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Lei que estabelece penalidades a quem for omisso ou praticar maus-tratos contra animais é publicada no Diário Oficial. Abandonar animais, submeter fêmeas a gestações sucessivas e mantê-los em locais sem higiene são alguns dos atos enquadrados pela nova legislação

O Diário Oficial do DF publicou hoje a Lei Nº 6.142, de 22 de maio de 2018, que endurece as penas para quem for omisso ou cometer maus-tratos contra animais. O texto, de autoria do deputado Rodrigo Delmasso, altera a legislação anterior sobre o tema, de 2007, e estabelece multa de até 40 mil reais (40 salários mínimos) para proprietários, tutores ou guardiões que “atentem contra a liberdade psicológica, comportamental, fisiológica, sanitária e ambiental dos animais”.
A nova lei lista alguns dos atos considerados maus-tratos:
I – praticar ato de abuso ou crueldade contra qualquer animal;
II – manter animal em lugares anti-higiênicos ou que lhe impeçam a respiração, o movimento ou o descanso, ou o privem de ar ou luz;
III – obrigar animal a trabalhos excessivos ou superiores às suas forças e a todo ato que resulte em sofrimento para dele obter esforços que, razoavelmente, não se lhe possam exigir senão com castigo;
IV – golpear, ferir ou mutilar qualquer animal, exceto nos casos de intervenção médica;
V – abandonar qualquer animal;
VI – deixar de realizar eutanásia humanitária nos casos indicados para o bem-estar do animal;
VII – abater para consumo ou fazer trabalhar animal em período adiantado de gestação;
VIII – atrelar animal a veículo sem os apetrechos indispensáveis;
IX – utilizar, em serviço, animal cego, ferido, enfermo, fraco e extenuado;
X – bater, golpear ou castigar, por qualquer forma, animal caído sob o veículo ou com ele, devendo o condutor desprendê-lo para que se levante;
XI – descer ladeiras com veículo de tração animal sem utilização das respectivas travas, cujo uso é obrigatório;
XII – deixar de revestir com couro ou material com idêntica qualidade de proteção as correntes atreladas ao animal;
XIII – prender animal atrás de veículo ou atado à cauda de outro;
XIV – fazer viajar animal a pé por mais de 10 quilômetros sem lhe dar descanso, ou trabalhar mais de 6 horas contínuas sem lhe dar água e alimento;
XV – conservar animal embarcado por mais de 12 horas sem água e alimento;
XVI – conduzir animal, por qualquer meio de locomoção, colocado de cabeça para baixo, de mãos ou pés atados, ou de qualquer outro modo que lhe produza sofrimento;
XVII – transportar animal em cesto, gaiola ou veículo sem as proporções necessárias ao seu tamanho e ao número de cabeças e sem que o meio de condução em que esteja encerrado esteja protegido por rede metálica ou idêntica que impeça a saída de qualquer membro do animal;
XVIII – encerrar, em curral ou outro lugar, animais em número tal que não lhes seja possível mover-se livremente, ou deixá-los sem água e alimento por mais de 12 horas;
XIX – deixar sem ordenhar as vacas por mais de 24 horas, quando utilizadas na exploração do leite;
XX – ter animal encerrado juntamente com outro que o aterrorize ou moleste;
XXI – ter animal destinado à venda em local que não reúna as condições de higiene e comodidade relativas;
XXII – expor, em mercados e em outros locais de venda, por mais de 12 horas, animal em gaiola ou qualquer outra forma de aprisionamento, sem que se façam nela a devida limpeza e a renovação de água e alimento;
XXIII – despelar ou depenar animal vivo ou entregá-lo vivo à alimentação de outro;
XXIV – treinar ou adestrar animal com maus-tratos físicos ou psicológicos;
XXV – exercitar tiro ao alvo sobre qualquer animal;
XXVI – realizar ou promover lutas entre animais da mesma espécie ou de espécies diferentes, rinhas, touradas e simulacros de touradas, ainda que em lugar privado;
XXVII – manter animal preso em correntes ou similares, ou contido em local que não lhe permita espaço de movimento adequado à sua espécie;
XXVIII – deixar de ministrar ao animal tudo o que humanitariamente lhe possa p r o v e r, inclusive assistência veterinária;
XXIX – deixar de seguir as diretrizes de abate estabelecidas pelos órgãos competentes, no caso de animal de produção;
XXX – deixar de usar método substitutivo existente no ensino e pesquisa;
XXXI – levar o animal à exaustão;
XXXII – deixar animal em residência ou estabelecimento sem cuidados e assistência diária;
XXXIII – praticar zoofilia;
XXXIV – submeter fêmea a gestações sucessivas para exploração comercial, em animais de companhia;
XXXV – submeter qualquer animal a estresse;
XXXVI – submeter ave canora a treinamento em caixa acústica
A apuração da responsabilidade por esses atos será feita por meio de denúncia, ofício de autoridades, comunicação de ONGs e representação do Ministério Público:
§ 1º A denúncia pode ser apresentada pessoalmente ou por canal de comunicação, tal como: carta, e-mail, mensagem eletrônica e telefone, utilizando-se os canais formais de comunicação dos órgãos competentes. § 2º A denúncia deve ser fundamentada por meio de descrição do fato ou do ato que caracterize maus-tratos, seguida da identificação do denunciante, garantindo-se, na forma da lei, o sigilo deste. § 3º O denunciante ou a testemunha pode fazer registro fotográfico ou filmagem do ocorrido e anotar o maior número de dados para instrução do processo. § 4º Recebida a denúncia, compete ao órgão responsável promover a sua apuração e a imposição de sanções administrativas.
Como denunciar casos de maus-tratos de animais no DF
As denúncias podem ser feitas na Ouvidoria do governo de Brasília pelo telefone 162 ou pelo site www.ouv.df.gov.br. O relato é encaminhado ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram) ou à Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente e à Ordem Urbanística (Dema), conforme o teor da denúncia, para apurar e tomar as providências cabíveis.
A Dema pode ser acionada também diretamente pelo número 197, pelo WhatsApp — (61) 98626-1197 — ou pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br. Outra opção é o Batalhão Ambiental da Polícia Militar, que atende 24 horas pelo telefone (61) 3190-5190 e pelo WhatsApp (61) 99351-5736.
Fatores como idade e doenças preexistentes influenciam na resposta dos animais à vacinação. Mas também é importante garantir que o melhores amigos estejam bem-nutridos, pois a alimentação é essencial para o funcionamento adequado do sistema imunológico

