Cuidados com os roedores

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da Revista do Correio,

Doenças de pele, falha na dentição e intolerância ao calor são alguns problemas de saúde que podem se manifestar em porquinhos-da-índia, chinchilas, hamsters e gerbis

Arthur Lima e Fernanda Tofoli com o porquinho da Ìndia, o Hamster e os  ratos.

foto Carlos Moura/CB/DA Press

Eles são fofos. Com as patinhas miúdas, olhinhos atentos e comportamento dócil, os pequenos roedores conquistam muitos humanos. Porquinhos-da-índia, chinchilas, gerbis, camundongos e hamsters são pets cada vez mais populares. A maioria das espécies é bastante sociável, gosta de interagir e brincar, ocupa pouco espaço e não exige a dedicação de muito tempo. Mas ainda existe preconceito contra eles, principalmente em relação aos ratos, historicamente ligados a doenças e sujeira. A ideia é injustificada: os animais de estimação são saudáveis e limpos, vêm de linhagem diferente das encontradas na rua. Mas, para manter a saúde dos bichinhos, é importante ter alguns cuidados. Os donos devem ser atentos, pois esses animais costumam esconder que estão doentes. Isso ocorre porque, na natureza, eles são presas e evitam demonstrar vulnerabilidade e assim garantir mais chances de sobrevivência. A intervenção deve ser rápida pois, quando o problema é descoberto, pode ser tarde demais. O sistema respiratório e digestivo são as partes mais sensíveis, mas é na dentição que ocorrem os distúrbios mais comuns, como hipercrescimento dos dentes. “Isso pode provocar feridas na gengiva e na língua e dificuldade de alimentação”, relata o veterinário Elber Costa. A chinchila Joca, um macho de 9 anos, teve má oclusão, encaixe inadequado entre arcada dentária superior e inferior. Ele não conseguia se alimentar direito e teve perda de peso. “Eu sei quando Joca não está bem, fica em um canto da gaiola, apático e mais agressivo”, aponta a dona, Denise Matos, artesã de 50 anos. Após a extração de dois dentes, ele se recuperou com facilidade. Denise conta que se apaixonou pela espécie. “É amor à primeira vista. São dóceis, inteligentes, espertos, curiosos. Interagem muito e é superfácil de cuidar”, opina. Com o suporte adequado, a chinchila tem boa longevidade. A expectativa de vida é entre 10 e 20 anos, enquanto a maioria dos pequenos roedores vive entre 2 e 5. Denise é atenciosa com Joca. Há dois anos, ela observou que o olho dele estava inchado e o levou ao veterinário. A primeira suspeita foi conjutivite ou algum machucado. O diagnóstico foi de um abcesso por trás do olho, que provoca acúmulo de pele e pus. Sem fechar as pálpebras corretamente, o olho ficou exposto. Foi preciso fazer uma cirurgia delicada de extração do globo ocular e uso de medicação. “Hoje, ele faz as mesmas coisas de antes. O tratamento doeu mais em mim do que nele”, brinca Denise. As chinchilas são ágeis, gostam de escalar e pular. Elas têm origem na região montanhosa dos Andes, que é seca e fria, e são muito peludas. O pelo delas, infelizmente, chega a ser utilizado na fabricação de roupas e outros artigos de moda. O calor pode deixá-las estressadas, com dificuldades respiratórias e até levá-las à morte. A dica para refrescar o ambiente é bem simples: basta colocar uma garrafa com água bem gelada dentro ou próximo da gaiola. A sugestão é válida para outras espécies. Já para o gerbil, o calor tropical não é um problema. O hábitat natural dele são as regiões desérticas da Àsia, como Mongolia, China e Manchúria. O bichinho precisa de pouca água e urina em pequenas quantidades, o que reduz odores. O vendedor André Gomes, 27 anos, tem nove gerbis. Ele e a namorada começaram a criar a espécie em 2008. “Eles são tranquilos, carinhosos e independentes. Os gastos são pequenos, uns R$ 30 ou R$ 40 por mês, e é muito fácil de cuidar deles