande do Sul, como uma iniciativa inteligente no combate ao trabalho infantil. De acordo com a organização, o projeto, integrante do Programa Alcançando a Redução do Trabalho Infantil pelo Suporte à Educação (Arise), facilita o processo de transição da escola ao trabalho rural, possibilita o aumento da produtividade e lucratividade das propriedades familiares e tem alto potencial de replicabilidade. As conclusões estão em relatório da instituição.

Confira minidocumentário sobre o projeto:

MINIDOCUMENTÁRIO – Futuro no Campo com Aprendizagem Rural

Você sabia que no dia 28 de abril é comemorado o Dia Internacional da Educação? 🎥 Para celebrar a data, estamos lançando o minidocumentário “Futuro no Campo com Aprendizagem Rural”, mostrando que, assim como nos centros urbanos, no campo a educação também transforma vidas. A produção aborda os benefícios do Programa de Aprendizagem Rural, que acontece na Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (EFASC), no interior do Rio Grande do Sul.Por meio do pilar de Políticas Públicas do ARISE, viabilizamos que a Associação Gaúcha Pró-Escolas Famílias Agrícolas (AGEFA) se tornasse uma instituição qualificadora do processo de aprendizagem. Assim, jovens em situação de vulnerabilidade social ou baixa renda ganharam a oportunidade de estudar e ingressar no mercado de trabalho de forma protegida, como aprendizes da EFASC. 🤝O expediente como aprendiz é cumprido no curso técnico, com horas de trabalho realizadas nas propriedades rurais desses jovens e as horas técnicas na EFASC. Os aprendizes ainda são beneficiados com meio salário mínimo, por meio da cota social das empresas parceiras, entre elas a JTI.Para conhecer essa história, aperte o play e veja como nós, do ARISE, estamos contribuindo para transformar realidades por meio da educação. 💚

Publicado por ARISE Brasil em Terça-feira, 28 de abril de 2020

 

Desde que foi iniciado, em 2018, o Programa de Aprendizagem formou 49 aprendizes e, hoje, apoia mais 126 jovens. Um dos principais destaques foi ter conseguido resolver as dificuldades para efetivação da Lei das Cotas de Aprendizagem no contexto da agricultura familiar.

O texto prevê que empresas de médio e grande porte ofertem entre 5% e 15% das vagas de trabalho para jovens aprendizes de 14 a 24 anos. Essa é uma política consagrada no combate ao trabalho infantil, pois consegue garantir uma transição escola-trabalho segura aos jovens que estão em uma idade muito vulnerável a esse problema. Porém, a aplicação da lei era difícil no contexto rural, já que há poucos postos formais de trabalho disponíveis.

Os adolescentes que participam do Programa de Aprendizagem são contratados como jovem aprendiz pela Japan Tobacco International (JTI), mantenedora do Arise, e outras empresas, tendo a carteira assinada, recebendo salário e outros benefícios, mas sem cumprir expediente nelas. Eles trocam a carga horária de trabalho por aulas no curso para formação como técnico agrícola. Além disso, participam de atividades práticas na escola e nas propriedades de suas famílias de forma protegida e respeitando a legislação vigente.

Gestantes que tiveram covid-19 podem procurar HUB para pré-natal e parto

Beto Monteiro/Secom UnB
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Grupo de profissionais do hospital está fazendo pesquisa sobre os efeitos do coronavírus durante gestação, parto, puerpério e no recém-nascido

Beto Monteiro/Secom UnB
Para ser atendida no HUB e participar da pesquisa, a gestante precisa ter diagnóstico confirmado da covid-19 há pelo menos 14 dias e atender a alguns critérios

O Hospital Universitário de Brasília (HUB) está fazendo, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), uma pesquisa sobre os efeitos da covid-19 na gestação e no desenvolvimento dos bebês.

Por isso, o hospital está aberto para o atendimento às gestantes que tiveram diagnóstico positivo de coronavírus para pré-natal, parto e acompanhamento da criança.

As mulheres serão avaliadas e acompanhadas por um grupo de profissionais para analisar os efeitos do vírus durante a gestação, parto, puerpério (período pós-parto) e no recém-nascido.