1. FILHOTES E IDOSOS
A atenção com o sistema imunológico dos animais de estimação deve ser redobrada nos primeiros meses de vida e também na idade madura. Por consequência, a alimentação ganha uma importância ainda maior nessas fases. Filhotes com apenas alguns dias de vida possuem um sistema imunológico ainda imaturo, enquanto nos idosos algumas células de defesa tornam-se menos ativas, o que pode deixá-los mais vulneráveis às diversas doenças, além de mais suscetíveis a infecções. Por isso caprichar no aporte nutricional é fundamental nessas fases da vida.
2. IMUNODEFICIENTES
Animais com imunidade prejudicada também devem receber especial cuidado com a alimentação por toda a vida. Por exemplo: gatos portadores do vírus da imunodeficiência felina (FIV) e o vírus da leucemia felina (FeLV).3. NUTRIÇÃO E IMUNIDADE CAMINHAM JUNTAS
A alimentação é a principal responsável pelo fornecimento adequado dos nutrientes que servem de base para o bom desenvolvimento do sistema imune, pela multiplicação das células de defesa e pela formação de outras substâncias importantes para a imunidade. E, em casos de desnutrição, o primeiro sistema do organismo afetado é justamente o sistema imunológico.
4. CUIDADO SEMPRE
Está comprovada a importância de um suporte nutricional adequado durante toda a vida dos animais de estimação. Sem esse cuidado, muitas vezes não é possível atingir o resultado esperado com as vacinações, dada toda a relação entre a nutrição e o sistema imunológico. Um alimento adequado para a faixa etária, o porte, a raça, o nível de atividade física, bem como as condições fisiológicas e corporais é fundamental para garantir a boa imunidade e a saúde geral dos cães e gatos.
Aprovada pela ciência, erva medicinal Visco album é usada no tratamento oncológico de animais. Aliado a outras práticas integrativas, o medicamento tem potencial curativo e, no caso da necessidade da quimioterapia, ameniza os efeitos colaterais e reforça o sistema imunológico

