De olho nos olhinhos

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Feridas nos olhos causadas, por exemplo, por arranhões, podem comprometer gravemente a visão do animal e servir como porta de entrada para bactérias. Ao detectar qualquer alteração, é preciso levar o pet para avaliação profissional

Crédito: Reprodução
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A úlcera de córnea, muito conhecida por afetar a saúde de humanos, também pode prejudicar a visão dos animais. Trata-se de machucados na superfície dos olhos, que podem variar na gravidade. Por isso, quando o o pet apresentar algum sinal, a avaliação de um veterinário é essencial. Identificar se o animal está com problemas nos olhos pode ser simples, segundo a Adriana Lima Teixeira, responsável pelo setor de oftalmologia do PROVET-SP  e parceira da Comissão de Animais de Companhia do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal.  “A dor é o principal sintoma e se traduz por olho fechado, na maioria dos animais afetados. Outros sintomas importantes incluem olhos com a conjuntiva avermelhada, a córnea opaca, piscar numa frequência maior que o normal e depressão na superfície ocular, como se houvesse um ‘buraquinho’”, explica.

Descobrir a doença no início é fundamental para impedir que a situação cause danos severos e até mesmo irreversíveis. Por isso, ao menor sinal de alteração no comportamento do pet, o tutor deve levá-lo para uma avaliação com o veterinário de confiança. Para uma avaliação adequada dos olhos, se faz necessário um exame com auxílio de lâmpada de fenda e corantes especiais. Caso o médico julgue necessário, poderá realizar coleta de material para um diagnóstico mais preciso.

Há pets mais propensos a desenvolverem a úlcera de córnea ou doenças oculares, como os de raças braquicefálicas, que são os animais com o focinho achatado, como Shih-Tzu, Boxer e certas raças de gatos. Os fatores são diversos, mas conformação palpebral e doenças oftálmicas são mais comuns.

“Algumas úlceras vão requerer apenas tratamento médico, enquanto outras necessitarão também de procedimento cirúrgico, algumas vezes, de emergência, como no caso dos olhos perfurados ou de úlceras profundas quando existe uma chance de evoluir para perfuração ocular”, completa Adriana Lima Teixeira. Se não for diagnosticada e tratada rapidamente, a lesão pode ser a porta de entrada para outras contaminações e gerar infecção generalizada do olho, evoluir para septicemia (contaminação da corrente sanguínea) e colocar em risco a vida do pet.

A prevenção é sempre a melhor forma de evitar doenças oculares, como por exemplo, olho seco, catarata, glaucoma, e não apenas as úlceras de córnea. Manter a higiene do pet em dia, tosar para evitar que os pelos tenham contato direto com os olhos, usar shampoos neutros para não irritar os olhos são medidas importantes. O uso de lubrificantes, quando indicado pelo oftalmologista, também está entre as práticas que ajudam a deixar essa doença o mais longe possível.

 

Esse gatinho não dava bola para a tutora…

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Max nem queria saber da tutora. Até que um dia, inexplicavelmente, começou a miar por ela pela casa e a protegê-la desesperadamente. Ele já sabia de algo que a própria jovem sequer desconfiava

 

Max: o gatinho não dava bola para a tutora, até saber, antes de Lisa, que ela estava grávida
Max: o gatinho não dava bola para a tutora e só queria saber do marido dela 

Lisa Kitchen e o esposo adotaram seu gato, Max, quando ele era um filhotinho, logo quando eles voltaram da lua-de-mel. O gato de 19 anos de Lisa havia morrido recentemente, e ela queria desesperadamente a companhia de outro. Porém, desde seu primeiro dia em casa, Max deixou muito claro que ele preferia o marido de Lisa a ela.

“Ele instantaneamente se ligou a meu marido. Max podia se aninhar no colo dele e dormir. Fazia ‘miau’ para ele pegá-lo no colo. Comigo, nem tanto”, conta Lisa. Max sempre foi um gato incrivelmente brincalhão, mas, por alguma razão, nunca com Lisa. Ele jamais se aninhou à jovem nem a chamou para brincar, tampouco prestou muita atenção a ela. Até um dia, em que tudo mudou.

Lisa chegou do trabalho e Max miou alto para ela, como se estivesse pedindo atenção. Ele continuou a fazer isso por muitos dias, então Lisa resolveu dar amor a ele em retorno, o que o gato, estranhamente, aceitou feliz. Era esquisito, mas Lisa não pensou muito a respeito, até Max começar a se aninhar a ela na hora de dormir. “Comecei a acordar e ver que ele estava nas minhas pernas. Na noite seguinte, ele se aninhava, o que era incrível, porque nunca havia chegado tão perto. Finalmente, agora ele dorme na minha barriga. Se eu estou deitada de barriga para baixo, ele tenta me balançar, para eu mudar de posição”, conta.