O objetivo é acompanhar 300 gestantes para avaliar, por exemplo, se a covid-19 aumenta o risco de abortamento, parto prematuro, pré-eclâmpsia e malformação fetal e se o vírus pode ser transmitido da mãe para o feto.

A equipe acompanhará o desenvolvimento dos bebês desde o nascimento até os 5 anos de idade para analisar se o vírus interferiu no desenvolvimento neuropsicomotor da criança e se aumentou a mortalidade infantil.

Para ser atendida no HUB e participar da pesquisa, a gestante deve entrar em contato com o hospital pelo número (61) 2028-5232. É preciso ter, no mínimo, 18 anos e diagnóstico confirmado da covid-19 há pelo menos 14 dias.

Além disso, a mulher não pode ter suspeita ou confirmação de outras infecções congênitas ou doenças crônicas pré-existentes, exceto diabetes e hipertensão.

 

NCPI lança relatório sobre os impactos da pandemia nas crianças

NCPI/Reprodução
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Por Galbi Júnior*

O documento busca ajudar a sociedade a entender os efeitos da pandemia sobre o desenvolvimento infantil e formas de atenuar os efeitos

Sentimentos de raiva, medo e ansiedade podem acabar se tornando frequentes em crianças durante o período de pandemia. Além disso, a crise pode afetar aspectos como convivência familiar, educação e segurança na vida de meninos e meninas.

NCPI/Reprodução
Documento sobre o impacto da covid-19 está disponível para download

Essas são algumas das conclusões do relatório “Repercussões da pandemia de covid-19 no desenvolvimento infantil”, produzido pelo comitê científico do Núcleo Ciência Pela Infância (NCPI).

O estudo busca ajudar a sociedade a entender os efeitos da pandemia sobre o desenvolvimento infantil e a procurar caminhos para atenuar os efeitos sobre as crianças brasileiras. Para conferir o arquivo completo, basta clicar aqui.

O comitê científico do Núcleo Ciência Pela Infância é composto por pesquisadores brasileiros de diferentes áreas, como medicina, enfermagem, neurociência, psicologia, economia, políticas públicas e educação.

O objetivo principal é identificar temas-chave com maior impacto sobre o desenvolvimento infantil e, assim, sintetizar, analisar e produzir conhecimento científico que contribua com a formulação, o fomento e a melhoria de programas e políticas a favor das crianças.

Confira a seguir algumas das conclusões do estudo:

– Repercussão nas crianças

Durante um período de tensão ou em um ambiente de tensão, é esperado que a criança esteja sensível, com comportamentos diferentes dos habituais e faça muitas perguntas, pois a tranquilidade para pensar, realizar tarefas e lidar com os sentimentos está modificada. A criança ainda não tem os recursos cognitivos necessários para compreender algo tão abstrato como a covid-19.

Sem entender direito uma situação, reagindo principalmente às mudanças que percebem no comportamento dos familiares e na rotina, é natural que crianças pequenas passem a dormir mal, não comer, chorar, morder, demonstrar apatia ou distanciamento. São formas de elas lidarem com a situação adversa. Mas isso é ineficiente e prejudica os processos de aprendizagem, desenvolvimento e convivência.

As situações de incerteza e de perdas causadas pela covid-19 podem provocar na criança sentimentos de raiva, medo da doença e ansiedade pela perda do vínculo com pessoas, seja por distanciamento, adoecimento, seja por morte.

Mesmo em um cenário de estresse, repleto de restrições, é necessário que se mantenham relacionamentos, ainda que virtuais, assegurando o pertencimento a grupos, a manutenção do senso de competência e o exercício de autonomia e tomadas de decisão.

 

– Repercussão na convivência familiar

O contexto familiar é primeiro microssistema em que se constroem as interações face a face significativas entre os cuidadores principais e as crianças em desenvolvimento. Os pais desenvolvem a função de cuidar e educar as crianças, conduzindo-as até a maturidade para atingir autonomia, independência e comportamento adaptativo.

