Concurso TJ MG: sindicatos cobram nova seleção e reajuste de benefícios

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As associações reinvindicaram a prorrogação do prazo do último concurso e reajuste no auxílio saúde e lanche

Os Sindicatos dos Servidores do Poder Judiciário de Minas Gerais (Sinjus-MG, Serjusmig e Sindojus/MG) realizaram uma reunião, no dia 24 de fevereiro, entre a categoria e a Administração do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, para cobrarem um novo concurso público, nomeações de candidatos aprovados e reajustes de benefícios dos funcionários.

Durante o encontro, os sindicatos abordaram a prorrogação da validade do concurso TJ MG de 2017. O tribunal informou que a possibilidade de prorrogação está pendente de decisão pela 2ª Vice-presidência e também pela Presidência. 

Paralelo a isso, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais prepara um novo concurso para os cargos de oficial e analista judiciário. 

Outra demanda discutida foi a atualização do Auxílio-Saúde. Os sindicatos afirmam que os valores estão muito abaixo dos praticados pelas operadoras de planos de saúde. 

Por meio do Ofício Conjunto n. 4/2022, a categoria pede a atualização da tabela do benefício em 9,36%, conforme a variação da inflação desde a última revisão.

Outra reivindicação é o reajuste do vale-lanche, visto que os recentes aumentos significativos, sobretudo no segmento de alimentos e restaurantes, reduziram o poder de compra do benefício. 

Atualmente, o vencimento básico para os servidores é de  R$2.986,57 para o cargo de analista judiciário (nível médio) é de R$4.677,09 para o cargo de analista judiciário (nível superior). Os servidores ainda recebem benefícios como: auxílio-alimentação de R$1.100; auxílio-transporte de R$150 e auxílio saúde.

Banca definida

Tudo indica que o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) pode ser o organizador do próximo concurso público do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Uma nova atualização no Portal de Compras do Estado, registrada em fevereiro de 2022,  informa que a proposta da empresa para organizar a seleção foi aceita.

O projeto básico do concurso foi publicado em janeiro e revela alguns detalhes do edital de abertura, como as fases avaliativas, o conteúdo programático das provas e as especialidades dos cargos ofertados.

O cargo de oficial judiciário terá como requisito nível médio/técnico. Confira as áreas:

  • Oficial de justiça (nível médio)
  • Assistente técnico de controle financeiro (nível técnico em contabilidade)

No nível superior, o concurso abrirá vagas como analista judiciário nas seguintes áreas:

  • Administrador (graduação em Administração ou Gestão Pública)
  • Analista de Tecnologia da Informação (graduação em Tecnologia da Informação e experiência mínima de dois anos na área)
  • Analista Judiciário (graduação em Direito)
  • Assistente Social (graduação em Serviço Social)
  • Bibliotecário (graduação em Biblioteconomia)
  • Contador (graduação em Ciências Contábeis)
  • Enfermeiro (graduação em Enfermagem)
  • Engenheiro Civil (graduação em Engenharia Civil)
  • Engenheiro Eletricista (graduação em Engenharia Elétrica e registro no órgão competente);
  • Engenheiro Mecânico (graduação em Engenharia Mecânica e registro no órgão competente);
  • Médico (graduação em Medicina)
  • Psicólogo (graduação em Psicologia)
  • Revisor Jurídico (graduação em Letras ou Direito)

 

3.256 vagas: prefeitura de Nova Iguaçu RJ vai retomar concursos públicos

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Do total de vagas, 2.270  vão contemplar a Secretaria de Saúde e 986 para a Secretaria de Educação

Os concursos previstos para a cidade de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, devem ser retomados no segundo trimestre de 2022, segundo os planos da prefeitura. A informação foi confirmada ao Papo de Concurseiro pelo executivo municipal. 

Ainda não há previsão para as publicações dos editais. Mas, segundo o município, a prefeitura já retomou os estudos para dar continuidade aos concursos públicos que estavam em andamento antes da pandemia.

“Devido à dificuldade financeira que todos os municípios estão passando em decorrência da pandemia, estão sendo realizadas análises financeiras-orçamentárias para a realização do concurso público”, explicou a Prefeitura de Nova Iguaçu.

Apesar disso, o município informou que segue prevista a seleção, com vagas para a Saúde e a Educação. “Ainda estão previstos, mas sem data, pois estão sendo reanalisados devido à dificuldade financeira que o município se encontra”, concluiu a Prefeitura.