em apartamento”, descreve. André afirma que os animais são resistentes e os que apresentaram questões de saúde são apenas os mais velhos, com mais de 4 anos. André já precisou levar gerbis para a remoção de uma glândula, localizada na barriga, utilizada para demarcação de território. Nessa espécie, um problema comum é essa glândula aumentar de tamanho e inflamar. André considera uma vantagem ter um pequeno grupo de gerbis, pois eles são sociáveis e gostam de companhia. O único cuidado é separar os sexos, para evitar a reprodução descontrolada. Uma alternativa para evitar filhotes é a castração, geralmente realizada nos machos, pois o procedimento neles é mais simples do que nas fêmeas. A estudante Fernanda Tofoli, 24 anos, faz como André e deixa separados os seus 9 porquinhos da índia, que divide com o namorado. A convivência exige cuidado redobrado com a saúde. “Quando um tem problema, você precisa tratar todos”, aponta Fernanda. Ela conta que os primeiros bichinhos que comprou vieram com fungo no pelo. Os roedores estão suscetíveis a infestação de ácaros, pulgas e outros parasitas, que prejudicam a pelagem e causam incômodo. Outras três porquinhas que Fernanda adotou vieram com pneumonia e duas delas não sobreviveram. Também é preciso evitar a obesidade e colocar os roedores para se exercitar: deixá-los soltos em um ambiente seguro, se possível todos os dias, por, pelo menos, meia hora. “E sempre com supervisão, para evitar acidentes domésticos, exposição a fios elétricos e outros objetos que eles possam roer e se machucar”, aconselha a veterinária Juliana Neves. Assim como nos humanos, os exercícios físicos proporcionam vários benefícios: evitam avanço da osteoporose e sobrecarga nas articulações, proporcionam estímulo mental, dificultando que os animas fiquem entediados ou apresentem distúrbios comportamentais, entre outras vantagens. Fernanda acompanha os passeios dos animais de estimação. E eles não são poucos. Além dos 9 porquinhos da índia, ela tem três ratos twister, um hamster sírio e duas cachorras, uma labradora e uma vira-lata. Eles todos passeiam na grama da casa dela e interagem bem, sem problemas. A convivência entre diferentes espécies é mais fácil do que se imagina. Com uma rápida pesquisa na internet é possível encontrar vídeos adoráveis de ratinhos brincando com gatos e outros animais. Ainda assim, o dono não deve deixar os bichos desacompanhados enquanto brincam e é melhor colocar cada espécie em uma gaiola diferente, principalmente se elas tiverem dietas distintas. “Não dá para perder controle sobre a alimentação deles. Um porquinho da índia, que é herbívoro, pode acabar comendo comida de um rato, que é onívero, e tem a ração com traços de carne”, alerta Juliana. Também é importante pesquisar as características de cada espécie. Os hamsters são mais territorialistas e têm maior chance de brigar, ou seja, vivem melhor sozinhos. A espécie é a que tem mais filhotes. A fêmea tem um novo cio a cada quatro dias e, a cada gestação, nascem entre cinco e nove hamsters. Para comparar, a porquinha da índia completa o mesmo processo a cada 15 dias. Outros problemas comuns em roedores são constipações e diarreias— problemas geralmente reduzidos com uma alimentação rica em fibras—, sarna, micoses e gripe. Também ocorrem condições mais raras, como diabetes em hamsters e deficiências repiratórias crônicas em ratos, que interferem na expectativa de vida. Os porquinhos da índia têm deficiência de vitamina C e precisam de uma dieta rica em folhas escuras, como couve e rúcula, e até de suplementação. “A substância é importante na síntese de colágeno, e a falta dela provoca sintomas de escorbuto, como fragilidade da pele e sangramentos”, explica o veterinário Elber Costa. Ao envelhecer, os roedores ficam menos ativos, se locomovem e comem menos.

