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Com recursos próprios e doações, protetoras de Brasília se desdobram para dar uma vida digna a animais resgatados. Para continuar, porém, elas precisam de ajuda
Muita gente se emocionou com a história do Abrigo Flora e Fauna, que já saiu em muitas reportagens do Correio e, agora, foi totalmente reformado pelo programa Caldeirão do Hulk, da Rede Globo. O trabalho de Orcilene Arruda de Carvalho é mesmo maravilhoso e, assim como ela, muitos outros protetores de Brasília doam tempo, dinheiro e amor aos animais. Para dar continuidade a essa nobre missão, eles precisam de ajuda, seja em forma de doações materiais ou de voluntariado.
Conheça algumas dessas histórias.
Rita Lomba alugou um terreno, com recursos próprios, e criou um santuário para animais resgatados
Um santuário de amor e proteção
O amor da pensionista Rita Lomba pelos animais também vem de criança e a acompanhou por todos os lugares por onde passou: Bahia, Rio de Janeiro e aqui, em Brasília. Rita conta que, quando pequena, chegou a ter cerca de 30 bichinhos entre cachorros, gatos, galinhas e até patos. “Meu pai era um protetor nato. Herdei dele a paixão pelos animais”, diz. Motivada por essa paixão ela deixou de lado o trabalho como fotógrafa e resolveu abrir um pet shop e um hotel em 2007. Lá, ela já começava a recolher também animais resgatados por pessoas que não tinham onde deixá-los. Foi aí que surgiu a ideia de construir um santuário. Em uma chácara alugada, ela recolhe animais resgatados das ruas ou de maus-tratos. “É para ser um lugar para apoiar outros protetores, com preços mais em conta, para que possam dar conta de ajudar mais.”, afirma. Somando casa e santuário, são cerca de 70 animais acolhidos por Rita. Mas para continuar funcionando o lugar precisa de voluntários e doações. “Hoje recebo apenas 100 reais de doações”, revela Rita.
Frajola em busca de um lar
Todas as noites é assim. A aposentada Edwirges Silva, apelidada carinhosamente de Vivi , é vista circulando pela escuridão das floriculturas da região do Jardim Botânico. Um desavisado pode até pensar ela é doida – já que a região é perigosa nesse horário – mas seu propósito é muito nobre: alimentar os gatos que lá vivem e que, quando o sol se põe, saem em busca de comida. A ração é ela quem compra; Edwirges conta que já chegou alimentar uns 20 gatos e regatou mais de 10 só ali nas floriculturas. Mas não pára por aí. Motivada pelo amor a esses pequeninos, ela já vacinou, castrou, arranjou lares para vários e até levou alguns deles para a própria casa. O mais novo hóspede da aposentada é Frajola. O gatinho foi diagnosticado com o que se chama de leucemia felina. Chegou anêmico e sem forças à casa de Vivi. Depois de muito cuidado e dedicação – são 9 remédios todos os dias – , Frajola já se sente mais forte para brincar com os outros bichinhos de Edwirges. “O Frajola já está esbanjando energia, mas precisa de um lar onde possa brincar e correr para extravasar”, conta ela, que está em busca de um lar para o gatinho.
A paixão pelos animais é antiga. Vivi conta que, quando criança, sua mãe lhe deu dinheiro para que comprasse uma dúzia de ovos. Em vez dos ovos, comprou uma pomba. “Cheguei em casa, corri pra janela e soltei!”, revela. Gatos, ela já ajudou atropelados e abandonados, tanto bebês quanto adultos . “Amar é a Lei Cósmica. Servir é a oração em ação. Então, apenas faço o que o Mestre do Amor Universal pediu: dar pão a quem tem fome, água a quem tem sede. Em todos os reinos: humano, animal e vegetal”, conta.
Paixão
O especialista em comportamento animal lembra que ajudar os filhotes a se ambientarem e a se relacionarem desde cedo com a sociedade é fundamental para o convívio com a família
Filhotes são fofos, engraçadinhos e enchem a casa de alegria. Mas, como qualquer serzinho que acabou de vir ao mundo, requerem muito mais cuidado que os adultos. Eles precisam aprender muitas coisas, até porque também costumam ser umas pestinhas e não vão exitar em destruir tudo o que acharem pela frente. Afinal, estão explorando o universo.