Já  sobre a previsão de retomada do concurso da Guarda Municipal, o executivo informou que o cronograma está sendo refeito e previsão de retomada é para o segundo trimestre de 2022

 “As inscrições não serão reabertas. Quando o concurso foi suspenso, o prazo de inscrição já estava encerrado e a lista de candidatos inscritos divulgada. A próxima etapa será a divulgação dos locais da provas aos inscritos e a sua realização”, disse a prefeitura..

3.256 vagas previstas

Ao todo, a prefeitura oferece 3.256 vagas de concursos públicos. Desse total, 2.270  vão contemplar a Secretaria de Saúde e 986 para a Secretaria de Educação. 

“A Prefeitura de Nova Iguaçu esclarece que o contrato com a RBO para a organização dos concursos da Saúde e da Educação ainda é válido. O número de vagas previsto permanece o mesmo, 2.270 para a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) e 986 para a Secretaria Municipal de Educação (Semed)”, disse a Prefeitura em 2021.

Além dos editais confirmados, a Prefeitura de Nova Iguaçu tem o concurso da Guarda Municipal aguardando a retomada. Esta seleção está suspensa desde 2020 devido à pandemia de Covid-19.

 

Polícia Penal DF: novo concurso com 1.179 vagas tem edital iminente

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Ao todo, serão ofertadas 400 vagas para provimento imediato e 779 destinadas à formação de cadastro de reserva

Atenção, concurseiro! O Instituto AOCP, banca organizadora do concurso da Polícia Penal DF, disponibilizou um espaço para publicação do edital do certame. Isso significa que o edital pode estar perto de sair. A empresa já havia anunciado a previsão de publicar o edital em março.

Ao todo, serão ofertadas 400 vagas para provimento imediato e 779 destinadas à formação de cadastro de reserva. O salário inicial da carreira de Policial Penal é de R$ 4.745,00.

Vale destacar que a A Lei Orçamentária Anual para o exercício de 2022 (LOA 2022) foi sancionada e prevê um total de R$ 48,543 bilhões, sendo repassados à segurança pública o total de R$ 8,65 bilhões. Para a Polícia Penal do Distrito Federal (DF), há a previsão de 400 nomeações.

Em janeiro deste ano, o Sindicato dos Policiais Penais do DF (Sindpol-DF) afirmou que o edital do concurso público da Polícia Penal DF deve ser publicado entre 60 e 90 dias, ou seja, março ou abril. O certame estava previsto para 2021. O prazo foi informado pelo Sindpol em resposta a seguidores nas redes sociais do sinticato. “Concurseiros, garantiram a publicação do edital do concurso para Polícia Penal entre 60 e 90 dias”, disse a categoria.

Desde fevereiro de 2021, um grupo de trabalho está responsável pelos trâmites do concurso. 

Sete anos sem concurso

O último concurso para a ocupação de agente de execução penal (atual policial penal) foi realizado em 2014. A ocasião contou com a oferta de 1.100 oportunidades, sendo 200 imediatas e 900 para cadastro reserva. Os inscritos foram avaliados mediante aplicação de provas objetivas, teste de aptidão física, avaliação psicológica e sindicância de vida pregressa e investigação social.

Em novembro de 2021, o deputado distrital Reginaldo Sardinha (Avante) informou ter encaminhado, à Secretaria de Economia do Distrito Federal, ofício cobrando maior agilidade na realização do concurso público para a Polícia Penal. “Visamos à reposição do déficit de pessoal existente no Sistema Prisional” publicou o parlamentar nas redes

Polícia Penal DF tem 1.179 vagas autorizadas

Ao todo, estão autorizadas 1.179 vagas para o concurso Policial Penal DF. Desse total, 400 serão imediatas e 779 para formação de cadastro de reserva. As oportunidades serão para o cargo policial penal. O cargo tem o nível superior em qualquer área como requisito, e uma remuneração inicial de R$4.745. 

Os servidores ainda terão direito a benefícios, como auxílio-alimentação, gratificação por habilitação em atividades penitenciárias e adicionais por tempo de serviço e insalubridade.

 

Próximo concurso do Ministério da Agricultura pode oferecer 350 vagas de auditor

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Além da expectativa do concurso para efetivos, o Mapa tem edital iminente para contratação de servidores temporários

Jéssica Andrade – O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) poderá realizar ainda este ano um novo concurso Mapa para efetivos. A previsão é abrir 350 vagas de auditor fiscal agropecuário. 