Conheça as Mabuias, as simpáticas moradoras de Fernando de Noronha (PE)

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Poucos são os que saem de lá sem se apaixonar por elas. Simpáticas, as mabuias, de nome científico euprepris atlanticus, estão por toda parte de Fernando de Noronha, tornando-se símbolo da ilha para muitos visitantes – como mostram os perfis de muitos deles nas redes sociais. Esses répteis extremamente dóceis são endêmicos e, embora tenham chegado lá há mais de 500 anos, passaram por grandes adaptações até chegar ao genoma atual, só encontrado no arquipélago.

           Foto: Luiz Pessoa/NE10

Não é raro vê-las próximas aos turistas, entrando em bolsas e chapéus. Mas, calma, esses animais não são nocivos. “As mabuias têm excelente convivência com o ser humano. Não são predadas pelo homem, então não o enxergam como inimigos”, explica a bióloga Maria de Lourdes Alves, que atua na administração do arquipélago. E há explicação até para o hábito, digamos, enxerido: as mabuias costumavam ser alimentadas com bolos e pães pelos visitantes. Porém, isso foi proibido por lei. Como animal selvagem, embora seja adaptada a ambientes urbanos, as mabuias são protegidas em toda a área de Noronha. Quem insiste em alimentá-las pode pagar de R$ 500 a R$ 5 mil de multa. Para os que têm coragem de matar o animal, a penalidade varia de R$ 500 a R$ 10 mil. Vivendo na natureza, as mabuias costumam comer pequenos insetos e frutos. Não têm dentes nem veneno. A reprodução desses répteis acontece geralmente de julho a janeiro, período também mais visitado na ilha. É simples: macho e fêmea acasalam, ela gera um ou dois ovos e põe dentro de cavidades de pedras, em lugares secos. Aproximadamente um mês depois, uma nova mabuia – ou duas – nasce, exatamente igual aos animais adultos. De fevereiro a junho, meses de chuva, são vistos poucos filhotes. As mabuias não só parecem lagartixas de cor escura e pintadas por bolinhas claras, mas têm uma característica das colegas do continente: a capacidade de regeneração da cauda. “É usada como defesa. Quando o animal se sente ameaçado, solta a cauda”, afirma a bióloga. Os dois principais predadores são gatos e garças. Fontes:UOLANDA

Talkshow com a protetora de animais Luisa Mell em Brasília

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A chegada de um bebê em casa é sinônimo de felicidade e mudanças. Um novo integrante traz consigo uma nova rotina para a família. Todos precisam se adaptar à novidade, inclusive os pets. Famosa ativista em prol das causas animais, Luisa Mell ficou conhecida por travar lutas pelo direito dos bichinhos. Agora, mãe do Enzo, Luisa desembarca em Brasília, nesta sexta-feira 8 de maio, às 19:30, na Praça de Vidro, 3º piso do Taguatinga Shopping, para a palestra “Não abandone seu pet quando seu bebê chegar”.

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Vídeo:Homem salva leoa faminta e veja como ela reagiu!

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Na Africa, essa leoa que foi abandonada sem água e comida, foi salva por dois jovens ” Valentin Gruener & Mikkel Legarth” no entanto a reação da mesma foi de afeto com os dois jovens, incrível. Valentin Gruener & Mikkel Legarth, agora se dedicam a preservação da espécie, eles também pretendem transportar os animais para um lugar onde eles tenham liberdade e os cuidados necessários.fonte: Jovem Cômico

Quase um filho

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da Revista do Correio

O sentimento de ter um animal pode ser traduzido como amor incondicional. Para alguns, os pets são membros da família, quase uma criança, e precisam ser tratados como tal

Giselle se apaixonou por Nino e enfrentou muitos desafios para cuidar do cãozinho

