A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada em junho pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), oficializa a realização do próximo concurso do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Dentran-DF).
Em junho, nas redes sociais, o diretor-geral do Detran-DF, Zélio Maia, disse que a seleção pode sair em 2022. “Está tudo encaminhado. Corre atrás, estude!”, aconselhou.
Ao todo, o projeto traz a liberação de mais de 11 mil vagas em concursos e prevê a autorização para provimento de cargos. Dentre este quantitativo, 255 vagas são para o Detran-DF, sendo 85 para agente de trânsito; 70 para analista de trânsito; e 100 para técnico de trânsito.
Com oportunidades para candidatos de níveis médio e superior, a seleção já havia sido confirmada pela Secretaria de Economia do DF. Na época, foram autorizados concursos para outras 13 carreiras diferentes. Sendo elas:
Apoio às Atividades Policiais Civis – Polícia Civil do DF (PCDF)
Assistência Pública à Saúde – Secretaria Estadual de Saúde do DF (SES DF)
Atividades de Defesa do Consumidor – Procon DF
Atividades de Trânsito – Detran DF
Auditoria de Atividades Urbanas – Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística
Cirurgião dentista – SES DF
Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri DF)
Enfermeiro – SES DF
Gestão de Resíduos Sólidos – Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU DF)
Médico – SES DF
Planejamento Urbano e infraestrutura⠀
Auditoria de Controle Interno – Controladoria-Geral do DF (CGDF)
Assistência à Educação – Secretaria de Educação do DF (SEDF)
Magistério – SEDF
Último concurso Detran DF
O último edital de concurso público lançado pelo órgão foi em 2012. O concurso, organizado pela Fundação Universa, ofereceu 100 vagas imediatas, além de formação de cadastro reserva. Na época, 19.547 candidatos se inscreveram no certame que teve uma concorrência de cerca de 195 pessoas por chance ofertada.
As oportunidades foram para o cargo de agente da carreira de policiamento e fiscalização, que exigiu diploma de nível superior em qualquer curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Na ocasião, as remunerações eram de R$ 5.485,24 para uma jornada de 40 horas semanais. Para participar, também foi preciso ter carteira de habilitação na categoria “B”.
Vinte por cento das chances foram destinadas a candidatos com deficiência. Após aprovação em todos os exames (prova objetiva e discursiva, prova de capacidade física, avaliação psicológica e investigação social), os participantes ainda passarão pelo curso de formação, com duração de 244 horas.
A taxa de participação custou R$ 109. Os candidatos inscritos realizaram . Por fim, a segunda etapa do concurso consistirá de curso de formação profissional e investigação social.
O concurso foi marcado ainda por uma série de protestos dos candidatos classificados por conta do atraso do calendário do concurso e da demora nas nomeações.