‘Serão feitos juntos’, diz diretor-geral sobre concurso para delegado e agente de custódia

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Nas redes sociais, o diretor-geral da Polícia Civil, Robson Candido diz que concurso PC DF de agente de custódia e delegado serão feitos juntos

Jéssica Andrade – Após a confirmação do novo concurso da Polícia Civil do Distrito Federal para a carreira de delegado, candidatos e concurseiros questionaram o diretor-geral da corporação, Robson Candido, sobre o concurso de agente de custódia. Nas redes sociais, o representante da corporação afirmou que os dois certames serão realizados juntos. 

Sendo assim, a autorização para a seleção de delegados não deve atrasar a de agente de custódia. Inclusive, a portaria autorizativa do agente pode ser divulgada em breve ou a qualquer momento. 

Reprodução/Instagram

O papo do Concurseiro entrou em contato com a corporação para saber se, quando ele diz “juntos”, quer dizer que será um edital para cada ou um edital para ambas as carreiras. Mas até a publicação desta nota, a Polícia Civil ainda não havia respondido se os preparativos serão tocados simultaneamente.  

 

PC DF tem 300 vagas autorizadas

Desde agosto de 2021 que os concursos PC DF de agente de custódia e delegado estão confirmados. Elas foram anunciadas e autorizadas extra-oficialmente pelo ex-secretário de Economia, André Clemente e confirmadas pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Para ambos os cargos, foi anunciada uma oferta de 150 vagas, sendo 50 imediatas e 100 para a formação de um cadastro de reserva.

Como foi o último concurso PC DF de delegado

A Polícia Civil do Distrito Federal não realiza concurso PC DF para delegado desde 2014, quando ofertou 100 vagas para a carreira. A seleção foi organizada pela Fundação Universa.

O concurso teve a validade prorrogada em 2018 e agora não está mais vigente. Por isso, foi preciso um novo aval para que a corporação possa contratar novos servidores.

O salário do delegado de polícia é de R$18.177,32 na terceira categoria e podendo chegar a R$22,8 mil na classe especial. Os servidores ainda contarão com os seguintes benefícios:

  • auxílio-alimentação no valor de R$458;
  • auxílio-creche; e
  • auxílio plano de saúde.

Quando foi o último concurso de agente de custódia?

A Polícia Civil do Distrito Federal não realiza concurso PC DF de agente de custódia desde 2004, quando ofertou 66 vagas. A seleção foi realizada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A carreira exige o nível médio completo. Na época, a oferta foi de R$4.223,73 e os selecionados teriam que cumprir jornada de 40 horas semanais.

Na época, foram cinco etapas de seleção mais o curso de formação, que foi a última fase antes da posse no cargo.

 

Polícia Civil do DF é autorizada a abrir concurso com 150 vagas para delegados

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A confirmação da autorização foi publicada nesta segunda-feira (7/2), por meio de uma portaria no Diário Oficial do DF

Jéssica Andrade – Atenção, concurseiros que almejam ingressar na carreira de delta da Polícia Cívil do Distrito Federal. A corporação recebeu oficialmente a autorização para dar início ao concurso público para o cargo de delegado. 

A confirmação da autorização foi publicada nesta segunda-feira (7/2), por meio de uma portaria no Diário Oficial do DF. O documento confirma a oferta de 150 vagas, sendo 50 imediatas e 100 para a formação de um cadastro de reserva. O documento também delega à Polícia Civil a autonomia para dar andamento ao processo de organização do certame. 

“Delegar competência à Polícia Civil do Distrito Federal para realizar concurso público visando o provimento de vagas para o cargo de Delegado de Polícia da Carreira de Delegado de Polícia do Distrito Federal.”

Também discrimina que a autorização’ fica condicionada à fixação da despesa com provimento dos cargos de que trata o art. 1º desta portaria na Lei Orçamentária Anual da União de 2022′, que prevê concursos na corporação.

O concurso público para a carreira de delegado já havia sido anunciado pelo O secretário de Economia do Distrito Federal, André Clemente, em entrevista ao CB.Poder — parceria do Correio com a TV Brasília em agosto de 2021.

Para concorrer ao concurso PC DF de delegado será preciso ter diploma de nível superior no curso de bacharelado em direito. Além de, pelo menos, três anos de prática jurídica e ou atividade policial.

Último concurso foi há 7 anos

A Polícia Civil do Distrito Federal não realiza concurso para delegado desde 2014. Organizado pela Fundação Universa, o último certame ofereceu 100 vagas para a carreira. 