Max agora está um grude com Lisa Crédito das fotos: Reprodução
Max agora está um grude com Lisa Crédito das fotos: Reprodução

Nesse ponto, Lisa sabia que algo tinha de ter acontecido. Deveria ter uma razão para Max ter se voltado tão subitamente para ela. E a resposta veio quando a jovem fez um teste de gravidez. De alguma forma, Max pode sentir que sua mãe estava grávida antes mesmo que ela soubesse, e se tornou seu pequeno protetor, querendo mantê-la segura e amada, enquanto ela carrega seu irmãozinho.

Max continua loucamente agarrado com sua mamãe, e tenta estar ao lado dela o tempo todo. Ele se aninha constantemente, e Lisa tenta aproveitar cada momento disso, até o nascimento do bebê. “Agora ele se enrosca nas minhas pernas, grita se não sabe onde estou. Tenho de dizer: ‘Mamãe está aqui embaixo, Max’, então ele corre escada abaixo para mim. Ele parece um velcro. À noite, tenho de deixar espaço para ele ao meu lado, ele nem liga mais para meu marido”, conta a jovem, orgulhosa.

Lisa sabe que Max pode voltar à sua antiga forma a qualquer momento – ou, talvez, esteja apenas esperando o bebê nascer, para transferir todo seu amor e atenção a seu novo irmãozinho.

Agora, Max e Lisa estão em um grude só
Agora, Max e Lisa estão em um grude só

Dez motivos para NÃO ter um pet

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Animais não são brinquedo, dão trabalho, custam caro para manter e podem não atender às suas expectativas. Mas o mais importante: eles são seres vivos que sofrem com a separação. Por isso, se não tiver certeza absoluta de que vai amá-lo incondicionalmente e não vai abandoná-lo, jamais compre ou adote um

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

Aqui no blog, somos loucos por animais e estamos sempre oferecendo mil e um motivos para viver ao lado de um. Eles são companheiros, amorosos, engraçadinhos, contribuem para a socialização dos tutores, nos colocam para nos exercitar mais e jamais pedem nada em troca.

Porém, hoje vamos listar motivos para não ter um pet. Quem participa de grupos sobre cães, gatos e cia. no whatsapp ou facebook sabe da quantidade imensa de pessoas que, todos os dias, tentam se desfazer dos melhores amigos. Alegando separação, viagem, alergia, falta de tempo etc, elas anunciam animais que, já adultos, certamente sofrerão muito com a separação.

Não estamos aqui para julgar quem o faz. Mas queremos ajudar a impedir que isso aconteça. E a melhor forma de evitar que um cão, um gato ou qualquer outro pet seja descartado é refletir se você realmente pode, quer e tem condições de mantê-lo sob seus cuidados por muitos e muitos anos. Então, antes de ceder a impulsos ou aos pedidos das crianças por um animal, pense que:

1 – Filhotes são muito lindos, mas eles crescem rápido e em poucos meses vão perder aquela carinha de bicho de pelúcia. Se o motivo de você querer levar um para casa é a carinha fofinha do filhote, então considere admirá-los apenas em fotos.

2 – Filhotes são muito lindos, mas eles estão descobrindo o mundo, e geralmente destroem tudo o que veem pela frente. Embora possam e devam ser adestrados para evitar comportamentos destrutivos, é quase impossível evitar que estraguem algumas coisas dentro de casa, além de fazer muita bagunça. Se você não tem paciência ou é muito apegado às coisas materiais, esqueça essa ideia.

3 – Animais não são brinquedo. Por mais óbvia que pareça essa afirmação, muitas pessoas insistem em dar cães, gatos, aves, roedores etc para os filhos em datas comemorativas. Principalmente as crianças pequenas podem querer puxar orelha, rabo, patinhas; além de apertar os animais, causando desconforto a eles e correndo o risco de serem mordidas. Além disso, ao contrário do cachorro de pelúcia, o de verdade pode não estar à disposição dos pequenos todas as vezes em que eles quiserem brincar.

4 – Animais dão trabalho. Eles precisam passear três vezes ao dia: já imaginou que tortura é ficar o dia inteiro preso dentro de casa? Fora do horário dos passeios, eles também precisam de estímulos e brincadeiras constantes. Além disso, necessitam de cuidados como escovação de pelos, banhos, tosas… Sem falar que os potes de água têm de ser trocados várias vezes ao dia, e o alimento tem de ser oferecido de acordo com a recomendação do veterinário. Por falar em veterinário, consultas de rotina, vacinações e tratamentos dentários também estão dentro das necessidades dos pets.

5 – Manter um animal é caro. Você vai gastar com ração, vacinas, coleira/guia, roupinhas no frio, consultas de rotina, consultas emergenciais, remédios, tapetes higiênicos, adestramento, passeadores, banho, tosa, areia higiênica, brinquedos, hotelzinho… Se não estiver disposto a investir, não pegue um, pois estará privando o animal de itens importantes para seu bem-estar.

6 – Animais sofrem com a separação. Cães e gatos são animais sociais e criam vínculos com os tutores. Ao serem descartados, sofrem muito e demonstram isso com atitudes como automutilação, lambeduras excessivas, apatia e anorexia, entre outros.

