Eles não andam, eles desfilam

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Desfile pet com grifes de Brasília é o ponto alto do último dia da feira pet do Venâncio Shopping. Também haverá concurso de fantasia, palestra e feira de adoção

Crédito: Divulgação
Crédito: Divulgação

A tarde de sábado é dos pets e dos tutores no Venâncio Shopping. A partir das 14h, os “it dogs” da cidade ganharão as passarelas do piso térreo do mall, desfilando roupas e acessórios das mais badaladas grifes de produtos para os melhores amigos. Oh Dog, Pets Rochefort, Brenda Nóbrega, Bichos e Caprichos e Chamego terão as últimas tendências apresentadas por cachorrinhos e cachorrinhas, no maior estilo.

Além do desfile de moda, fabricantes e revendedores expões coleiras, almofadas e todos os tipos de acessório a partir das 10h.  “É uma oportunidade única de encontrar, em um só lugar, produtos e serviços variados, do DF e de fora, com qualidade aprovada pelos especialistas que organizam a feira”, explica Ana Lúcia Rodrigues, gerente de Marketing do Venâncio Shopping.

PREMIAÇÃO DO CONCURSO A FANTASIA

1° COLOCADO- UMA CESTA, R$200,00 EM DINHEIRO, UM TROFÉU

2° COLOCADO- UMA CESTA, UM TROFÉU

3° COLOCADO- UMA CESTA, UM  TROFÉU

4° COLOCADO- UM QUADRO

5° COLOCADO- UM QUADRO

SERVIÇO 

Feira Pet e Fashion Week Dog

Horário: Feira Pet de quinta a sábado, das 10h às 17h; Fashion Week Dog no sábado, a partir das 14h

Local: Piso Térreo do Venâncio Shopping – SCS Quadra 8
Informações: (61) 3208-2000

Startup brasileira lança comedouro inteligente

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Tecnologia 100% nacional facilita a vida dos tutores, que podem controlar, por aplicativo de celular, a liberação de ração em tempo real. Eles também conseguem visualizar o animal durante a refeição

Comida controlada: comedouro libera o alimento quando tutor aciona o app Crédito: Divulgação
Comida controlada: comedouro libera o alimento quando tutor aciona o app Crédito: Divulgação

Quem passa o dia fora de casa sabe como é difícil controlar a alimentação do cão ou do gato. Com medo de que fiquem com fome ao longo do dia, muitos tutores deixam comida em excesso o que pode levar ao desenvolvimento da obesidade. Pensando nessa dificuldade, uma startup brasileira desenvolveu um comedouro inteligente, que pode ser acionado a distância. 

O comedouro, que funciona conectado a uma rede sem fio, tem capacidade para até 2kg de ração. O alimento é liberado em tempo real, de qualquer lugar, ou de acordo com os horários pré-programados pelo usuário no aplicativo, que funciona em celulares Android e iOS. Para quem quer matar a saudade do animal de estimação durante o dia e acompanhar ele se alimentando, a PlayPet oferece, ainda, uma câmera, fruto de uma parceria com a Intelbras, com imagens ao vivo que podem ser acompanhadas pelo aplicativo.

PlayPet 11“Além de ser uma novidade no mercado brasileiro, tivemos muito cuidado com a escolha dos materiais utilizados na fabricação, tudo para termos um produto adequado para acondicionar alimentos. A parte dos componentes eletrônicos também é muito avançada, tudo para garantir a excelência do produto e a segurança para os pets. Desenvolvemos parcerias com indústrias e startups para o lançamento de novos produtos. Assim, buscamos sempre aquelas que possuem ótimos padrões de qualidade”, comenta Rafael Souza, empreendedor e engenheiro eletricista que desenvolveu o produto. Aliás, quem o inspirou foi Boss, seu cachorrinho. Com dificuldade para manter a rotina de alimentação do pet, Rafael teve a ideia do produto.

Segundo ele, atualmente, o aplicativo é responsável por servir mais de 1ookg de ração por dia aos usuários cadastrados. Por mês, são quase 3 toneladas. Rafael conta que a startup, batizada de PlayPet, lançará novos produtos inteligentes em breve. “Estamos preparados para facilitar ainda mais a vida de quem ama cachorros e gatos. Estamos desenvolvendo várias soluções que têm tudo para continuar revolucionando o mercado.”

O preço do comedouro, porém, ainda é bastante alto: R$ 500.