Segundo o presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical), Janus Pablo Macedo, desse total, 20 serão destinadas ao cargo de farmacêutico.  “Temos um concurso projetado para um cenário futuro. A ministra (Tereza Cristina) reforçou o pedido ao Ministério da Economia com 350 vagas para auditores sendo 20 vagas para farmacêuticos”, diz.

As demais vagas deverão ser divididas por diversas outras áreas do auditor. Em nota, o Conselho Federal de Farmácia confirmou a fala do presidente que foi dada durante a 514ª Reunião Plenária do próprio CFF. O encontro aconteceu nos dias 23, 24 e 25 de fevereiro.

Janus enfatizou do porquê serem reservadas oportunidades para farmacêuticos: “O farmacêutico é responsável pelo controle e garantia da qualidade dos alimentos produzidos pelo nosso País. além de fiscalizar também a fabricação e comercialização dos produtos veterinários, podendo também atuar na adidância agrícola, ou seja, no exterior. O papel desse profissional no Ministério da Agricultura é muito amplo e promissor“, comentou o presidente do ANFFA Sindical. 

Ainda não se sabe quais serão as outras áreas contempladas no concurso. O que se sabe é que são cinco formações possíveis e, além do farmacêutico, há: médicos veterinários, químicos, engenheiros agrônomos e zootecnistas.

O concurso ainda precisa de autorização formal do Ministério da Economia para ser realizado.

Último concurso do Mapa foi há 5 anos

O Mapa tem solicitado um novo concurso com frequência. O último concurso para o cargo de auditor-fiscal agropecuário, na função de veterinário, aconteceu em 2017. Além da graduação em Medicina Veterinária, foi necessário o registro ativo nos conselhos regionais ou federal da categoria.

A seleção foi organizada pela banca Esaf e os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas, contendo 70 questões entre: Conhecimentos Gerais e Conhecimentos Específicos, além de exames discursivos e de títulos.

O concurso Mapa 2017 segue válido até março de 2022. Além desse, em 2014, as pasta realizou uma seleção que foi prorrogada e teve sua validade expirada em 2016.

Na época, foram oferecidas 796 vagas, em cargos dos níveis fundamental, médio, médio/técnico e superior. Com lotação em todo o país, mais de 412.118 candidatos se inscreveram.

Mapa tem edital iminente para temporários

Além do concurso para efetivos, o Mapa tem edital iminente para contratação de servidores temporários. O certame será organizado pelo Instituto de Desenvolvimento Institucional Brasileiro ( Idib ).

O Idib e a pasta ainda não divulgaram a data de lançamento do edital. Porém, com o contrato assinado, o documento deve ser divulgado a qualquer momento.

Veja distribuição das oportunidades:

  • analista de dados: nove vagas;
  • especialista em governança de dados: duas vagas;
  • analista em business intelligence: cinco vagas;
  • cientista de dados: duas vagas;
  • especialista em Big Data: duas vagas;
  • engenheiro de IA: duas vagas;
  • analista em interoperabilidade: nove vagas;
  • arquiteto em soluções: três vagas;
  • especialista em devOps: duas vagas;
  • analista de infraestrutura de TIC: seis vagas;
  • analista de processo: uma vaga;
  • analista de negócios (Gerente de Projetos de Soluções de TIC): 14 vagas;
  • analista de segurança da informação: três vagas.

 

Tribunal de Justiça do Tocantis pode lançar edital de concurso ainda neste mês

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De acordo com o projeto básico, o certame vai ofertar 63 vagas mais a formação para cadastro reserva

Jéssica Andrade – Boas novas! O edital do concurso do Tribunal de Justiça do estado do Tocantis (TJ TO) deve ser publicado até o dia 21 de março, segundo processo interno do Tribunal Tocantins. A previsão é de que as provas sejam aplicadas no dia 26 de junho. 

Em fevereiro o Tribunal publicou uma nota confirmando o edital para março e as provas para junho.  Apesar da previsão, as datas ainda podem ser alteradas. Isso porque o contrato com a banca organizadora, a Fundação Getulio Vargas (FGV), ainda não foi formalizado. Somente com essa etapa concluída, o edital fica eminente.