   Foto: Zuleika de Souza/CB/D.A Press

O amor fica ainda mais bonito quando é demonstrado diariamente. É impossível ser indiferente ao carinho e à fidelidade que um pet oferece. Giselle Lacerda, 20 anos, tem um romance antigo com os animais. É voluntária em projetos de resgates e adoções dos pequenos indefesos. Em 2013, viu sua vida inteira colocada de cabeça para baixo por causa do Nino, um filhote mestiço da raça border collie. O momento também foi essencial para confirmar a sua vocação profissional: a de ser veterinária. Ao ler a publicação no Facebook, compartilhada por uma protetora, sobre um pequeno cachorro sem pelo, magro e doente, que seria sacrificado se não fosse adotado, sentiu seu coração clamar. Aceitou o desafio mesmo que já tivesse sob seus cuidados a Pequena. Buscou o animal, levou para casa escondido dos pais. Os pais descobriram. Brigaram. Mas entenderam a importância do animal para a filha. O amor dela por aquele ser mobilizou todos ao seu redor: namorado, sogra, tios, avó, amigos. Um mutirão ajudava Giselle a dar mais qualidade de vida ao Nino. Quando tudo parecia ter abrandado, outro obstáculo surgiu. A casa em que o pet estava, de sua avó e tia, foi colocada para alugar devido ao falecimento das duas. Pela segunda vez, o animal ficou sem endereço. Não podia ir para o mesmo lar que a dona porque o pai dela tem alergia aguda. De novo, ela chorou, mas continuou firme em seu propósito. A separação de Nino não era uma opção. Após grande esforço, a família conseguiu uma nova casa para o cão, dessa vez na mesma rua em que residem. Há cerca de um ano, Nino concedeu a maior felicidade para sua dona: voltou a andar. Por causa de um atropelamento, o animal teve a coluna fraturada e ficou sem os movimentos das patas traseiras. Hoje, Giselle consegue passear todos os dias com o pet. Como ainda não se recuperou totalmente, ele tem o auxílio de uma cadeirinha, espécide de prótese. “Religiosamente às 17h, ele fica me esperando no portão ansioso”, diverte-se. O carinho da estudante pelos peludos transpôs a barreira que o namorado Marcellus Lopes, 22 anos, criou quando viu seu cachorro ser acidentado. Ao comparecer em um café da manhã na clínica de fisioterapia, local onde o Nino faz tratamento, conheceram a Nina. A jovem aconchegou a filhote nos braços do amado. “No mesmo momento, ela dormiu. Tenho certeza de que o coração dele se derreteu”, lembra a moça. Decidiram adotá-la e foi assim que começou uma espécie de guarda compartilhada. Assim como Giselle e Marcellus, outros casais tomam a decisão de criar cachorros juntos. Andressa Nirvana e Salah Eddin, 22 e 29 anos, respectivamente, decidiram, há um ano e quatro meses, encarar o desafio. A ideia tomou forma quando o rapaz foi morar sozinho. Ele sempre quis ter um cão e achou que o momento era perfeito. Começou a estudar, aprendeu mais sobre adestramento, se dedicou à psicologia canina para entender a raça que mais se adaptava ao seu estilo de vida. Identificou-se com o border collie. Por meio de um anúncio na internet chegou ao Jazz, “o seu companheiro de quarto”. A namorada foi surpreendida com o novo morador e se apaixonou na hora. Em suas palavras, o cachorro parece uma criança. “Ele sabe a hora de brincar, de ficar quieto”, descreve. Salah observava o comportamento da moça e a incentivou a ter o seu próprio pet. Foram à feira de adoção e escolheram a Pizza. Deram tratamento médico, boa alimentação, a companhia do Jazz, mas ela ficou doente. A partir daí, o sofrimento começou. A cinomose, virose que afeta carnívoros e tem alta taxa de mortalidade, estava avançada. O inevitável aconteceu, tiveram que decidir pela vida do animal. “Optamos pelo sacrifício”, recorda Salah.O processo de luto durou um bom tempo. Após uns meses, Salah decidiu insistir na ideia de sua companheira ter um outro cachorro. Presenteou-a com uma filhote de beagle, a Serena. “Os dois animais interagem entre si. A relação que temos com eles é muito boa. Não o tratamos como humanos, mas me considero mãezona e o Salah um pai firme”, conta Andressa. Em quatro anos de namoro, Salah avalia que a presença dos animais fez a relação evoluir. “Acredito que a Pizza fez a Andressa amadurecer emocionalmente, pois ela teve que tomar decisões muito duras”, explica. Sentimento idêntico ao que a aposentada Maria Beatriz Rosa nutria pela sua primeira cadela. Após tentativas frustradas de ser mãe, decidiu ter um pet. Ganhou uma poodle filhote de presente, batizada Jade. De repente, a filhote passou a tossir compulsivamente. Iniciou-se um tratamento para o coração, mas o diagnóstico correto foi câncer de pulmão, em estado avançado. Na operação, ela não resistiu. O luto foi intenso. A cena da Jade perdendo os sinais vitais em seus braços a assombrava. Trovão, o filhote da cadela, procurava pela mãe. Tudo isso exacerbava o sentimento de perda. “Nunca tinha visto um ser morrer. Foi diferente de uma pessoa, mas não menos dolorido”, rememora. O episódio aconteceu há cinco anos. Desde então, Beatriz continuou a criar Trovão. Se apegaram muito, pois no início da separação achou que o cachorro não iria superar a ausência da mãe. “Humanizamos muito a relação. Como não tenho filhos, acabo canalizando o cuidado, isso foi sempre bem escancarado. Mas é um envolvimento muito gostoso”, relata a aposentada.