Seja em humanos ou em pets, o câncer é um diagnóstico que ainda levanta muitas dúvidas e, principalmente, medo. Por maiores que sejam os avanços científicos nessa área, ainda existe temor sobre os resultados e as terapias em si. Na medicina veterinária, o tratamento integrativo é uma das opções para prevenir, tratar e amenizar os efeitos colaterais, no caso em que a quimioterapia é necessária. Segundo a médica veterinária Ana Catarina Valle, pós-graduada em homeopatia e acupuntura veterinária e doutoranda em biotecnologia, a combinação de alimentação, homeopatia e acupuntura muitas vezes pode devolver a saúde a animais debilitados pela doença.
A especialista observa que o estilo de vida imposto ao pet é um importante fator associados ao desenvolvimento do câncer:
“Antigamente, levantava-se a questão de que o câncer era exclusivamente de causa genética, mas hoje esse conceito mudou bastante. A epigenética é a questão. Os seus hábitos, o meio em que vive e sua alimentação podem modificar os genes, está aí o problema. Portanto, se você quer prevenir o câncer em seu animal, inicie a modificação dos hábitos alimentares, das medicações que são administradas; procure algo que gere menos efeitos colaterais quando possível, faça companhia para o pet em uma caminhada diária, exercite-se”, recomenda.
Se a doença já está instalada, o conjunto de práticas integrativas pode ser uma alternativa à quimioterapia ou um complemento ao tratamento convencional, diz Ana Catariana. Ela destaca a utilização de uma planta, o Visco album, também conhecido em português como visco, que há mais de 100 anos é utilizada na Europa para o tratamento oncológico com bons resultados na medicina veterinária.
O potencial terapêutico da planta tem sido estudado por cientistas. No ano passado, um artigo da Universidade Paulista publicado na revista Experimental and Therapeutic Medicine fez a revisão de 37 estudos sobre a aplicação da substância na medicina veterinária e constatou que, desses, 32 reportaram efeitos antitumorais. “A qualidade dos estudos foi satisfatória e a maioria reportou resultados positivos”, concluíram os autores.

O schnauzer Sushi, 10 anos, está fazendo tratamento integrativo para câncer, incluindo o uso de Visco album e, segundo a tutora, os resultados são impressionantes. O cãozinho aparentou dor de dente em meados de março este ano e, ao fazer os exames prescritos pelo dentista, constatou-se que ele tinha uma alteração no fígado. “Poucos dias depois, ele já estava entrando em cirurgia e descobrindo um câncer maligno e superagressivo no fígado”, recorda a maquiadora Jacqueline Ponce. A oncologista foi sincera com a família e avisou que a quimioterapia convencional poderia ser muito debilitante. A médica, então, aconselhou que Jacqueline ponderasse sobre o tratamento.
Como ela simpatiza com tratamentos mais naturais há alguns anos, resolveu não submeter Sushi à quimio, optando pelo tratamento integrativo, composto por alimentação natural, suplementação, homeopatia e Visco album. “Esperávamos resultados a longo prazo, mas com dois dias ele já apresentou melhora e desde então está ótimo. Ele ganhou o peso que havia perdido, a alegria de viver, o apetite e a disposição”, comemora. Agora, toda a “matilha” da família — Bucky, schnauzer de 9 anos; Layla, labradora de 11, e Nicole, poodle de 10) é adepta dos tratamentos integrativos. “Você não imagina como estamos felizes.”
Quando a quimioterapia é indispensável, Ana Catarina Valle explica que a medicina integrativa auxilia na melhora geral do paciente e combate os efeitos colaterais. Foi o caso da schnauzer miniatura Ellen, 10 anos. “Descobrimos o que a Ellen tinha linfoma quando houve a perda de apetite. Durante uma semana, fizemos exame de sangue , ultrassom e citologia, quando tivemos o diagnóstico”, relata a militar Érika Las Casas Leão.
Primeiramente, a tutora, querendo poupar a cachorrinha da quimioterapia, decidiu apenas pelo tratamento integrativo. “Minha opção foi dar qualidade de vida e não mantê-la viva a qualquer custo. Acontece que rapidamente a situação se agravou”, conta. Por isso, além da medicina integrativa, a schnauzer começou a quimio com a oncologista e, em 24 horas, os linfonodos já haviam praticamente desaparecido, e Ellen respirava normalmente. Os dias seguintes ao tratamento foram de falta de apetite, vômitos e diarreias. Porém, a medicação convencional e a integrativa (incluindo a alimentação natural) melhoraram o estado de Ellen, que também continua na quimio. “Ela está se alimentando normalmente, nada de vômitos ou diarreias. Para quem não sabe do caso, parece uma cachorrinha absolutamente saudável… Sinceramente, é difícil precisar se a melhora veio só da quimio ou dos dois tratamentos juntos. Talvez a oncologista possa dizer se já era esperado ou se realmente o efeito do tratamento foi potencializado com a conjugação dos dois métodos”, afirma a militar.
Para a aposentada Maria Aparecida Ramos de Castro, não restam dúvidas de que a medicina integrativa salvou a gatinha Dorothy, adotada por ela há quatro anos. Há nove meses, ela apareceu com um tumor na face, que foi tratado com quimioterapia paliativa. “Mas 20 dias atrás, o tumor apresentou grande crescimento, o que acabou obstruindo as fossas nasais da gatinha.
Em consequência, ela não mais conseguia respirar pelo nariz, beber, nem se alimentar”, relata. “Com o coração despedaçado, e na ausência por viagem da nossa veterinária, fui a uma clínica especializada em cuidados intensivos para animais no intuito de dar uma morte digna a Dorothy. Lá, a veterinária que a atendeu também se rendeu aos olhos verdes de Dorothy e me propôs mantê-la alimentada por sonda. Solução imediatamente aceita. Dorothy ficou internada por um dia e voltei para casa imensamente feliz”, relata.
No dia seguinte, Dorothy voltou para casa. “Pesquisando alternativas para a gatinha, encontrei uma revista que relatava a remissão de um mieloma em uma cadela de São Paulo tratada com Viscum Album, ministrada por uma veterinária de Brasília, a Dra. Ana Catrina. Meu coração encheu-se de esperança e implorei por uma vaga. Consegui atendimento emergencial para a Dorothy, que não se entregava e me contava com seu olhar verdejante que queria viver”, relata. Em dias alternados, Dortothy fez as aplicações de homeopatia. O tumor começou a regredir, a secreção nasal com sangue parou e, 14 dias depois, a gatinha voltou a respirar pelo nariz. “No 15° dia, o interesse pela comida reapareceu, e no 17° dia, Dorothy voltou a se alimentar. Fui em busca de cuidados paliativos e hoje sonhamos com remissão. É uma historia de amor, de saberes específicos e muita gratidão”, resume Maria Aparecida.