As dúvidas de quem leva um filhote para casa costumam ser muitas, conta o especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, o “Dr. Pet”, pai da Estopinha e do Barthô. Para ajudar os tutores, ele criou um curso online, lançado no site da empresa Cão Cidadão. Nele, o tutor pode aprender a como educar o filhote no conforto do seu lar e na companhia do seu melhor amigo, sem se preocupar em sair de casa.“Esta é uma experiência real de aprendizado, que ajudará as famílias a ensinarem os seus pets, desde pequenos, a se ambientarem mais facilmente em seus novos lares e a se relacionarem melhor com a sociedade, o que é fundamental para a convivência em família e para a diminuição de casos de abandonos”, afirma Alexandre.
O Dr. Pet lembra que, depois de retirados do convívio com a mãe e irmãos, é natural que alguns filhotes estranhem o novo lar e, com isso, chorem à noite. A proposta de “Passo a passo para educar filhotes de cães” é apresentar aos tutores situações como essas, bastante comuns, e orientá-los a como agir, sempre pensando no bem-estar da família e do melhor amigo.
O curso é dividido em nove módulos gravados e aborda, entre outros temas, como ensinar os filhotes a fazerem as necessidades nos locais adequados e evitar que destruam móveis e objetos. O investimento é R$ 48,oo, que pode ser parcelado em até três vezes.
Entrevista com Alexandre Rossi:
R: É importante ter ciência de que, nesta fase, alguns comportamentos que os filhotes apresentam e que costumam incomodar, como roer, morder, fazer as necessidades em vários lugares, entre outros, são normais. Mas basta entendê-los e aprender o que é necessário fazer para que tudo fique sob controle e o filhote cresça educado e sabendo o que é esperado dele. E ter paciência e amor para que esta fase seja curtida por todos, filhote e humanos!
R: Como diminuir as mordidas em mãos e pés e também como minimizar a destruição de objetos pela casa, além de como ensinar o filhote a fazer as necessidades em local determinado.
R: Quanto mais cedo melhor! Aliás, no momento em que chegam à nova casa já é possível ensinar várias coisas aos filhotes. Lembrando que o cérebro deles está bastante apto a novos aprendizados, que ocorrem rapidamente!
Serviço
Curso online “Passo a passo para educar filhotes de cães”
Nove módulos: Preparação da casa | Xixi e cocô fora do lugar | Chorar ou latir quando fica sozinho | Morder mãos e pés | Vacina contra medos | Destruição de móveis e objetos | Como inibir comportamentos indesejáveis | Alimentação | Comandos
Investimento: R$ 48 (parcelados em até 3 vezes)
Mais informações em https://goo.gl/FLGwCy
Cadelas e gatas também podem ter câncer de mama, doença que está aumentando entre os pets. Prevenção e detecção precoce são a chave do sucesso do tratamento. Em Águas Claras, clínica de faculdade veterinária oferece tratamento de baixo custo
Os humanos não são as únicas vítimas de câncer de mama. Os animais também podem sofrer da doença que, inclusive, está crescendo entre eles, devido ao aumento da expectativa de vida. “Assim como acontece com os humanos, é importante que o diagnóstico seja precoce, pois o tratamento se inicia imediatamente e as chances de sucesso aumentam”, afirma a veterinária Karina Mussolino, gerente técnica de clínicas da Petz.
Uma das causas da doença é a suscetibilidade das fêmeas às alterações hormonais. O Conselho Federal de Medicina Veterinária estima incidência de 45% de câncer de mama em cadelas e de 30% em gatas. Os machos podem ser afetados, mas em escala muito menor. “Embora a castração não acabe completamente com os riscos de que o problema se desenvolva, o procedimento é a melhor forma de prevenção, já que diminui consideravelmente as chances desta e de muitas outras complicações ao longo da vida dos pets”, explica a médica.
Outra medida importante de prevenção é a visita semestral ao veterinário. “O check-up pode ajudar no diagnóstico precoce da doença, o que possibilita o melhor resultado do tratamento, maior chance de cura e recuperação”, orienta a veterinária. Ao notar qualquer carocinho ou nódulo, é fundamental encaminhar o pet ao veterinário.
Caso seja encontrado um tumor maligno, é possível tratá-lo. “Dependendo do tipo do câncer, o tratamento pode ser realizado com cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou eletroquimioterapia. Mas a cirurgia e a quimioterapia são os meios de tratamento mais utilizados”, explica a médica veterinária. Apesar de a quimioterapia ter efeitos colaterais nos animais (como náusea, apatia e perda de peso, entre outros), eles são menos intensos do que os sofridos por humanos que passam por esse tratamento.