Em uma situação normal, é esperado que toda criança esteja submetida a um processo pró-desenvolvimento, que consiste em fornecer afetividade, reciprocidade, responsividade, calorosidade, encorajamento, ensino e comunicação.

O adulto cuidador precisa ser capaz de perceber o que a criança sente e entender que seu comportamento é uma reação a esta emoção. É necessário que ele se comunique de maneira que ela se considere compreendida.

O contexto de estresse ocasionado pela covid-19 atrapalha a formação do ambiente familiar propício ao desenvolvimento da criança. Os adultos passam mais tempo em casa, mas o nível de angústias e preocupações é maior. Assim, é importante manter a atenção na ligação entre emoções e reações comportamentais, buscando fazer da comunicação um canal de alívio, acolhimento e esperança. A família tem um papel protetor e regulador das emoções e comportamentos das crianças, algo ainda mais necessário em momentos de crise.

Em alguns ambientes, a situação tende a se agravar. Nos lares em que as crianças sofrem com a falta de estimulação adequada ao seu nível de desenvolvimento, passando por violência, abuso e maus tratos, os problemas existentes podem ser potencializados pelo distanciamento social e pelo estresse.

Outro motivo de preocupação é a interrupção de cuidados com a saúde, como a falta a consultas pré-natal de mulheres grávidas, que pode comprometer o monitoramento de complicações. Além disso, a depressão materna também precisa de cuidado.

Estudos têm demonstrado que os efeitos negativos da depressão materna sobre a saúde mental dos filhos pequenos podem ser reduzidos quando as crianças frequentam centros de educação infantil, como creches ou pré-escolas. Durante a época de pandemia, quando essas instituições estão fechadas, a criança pode ficar exposta a ainda mais tensão por estar em casa.

 

– Repercussões nas políticas de saúde, educação, comunidade e seguridade social

 

Durante uma pandemia, a necessidade de articulação entre as políticas públicas torna-se ainda mais importante. É preciso dar mais peso à inserção comunitária das famílias na formulação de soluções para a crise. O foco deve ser na importância da inclusão da comunidade no planejamento e implementação das políticas públicas integradas.

Na área da saúde, diante da covid-19, é fundamental repensar as necessidades de desenvolvimento das crianças durante e após a crise, apoiando os profissionais de saúde para conter os impactos da pandemia e retardar a disseminação da infecção.

Medidas devem ser tomadas para proteger as crianças (em especial as nascidas perto do ano 2020) das consequências que essa pandemia pode produzir nos âmbitos econômico e social. Famílias mais vulneráveis podem acabar em uma transição imediata para a pobreza ou extrema pobreza.

Já na educação, a frequência no ensino infantil aumenta muito entre as crianças de 3 a 5 anos de idade. Agora, com a paralisação, é um desafio ter essas crianças em casa por longos períodos, muitas vezes, sem ter alguém com disponibilidade e/ou condições para lhes dar atenção e lhes garantir os cuidados necessários. Neste contexto, há riscos de exposição precoce e demasiada a TV, celulares e tablets.

Por esses motivos, o ensino a distância não é um recurso recomendável para crianças na primeira infância. Esse tipo de atividade está na contramão do que propõe a Base Nacional Curricular Comum (BNCC), que organiza o currículo na educação infantil por campos de experiência, reforçando a ideia que a criança aprende por meio de experiências concretas, interativas, lúdicas e integradoras de várias áreas de conhecimento.

No caso das famílias em situação de pobreza, que não possuem acesso à internet e estão vivendo em habitações precárias, sem acesso a recursos para garantir alimentação e higiene adequadas, crianças acostumadas a frequentar diariamente a educação infantil podem estar sofrendo diversas carências neste período, além das aflições comuns a todos que estão vivendo estes tempos de isolamento social e ameaça de adoecimento.

 

– Considerações finais do estudo

 

As medidas de distanciamento social estão afetando o cotidiano das famílias, com reflexos importantes sobre o desenvolvimento infantil. A sociedade terá de agir em conjunto para evitar que esses reflexos ampliem ainda mais a desigualdade no presente e no futuro.