Desfile pet com grifes de Brasília é o ponto alto do último dia da feira pet do Venâncio Shopping. Também haverá concurso de fantasia, palestra e feira de adoção

A tarde de sábado é dos pets e dos tutores no Venâncio Shopping. A partir das 14h, os “it dogs” da cidade ganharão as passarelas do piso térreo do mall, desfilando roupas e acessórios das mais badaladas grifes de produtos para os melhores amigos. Oh Dog, Pets Rochefort, Brenda Nóbrega, Bichos e Caprichos e Chamego terão as últimas tendências apresentadas por cachorrinhos e cachorrinhas, no maior estilo.
Além do desfile de moda, fabricantes e revendedores expões coleiras, almofadas e todos os tipos de acessório a partir das 10h. “É uma oportunidade única de encontrar, em um só lugar, produtos e serviços variados, do DF e de fora, com qualidade aprovada pelos especialistas que organizam a feira”, explica Ana Lúcia Rodrigues, gerente de Marketing do Venâncio Shopping.
PREMIAÇÃO DO CONCURSO A FANTASIA
1° COLOCADO- UMA CESTA, R$200,00 EM DINHEIRO, UM TROFÉU
2° COLOCADO- UMA CESTA, UM TROFÉU
3° COLOCADO- UMA CESTA, UM TROFÉU
4° COLOCADO- UM QUADRO
5° COLOCADO- UM QUADRO
SERVIÇO
Feira Pet e Fashion Week Dog
Horário: Feira Pet de quinta a sábado, das 10h às 17h; Fashion Week Dog no sábado, a partir das 14h
Local: Piso Térreo do Venâncio Shopping – SCS Quadra 8
Informações: (61) 3208-2000
Tecnologia 100% nacional facilita a vida dos tutores, que podem controlar, por aplicativo de celular, a liberação de ração em tempo real. Eles também conseguem visualizar o animal durante a refeição