Atendimento de baixo custo
Pensando no cuidado de prevenção, que a Clínica Veterinária da Faculdade Icesp, em Águas Claras, está realizando o Outubro Rosa Pet. Durante todo o mês, haverá campanhas de conscientização. A médica veterinária Aline Daudt, responsável pela clínica, explica como serão os atendimentos:“Vamos atender os animais na rotina e enfatizaremos a avaliação das mamas. Caso sejam detectadas tumorações, indicaremos o tratamento necessário”, conta. Todos os serviços prestados são de baixo custo.
A campanha tem como objetivo o incentivo do diagnóstico precoce para que o tratamento do câncer seja satisfatório. “Há pessoas que procuram o veterinário apenas quando percebem tumores feridos nas mamas das cadelas e gatas. O ideal é sempre fazer exames de prevenção nos animais”, alerta Aline.
Natália Kosse tem uma poodle de 12 anos, e sempre leva a cadela para exames na clínica. Nega foi diagnosticada com o câncer de mama e começou, então, o tratamento. “Nós tivemos que retirar a mama dela, mas hoje ela está bem, se recuperando, mesmo tendo que tratar uma outra doença endócrina, que baixa a imunidade do animal. É uma cadela alegre, forte e sempre brincalhona”, conta a tutora.
Fique atento aos seguintes sintomas:
1 – Caroço na região das mamas
2 – Inchaço
3 – Dor
4 – Secreção
5 – Odor desagradável
6 – Feridas
7 – Falta de apetite
8 – Vômito
9 – Apatia
Serviço
Local: Clínica Veterinária da Faculdade Icesp de Brasília – Águas Claras (QS 05 Rua 300)
A clínica atende de segunda a sexta, das 8h às 13h e de 14h as 20h.
TJ-DF julgou improcedente ação movida pelo Sindicato dos Veterinários, que questionava a obrigatoriedade da instalação do sistema de vídeo e áudio. Juiz entendeu que as filmagens não ferem a intimidade e a vida privada dos funcionários desses estabelecimentos
As pet shops e clínicas veterinárias continuam obrigadas a instalar e manter câmeras de vigilância, com áudio, para que os clientes possam verificar o atendimento prestado aos animais, caso solicitem ao estabelecimento. O PL nº 801 foi sancionado há um ano pelo governador Rodrigo Rollemberg e provocou a reação do Sindicato dos Veterinários do DF, que ajuizou uma ação no Tribunal de Justiça do DF, alegando a inconstitucionalidade da lei. Porém, na terça-feira, o juiz substituto Rodrigo Otávio Donati Barbosa, da Sétima Vara da Fazenda Pública do DF, julgou a ação improcedente. Assim, quem descumprir a lei continua sujeito às penalidades previstas:
“Art. 3º Ficam os estabelecimentos de que trata o caput do art. 1º obrigados a afixar cartazes informando a existência do sistema de monitoramento por áudio e vídeo para acompanhamento da atividade a ser realizada no animal.
Art. 4º As imagens e os sons captados pelo sistema de monitoramento devem ser arquivados por no mínimo 15 dias.
Art. 5º Os estabelecimentos de que trata o caput do art. 1º que descumpram o disposto nesta Lei ficam sujeitos às seguintes penalidades:
I – notificação;
II – multa no valor de R$1.000,00 a R$10.000,00;
III – interdição parcial ou total do estabelecimento;
IV – cassação de licença e alvará de funcionamento do estabelecimento;
V – suspensão da expedição de licença ou alvará de funcionamento para o responsável legal pelo estabelecimento pelo prazo de até 2 anos.
§ 1º O valor da multa prevista no inciso II do caput é fixado segundo os parâmetros e os objetivos estabelecidos nesta Lei e deve observar:
I – o número de itens irregulares;
II – as circunstâncias atenuantes e agravantes;
III – as vantagens auferidas pelo infrator;
IV – a capacidade econômica do infrator;
V – os antecedentes do infrator.
§ 2º A multa de que trata o inciso II do caput é atualizada pelo índice oficial de correção e pode ser aplicada acrescida até o dobro na hipótese de reincidência, a critério do órgão autuador.”