De acordo com o projeto básico, o certame vai ofertar 63 vagas mais a formação para cadastro reserva, nos seguintes cargos:

  • nível médio: técnico judiciário – apoio judiciário e administrativo (50 vagas mais CR) e informática (oito vagas mais CR) ; e
  • nível superior: contador/distribuidor – Ciências Contábeis ou Econômicas (cinco vagas mais CR).

A remuneração inicial para os cargos de nível médio é de R$7.312,99, sendo R$5.625,38 de vencimento mais R$1.687,61 pela Gratificação de Atividade Judiciária (GAJ).

No nível superior, os ganhos serão de R$12.243,37, sendo R$9.417,98 de vencimento mais R$2.825,39 de GAJ.

Provas

Para os cargos de técnico judiciário, estão previstas provas objetivas, com 80 questões de Conhecimentos Básicos e Específicos, além de uma redação, com tema único para todas as áreas.

Já os candidatos de nível superior realizarão uma prova objetiva no mesmo padrão dos concorrentes de nível médio, mas terão uma discursiva com três questões de Conhecimentos Específicos.

As avaliações serão realizadas nos municípios de Palmas, Araguaína e Gurupi, do Estado do Tocantins.

Concurso de 2018 suspenso

Em 2018, o TJTO abriu concurso com 30 vagas para os cargos de técnico judiciário, analista judiciário e oficial de justiça avaliador. A banca responsável pelo certame seria o Cebraspe.

O concurso, entretanto, foi suspenso após o Ministério Público do Estado (MPE/TO) mover ação para anular o contrato entre o órgão e a banca, por haver indícios de irregularidades no procedimento licitatório, segundo a determinação. O certame, além das 30 vagas, teria formação de cadastro reserva. A remuneração para analista judiciário era de R$ 11.876,31, para o cargo de oficial seria R$ 13.703,43 e, para técnico, R$ 7.093,74.

 

Apesar das desigualdades, mulheres são maioria na busca por concursos públicos

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Segundo uma verificação realizada por um curso preparatório, as mulheres compõem a maioria dos alunos e representam cases de sucesso

Jéssica Andrade – Uma pesquisa revelou que, nos últimos 15 anos, o número de famílias chefiadas por mulheres aumentou mais de 10 vezes no Brasil e saltou de 301 mil, em 1993, para 3,6 milhões, em 2007. No entanto, na maioria das unidades da federação observa-se que o rendimento mensal dos domicílios chefiados por mulheres ainda é inferior àquele dos domicílios cujos chefes são do sexo masculino.

Os dados fazem parte da pesquisa “Retrato das desigualdades de gênero e raça”, realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em parceria com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem) e mostra, ainda, que apesar dos salários inferiores, houve um aumento do nível educacional das mulheres, que atualmente é superior ao dos homens.

Esta é também uma evidência da necessidade de políticas públicas que promovam a participação das mulheres em concursos públicos, uma vez que, além de serem as principais responsáveis pelas atividades domésticas e pelo cuidado com os filhos e demais familiares, o que representa uma sobrecarga para aquelas que também realizam atividades econômicas.

Segundo uma verificação realizada pelo curso preparatório GranCurso Online, as mulheres compõem a maioria dos alunos e representam cases de sucesso na instituição.  A pesquisa revela que 35,5% são mulheres, contra 26,70% de alunos do sexo masculino. Outros 37,8% dos alunos não responderam. 

Este é o caso da Jhenneffer Silva, 28 anos, enfermeira obstétrica da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SESDF) e do Hospital Universitário (HUB-UNB). Para alcançar a nomeação em um cargo público, a profissional precisou recorrer ao curso online, pois na rotina entre trabalho e estudos, não cabia ainda um curso preparatório. Ela conta que precisou vencer o cansaço e abdicar de momentos de lazer, descansos e viagens para estudar e alcançar a tão sonhada nomeação. 

“Hoje somos milhares de mulheres que ocupam cargos de liderança, segurança, assistência, educação, gestão etc. O concurso público, nesse cenário, fortalece o empoderamento e liberdade feminina. Sabemos que por muitos anos as mulheres viveram dependentes financeiramente de seus parceiros. Então, hoje, uma mulher poder assumir um cargo público, que trará estabilidade e uma boa remuneração é uma conquista e uma possibilidade de mudança de vida”, afirma Jhenneffer. 