Quem passa o dia fora de casa sabe como é difícil controlar a alimentação do cão ou do gato. Com medo de que fiquem com fome ao longo do dia, muitos tutores deixam comida em excesso o que pode levar ao desenvolvimento da obesidade. Pensando nessa dificuldade, uma startup brasileira desenvolveu um comedouro inteligente, que pode ser acionado a distância.
O comedouro, que funciona conectado a uma rede sem fio, tem capacidade para até 2kg de ração. O alimento é liberado em tempo real, de qualquer lugar, ou de acordo com os horários pré-programados pelo usuário no aplicativo, que funciona em celulares Android e iOS. Para quem quer matar a saudade do animal de estimação durante o dia e acompanhar ele se alimentando, a PlayPet oferece, ainda, uma câmera, fruto de uma parceria com a Intelbras, com imagens ao vivo que podem ser acompanhadas pelo aplicativo.

Segundo ele, atualmente, o aplicativo é responsável por servir mais de 1ookg de ração por dia aos usuários cadastrados. Por mês, são quase 3 toneladas. Rafael conta que a startup, batizada de PlayPet, lançará novos produtos inteligentes em breve. “Estamos preparados para facilitar ainda mais a vida de quem ama cachorros e gatos. Estamos desenvolvendo várias soluções que têm tudo para continuar revolucionando o mercado.”
O preço do comedouro, porém, ainda é bastante alto: R$ 500.
Já ouviu falar em alimentação natural para pets? Essa prática está se popularizando no Brasil, graças aos benefícios à saúde integral proporcionados pelas refeições frescas, preparadas de acordo com a necessidade de cada um

Já faz algum tempo que a alimentação natural disputa com a ração industrializada a preferência dos tutores de pets. Embora ainda não esteja tão difundida no Brasil quanto é em outros países, como os Estados Unidos e a Inglaterra, a chamada AN já tem muitos adeptos no país, que preferem alimentar cães e gatos com ingredientes frescos, em cardápios individualizados. Os benefícios, segundo veterinários e zootecnistas que pesquisam o assunto, se refletem em todo o organismo do animal.
“Desde que mundo é mundo, o básico para a melhoria da saúde e bem-estar já é conhecido: é necessário sermos bem alimentados com comida de verdade. O que seria essa comida de verdade? Todo alimento que vem da natureza, ou seja, frutas, verduras, legumes, cereais, carnes, água de boa qualidade etc”, ensina a médica veterinária Ana Catarina Valle. “Hipócrates, o pai da medicina, já dizia: ‘Deixe o seu alimento ser o seu remédio e o seu remédio ser o seu alimento’. Com uma alimentação natural e balanceada, nutrimos o organismo dos nossos pets da melhor forma, e o mais interessante é que não estaremos intoxicando o corpinho deles com todas as toxinas necessárias para a produção e conservação das rações”, observa.
A médica convida os tutores a lerem o rótulo das rações dos pets, onde constam substâncias como acidulantes, corantes, aromatizantes, estabilizantes e palatabilizantes, entre outros.
“Todo alimento que está dentro de um saquinho, pronto para o consumo, é produto alimentício, já deixou de ser alimento. Esse alimento já passou por processamento, o que descaracterizou e adicionou certos produtos químicos, os quais interferem na integridade do alimento e são usados, basicamente, para aumentar o tempo de prateleira dos produtos”, ensina a médica veterinária.
“Claro, é bem mais fácil, prático e rápido abrir uma embalagem e colocar no pote para servir, mas lembre-se que não está nem perto de ser o melhor para o seu companheiro”, alerta Ana Catarina Valle, pós-graduada em homeopatia e acupuntura veterinária e doutoranda em biotecnologia
A servidora pública Patricia Ventura tornou-se uma entusiasta da AN desde que o maltês Bidu, 11 anos e três meses, começou a ser alimentado apenas com comida de verdade há dois anos. “Ele é outro cachorro. Eu estou muito feliz e não pretendo nunca mais mudar a alimentação dos meus cachorros. E quando posso, uso orgânicos”, conta Patricia, que também é tutora de um shitzsu.