Na ação, o Sindivet alegou que a lei é inconstitucional porque viola “a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, salvo em caso de flagrante delito ou desastre natural, e mesmo assim, por determinação judicial.”. Contudo, na sentença, o juiz teve um outro entendimento:
“Não é possível, portanto, verificar violação de normas ou princípios constitucionais. O que se verifica, na hipótese, é a tentativa de coibir atos de maus tratos e abusos aos animais, através da adoção de medidas que fortaleçam o laço de confiança entre fornecedores e consumidores, garantindo maior transparência na prestação do serviço (fls. 99/100)”
O magistrado continua:
“Note-se que, a par de a exigência de monitoramento alcançar apenas o local específico para tratamento, higiene e estética dos animais (art. 1º, parágrafo único), o acesso ao sistema somente será franqueado, mediante senha pessoal e intransferível, ao responsável pelo animal, ao portador do animal ou ao órgão fiscalizador de defesa dos animais que a solicitar (art. 2º, incisos I, II e III), com o que se rechaça qualquer afirmação no sentido de que a privacidade ou o sigilo profissional estariam sendo vilipendiados.”
O Sindivet vai recorrer da decisão. O consultor jurídico do sindicato, Márcio Paiva, esclarece que os veterinários não são contra as filmagens. “O Sindivet é contrário à forma em que (a lei) foi imposta, sem consultar a categoria. A lei não é clara, não teve uma audiência pública nem com a categoria nem com os proprietários dos animais. Queremos que tenha esse debate”, argumenta. “Não estamos medindo valores, julgando quem está certo ou quem está errado. Mas é preciso discutir, inclusive com a sociedade”, diz.
Proprietária de um pet shop com serviço de banho e tosa e creche canina, a empresária Fabiana Lima é totalmente favorável à lei. “Ela resguarda tanto o cliente quanto o estabelecimento. Às vezes, tem cachorrinho que já tem problema de saúde; por exemplo, que o quadril desloca com frequência. Aí, quando acontece, algumas pessoas querem culpar o banho e tosa. Ter tudo filmado traz segurança para os animais, para os clientes e para os empresários”, diz. Em setembro do ano passado, quando a lei foi sancionada, os estabelecimentos tinham 90 dias para se adequar. Fabiana, porém, não quis esperar e, uma semana depois, já estava com as quatro câmeras instaladas – duas no banho e tosa e duas na área de creche. Alguns clientes, inclusive, acessam as imagens em tempo real, pelo aplicativo. Para instalar os sistema, ela estima ter investido R$ 2 mil.
A funcionária pública Jussiara Rocha comemorou a decisão do TJ-DF. O cãozinho dela, Dengo, foi vítima de maus-tratos em uma pet shop, na hora do banho. “Quando fui buscá-lo, o funcionário estava no celular, tocando o Dengo com o secador de um lado para o outro. E o Dengo completamente sem reação, de tanto medo. Mandei parar na hora e nunca mais voltei”, diz.
A obrigatoriedade da instalação de câmeras pode virar, inclusive, lei federal. No fim de junho, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou proposta para que a tosa e o banho de cães e gatos somente sejam realizados em estabelecimentos comerciais que possibilitem aos clientes a visão total da execução dos serviços.
Segundo o texto aprovado, os estabelecimentos deverão instalar câmaras de vídeo que filmem o banho e a tosa, de forma a permitir o acompanhamento. As imagens poderão ser disponibilizadas na internet. A instalação do sistema deve ocorrer no prazo de dois anos após a publicação da lei e as gravações serão armazenadas por seis meses. Os estabelecimentos que não cumprirem a norma ficarão sujeitos às penas previstas na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), que vão de advertência ou multa até a suspensão total das atividades.
Como tramitava em caráter conclusivo, a proposta segue para análise do Senado.
A proposta (PL 1855/15) foi apresentada pelo deputado Herculano Passos (PSD-SP), e recebeu parecer favorável da relatora, deputada Soraya Santos (PMDB-RJ). Ela explicou à Agência Câmara que o objetivo do projeto é evitar maus tratos dos animais:
“A presença de câmeras de segurança em pet shops beneficia não apenas os donos dos animais, mas também os proprietários dos estabelecimentos, elevando o nível de confiança e a qualidade da prestação do serviço, atraindo novos clientes”, disse.
Leve seu pet ao Santuário São Francisco de Assis, na 915 norte. A partir das 7h, os animais receberão a bênção do santo padroeiro
Hoje é dia de levar a cachorrada para a bênção dos animais, que tradicionalmente acontece no Santuário de São Francisco de Assis, na 915 norte, por ocasião da festa do padroeiro. Durante todo o dia, desde as 7h, os frades abençoarão os melhores amigos.
O dia 4 celebra São Francisco de Assis, que nasceu na Itália no século 12, e é considerado o padroeiro dos animais. No Cântico das Criaturas, ele diz: “Louvado sejas, meu Senhor, com todas as tuas criaturas”. Nascido em uma família rica, ele deixou tudo para se dedicar à vida religiosa, vivendo na pobreza e pregando a humildade e o respeito à natureza. Por isso, a data foi escolhida também como dia dos animais.