Mais do que nunca, o trabalho dos profissionais da assistência social e da atenção primária serão fundamentais, tanto na contenção da covid-19 quanto no fortalecimento da proteção aos mais vulneráveis. Tornam-se importantes, portanto, medidas que valorizem, protejam e integrem estes profissionais da maneira mais eficiente possível à gestão e coordenação dos serviços de assistência social e dos sistemas de saúde locais.

*Estagiário sob supervisão da subeditora Ana Paula Lisboa

 

 

Edital para projetos com crianças e adolescentes prorroga inscrições

Itaú Social / Divulgação
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Este ano, os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente podem inscrever também propostas com foco na garantia de direitos diante da pandemia

Itaú Social / Divulgação
Atividade do projeto Novo Horizonte, em São Miguel dos Campos (AL)

As inscrições para o Edital Fundos da Infância e da Adolescência (Edital FIA) foram prorrogadas até 17 de julho, assim, iniciativas que visem beneficiar crianças e adolescentes em todo o país têm mais prazo para concorrer a recursos.

A seleção foi criada pelo Itaú Social para selecionar e apoiar ações, serviços, programas ou projetos priorizados pelos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCAs) de todo o país, responsáveis pela gestão dos fundos, podem selecionar e inscrever a proposta que considerem prioritária para atender às necessidades de sua região. As inscrições podem ser feitas no site.

Elaborado anualmente, o Edital FIA seleciona propostas voltadas aos seguintes eixos: atendimento e acolhimento direto; elaboração de diagnóstico, sistema de monitoramento e avaliação de políticas públicas; capacitação e formação profissional; campanhas educativas; e mobilização social e articulação para a defesa dos direitos.

Este ano, os CMDCAs podem também inscrever iniciativas que contribuam para a garantia de direitos diante dos desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus. Na última edição, foram selecionados 115 projetos. Ao todo, foram repassados R$ 26 milhões para iniciativas em 20 unidades da Federação.

A expectativa para 2020 é ampliar o número de inscrições e alcançar municípios que nunca participaram do edital. O anúncio dos projetos selecionados está previsto para dezembro.

Em caso de dúvidas sobre o edital, os interessados podem entrar em contato via WhatsApp: (11) 98777-0986.

Fundação lança guia de atividades e brincadeiras até os 6 anos

Tempo Junto
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90% das conexões cerebrais acontecem durante a primeira infância, e é brincando que a criança desenvolve a autonomia, a linguagem e o raciocínio

Por causa da nova dinâmica imposta pela pandemia, que torna mais difícil o convívio social entre crianças, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, com apoio do Itaú Social, lançou o Guia de brincadeiras para famílias com crianças do nascimento aos 6 anos. Acesse aqui.

Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal
Plataforma do guia de brincadeiras para famílias com crianças

O objetivo não é substituir as aulas, mas ajudar os pais a criarem um ambiente propício para o desenvolvimento, o aprendizado e a diversão durante o contexto de isolamento.

A iniciativa reúne dicas de brincadeiras, sugestões de livros e músicas e até ideias de como abordar o tema da pandemia com as crianças. Os conteúdos são gratuitos e estão organizados por faixa etária. O material é produzido pela equipe da plataforma Tempo Junto.

O fechamento das escolas e o distanciamento social mudaram a rotina de crianças e adultos e apresentaram novos desafios para as famílias, principalmente para aquelas com filhos pequenos. Sem uma rede de apoio, que inclui os avós e a creche, em muitos casos, os pais têm sido os únicos a interagirem com as crianças.

Tempo Junto
Uma das atividades para bebês: até esconder o dedão vira jogo

Nessa missão, a brincadeira pode ser uma grande aliada. É por meio de um jogo, de um faz de conta ou de um esconde-esconde que a criança aprende e se desenvolve. As brincadeiras favorecem o raciocínio, estimulam a criatividade e a imaginação e, por isso, são essenciais e devem estar presentes intensamente na rotina da criança durante a educação infantil.

O material foi desenvolvido em ocasião da Semana Mundial do Brincar, mas está disponível para unir, divertir e apoiar as famílias durante e depois da pandemia também. Há atividades disponíveis para diversos dias seguidos de intensa interação separadas por faixa etária.