Bidu estava com uma série de problemas de saúde antes da transição. “Ele vivia doente, com problemas de ouvido, de pele… Tumores no fígado, e barriga sempre dura e inchada. Roncava muito dormindo e também estava criando vários lipomas. Além disso, começou a apresentar quadro de demência e estava ficando deprimido e muito quieto”, relata Patricia. O maltês começou a fazer tratamentos da medicina veterinária integrativa, incluindo homeopatia, acupuntura e substâncias fisioquânticas. “Ele também precisava desintoxicar, então começou com a AN. O Bidu teve melhora progressiva e hoje é outro cachorro. Talvez não fosse isso, já tinha morrido”, acredita a tutora.
A melhora de Bidu foi impressionante, segundo Patricia. “Ele é outro cachorro hoje em dia. Esperto, ativo, não fica mais com a língua de fora, não ronca alto, gosta de brincar, está animado, tem apetite. Ele nem estava mais querendo comer nada, trocava a ração e daqui a pouco enjoava. Já estava tendo que misturar carne ou outro atrativo para ele comer. Depois que usei AN, ele lambe a vasilha e, se deixar, come muito mais que o recomendado diário”, diverte-se.
Preparar os alimentos frescos é trabalhoso, mas compensa, observa a médica veterinária Ana Catarina Valle. “Você terá a certeza de que é mais gostoso, na maioria dos casos mais barata ou quase o mesmo preço, e mais prazeroso de ver e saber que o seu pet está bem alimentado, bem nutrido”, afirma. Ele lembra que, para oferecer a AN ao animal, é preciso procurar um profissional habilitado, que fará a prescrição da dieta, além do acompanhamento, modificando ingredientes quando necessário, fazendo monitoramento do peso e realizando exames periódicos. “Dessa maneira, será difícil você ser pego de surpresa com alguma doença inesperada, pois está oferecendo uma alimentação de boa qualidade com um acompanhamento frequente do seu veterinário. Pense nisso”, recomenda.
A proposta do deputado federal Orlando Silva prevê a possibilidade de abono sem prejuízo do salário nos casos em que os animais domésticos precisarem ser atendidos emergencialmente

Que eles são parte da família, quase ninguém mais discorda. Por isso mesmo, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) apresentou um projeto de Lei, o PL 9235/17, que permite que o trabalhador tenha o dia abonado, sem prejuízo do salário, quando acompanhar o pet em consulta veterinária de emergência. O parlamentar propõe acrescentar a previsão na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT-Decreto-lei 5.452/43).
Segundo Silva, os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem. Ele destaca que a sociedade, a cada dia, tem aumentado a amabilidade e cuidado com animais domésticos.
“Nada mais natural que adequar a legislação trabalhista a esse contexto, permitindo que, nas ocasiões de emergências médicas, o responsável possa ter a falta justificada, por parte dos empregadores, para o acompanhamento de animais de estimação em emergências veterinárias”, defendeu Orlando Silva.
O projeto tramita conclusivamente; ou seja, se aprovado, não precisará ir a Plenário. A matéria será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
As informações são da Agência Câmara
Fique atento ao prazo: a partir das 10h de 6 de agosto, as inscrições para castração gratuita podem ser feitas no site do Instituto Brasília Ambiental. Para cadastro presencial, há 500 vagas

A partir de 6 de agosto, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) abre inscrições para a castração de cães e gatos. Serão 2000 vagas para cadastros realizados no site do órgão e, 500 para cadastro presencial no edifício sede, localizado na SEPN 511, bloco C.
O registro pela internet inicia às 10h de 6 de agosto vai até as 16h do dia 10 de agosto ou até o término das vagas, que poderá ocorrer antes dessa data.
Já o atendimento presencial será de 9 a 12 horas e de 13 a 16 horas, entre os dias 6 a 10/8/2018 ou até o término das vagas ofertadas. As senhas de atendimento serão distribuídas no protocolo do Ibram.
Confira aqui como proceder.
Segundo Marcio Barboza, gerente técnico Pet MSD Saúde Animal, a castração traz muitos benefícios à saúde do pet, já que melhora a qualidade de vida e, consequentemente, pode aumentar a longevidade. “O procedimento da castração é muito simples e garante quase nenhum risco aos animais saudáveis”, afirma.
Veja a resposta para algumas dúvidas dúvidas comuns relacionadas à castração:
· Animais castrados têm menos riscos de desenvolver doenças como o câncer – Verdade. A castração reduz a variação hormonal sofrida pelos pets ao longo de suas vidas. Sendo assim, reduz as chances do aparecimento de tumores de testículo, ovário, mama e útero.
· Fêmeas castradas podem desenvolver incontinência urinária –Verdade. O problema acontece em uma pequena parcela dos animais castrados devido à ausência do hormônio estrogênio. “Hoje o mercado já disponibiliza medicamentos seguros e avançados que reduzem os sintomas da incontinência e evitam o desconforto no animal, sem gerar acúmulo no organismo em longo prazo”, destaca Marcio.
· Pets castrados tendem a ganhar peso –Mito. A obesidade nos pets é reflexo de uma alimentação rica em calorias aliada ao sedentarismo.
· A castração diminui as chances de fuga dos pets – Verdade. A castração diminui as respostas a estímulos reprodutivos, que incluem fugas, agressividade com outros animais e até latidos excessivos.
· Fêmeas devem ter ao menos uma cria antes de castrar –Mito. Os benefícios da castração precoce – àquelas feitas antes do primeiro cio – são inúmeros à saúde da fêmea. O principal dentre eles é a diminuição da incidência do câncer de mama ao longo da vida do animal
A meta do DF é imunizar 270 mil cães e gatos. Neste ano, a campanha é itinerante, mas os esforços de vacinação serão concentrados no sábado, o chamado “Dia D”