Quem estará lá no Santuário para receber a bênção é a vira-lata Sushi. “Ela nunca ficou doente nem hospitalizada, então nunca pedi a intercessão de São Francisco para algum problema específico. Mas sempre peço proteção, para que nada de ruim aconteça com ela”, conta a tutora, Thereza Racquel Mello Nogueira. A dupla Cindy e Charlotte também não vai perder a oportunidade de ser abençoada no dia dos animais. “Vou levá-las para que possam receber a bênção, porque é isso que elas fazem na minha vida, enchem de bençãos e alegrias”, conta Renata Rezende, tutora das cadelinhas. “Sempre peço por elas, mas pedi muito – e também agradeci – quando Charlotte teve que passar por uma cirurgia de emergência”, diz.
Serviço
• 04/10 – Festa de São Francisco de Assis (915 norte)
Missas durante o dia: 7h, 8h, 10h, 12h15, 17h e 19h
Bênção dos animais: Todo o dia a partir das 7h
Missa com o tema: Reconstruir, com Francisco, a Igreja do Senhor – 19h
Celebrante: Frei Marcelo Veronez
Barraquinhas: Empório Franciscano “Franciscus” – Todo o dia
Campanha seria realizada em agosto, mas, com reestruturação do programa, foi remarcada para 25 de novembro
Finalmente, a Secretaria de Saúde anunciou a data da vacinação antirrábica. A campanha de 2017 será realizada em dois sábados no DF – o primeiro em 25 novembro, na área urbana, com previsão de que funcionamento de 400 postos e atuação de 1,2 mil servidores e colaboradores.
Já em 2 de dezembro serão 200 postos de vacinação na área rural com 800 servidores da Diretoria de Vigilância Ambiental e da Emater. Atualmente, há 35 mil doses na rede e mais 350 mil disponíveis para o DF nos estoques do Ministério da Saúde.
A estimativa é que o DF possua 339.261 cães e gatos, sendo 308.419 cães e 30.842 gatos. A meta é imunizar 271.408 animais (80%) – 246.735 cães e 24.673 gatos. O cálculo é feito com base na população humana, segundo critérios da Organização Mundial da Saúde.
Reestruturação
A secretaria também anunciou uma estratégia que permitirá fazer a vacinação antirrábica de cães e gatos durante o ano inteiro. Para isso, lançará um edital de chamamento público destinado a credenciar consultórios, clínicas, hospitais veterinários e instituições de ensino superior com oferta de graduação em Medicina Veterinária para aplicar as doses gratuitamente. O objetivo é ampliar a cobertura vacinal de cães e gatos contra a raiva, que é letal em animais e humanos.
“Nossa previsão é que o edital seja publicado na próxima semana. Essa é uma medida inovadora para aumentar a cobertura vacinal, que não tem atingido a meta nos últimos anos. Queremos ampliar o número de postos e facilitar a vacinação, já que funcionará ao longo do ano mais perto de casa”, disse o subsecretário de Vigilância à Saúde, Marcos Quito.
Atualmente, 10 espaços públicos oferecem o serviço anualmente. Com esse projeto – denominado Implantação e Ampliação da Rede Descentralizada de Vacinação Antirrábica do DF – a ideia é aumentar esse número para 565 postos.
O projeto terá três etapas. A primeira, com início até meados deste mês, prosseguirá até abril de 2018. Até lá, a expectativa é que 100 locais de vacinação passem a integrar a rede de vacinação. Na segunda fase, de maio de 2018 a maio de 2019, espera-se a adesão de mais 200 postos. A previsão para último período, de junho de 2019 a maio de 2020, é a incorporação de mais 265 estabelecimentos.
A quantidade de adesões foi definida de acordo com o número de estabelecimentos de medicina veterinária registrados pela Vigilância Sanitária. A previsão é que cada um deles aplique, aproximadamente, 1000 doses por ano. As entidades serão certificadas e identificadas, bem como fiscalizadas pela Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS).
(Da Ascom da Secretaria de Saúde)
De agarramentos a olho no olho, passando por brincadeiras bruscas de crianças e comportamentos inconsistentes: veja se você, mesmo sem querer, não está tirando seu cachorro do sério
Apesar do nosso amor pelos cães, nós, seres humanos, às vezes fazemos coisas que os tiram do sério. Embora quase sempre não sejam intencionais, essas coisas podem, no entanto, ser irritantes ou mesmo prejudiciais.