O concurso PCDF 2014 teve a validade prorrogada em 2018 e agora não está mais vigente. Por isso, foi preciso um novo aval para que a corporação possa contratar novos servidores.

O salário do delegado de polícia é de R$18.177,32 na terceira categoria e podendo chegar a R$22,8 mil na classe especial. Os servidores ainda contarão com auxílio-alimentação no valor de R$458; auxílio-creche; e auxílio plano de saúde. A jornada semanal de um delago é de 40 horas semanais. 

O último concurso foi composto por diversas etapas, sendo elas:

  1. prova objetiva de conhecimentos gerais e específicos, de caráter eliminatório e classificatório;
  2. prova discursiva de conhecimentos jurídicos, de caráter eliminatório e classificatório;
  3. perícia para os candidatos com deficiência, de caráter unicamente eliminatório;
  4. exames biométricos e avaliação médica, de caráter unicamente eliminatório;
  5. prova de capacidade física, de caráter unicamente eliminatório;
  6. sindicância de vida pregressa e investigação social, de caráter unicamente eliminatório;
  7. prova oral, de caráter eliminatório e classificatório;
  8. avaliação psicológica, de caráter unicamente eliminatório; e
  9. prova de títulos, de caráter classificatório

 

Concurso PCDF: ele passou para escrivão, agente e delegado! Conheça suas estratégias de estudo

Publicado em Deixe um comentárioCarreira policial, Concursos, Dicas de estudo, Distrito Federal

Pegar dicas direto de quem passou, simplesmente, em TRÊS concursos públicos para diferentes postos na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) é realmente um privilégio! Seu nome é Douglas Fernandes de Moura, atualmente delegado da corporação, mas também já aprovado para escrivão e agente. O Papo de Concurseiro bateu um papo com ele para saber sobre sua trajetória e para revelar, a nossos queridos leitores (s2), suas estratégias de estudo, que certamente renderam bons frutos. Confere aí!

 

Nome: Douglas Fernandes de Moura

Posto: delegado da 4ª Delegacia de Polícia Civil, no Guará

 

Quem vê o resultado do empenho e foco em passar em concursos da área policial no Distrito Federal, mal sabe que antes disso Douglas não queria ser servidor, e, quando se decidiu pelo funcionalismo público, mal sabia a carreira que queria seguir.

Mesmo com esse pensamento, formado em direito em 2006, pela Universidade de Brasília (UnB), Douglas decidiu prestar o concurso da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Foi aprovado para técnico, chegou a ser nomeado, mas não assumiu o cargo.

Então, passaram-se oito anos atuando como advogado na iniciativa privada, mas, por conta da crise econômica, acabou sendo demitido e a estabilidade de ser servidor público falou mais alto. Foi quando voltou a estudar para concursos. “Queria ser funcionário público, por causa da estabilidade mesmo, mesmo que isso significasse ganhar menos, já tinha sido demitido de um escritório por conta de crise econômica.”

Nessa retomada, fazia apenas exercícios. Prestou concurso para analista do Ministério Público da União (MPU), mas reprovou na prova discursiva. Fez o concurso do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT), e reprovou na discursiva de novo. Viu aí seu erro de estratégia, resolução de exercícios apenas não era suficiente. “Eu estudava sem foco, fazia qualquer concurso.”

Foi quando surgiu a vontade de ser delegado. Na ocasião, o concurso para escrivão da PCDF havia sido lançado e o de agente concomitantemente. “Minha meta passou a ser os concursos policiais no DF. A partir daí eu comecei a estudar com foco. Estudava mais resumos, jurisprudência, lia a lei seca e treinava mais. Vi que antes o que faltava era profundidade nos estudos, já que o problema não era português, porque as provas discursivas eram perguntas e não redação”.

Para o cargo de escrivão, Douglas foi reprovado, mas acabou passando na fase de recursos, e, quando veio a prova de agente, ele considerou o concurso mais tranquilo. Na época do curso de formação da academia, optou por assumir o posto de escrivão, já que havia passado na 14º posição, pois em contrapartida havia ficado aproximadamente na posição 500 para agente.  “Como meu foco era me tornar delegado, entendi que escrivão era o cargo mais próximo da posição”.

Para se tornar enfim um delegado, Douglas continuou estudando, dessa vez sozinho, já que já tinha muito material de consulta, e também aumentou o quantitativo de exercícios. Após seis meses da nomeação como escrivão, saiu o concurso de delegado!