7 – Animais não são personagens de filme. Também parece óbvio, não é? Nem tanto assim. No ano passado, logo após a exibição do filme de animação Pets – A Vida Secreta dos Bichos, houve um crescimento nas vendas de dachshund, o salsichinha Billy, que, no trailler, aparece coçando as costinhas numa batedeira. Poucos meses depois, começou o boom de descarte e abandono de dachshunds. O mesmo ocorreu com labradores na época do filme Marley & Eu, e com dálmatas, na época de 1001 Dálmatas. Por mais irresistíveis que sejam esses personagens, não é preciso dizer que, na vida real, nenhum salsicha vai coçar as costas numa batedeira, não é?

8- Animal não é roupa para entrar e sair de moda. Já reparou que, às vezes, uma determinada raça começa a fazer tanto sucesso que praticamente só se vê dela nas ruas? Assim como acontece com os cães comprados por impulso por causa de filmes, aqueles adquiridos porque são a “raça da moda” correm um sério risco de serem descartados. Agora, parece que a moda do abandono pegou os Goldens Retriever. É impressionante a quantidade de gente se livrando deles diariamente. O mesmo vem ocorrendo com o bulldogue francês.

9 – O Brasil tem 30 milhões de animais abandonados. Se não tiver certeza de que quer e pode manter um animal, não contribua para aumentar essa triste estatística.

10 – Expectativa e realidade são coisas diferentes. Às vezes, uma pessoa compra ou adota um animal querendo companhia para atividades esportivas, e fica decepcionada pelo comportamento passivo do pet. Ou, então, quer um cachorro ou gato que fique deitado junto, assistindo TV, mas o animal não gosta de ficar parado nem de ser agarrado. Não idealize um animal. Ame-o pelo que ele é, e não crie expectativas

 

Calor = infestação de pulgas e carrapatos

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Temperaturas altas da primavera e do verão aumentam o risco de pulgas e carrapatos. Além da coceira, eles podem provocar danos sérios à saúde do pet

Coça-coça-coça-coça: sai de mim, pulga!!!! Crédito: Reprodução
Coça-coça-coça-coça: sai de mim, pulga!!!! Crédito: Reprodução

As altas temperaturas da primavera e do verão não são sinônimo só de calor (e que calor!). Com elas, vêm os ectoparasitas. Carrapatos e pulgas precisam ser combatidos, pois, além da coceira, muitos outros problemas podem prejudicar a saúde do animal.

“Em alguns casos, podem ocorrer apatia e diminuição de apetite, além do desenvolvimento de enfermidades como anemias, micoplasmose em gatos (ocasionada pela picada de pulga infectada) e as temidas hemoparasitoses em cães (transmitidas por carrapatos infectados), que necessitam de tratamento medicamentoso e, em casos mais graves, transfusão sanguínea, explica a veterinária Milena Guimarães, médicado Hospital Veterinário Cão Bernardo.

Para tratar de pulgas, é recomendado o uso de medicamentos mensalmente, seja via oral, sprays ou top spot (aqueles tubinhos com um líquido para ser passado nas costas do animal). Já para carrapatos, os cuidados precisam ser diferenciados. “Infestação de carrapatos é um pouco mais complexa. Além da necessidade de aplicação de medicações seguindo o mesmo esquema do tratamento contra pulgas, há necessidade de avaliação de um médico veterinário para realização de exames como hemograma, 4dx ou mesmo PCR erlichia/babesia, pois os carrapatos passam doenças que, se não tratadas, poderão ser letais”, afirma Milena Guimarães.

A veterinária lembra que banhos semanais e higiene do local onde os animais vivem é de extrema importância em todo o ano e, nessa época, essencial para manter tudo em ordem.

Estopinha Rossi lança “AUtobiografia”

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A cachorrinha mais amada do Brasil, com quase 3 milhões de seguidores no Facebook, lança “autobiografia”, com detalhes de sua agitada vidinha. Em “entrevista” ao blog, Estopinha Rossi conta o que esperar do livro e antecipa que vai aparecer no cinema em breve!

Quem vai perder as histórias da vira-lata mais amada do Brasil? Crédito? Divulgação
Quem vai perder as histórias de Estopinha, a vira-lata mais amada do Brasil? Crédito? Divulgação

 

Todos os dias, quase 3 milhões de pessoas acompanham, pelo Facebook, o dia a dia de Estopinha Rossi, cachorrinha adotada pelo especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, o Dr. Pet. A assistente do zootecnista e apresentador de TV conquistou o Brasil com as postagens bem-humoradas e sempre atuais na rede social e no Instagram, onde tem mais de 400 mil seguidores.