Assim como muitos cães não compreendem inicialmente que certos comportamentos podem nos incomodar – cheirar uma pessoa em suas “partes íntimas” ou saltar sobre estranhos, por exemplo – nós também cometemos gafes odiadas por nossos amados cachorros.
Será que você faz alguma dessas coisas?
1. Olhar fixamente!
Para um cachorro, o olhar muitas vezes se traduz em desafio. A última coisa que você deve fazer é olhar muito tempo para um cão. Em vez disso, o encare por poucos segundos e depois desvie o olhar. E nunca olhe nos olhos de um cachorro que parece preocupado, nervoso ou agressivo!
2. Abraços
Seu cachorro provavelmente não se importará com seus abraços regulares. Mas muitos cães ficam irritados com apertos, especialmente de estranhos ou de crianças. Ao contrário dos primatas, os caninos não têm histórico social de se agarrar para demonstrar carinho. Na verdade, quando um cão coloca suas patas ou partes do corpo em outro cachorro, geralmente está tentando dominá-lo ou controlá-lo. Então, a menos que seu cão realmente ame ser abraçado, diga a amigos e familiares que optem por carinhos mais suaves.
3. Gritos
Gritar é interpretado pelo seu cão como um latido irritado, o que significa problemas. Em vez de gritar, mantenha a calma e opte por um tom profundo e suave, sinalizando algo como: “Ei, eu gostaria da sua atenção”. Já um tom alegre significará “Bom trabalho!” Ou “Vamos brincar”. Ao ajustar o tom vocal em vez do volume, você terá a atenção do seu cão, sem ser irritante ou assustá-lo.
4. Provocação
As crianças podem ser especialmente irritantes na arte de provocar um cachorro. Sair latindo atrás deles uma cerca, puxar as caudas ou as orelhas, ou mesmo tentar provocá-lo fisicamente certamente podem deixar os cães tímidos, inseguros ou até agressivos. Tirar o prato de um cão enquanto ele come, não deixá-lo pegar o brinquedo, ou apontar aquelas lanternas de laser infinitamente vão tirar o cachorro do sério.
5. Parques lotados
Muitos cães ficam irritados ou defensivos quando jogados em um parque cheio de muitos cães estranhos. Pense em ser repentinamente jogado em um elevador com 20 pessoas e você terá uma ideia… Se o seu cão é sociável, ela deve se dar bem com seis ou sete outros da espécie, desde que o espaço seja apropriado o suficiente, e os cães sejam bem educados. Mas aumente os números ou reduza o espaço e você quase certamente verá o estresse, com sinais como orelhas para cima, cauda baixa, bocejo e até mesmo brigas ocasionais.
6. Sono interrompido
Eu estava sonhando, cara! Todo cachorro odeia ser despertado de repente. Cães mais velhos, especialmente, que tendem a dormir mais profundamente, e aqueles cuja audição está prejudicada, podem ficar assustados com o súbito despertar.
7. Inconsistência
Preste atenção: você geralmente convida seu Golden Retriever para pular em você quando chegar em casa do trabalho. Mas quando sua mãe vem visitá-lo, você castiga o cachorro por fazer exatamente o mesmo com ela. Essa discrepância confunde cães, que não conseguem descobrir o que você quer que eles façam. Para evitar isso, decida exatamente sobre o que você quer e não quer que seu cão faça. Se o salto não for permitido, o comportamento nunca deve ser tolerado. Se pedir comida não for desejável, nunca ofereça comida do seu prato. Seja o mais consistente possível com as regras.
(Adaptado da Modern Dog Magazine)
Vira-lata foi diagnosticada com câncer e seria sacrificada pela prefeitura de Nova York. Mas ela foi adotada por uma família que, agora, só quer fazer todas suas vontades
Do The Dodo
Ela vagava pelas ruas do Brooklyn, em Nova York, em outubro de 2016, quando foi avistada por uma equipe de vigilância sanitária, que levou a vira-lata de 13 anos para o Centro de Cuidados Animais do bairro. Infelizmente, a equipe médica logo descobriria que a cachorrinha, chamada Kayla, estava gravemente doente. Pela política de controle animal da cidade, ela estava condenada à morte.
Porém, funcionários do abrigo Animal Haven resgataram Kayla e o levaram para a ONG. Um veterinário local fez um exame completo na cachorrinha e descobriu que ela tinha câncer de boca, MRSA (um tipo de bactéria resistente a antibióticos) e doença renal. Ele estimou que Kayla tinha cerca de três a seis meses para viver, então a Animal Haven juntou-se ao programa Foster Dogs, Inc. e iniciou uma campanha para que ela conseguisse um lar para viver confortavelmente seu tempo restante.