 

 

 

Comida de verdade para o melhor amigo

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Já ouviu falar em alimentação natural para pets? Essa prática está se popularizando no Brasil, graças aos benefícios à saúde integral proporcionados pelas refeições frescas, preparadas de acordo com a necessidade de cada um

Bidu, 11 anos, com a tutora: "Hoje ele é outro cachorro", comemora Patricia Crédito: Arquivo pessoal
Bidu, 11 anos, com a tutora: “Hoje ele é outro cachorro”, comemora Patricia Crédito: Fotos Matilha/Divulgação

 

Já faz algum tempo que a alimentação natural disputa com a ração industrializada a preferência dos tutores de pets. Embora ainda não esteja tão difundida no Brasil quanto é em outros países, como os Estados Unidos e a Inglaterra, a chamada AN já tem muitos adeptos no país, que preferem alimentar cães e gatos com ingredientes frescos, em cardápios individualizados. Os benefícios, segundo veterinários e zootecnistas que pesquisam o assunto, se refletem em todo o organismo do animal.

“Desde que mundo é mundo, o básico para a melhoria da saúde e bem-estar já é conhecido: é necessário sermos bem alimentados com comida de verdade. O que seria essa comida de verdade? Todo alimento que vem da natureza, ou seja, frutas, verduras, legumes, cereais, carnes, água de boa qualidade etc”, ensina a médica veterinária Ana Catarina Valle. “Hipócrates, o pai da medicina, já dizia: ‘Deixe o seu alimento ser o seu remédio e o seu remédio ser o seu alimento’. Com uma alimentação natural e balanceada, nutrimos o organismo dos nossos pets da melhor forma, e o mais interessante é que não estaremos intoxicando o corpinho deles com todas as toxinas necessárias para a produção e conservação das rações”, observa.

A médica convida os tutores a lerem o rótulo das rações dos pets, onde constam substâncias como acidulantes, corantes, aromatizantes, estabilizantes e palatabilizantes, entre outros.

“Todo alimento que está dentro de um saquinho, pronto para o consumo, é produto alimentício, já deixou de ser alimento. Esse alimento já passou por processamento, o que descaracterizou e adicionou certos produtos químicos, os quais interferem na integridade do alimento e são usados, basicamente, para aumentar o tempo de prateleira dos produtos”, ensina a médica veterinária.

“Claro, é bem mais fácil, prático e rápido abrir uma embalagem e colocar no pote para servir, mas lembre-se que não está nem perto de ser o melhor para o seu companheiro”, alerta Ana Catarina Valle, pós-graduada em homeopatia e acupuntura veterinária e doutoranda em biotecnologia

A servidora pública Patricia Ventura tornou-se uma entusiasta da AN desde que o maltês Bidu, 11 anos e três meses, começou a ser alimentado apenas com comida de verdade há dois anos. “Ele é outro cachorro. Eu estou muito feliz e não pretendo nunca mais mudar a alimentação dos meus cachorros. E quando posso, uso orgânicos”, conta Patricia, que também é tutora de um shitzsu.

Bidu recuperou a vitalidade a o apetite depois da AN
Bidu recuperou a vitalidade a o apetite depois da AN

Bidu estava com uma série de problemas de saúde antes da transição. “Ele vivia doente, com problemas de ouvido, de pele… Tumores no fígado, e barriga sempre dura e inchada. Roncava muito dormindo e também estava criando vários lipomas. Além disso, começou a apresentar quadro de demência e estava ficando deprimido e muito quieto”, relata Patricia. O maltês começou a fazer tratamentos da medicina veterinária integrativa, incluindo homeopatia, acupuntura e substâncias fisioquânticas. “Ele também precisava desintoxicar, então começou com a AN. O Bidu teve melhora progressiva e hoje é outro cachorro. Talvez não fosse isso, já tinha morrido”, acredita a tutora.

A melhora de Bidu foi impressionante, segundo Patricia. “Ele é outro cachorro hoje em dia. Esperto, ativo, não fica mais com a língua de fora, não ronca alto, gosta de brincar, está animado, tem apetite. Ele nem estava mais querendo comer nada, trocava a ração e daqui a pouco enjoava. Já estava tendo que misturar carne ou outro atrativo para ele comer. Depois que usei AN, ele lambe a vasilha e, se deixar, come muito mais que o recomendado diário”, diverte-se.

Preparar os alimentos frescos é trabalhoso, mas compensa, observa a médica veterinária Ana Catarina Valle. “Você terá a certeza de que é mais gostoso, na maioria dos casos mais barata ou quase o mesmo preço, e mais prazeroso de ver e saber que o seu pet está bem alimentado, bem nutrido”, afirma. Ele lembra que, para oferecer a AN ao animal, é preciso procurar um profissional habilitado, que fará a prescrição da dieta, além do acompanhamento, modificando ingredientes quando necessário, fazendo monitoramento do peso e realizando exames periódicos. “Dessa maneira, será difícil você ser pego de surpresa com alguma doença inesperada, pois está oferecendo uma alimentação de boa qualidade com um acompanhamento frequente do seu veterinário. Pense nisso”, recomenda.