Agora, os fãs da cachorrinha poderão conhecer mais sobre sua vida que, aliás, não começou nada fácil. Estopinha foi abandonada pela família em um abrigo, adotada e devolvida duas vezes antes de conquistar o coração de Alexandre Rossi.  Em Estopinha – A Autobiografia da Vira-Lata Mais Amada do Brasil, os leitores vão acompanhar a trajetória da cadelinha que, em função do seu mau comportamento, não conseguia encontrar uma família permanente. Mas que, ao ser adotada pelo “papis”,  foi reeducada, comprovando que mesmo cães adultos podem ser adestrados e conviver em harmonia com sua família.

Estopinha também “promete” revelar curiosidades e situações engraçadas vividas pela vira-lata, como quando ela aprontou nos bastidores do programa da cozinheira Palmirinha. Também saberão, pela visão de um pet, como a adoção e os cuidados da família com a oferta de carinho, atenção e brinquedos são importantes.

 

O blog “entrevistou” Estopinha, que, entre outras coisas, contou que, em breve, estará nos cinemas. Confira!

Entrevista // Estopinha Rossi

Estopinha, como surgiu a ideia de escrever sua biografia?

Tiaaa, surgiu como uma forma de contar pra toodoo mundoo a minha história de um jeitico mais completo, sabe?? Além de que com o livro, eu posso ajudar ainda mais tios humanos a entenderem melhor seus bichinhos e todo mundo ter uma vidica melhor e com mais amor! <3 

Além do dia que o Alexandre te resgatou, qual a historinha da sua vida que você mais gosta?

O dia que a mamis apareceu foi beeeeeem legal!! Porque no primeiro dia eu já comi o sapato dela! kkkkk O dia que o Barthô ficou também foi muito fofo, eu amoooo!! Aiii, tem váriass!!!

O livro está mais para emocionante ou para engraçado?

Olhaaaa, modéstia à parte, néééé, ele tá uma misturica PERFEITA dos dois <3!!! E tem uma parte educativa também, viu?? Porque o papis dá várias dicas!!!

No livro, você conta algum segredo que nunca revelou antes?

Conto!! Na verdade, eu conto segredo de toooooodoo mundo da Família kkkkkkkkkkkkk o pessoal aqui pira comigo 😛 Mas é porque o legal é isso né?? Eu quero trazer meus tios o mais próximo possível de mim!! <3

Seus irmãozinhos também mereceram um capítulo no livro?

Ahh, e eu sou doida de não fazer??? kkkkkk Cada um deles tem seu próprio capítulo: desde o papis e a mamis, passando pela Sofia, Barthô, Baruck até chegar na nossa caçulinha Miah!! hihihihi

Você é blogueira, faz televisão, já participou de um filme e agora escreveu um livro. Qual a próxima atividade artística: pintar um quadro, gravar um disco? 

Hummmmmm, meu próximo grande projeto é ser protagonista de um filme que vai passar no cinema!!!!  Mas não posso contar muita coisa ainda pra não estragar a surpresaaaa!!! kkkkkkkk Mas me aguardem, pq essa tombinha ainda tem muitaaa lata pra virar 😛

Serviço

Estopinha – A Autobiografia da Vira-Lata Mais Amada do Brasil (Editora Planeta)

Preço sugerido: R$ 39,90.

160 páginas

Lançamento previsto para 8 de novembro, às 19h, na unidade da Livraria Cultura do Conjunto Nacional de São Paulo (Avenida Paulista, 2.073).

Pré-venda nos sites das principais livrarias.

 

 

 

Televisão de cachorro

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A programação foi desenvolvida por especialistas em comportamento animal e se baseia em estudos acadêmicos. Objetivo é evitar ansiedade e tédio em pets que ficam muito sozinhos em casa

"Traz a pipoca, fazendo favor" Crédito: Discovery/Divulgação
“Traz a pipoca, fazendo favor” Crédito: Discovery/Divulgação

Já ouviu falar em canal de TV para cachorro? E não é a TV Colosso, nem aqueles mostruários de frango assado que ficam em frente às padarias…

Trata-se do DOGTV, o primeiro canal dedicado aos cães e desenvolvido especialmente para eles. Por enquanto, o serviço a la carte (R$ 19 por mês) está disponível para assinantes da Sky, mas deve chegar em breve à NET e à Claro. Na Vivo TV a entrada está prevista para o início de 2018.

O DOGTV é da Discovery Networks  e foi desenvolvido ao longo de três anos com o objetivo de relaxar e entreter os cachorros que ficam sozinhos em casa . A análise de 68 estudos acadêmicos e o trabalho de quatro especialistas em comportamento canino orientaram o desenvolvimento do conteúdo exclusivo do canal, que traz cores, temas e escalas tonais – visuais e sonoras – atraentes para os cães. A sonoridade foi criada a partir de timbres, frequências e volumes agradáveis para os animais, e os elementos visuais respeitam as características fisiológicas próprias da visão canina.

Música instrumental, balbucio de bebês, risadas infantis, paisagens naturais e outros cães em momentos de alegria e calma são algumas das sequências e temáticas componentes da programação, que conta com mais de dois mil títulos divididos em três gêneros: relaxamento, estímulo e exposição (situações do dia a dia). O canal conta até mesmo com uma equipe de compositores e instrumentistas, que criam as trilhas sonoras da programação de acordo com os princípios estudados.