Uma mulher chamada Jillian Conigliaro tinha perdido recentemente o seu querido cão, Chloe Anne, que morreu com 15 anos. Quando viu Kayla no abrigo, ela sabia que queria ajudar. Apesar de ter se passado pouco tempo da morte de Chloe Anne passou, ela imediatamente se inscreveu para ajudar a cuidar de Kayla. “Eu estava em Manhattan. Meu marido e eu fomos e conheci-la, e foi como ‘Oh meu Deus, esse é o nosso cachorro'”, recorda.
Kayla se juntou à família Conigliaro em novembro de 2016. Naquele dia, ela ganhou uma mãe, um pai, cinco irmãs humanas, seis irmãos caninos e um irmão felino. “Penso que Kayla viveu toda a vida lá fora, sozinha – pelo menos é o que eu imagino”, diz Jilian. “Ela não sabia o que era uma cama. Ela gosta de ter seu próprio espaço”, conta.
Uma vez que Kayla se acostumou à sua nova casa e começou o tratamento médico, os Conigliaros decidiram criar uma lista de experiências maravilhosas para oferecer a ela, como andar de roda gigante no parque de Coney Island…
… comer cachorro-quente…
… e passear na praia.
“Ela adora ir à praia “, diz Jilian. “Ela fica super alegre, e corre como uma maluca.” Felizmente, os Conigliaros vivem perto de uma praia, então eles podem levar Kayla e seus outros irmãos frequentemente para correr na areia. Embora Kayla seja uma senhora mais velha, ela é ativa e gosta de passar algum tempo fora da casa da família, no quintal, e nas áreas circundantes – ela frequentemente vagueia pelas ruas, “dizendo” olpa aos vizinhos. (Sob o olhar atento dos Conigliaros, é claro). Algumas das outras atividades favoritas de Kayla incluem aconchegar-se com seus brinquedos, passear de carro com a cabeça para fora da janela e seguir Jilian de um quarto para outro, como um grude.
Além da aventura em Coney Island, Kayla visitou vários quartéis de bombeiros, como parte de sua lista de diversões. A família Conigliaro tem algumas surpresas adicionais para a Kayla. Eles pretendem, por exemplo, fazer o passeio Manhattan By Sail – uma turnê de barco que navega em torno de Nova York. Jilian levou Chloe Anne no mesmo passeio antes da cachorrinha morrer. Outro plano é a festa de aniversário de 1 ano de adoção para a Kayla, com objetivo de levantar fundos para outros animais, ao mesmo tempo em que celebram de maneira divertida sua nova vida. Que, aliás, está se estendendo para muito além dos três meses previstos pelo veterinário.
Na verdade, a saúde de Kayla está melhor do que nunca. Embora ela ainda tenha câncer oral, Jilian revela que a idosinha tem um apetite incrível. “Ela é um comedora exigente”, diz. “Ela come uma quantidade muito grande de comida e é uma ladra implacável: realmente sabe como abrir a geladeira”, diverte-se.
Para um cachorro que talvez nunca tenha tido uma família em seus 13 anos de existência, Kayla certamente compensou o tempo perdido com tudo de melhor. Ela ainda por cima tem muitos fãs no Instagram, e eles mandam brinquedos e outros mimos por correio para a cachorrinha.
“Não há nenhuma maneira de termos dado [Kayla] esta qualidade de vida sem seus seguidores Instagram”, disse Conigliaro. Animal Haven também foi uma ajuda incrível no patrocínio do tratamento médico de Kayla.
“Eu não sabia o que fazer depois que Chloe Anne morreu”, diz Jilian. “Trazer Kayla para a nossa casa tem curado nossos corações. Temos sorte de poder oferecer espaço e muitas outras coisas a ela. Acho que tenho uma espécie de missão de cuidar de cães idosos nos fins de suas vidas.” Ninguém duvida.
Mau cheiro, secreções amareladas ou marrons e hábito de arrastar a cabeça contra o chão são sinais de otite, uma condição que, se não tratada, pode trazer danos permanentes para os pets
Caracterizada por inflamações e infecções no canal da orelha, a otite pode causar alterações irreversíveis. Segundo a veterinária Daniela Brecht, do Hospital Veterinário Amizade, é importante procurar ajuda aos primeiros sinais do problema e jamais usar medicamentos por conta própria. “A utilização inadequada dos remédios pode acabar piorando o quadro”, explica.