Tutor poderá faltar trabalho para levar pet ao médico

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A proposta do deputado federal Orlando Silva prevê a possibilidade de abono sem prejuízo do salário nos casos em que os animais domésticos precisarem ser atendidos emergencialmente

Crédito: reprodução
Crédito: reprodução

Que eles são parte da família, quase ninguém mais discorda. Por isso mesmo, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) apresentou  um projeto de Lei, o PL 9235/17,  que permite que o trabalhador tenha o dia abonado, sem prejuízo do salário, quando acompanhar o pet em consulta veterinária de emergência. O parlamentar propõe acrescentar a previsão na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT-Decreto-lei 5.452/43).

Segundo Silva, os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem. Ele destaca que a sociedade, a cada dia, tem aumentado a amabilidade e cuidado com animais domésticos.

“Nada mais natural que adequar a legislação trabalhista a esse contexto, permitindo que, nas ocasiões de emergências médicas, o responsável possa ter a falta justificada, por parte dos empregadores, para o acompanhamento de animais de estimação em emergências veterinárias”, defendeu Orlando Silva.

O projeto tramita conclusivamente; ou seja, se aprovado, não precisará ir a Plenário. A matéria será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

As informações são da Agência Câmara

2,5 mil vagas para castração gratuita

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Fique atento ao prazo: a partir das 10h de 6 de agosto, as inscrições para castração gratuita podem ser feitas no site do Instituto Brasília Ambiental. Para cadastro presencial, há 500 vagas

Crédito: Reprodução
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A partir de 6 de agosto, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) abre inscrições para a castração de cães e gatos. Serão 2000 vagas para cadastros realizados no site do órgão e, 500 para cadastro presencial no edifício sede, localizado na SEPN 511, bloco C.

O registro pela internet inicia às 10h de 6 de agosto vai até as 16h do dia 10 de agosto ou até o término das vagas, que poderá ocorrer antes dessa data.

Já o atendimento presencial será de 9 a 12 horas e de 13 a 16 horas, entre os dias 6 a 10/8/2018 ou até o término das vagas ofertadas. As senhas de atendimento serão distribuídas no protocolo do Ibram.

Confira aqui como proceder.

Segundo Marcio Barboza, gerente técnico Pet MSD Saúde Animal, a castração traz muitos benefícios à saúde do pet, já que melhora a qualidade de vida e, consequentemente, pode aumentar a longevidade. “O procedimento da castração é muito simples e garante quase nenhum risco aos animais saudáveis”, afirma.

Veja a resposta para algumas dúvidas dúvidas comuns relacionadas à castração:

·       Animais castrados têm menos riscos de desenvolver doenças como o câncer – Verdade. A castração reduz a variação hormonal sofrida pelos pets ao longo de suas vidas. Sendo assim, reduz as chances do aparecimento de tumores de testículo, ovário, mama e útero.

·         Fêmeas castradas podem desenvolver incontinência urinária –Verdade. O problema acontece em uma pequena parcela dos animais castrados devido à ausência do hormônio estrogênio. “Hoje o mercado já disponibiliza medicamentos seguros e avançados que reduzem os sintomas da incontinência e evitam o desconforto no animal, sem gerar acúmulo no organismo em longo prazo”, destaca Marcio.

·         Pets castrados tendem a ganhar peso –Mito. A obesidade nos pets é reflexo de uma alimentação rica em calorias aliada ao sedentarismo.

·         A castração diminui as chances de fuga dos pets – Verdade. A castração diminui as respostas a estímulos reprodutivos, que incluem fugas, agressividade com outros animais e até latidos excessivos.

·         Fêmeas devem ter ao menos uma cria antes de castrar –Mito. Os benefícios da castração precoce – àquelas feitas antes do primeiro cio – são inúmeros à saúde da fêmea. O principal dentre eles é a diminuição da incidência do câncer de mama ao longo da vida do animal

Campanha antirrábica: veja onde vacinar

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A meta do DF é imunizar 270 mil cães e gatos. Neste ano, a campanha é itinerante, mas os esforços de vacinação serão concentrados no sábado, o chamado “Dia D”

Crédito: Reprodução
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De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de dois terços dos países do mundo ainda são afetados pela raiva e, dentre todos os casos registrados em humanos, mais de 95% são causados por mordeduras de cães infectados. A cada quinze minutos, morre uma pessoa decorrente da doença. Em Brasília, o último caso em humanos foi em 1978, e, em animais, em 2000 e 2001. Para continuar assim, é preciso vacinar o melhor amigo.