“Foi quando fiz uma verdadeira maratona de estudos, tiro rápido. Trabalhava e estudava cinco horas por dia. Pra escrivão e agente também trabalhava o dia todo, depois estudava até a Biblioteca Nacional fechar, cerca de quatro horas por dia. Ainda assim, tive muita tribulação durante os estudos, como a gravidez da minha esposa, mudança de residência, reforma…”

“Quando você tem foco e objetivo, você consegue arrumar tempo pra tudo, as vezes se tem muito tempo e não conseguimos utilizá-lo em prol do estudo, sempre há algo para nos distrair. O diferencial que encontrei foi estudar com foco em concursos de uma carreira específica, com objetivo certo para um cargo, daí o estudo começou a fluir e passei a ser aprovado. Fiz vários concursos e tive muitas reprovações antes de ter essa consciência.” O resultado da nova maneira de encarar os estudos para concursos: ele passou em 34º lugar no concurso pretendido!

Dicas mais pontuais

Em sua trajetória de preparo, o delgado conta que teve dificuldade em raciocínio lógico e matemática, e para driblar isso sua estratégia foi estudar a teoria. “Não precisava saber tudo, tinha muita dificuldade, fui pra prova com o que eu conseguiria aprender. Depois, fiz até um cursinho específico só para essas disciplinas e vi que ajuda muito, pois aprender sozinho esse tipo de matéria era difícil pra mim. Cursinho de todas as matérias de um concurso pode ser cansativo, principalmente para quem trabalha e estuda. No meu caso, eu poderia estudar toda a parte de direito sozinho.”

Sobre o temido, mas muita vezes delgado para segundo plano, teste de aptidão física (TAF, para os mais íntimos), Douglas admite que estava sedentário e com sobrepeso quando prestou os concursos de agente e escrivão. Mas decidiu agir rápido, e esse foi o pulo do gato. “No dia seguinte a divulgação do gabarito, quando vi que tinha ido bem na nota, já comecei a treinar, mesmo sem a garantia de ser aprovado, porque senão não teria tempo hábil. O TAF tem uma dificuldade grande, principalmente pra quem está sedentário, na corrida mesmo passei faltando apenas três segundos!”

A dica do delegado é estudar e já praticar algum tipo de atividade física, para o corpo ficar condicionando ao esforço. Ele também lembrou que é preciso considerar e se preparar na medida do possível para as prováveis condições adversas que podem acontecer no dia do TAF, como aconteceu com ele, como a realização da prova sob o sol das 14h. Douglas também procurou a ajuda específica de profissionais de exercícios de TAF. “Cada fase tem sua dificuldade e nenhuma fase pode ser menosprezada.”

Sobre a avaliação psicológica, outra fase temida desse tipo de concurso, Douglas afirma que cada cargo exige alguma característica a mais, em escrivão, por exemplo, ser muito organizado é positivo e a agressividade não pode ser alta, já para agente a agressividade deve ser maios. “É uma fase que também precisa de preparação, a pessoa não pode ser pega de surpresa, para isso recomenda-se ler com atenção o edital e também vale pesquisar na internet possíveis testes que podem ser aplicados de modo geral. Isso não quer dizer que se terá a resposta correta, mas ficará ciente dos perfis que aquele cargo exige. O ideal é ir tranquilo pra prova, até porque não dá pra mascarar um psicotécnico, a banca, isso inclusive pode causar problema futuramente porque você mentiu, e é necessário que se responda com a maior verdade possível.”

Para finalizar, o delgado Moura deixou uma mensagem para os atuais candidatos dos concursos públicos para escrivão e agente da PCDF: “Manter o foco. A carreira é excelente, o trabalho na polícia é emocionante. É dignificante servir e defender a sociedade das pessoas contra a Lei. As pessoas são muito felizes aqui. Que os candidatos busquem a PCDF e fiquem aqui, precisamos de profissionais comprometidos. Assim, o importante é ter foco e vontade de entrar, permanecer e fazer a diferença”.

 

Concursos para escrivão e agente da PCDF

O edital para escrivão já foi aberto e está temporariamente suspenso devido à pandemia de coronavírus. Até o momento não há previsão de retomada da seleção.

 

Já o concurso para agente está quase sendo lançado. O contrato com a banca organizadora, o Cebraspe, já foi fechado. Serão abertas 1.800 vagas para o posto. Saiba mais aqui. 

 

Recentemente, o delegado-geral alterou o regulamento dos concursos públicos da PCDF. Super vale a pena conferir as alterações aqui! 

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