A enfermeira conta que nasceu no interior de Goiás, em uma família humilde, e foi uma das primeiras da família a cursar ensino superior e a assumir um cargo público. “Hoje, através do meu cargo, consigo ajudar minha família e nos proporcionar momentos e experiências que jamais imaginamos viver. A estabilidade e liberdade financeira que adquiri após a minha nomeação mudou completamente a minha vida”, desabafa Jhenniffer, ao contar que se emociona ao observar a própria trajetória. 

 Ela ainda homenageia outras mulheres que contribuíram para a sua colocação no setor público: “não seria possível se eu não tivesse sido fortalecida por tantas outras mulheres, como minha mãe, madrasta, avó, tias, primas, amigas e irmã”, diz. 

Avanços em políticas públicas para mulheres concurseiras

Apesar do cenário ainda ser de desigualdade e sobrecarga da mulher, é possível observar pequenos avanços que fomentam a participação feminina em concursos públicos. 

Na Câmara dos Deputados tramita um Projeto de Lei (PL) 3510/2020, de autoria do deputado Alexandre Frota (PSDB/SP), que estabelece o mínimo de 15% dos cargos públicos, ofertados em concursos públicos, para mulheres. A deputada Rejane Dias (PT PI), anexou ainda, ao mesmo texto, uma proposta que prevê que 20% das vagas dos concursos públicos sejam reservados ao sexo feminino. A proposta, no entanto, está há um ano sem novas tramitações. 

Já no Distrito Federal, uma portaria foi publicada em outubro de 2021 dispondo sobre  a exigência de conhecimento nos certames públicos distritais sobre o Plano Distrital de Política para Mulheres, que representa um conjunto de propostas de políticas públicas elaboradas por órgãos governamentais, não governamentais e sociedade civil.

A proposta busca garantir a igualdade das mulheres e combater a discriminação de gênero. O documento apresenta nove eixos, cada um deles possuindo uma série de objetivos gerais.  

Os nove eixos são:

Eixo 1 – Igualdade no Mundo do Trabalho e Autonomia Econômica

Eixo 2 – Educação para Igualdade 

Eixo 3 – Saúde Integral das Mulheres, Direitos Sexuais e Reprodutivos 

Eixo 4 – Enfrentamento de Todas as Formas de Violência contra as Mulheres 

Eixo 5 – Participação das Mulheres nos Espaços de Poder e Decisão

Eixo 6 – Igualdade para as Mulheres Rurais Eixo 

7 – Cultura, Esporte Comunicação e Mídia Eixo 

8 – Enfrentamento do Racismo, Sexismo, Lesbofobia e Transfobia

Eixo 9 – Igualdade para Mulheres Jovens, Mulheres Idosas e Mulheres com Deficiência

Em Pernambuco, a Comissão de Justiça aprovou a proposta que prevê 20 % de cotas para mulheres que prestarem concursos para polícia civil, militar e penal do Estado. A comissão considerou a ação como asseguradora do artigo 5º da Constituição Federal.

“Na esfera dos concursos públicos, a política de cotas constitui um mecanismo de acesso a cargo ou emprego público que visa mitigar um processo histórico-social de exclusão e de ausência de oportunidades imposto a determinada parcela da população”, indica o relatório da comissão.

Em São Paulo foi aprovado um projeto que define que ao menos 60% dos cargos ocupados por servidores públicos nas Delegacias de Polícia de Defesa da Mulher de SP deverão ser preenchidos por mulheres. De acordo com o autor da proposta, deputado João Lobato (PV), o PL foi elaborado para que mulheres que recorrem ao atendimento à delegacia da mulher não se sintam constrangidas para fazer a denúncia em um caso que pode envolver situações traumáticas de violência física, moral ou sexual.

“Seria uma segunda agressão ela não se sentir à vontade para ser atendida em uma Delegacia da Mulher”, disse Lobato.

Na contramão da equidade

Apesar desses avanços, em alguns estados a desigualdade de gênero segue escancarada. Em junho de 2021, o Tribunal de Justiça de Roraima precisou determinar que o governo convocasse cerca de 50 mulheres para a Polícia Militar do estado. Isso porque, na época em que o certame foi realizado, 400 vagas foram abertas para o cargo de soldado, sendo 340 direcionadas para homens e 60 para mulheres. A divisão das oportunidades foi considerada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça.