Câmara aprova projeto que criminaliza maus-tratos a cães e gatos

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da Agência Brasil

Projeto de lei que criminaliza condutas praticadas contra a vida, a saúde ou a integridade de cães e gatos foi aprovado hoje (29) pelo plenário da Câmara, na forma de emenda aglutinativa apresentada pelo deputado Lincoln Portela (PR-MG) ao projeto apresentado em 2011, pelo deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP). A matéria será agora encaminhada à apreciação do Senado.

A proposta prevê pena de detenção de um a três anos para quem matar cão ou gato. De acordo com o texto, à exceção será para os casos da pratica de eutanásia. “Não há crime quando o ato tratar de eutanásia, que consiste na abreviação da vida de um animal em processo agônico e irreversível, sem dor e sofrimento, de forma controlada e assistida”, diz o texto.

Ainda de acordo com o projeto, se o crime for cometido para controle populacional ou com a finalidade de controle zoonótico, a pena será de detenção de um a três anos. Nesse caso, ela será aplicada quando não houver comprovação de enfermidade infectocontagiosa que não responda a tratamento. Aumenta-se em um terço a pena se o crime for cometido com emprego de veneno, fogo, asfixia, espancamento, arrastadura, tortura ou outro meio cruel.

O texto também estabelece pena de detenção de três meses a um ano, nos casos de abandono de cão ou gato. A pena para quem promover luta entre cães é de reclusão de três a cinco anos. Expor a perigo a vida, a saúde ou a integridade física de cão ou gato tem pena de detenção de três meses a um ano.

O projeto também estabelece que as penas serão aplicadas em dobro quando na execução do crime participem mais de duas pessoas, ou quando cometido pelo proprietário ou responsável pelo animal, não sendo esta hipótese já condição para a infração.

O texto também diz que o abandono de cão ou de gato provocará a detenção de três meses a um ano. O projeto define como abandono deixar o animal de sua propriedade, posse ou guarda, desamparado e entregue à própria sorte em locais públicos ou propriedades privadas.

Após terremoto devastador, equipe de resgate viaja ao Nepal para salvar animais

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Por Lilian Garrafa (da Redação da ANDA)

(Foto: World Animal Protection)

Uma equipe de veterinários da World Animal Protection que oferece suporte em desastres está se preparando para seguir ao Nepal para ajudar os animais que foram feridos ou ficaram desabrigados. No sábado (25), um devastador terremoto de magnitude 7,9 atingiu o Nepal, causando destruição generalizada e milhares des mortes. O grupo está trabalhando com as autoridades para se juntar às forças internacionais e complementar a ajuda humanitária, estendendo o auxílio às necessidades dos animais. Sabe-se que há uma necessidade urgente de tratamento de ferimentos sofridos em decorrência do terremoto e suprimentos emergenciais de água e comida. Será providenciada uma clínica veterinária móvel para fornecer assistência médica aos animais e seus tutores. Mike Baker, chefe executivo da World Animal Protection, afirmou: “A escala deste desastre é catastrófica para as pessoas e animais. Nossa equipe de veterinários especializados em desastres está a caminho de Katmandu para ajudar os que dela precisam desesperadamente”. As primeiras informações são de que os animais estão passando por extremas necessidades: estão feridos, morrendo de fome e com alto risco de doença. Mantenha-se atualizado sobre as ações desta equipe no Nepal pelo Facebook e pelo Twitter e saiba mais sobre seu trabalho de socorro em desastres naturais em todo o mundo.