Ela ressalta que não é difícil perceber os sintomas das otites. “Uma orelha saudável possui pouca cera e tem uma cor rosada, com pele fina, além de não ter odor”, esclarece. Já quando o pet está com otite, a orelha pode acumular cera e sujeiras em quantidade maior, fica avermelhada e mais espessa, com mau cheiro e secreções amareladas ou marrons.
Além disso, o animal costuma coçar o local e, em situações nas quais a coceira se torna insuportável, arrasta a cabeça contra o chão. “Outro sinal é a tendência de sacudir a orelha no intuito de jogar para fora o que está trazendo o incômodo”, complementa a especialista.
Ela também comenta que alguns cachorros podem demonstrar atitude agressiva quando alguém leva a mão ao local. Outros animais deixam de se alimentar por causa da dor provocada pelas otites. O tratamento inclui limpeza e medicação prescrita pelo veterinário.
Por causa da anatomia, certas raças costumam ser mais acometidas pela doença. Conforme Daniela, na lista estão os cães cocker, basset hound e labrador. Como eles têm as orelhas caídas e grandes, a região fica abafada, facilitando, dessa forma, a proliferação de fungos e bactérias. Nos gatos, a predisposição ocorre naqueles com pelos compridos. Para evitar o problema, uma dica é manter as orelhas sempre secas e limpas.
Em Cingapura, uma mostra interativa traz obras diferentes de tudo que já se viu em um museu. Afinal, elas foram criadas sob medida para um público muito especial: gatos e cães
O artista plástico Soh Ee Shaun está acostumado a ter seus trabalhos apreciados por muitos que, talvez, jamais tenham entrado em um museu ou uma galeria de arte – ele já trabalhou em projetos como a decoração das paredes da estação de metrô MRT Bishan, a pintura de um banco externo National Gallery de Cingapura, e uma instalação com restos de construção no aeroporto Jewel Changi.
Para o seu novo projeto, ele não teme que suas obras sejam arranhadas, rasgadas em pedaços e até mesmo molhadas… Porque seu público, agora, serão gatos.
O cingapuriano de 36 anos é um dos 10 artistas que terá instalações na mostra Paw-Sitive: Arte Interativa para Animais de Estimação, que começa amanhã na cidade-Estado do Sudeste Asiático. O trabalho de Shaun é composto por 15 tapetes com carinhas de gato estampadas, que incluem a sua assinatura. Para que os felinos interajam, eles serão montados nas paredes e colocados no chão.
A exposição compreende seis instalações para cães e quatro para gatos, e foi idealizada para ser desfrutada por tutores e seus pets. Esmond Low, diretor-gerente da Silversky de uma distribuidora local de alimentos para animais de estimação, que organizou o evento, disse ao jornal The Strait Times que o objetivo é uni-los ainda mais. “Esperamos que eles venham brincar com as instalações e interajam bastante com seus animais de estimação. O objetivo é promover o bem-estar tanto para os ‘pais’ dos pets, quanto para os cães e gatos”.
Para produzir cada uma das 10 obras, os artistas consultaram veterinários e especialistas em comportamento, que determinaram que tipo de obra seria mais atraente para os pets.
Os especialistas também foram consultados sobre a rota e a sequência que os visitantes devem seguir, para garantir que os animais não fiquem sobrecarregados.
Soh testou sua instalação com seus três gatos em casa e aprendeu que deveria preparar tapetes extras, para substituir os que seriam destruídos pelos “devoradores de arte”. “Quando fizemos os testes iniciais, os gatos realmente foram para cima. Eles adoraram raspar e arranhar as fibras têxteis dos tapetes”, contou.
Outra artista na exposição, Adeline Tan, que fez uma instalação para cães, compara a criação de mostras para animais de estimação como aquelas feitas para crianças:
“Você não tem certeza se eles estão apreciando a arte, mas o importante é que estejam se divertindo”, diz
Veja os bastidores da montagem das instalações:
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Agenda pet
Sábado
14h às 16h – Desfile da Primavera, na Petz do SIA. Pets de todas as raças estão convidados a desfilar no tapete vermelho, desde que estejam vestidos/ornamentados com o tema de primavera. Os três primeiros colocados vão ganhar banhos e cestos de produtos.
15h30 às 17h – 1º Desfile Franciscano Pet. Como parte das comemorações do padroeiro, o Santuário São Francisco de Assis, na 915 norte, organiza um desfile pet, com animais vestidos a caráter. Quem não se inscreveu pode, porém, conferir o desfile de “frades” de quatro patas.