No Amazonas, em outubro do mesmo ano, o deputado Wilker Barreto (Podemos) questionou as medidas da Mensagem Governamental nº 115/2021, que altera a Lei de ingresso na Polícia Militar do Amazonas (PMAM). Além de aumentar de 28 para 35 a idade máxima de ingresso na corporação, o projeto também destina apenas 10% das vagas do concurso previsto para o sexo feminino. 

“É uma afronta uma mensagem de concurso público limitar a participação das mulheres em 10%. A policial feminina treinada e equipada é tão eficiente quanto o homem, 10% de um estado que tem 55% da população feminina é um contrassenso”, expressou Wilker.

“Já que a Mensagem está aqui nesta Casa, cabe a nós corrigi-la e devolvê-la conforme preconiza as legislações e deixarmos que a mulher e o homem escolham a sua carreira de vida, porque polícia é vocação”, propôs o deputado.

Neste 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, o Papo de Concurseiro segue sendo um espaço para histórias de superação como a da Jhenniffer e tantas outras concurseiras que mudaram suas vidas e de suas famílias através dos concursos públicos. 

O meu desejo para esse dia das mulheres é que todas as mulheres possam viver tranquilamente sua independência. E que as concurseiras consigam o seu tão almejado cargo público”, estima a enfermeira concursada, Jhennifer Silva.

 

Concurso CGDF: lançamento do edital depende da Economia, diz controladoria

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Concurseiros aumentam a expectativa em torno do novo concurso público da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF). O certame está autorizado desde fevereiro de 2021, e deve oferecer chances para a carreira de auditor de controle interno. Diante da ansiedade por novas movimentações, estudantes indagaram o órgão nas redes sociais sobre quando o edital deverá ser lançado.

Em resposta, a Controladoria relembrou que o concurso já está autorizado. Mas, falou que a data de lançamento do edital está a cargo da Secretaria de Economia. Portanto, ainda não há uma data definida e a pasta econômica do DF deve definir em breve quando o edital será publicado. Vale lembrar que a escolha da banca organizadora ainda precisa ser definida.

Controladoria-Geral do DF forma comissão para próximo concurso

O certame foi autorizado pelo secretário de Economia, André Clemente, em fevereiro do ano passado e as vagas serão para o cargo de auditor de controle interno.

A CGDF formou comissão para tratar sobre o próximo concurso em agosto de 2021. A portaria foi publicada no Diário Oficial do DF . O grupo é composto por representantes da Secretaria de Estado de Economia do DF (SEEDF) e da CGDF. Ainda segundo a Portaria, a coordenação da comissão será exercida por representante da SEEDF, que será deliberada pelo grupo, em momento oportuno.

Último concurso

O último certame da CGDF foi aberto em 2013. Na ocasião, foram oferecidas 60 oportunidades para o cargo de auditor. Do total, 30 foram para a especialidade de finanças e controle e as outras 30 para planejamento e orçamento. Para participar, era requisitado nível superior. Os ganhos iniciais da carreira são de R$ 13,7 mil.

Os inscritos passaram por cinco etapas. Foram elas: prova objetiva, prova discursiva, sindicância de vida pregressa, curso de formação e avaliação de títulos.

MP pede novo concurso público para a Guarda Civil de Luziânia-GO

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O Ministério Público de Goiás (MPGO) propôs ação civil pública, com pedido de liminar, contra o município de Luziânia, para garantir a realização de concurso público para provimento de cargos na Guarda Civil municipal. A ação também pede a nulidade de atos administrativos que alteraram a nomenclatura de cargos e que promoveram “indevidamente” o reenquadramento de vigilantes patrimoniais como guardas civis.

Na ação, o promotor de Justiça Julimar Alexandro da Silva requer  uma série de providências para a adequação do quadro funcional da Guarda Municipal de Luziânia, tais como:

– a suspensão da validade e dos efeitos da Lei Municipal 4.181/2020, que alterou nomenclatura dos servidores públicos municipais lotados como vigilantes, bem como o artigo 32 da Lei nº 4.183/2020, que tratou da progressão automática destes servidores;

– a contratação, em 30 dias, por licitação, de instituição de ensino superior para a realização de concurso público para provimento de cargos na Guarda Civil Municipal (GCM), com ampla divulgação, garantindo-se total lisura, transparência, impessoalidade, moralidade, honestidade e oportunidade a todos os cidadãos;

– o encerramento de vínculos existentes em desrespeito à regra do concurso público, após encerrado e homologado o certame, em 90 dias, além da nomeação dos aprovados, adequando o quadro de pessoal de todas as áreas, como determina a Constituição Federal;