Uma das pesquisas que avaliou a eficácia do canal foi desenvolvida pela Universidade Tufts, de Massachusetts.  A instituição realizou um estudo comparativo entre canais de TV convencionais e a DOGTV, com base nas reações e preferências dos cães. A pesquisa foi conduzida em 38 apartamentos de Los Angeles e Nova York, com os pets deixados sozinhos por seis horas e expostos a diferentes programas. Os resultados mostram que os cachorros assistiram à DOGTV mais do que qualquer outro, e que os programas de relaxamento do canal foram eficientes para 70% da amostra.

“A DOGTV está orgulhosa de trabalhar com a Discovery para ampliar nossa oferta global, trazendo conteúdo estimulante e relaxante para os lares dos cachorros amados, em um dos países mais pet friendly do mundo”, disse Gilad Neumann, CEO da DOGTV.

“Estamos animados em unir forças com a Discovery para trazer a DOGTV a milhões de cachorros no Brasil”, disse Ron Levi, fundador e Chief Content Officer.

“A grandiosidade do mercado pet no Brasil é empolgante, ficamos impressionados em ver como os brasileiros amam seus cachorros. Temos certeza que a DOGTV será uma ferramenta para proverem mais conforto e companhia para seus animais quando estão fora de casa”, afirmou Levi.

Uma das descobertas relativamente recentes sobre o comportamento canino é a chamada síndrome da separação – ansiedade extrema que a maioria dos cães desenvolve quando deixados sozinhos na casa. Segundo a Discovery, a função do novo canal é amenizar esse medo e a ansiedade, evitando comportamentos destrutivos.

Sucesso global, o canal está disponível para mais de cinquenta milhões de assinantes em 12 países. Entre eles estão os Estados Unidos – onde é distribuído por duas das principais operadoras: Comcast e DIRECTV – Coreia do Sul, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Portugal. De acordo com a Discovery, a programação da DOGTV é recomendada pela The Humane Society of the United States e usa métodos aprovados pela American Veterinary Medical Association e pela American Society for the Prevention of Cruelty to Animals.

Domigão com o melhor amigo

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 Tem festa de halloween e piquenique para curtir ao lado do melhor amigo neste domingo. Foi em algum evento pet neste fim de semana? Mande a foto para o blog!

— Das 10h às 18h: O shopping Vitrinni, de Águas Claras, organiza o Vitrinni Pet Show. Haverá muitas atrações, como adoção de filhotes, gastronomia pet, festa pet halloween, expositores de rações, medicamentos pet, cãominhada e encontro de raças, entre outros. O shopping fica na Avenida Castanheiras, rua 13 e 14 Norte Brasília – Águas Claras.

WhatsApp Image 2017-10-26 at 14.02.33— Às 16h30: Piquenique Animal, na Cobasi do CasaPark. Festa de inauguração da nova unidade da Cobasi, com muitas atrações, incluindo comes e bebes para tutores e pets e surpresas para os animais. O CasaPark fica no SGCV Sul lote 22.

Fim de semana de puro AUgito

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Acredite: neste fim de semana, a agenda do seu cachorro vai estar mais lotada que a sua

Nesse fim de semana, os dogs só querem sombra e água fresca Crédito: Arquivo Pessoal
Nesse fim de semana, os dogs, como o Bento, só vão querer saber de sombra, água fresca e muita diversão Crédito: Arquivo Pessoal

— Sábado, a partir das 16h: Os buldogues (e cães de qualquer raça) vão entrar no clima do dia das bruxas no Bulloween 2017 a partir das 16h. Entre as atividades, haverá desfile de fantasia e sorteio de brindes e produtos. Cães com menos de 4 meses e cadelas no cio não podem participar. Endereço: SHA conjunto 4, Chácara 26, Arniqueiras. Para comprar, clique aqui. Mais informações, na página do evento.

— Sábado e domingo, das 10h às 18h: O shopping Vitrinni, de Águas Claras, organiza o Vitrinni Pet Show. Haverá muitas atrações, como adoção de filhotes, gastronomia pet, festa pet halloween, expositores de rações, medicamentos pet, cãominhada e encontro de raças, entre outros. O shopping fica na Avenida Castanheiras, rua 13 e 14 Norte Brasília – Águas Claras.

— Sábado, das 12h às 22h: Evento pet no Casa Cor Brasília, com concurso Miss e Mister Pet e expositores nas áreas de alimentação natural, roupas, produtos de pet shop e estética, farmácia e adestramento, entre outros. A Casa Cor fica na Comercial da QI 9 do Lago Sul, lote D. Informações sobre ingressos, clique aqui.

WhatsApp Image 2017-10-26 at 14.02.33— Domingo, às 16h30: Piquenique Animal, na Cobasi do CasaPark. Festa de inauguração da nova unidade da Cobasi, com muitas atrações, incluindo comes e bebes para tutores e pets e surpresas para os animais. O CasaPark fica no SGCV Sul lote 22.