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de dois terços dos países do mundo ainda são afetados pela raiva e, dentre todos os casos registrados em humanos, mais de 95% são causados por mordeduras de cães infectados. A cada quinze minutos, morre uma pessoa decorrente da doença. Em Brasília, o último caso em humanos foi em 1978, e, em animais, em 2000 e 2001. Para continuar assim, é preciso vacinar o melhor amigo.
“Em animais não vacinados, a probabilidade de o agente ultrapassar a barreira imunológica e provocar a doença é muito mais alta. Algumas doenças evitadas por vacinas, como a raiva, não têm tratamento específico e 100% eficaz, e além disso, são zoonoses, o que significa que passam para os seres humanos. Então, em casos como esses, a vacinação não é só caso de saúde animal, mas sim de saúde pública”, aponta a veterinária Lorena Nichel.
Para amenizar o sofrimento do melhor amigo, a veterinária dá algumas dicas: “Os tutores devem fazer o possível para diminuir o estresse do animal. Dar carinho, oferecer petiscos durante e após a aplicação, brinquedos e tudo que os distraia. Se possível, é bom sempre mantê-los na coleira, inclusive gatos para diminuir a probabilidade de fugas”,ensina.
Confira onde vacinar o animal no Dia D. A campanha ocorre sábado, das 9h às 17h.
Spanky era um cavalo agressivo com humanos e animais. Um ano depois de resgatado, já havia modificado o comportamento. Mas a grande mudança na vida do cavalinho foi a chegada de Dally, sua amiga inseparável

Quando uma mulher abordou Francesca Carsen e Steve Rother sobre um cavalo em miniatura de 2 anos de idade que aparentemente era agressivo tanto com seres humanos quanto com outros animais, eles não tinham certeza do que pensar. A dupla administra um rancho nos Estados Unidos, e tem experiência com animais resgatados. Assim que se encontraram com Spanky, os dois sabiam voltariam para casa com ele.
“Fomos dar uma olhada e vimos o pequeno cavalo de 2 anos de idade fazendo com que soubesse que ele era o chefe de todos”, disse Carsen ao site The Dodo. “Então, nós concordamos em levá-lo.”
Quando Spanky chegou em sua nova casa, ele deixou claro que não iria desistir de seus modos mandões e agressivos. O cavalinho causou estragos no rancho durante as primeiras semanas, mas sua nova família foi persistente e, finalmente, após um ano de paciência, amor e treinamento, Spanky parecia um cavalo completamente diferente. Ele ainda era um pouco travesso, é claro, e hesitava em se relacionar com os outros – até conhecer Dally.

Dally era a caçula de uma ninhada e ninguém parecia querer ficar com ela. Carsen ouviu falar sobre ela e se ofereceu para adotá-la. Desde o início, Dally mostrou-se absolutamente obcecada por Spanky.
“Com apenas 4 meses de idade, Dally se sentava no banquinho e me observava trabalhar com Spanky”, conta Carsen. “Ele estava muito acima do peso, então eu tive que fazê-lo se exercitar regularmente. Onde quer que Spanky estivesse, Dally queria estar.”
No começo, Spanky era meio indiferente a Dally. Ele era cuidadoso com ela, sempre se certificando de que ele não pisaria na cachorrinha, mas, fora isso, não parecia fascinada por Dally. Até que um dia ela decidiu tentar montar o Spanky.