– a criação de novos cargos em 30 dias, caso ainda não criados por lei, em número suficiente para atender às necessidades da Guarda Civil Municipal de Luziânia;

– devolução, em 90 dias, de servidores investidos em cargo, emprego ou função pública em desconformidade com as normas constitucionais e o retorno aos seus postos de origem daqueles que se encontram exercendo função diversa do cargo ou função para o qual foram nomeados ou contratados;

– a abstenção de preenchimento dos cargos de guarda civil mediante o aproveitamento dos servidores ocupantes do cargo de vigilante, fundamentada na Lei Municipal n° 4.181/2020, questionada nesta ação.

Realização do concurso

Quanto à realização do concurso, foi pedido que sejam observados alguns itens, entre eles:

– que o concurso público seja norteado por critérios objetivos, realizado por provas ou por provas e títulos, não sendo admitida a seleção por mera análise de currículo, assegurado ineditismo de questões e necessidade de cuidados exclusivos e detalhados com a segurança e sigilo das provas;

– que o edital do concurso respeite o princípio da impessoalidade, a partir de critérios objetivos de eliminação e classificação dos candidatos, evitando mecanismos que permitam computar pontos aos candidatos que já sejam pertencentes aos quadros da Câmara de Luziânia ou outros órgãos públicos, por meio de cargos comissionados ou de contratação temporária;

– que o edital do concurso observe o que consta na legislação federal e estadual para resguardar reserva de vagas e possibilidade de acesso especial a portadores de deficiência.

Com informações da assessoria do MPGO.

Justiça determina que concurso da PRF tenha reserva de 20% das vagas para negros

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Determinação garante a reserva de 20% das vagas dos concursos em cada etapa do processo e não apenas no resultado final.

A Justiça Federal determinou a retificação de todos os editais publicados do concurso público da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para garantir aos candidatos negros a reserva de 20% das vagas em cada etapa do certame e não apenas no momento da apuração do resultado final. A informação foi publicada pelo órgão em 21 de fevereiro.

Segundo a publicação, a decisão ocorre após ação do MPF. “A União e o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) não devem computar, no quantitativo de correções das provas discursivas para vagas destinadas às cotas raciais, os candidatos negros aprovados nas provas objetivas com nota suficiente para estarem no número de correções da ampla concorrência.”

Ainda de acordo com a decisão, esses candidatos, porém, devem constar tanto na lista dos aprovados da ampla concorrência quanto na lista dos aprovados das vagas reservadas a candidatos negros, já que a Lei de Cotas (Lei nº 12.990/2014) lhes garante o direito de concorrer concomitantemente nas duas modalidades.

A decisão é válida para todos os futuros concursos no âmbito da administração pública federal.

Último concurso ofereceu 1.500 vagas

O último concurso da PRF abriu 1.500 vagas para o cargo de policial, de nível superior. O salário inicial de profissionais da PRF é de R$ 9.899,88, para jornada de trabalho de 40 horas por semana. Foi registrado um total de 303 mil inscritos — desta forma, a seleção contou com uma concorrência de 202 candidatos por vaga. O certame foi composto por prova objetiva, prova dissertativa, Teste de Aptidão Física (TAF) e exames complementares.

Leia também:  Concursos PF e PRF: Ministro da Justiça encaminha proposta para mais aprovados

TRF4 planeja novo concurso público para o cargo de juiz

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Comissão organizadora já está formada e próximo passo deverá ser a escolha da banca.

Foi publicado no Diário Oficial, a comissão responsável pelo concurso do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), com jurisdição em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Confira:

Concurso TRF4 Juiz: formação de comissão

 

O próximo passo para dar prosseguimento ao concurso, será a escolha da banca organizadora.

 

Em dezembro de 2021, foi realizada uma reunião que discutiu  a abertura de um novo concurso para juízes substitutos.

Para exercer o cargo, é necessário ensino superior em direito e experiência de no mínimo três anos em atividades jurídicas. Os ganho da carreira são de R$ 32.004,65 para jornada de 40 horas semanais.

No último concurso para juízes, aberto em 2016, o TRF-4 abriu 22 vagas imediatas. A seleção foi composta por cinco fases: prova objetiva seletiva, provas escritas, inscrição definitiva, prova oral e avaliação de títulos. As etapas foram aplicadas em Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. Confira a página de acompanhamento da seleção.