 

 

Pet mais seguro

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De olho em um mercado que não para de crescer, seguradoras oferecem coberturas especiais para tutores de cães e gatos, além de clínicas veterinárias e pet shops. Produtos incluem desde consultas e hospedagem a indenizações, no caso de danos causados aos animais durante banho e tosa

Coberturas especiais contemplam tutores e donos de estabelecimentos do mundo pet Crédito: Reprodução
Coberturas especiais contemplam tutores e donos de estabelecimentos do mundo pet   Crédito: Reprodução

Primeiro, eles nem podiam entrar em casa. Depois, a sala até estava liberada, mas nada de pular no sofá! No quarto, então, nem pensar. Mas já faz tempo que cães e gatos adquiriram outro status entre os brasileiros. De meros mascotes, passaram a integrar a família, cheios de direitos e, muitas vezes, regalias exclusivas. Para garantir o bem-estar dos pets, os tutores não economizam: em média, gastam R$ 189 mensais com eles, valor que sobe para R$ 224 nas classes A e B, segundo uma pesquisa recente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Banho e tosa, ração premium, roupinha, brinquedo, consultas veterinária, passeador, adestramento, tratamento dentário, creche canina… A lista de produtos e serviços nos quais os tutores investem para seus “filhos de quatro patas” é extensa. E está crescendo. Comum nos Estados Unidos, no Canadá e na Europa, um outro mercado começa a conquistar consumidores por aqui: o de seguros.

Além dos seguros de saúde, que oferecem coberturas diversas, as empresas estão apostando em assistências especiais, que podem ser adquiridas na contratação de produtos como seguro de vida e residencial. Dessa forma, ao comprar uma apólice de vida, por exemplo, é possível incluir serviços emergenciais e não-emergenciais para os pets.

A SulAmérica, que já oferecia o seguro empresarial para pet shops (leia mais abaixo), acabou de desembarcar nesse nicho, com a Assistência Pet, lançada no início de setembro. O produto, que pode ser contratado com o seguro residencial, inclui serviços como transporte do animal em caso de emergências, consulta veterinária, envio de ração à residência, aplicação de vacina em domicílio e hospedagem do melhor amigo em caso de doença do segurado.

“Os animais de estimação fazem parte da família do segurado. Com base em estudos desse mercado, buscamos desenvolver produtos e serviços que venham a atender as necessidades específicas tanto de empreendedores em seus ramos de negócios quanto de clientes residenciais”, explica o vice-presidente de Auto e Massificados da SulAmérica, Eduardo Dal Ri.

Também foi a partir de uma pesquisa de mercado que a Bradesco Seguros começou a oferecer assistência para pets dentro do seguro de vida Multiproteção e no residencial . “A seguradora viu a necessidade e a preocupação dos beneficiários com seus animais, que são a extensão da família”, diz a corretora Eliane Araújo França. De acordo com ela, nem todos os clientes conhecem esse produto, mas, quando são apresentados a ele, a aceitação é grande. Entre os serviços, estão duas diárias de hospedagem por ano, caso o tutor adoeça; agendamento de consulta, envio de ração em domicílio e informações sobre vacinas.

“O movimento de ‘humanização do animal’ está ganhando cada vez mais espaço no mundo, independentemente de classe social”, observa Mario Cavalcante, Diretor de Massificados da Liberty Seguros. Ele lembra que, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), a população de animais domésticos do Brasil é a segunda maior do mundo, com 28,9 milhões dos lares tendo ao menos um cachorro, conforme dados do IBGE.

“Esse é um mercado a ser explorado. Um estudo realizado pela Liberty afirma que ‘a empresa que não investir nesse público perderá uma fatia significativa do mercado, e isso não vai demorar a acontecer’”, afirma Cavalcante.

Para os tutores, a Liberty oferece assistência pet no seguro de vida ou de residência. Entre os serviços incluídos, estão a organização de funeral ou a cremação do animal — um momento no qual ninguém quer pensar, mas que é parte natural do ciclo de vida do melhor amigo e não pode ser negligenciado. Tanto a assistência pet quanto o seguro para as pet shops são bem aceitas, diz Mario Cavalcante. “A procura existe e tem a tendência de aumentar, principalmente quando falamos da saúde dos animais. Ainda não são produtos e serviços amplamente difundidos e conhecidos pelos consumidores, mas nós contamos com uma ampla rede de corretores parceiros que nos ajudam a divulgar nossos produtos e serviços”, diz.

Berenice viajou para a praia com a tutora, Débora Rosa: sem seguro de viagem Crédito: Arquivo pessoal
Berenice viajou para a praia com a tutora, Deborah Rosa: sem seguro de viagem Crédito: Arquivo pessoal

Apesar do aumento na oferta de assistências para pets, as seguradoras brasileiras ainda não oferecem um serviço reivindicado pelos tutores que, cada vez mais, querem viajar em companhia dos melhores amigos. Não há, no país, seguro de viagem com cobertura para os animais de estimação, no caso de eles adoecerem ou se machucarem durante o passeio. “O mercado pet vem crescendo muito no Brasil. A gente conta com muitas facilidades e não vejo motivo para não ter um seguro de viagem”, queixa-se a professora de ioga Deborah Rosa.

Recentemente, ela viajou para a praia com a golden retriever Berenice, passeio que pretende repetir em breve. “A rotina foi completamente diferente da que temos em casa e, assim como uma criança ou até mesmo adulto, poderia acontecer qualquer coisa, desde diarreia até algo um pouco mais complicado. Nós não temos plano de saúde para ela, e em uma cidade diferente, qualquer coisa simples pode se tornar um grande problema”, afirma. Em relação à proteção de turistas, o que há no país, hoje, são indicações ou descontos de hospedagem. Na Porto Seguro, quem adquire um seguro de viagem tem desconto nos pacotes de hoteizinhos para pets, por exemplo.

Saúde

A expectativa de vida dos animais domésticos está em plena ascensão. Isso porque, além dos avanços da medicina veterinária, os tutores cuidam cada vez mais da saúde dos pets, incluindo no orçamento da família consultas de rotina, check-ups, exames sofisticados quando necessário, tratamento odontológico, fisioterapia e até terapias complementares, como acupuntura. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o segmento de produtos veterinários (excluindo os serviços) aumentou 6,7% entre 2015 e 2016. Já a pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) constatou que, para 79% dos tutores, a saúde do animal é prioridade.

De olho nesse mercado, já existe até corretora especializada em cães e gatos. A Saúde Pets atua em 13 estados, inclusive Brasília, representando uma seguradora e três empresas de planos de saúde. “Além do fato de os pets fazerem parte da família, o atendimento médico é muito caro, e já vi pessoas que perderam seus animais porque não tinham como pagar o tratamento”, diz a corretora Lúcia Sampaio. Como há planos a partir de R$ 39, ela conta que há clientes das mais variadas classes econômicas.

De acordo com a profissional, no Brasil, o único seguro pet existente é o da PetPlan, líder mundial nesse segmento, que tem três opções de coberturas (não disponíveis em Brasília). Contudo, Lúcia Sampaio destaca que esse produto ainda é mais comum fora do país, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. Por aqui, as empresas de planos de saúde, como a Health for Pet, da Porto Seguro, encontram mais aceitação, afirma. Essa última tem rede credenciada no estado de São Paulo, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em Curitiba, mas está desembarcando no Distrito Federal no primeiro trimestre do ano que vem. Os planos da Health for Pet vão desde o light ambulatorial ao premium, com diferencial de opção para os seniores, com mais de 9 anos de idade.

 

 

Angel engoliu uma agulha e precisou de cirurgia: R$ 5,4 mil só na operação Crédito: Arquivo Pessoal
Angel engoliu uma agulha e precisou de cirurgia: R$ 5,4 mil só na operação Crédito: Arquivo Pessoal

Foi depois de um susto e de uma conta de R$ 5,4 mil, que a empresária Paula Araújo, de São Paulo, resolveu adquirir um plano para a buldogue francês Angel. “Quando ela teve que fazer a cirurgia de emergência, não tínhamos o plano. Gastamos muito e isso fez com que a gente fizesse um para ela”, conta. Angel foi parar na sala de operações por ter engolido uma agulha. Desde que a família aderiu ao produto, a cachorrinha, por sorte, não aprontou nada grave. Mas o plano já foi utilizado para exames e consultas de rotina. “Estamos muito satisfeitas. Até agora, cobriu tudo o que precisávamos e Angel tem até um cupom de descontos”, conta a tutora.

 

Pet shops

Para quem trabalha no setor de produtos e serviços pet, as seguradoras também oferecem coberturas especializadas.

“Cuidar de animais de estimação é um trabalho que exige seriedade, responsabilidade. Por esse motivo, é fundamental que esse tipo de seguro possa ser oferecido com coberturas e serviços que garantem proteção e, consequentemente, tranquilidade aos segurados”, ressalta Jarbas Medeiros, Superintendente de Ramos Elementares da Porto Seguro.

A empresa disponibiliza o produto Porto Seguro PetShop e Clínica Veterinária para veterinários, proprietários de clínicas e petshops, e distribuidores. Além das coberturas básica (incêndio, explosão e fumaça) e opcionais (estrutura do local, equipamentos, estoque, animais, por exemplo), há as exclusivas do segmento. A de responsabilidade civil ampara cães e gatos em caso de danos corporais durante o banho e/ou tosa e no transporte do animal para casa. Além disso, há a cobertura de danos a vacinas, quando o produto estraga devido a situações como paralisação no fornecimento de energia. Os equipamentos como soprador, secador de pedestal, compressor de ar, máquina de tosa e aparelhos médicos também podem ser segurados.

Seguradoras têm coberturas específicas para clínicas Crédito: Reprodução
Seguradoras têm coberturas específicas para clínicas Crédito: Reprodução

A SulAmérica tem um produto específico para o setor, o SulAmérica Empresarial para Pet Shops. Entre as garantias adicionais específicas, estão cobertura para danos causados aos animais deixados sob responsabilidade da empresa, despesas extraordinárias com salário de colaboradores temporários, cobertura para deterioração de vacinas e medicamentos preservados em ambiente frigorificado, e danos aos equipamentos portáteis, incluindo secadores e tosadores, entre outros. Acompanhando a tendência de crescimento do segmento de serviços para pets, esse produto teve um crescimento nas vendas de 21% de janeiro a julho deste ano, comparado ao mesmo período de 2016.

Outra seguradora que oferece produtos específicos para petshops e clínicas é a AIG. Na cobertura de responsabilidade civil, contratada dentro do seguro Pet Shops e Clínica Veterinária, estão fuga, acidente ou morte do animal, danos aos pets decorrentes de erros dos funcionários e acidentes involuntários durante o serviço de banho e tosa.

“Esse é um nicho muito interessante com capacidade para expansão. Só no estado de São Paulo, são mais de 10 mil clientes. Conforme pesquisa do Sebrae, a indústria brasileira de produtos e serviços para animais de estimação está cada vez mais em evidência, e o Brasil representa um dos principais mercados emergentes do setor no mundo”, diz Mario Cavalcante, diretor de massificados da Liberty Seguros, que também tem um produto voltado para lojas e clínicas do ramo veterinário. “Esse produto específico foi criado justamente atender as necessidades identificadas pelos donos do pet shops, como o animal se machucar no banho e tosa, o animal se perder fugir, ou até vir a falecer. Ou seja, além de se prevenir das perdas patrimoniais, o cliente também se resguarda de incidentes do dia a dia no seu ramo de atuação”, explica.

Veterinários a um clique de distância

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Aplicativo de Brasília funciona como o Uber: o tutor que precisa de atendimento em domicílio para o pet insere o endereço e pode escolher entre vários veterinários disponíveis na região. Assim, ele não tem de se deslocar até uma clínica. Todas as informações médicas do animal ficam gravadas no cadastro

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Já aconteceu com todo mundo: no meio da noite, o cachorro passa mal e, para não estressá-lo, o tutor não quer colocá-lo no carro e dirigir até o hospital mais próximo. Mais comum ainda é quando o paciente é um gatinho, animal que detesta sair do ambiente doméstico, ainda mais, doente. Há, também, muitos casos de pessoas que não têm carro e, seja em situações de emergência, para consultas de rotina ou aplicação de vacinas, têm grande dificuldade de transportar o pet até a clínica.

Como veterinária, Raquel Prater conhece bem essas situações. Então, ela teve uma ideia: por que não lançar um aplicativo que cadastre médicos veterinários dispostos a fazer atendimentos em casa, 24 horas por dia, sete dias por semana? Assim, nasceu o app candango Vet’s Go!, que já está disponível para os sistemas operacionais iOS Android. Por enquanto, a rede de atendimento é apenas do Distrito Federal, mas os planos de Raquel incluem expandi-lo para resto do país e até para o exterior.

“É uma ferramenta muito versátil, que resolve esse problema de transporte para os proprietários, e, para os veterinários, é muito bom porque os insere no mercado”, conta a idealizadora do aplicativo. O Vet’s Go! funciona como o Uber: o usuário insere o endereço e o app lista os veterinários disponíveis mais próximos. O tutor consegue visualizar as credenciais do profissional e as avaliações anteriores. Se não gostar, basta escolher outro. É possível trocar mensagens, inclusive áudios, com o veterinário, para explicar a situação do animal, antes que ele chegue para o atendimento.

Raquel Prater: planos de levar o aplicativo para o resto do mundo Crédito: Arquivo Pessoal
Raquel Prater: planos de levar o aplicativo para o resto do mundo Crédito: Arquivo Pessoal

Outro diferencial do aplicativo é o prontuário do pet. Todas as informações, inclusive o cartão de vacina e os resultados de exames, ficam armazenados no cadastro do animal. E, assim como nos apps de transporte, no Vet’s Go!, o usuário faz avaliação do atendimento. “Quem for mal avaliado é desligado”, conta Raquel Prater.

Em breve, a veterinária pretende agregar mais serviços ao aplicativo. Por exemplo, incluir opções de entregas de pet shop em casa, hospedagem, medicamentos, agility, fisioterapia e estabelecimentos pet friendly. “Queremos ser referência no âmbito pet”, afirma. “E a cada 100 atendimentos feitos por intermédio do Vet’s Go!, damos um atendimento gratuito para uma organização não-governamental de confiança”, conta.

Por enquanto, há 56 profissionais de todas as regiões administrativas cadastradas, número que Raquel Prater pretende expandir em breve. O aplicativo é gratuito e pode ser baixado na App Store e na Google Play.