“Em animais não vacinados, a probabilidade de o agente ultrapassar a barreira imunológica e provocar a doença é muito mais alta. Algumas doenças evitadas por vacinas, como a raiva, não têm tratamento específico e 100% eficaz, e além disso, são zoonoses, o que significa que passam para os seres humanos. Então, em casos como esses, a vacinação não é só caso de saúde animal, mas sim de saúde pública”, aponta a veterinária Lorena Nichel.

Para amenizar o sofrimento do melhor amigo, a veterinária dá algumas dicas: “Os tutores devem fazer o possível para diminuir o estresse do animal. Dar carinho, oferecer petiscos durante e após a aplicação, brinquedos e tudo que os distraia. Se possível, é bom sempre mantê-los na coleira, inclusive gatos para diminuir a probabilidade de fugas”,ensina.

 

Confira onde vacinar o animal no Dia D. A campanha ocorre sábado, das 9h às 17h.

 

Cachorro e cavalo são melhores amigos

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Spanky era um cavalo agressivo com humanos e animais. Um ano depois de resgatado, já havia modificado o comportamento. Mas a grande mudança na vida do cavalinho foi a chegada de Dally, sua amiga inseparável

Spanky e Dally: melhores amigos Crédito: Reprodução
Spanky e Dally: melhores amigos Crédito: Reprodução

Quando uma mulher abordou Francesca Carsen e Steve Rother sobre um cavalo em miniatura de 2 anos de idade que aparentemente era agressivo tanto com  seres humanos quanto com outros animais, eles não tinham certeza do que pensar. A dupla administra um rancho nos Estados Unidos, e tem experiência com animais resgatados. Assim que se encontraram com Spanky, os dois sabiam voltariam para casa com ele.

“Fomos dar uma olhada e vimos o pequeno cavalo de 2 anos de idade fazendo com que soubesse que ele era o chefe de todos”, disse Carsen ao site The Dodo. “Então, nós concordamos em levá-lo.”

Quando Spanky chegou em sua nova casa, ele deixou claro que não iria desistir de seus modos mandões e agressivos. O cavalinho causou estragos no rancho durante as primeiras semanas, mas sua nova família foi persistente e, finalmente, após um ano de paciência, amor e treinamento, Spanky parecia um cavalo completamente diferente. Ele ainda era um pouco travesso, é claro, e hesitava em se relacionar com os outros – até conhecer Dally.

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

Dally era a caçula de uma ninhada e ninguém parecia querer ficar com ela. Carsen ouviu falar sobre ela e se ofereceu para adotá-la. Desde o início, Dally mostrou-se absolutamente obcecada por Spanky.

“Com apenas 4 meses de idade, Dally se sentava no banquinho e me observava trabalhar com Spanky”, conta Carsen. “Ele estava muito acima do peso, então eu tive que fazê-lo se exercitar regularmente. Onde quer que Spanky estivesse, Dally queria estar.”

No começo, Spanky era meio indiferente a Dally. Ele era cuidadoso com ela, sempre se certificando de que ele não pisaria na cachorrinha, mas, fora isso, não parecia fascinada por Dally.  Até que um dia ela decidiu tentar montar o Spanky.

Focinhos já sentem a secura

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Problema respiratório nos pets aumenta 60% com o tempo seco. Veja como minimizar os efeitos da baixa umidade, que pode levar muitos animais aos hospitais. O frio que está fazendo à noite também requer cuidados especiais 

Nessa secura, o Bento quer mais é se refrescar Crédito: Adriana Fortes/Arquivo Pessoal
Nessa secura, o Bento quer mais é se refrescar Crédito: Adriana Fortes/Arquivo Pessoal

 

 

Com a umidade do ar em Brasília na faixa dos 30% e sem previsão de chuva tão cedo, a secura pode afetar também a saúde dos melhores amigos. Um levantamento da Petz indica que, nesta época do ano, há um aumento de 60% nos problemas respiratórios e oftalmológicos, para atendimentos ambulatoriais, inalação, oxigenioterapia e emergências. Assim como as pessoas, os pets apresentam sintomas como coceiras nos olhos, boca seca, cansaço, dificuldade para respirar e desidratação.

“Os bichinhos com focinho curto ou achatado, como o shi-tzu, o pug e os bulldogs, que já apresentam dificuldade para respirar, acabam tendo o problema agravado, assim como os filhotes em geral”, afirma a veterinária Karina Mussolino, gerente de clínicas da Petz.

Para evitar que eles tenham qualquer mal por causa do ar seco, Karina Mussolino orienta a tomar alguns cuidados. Veja a seguir:

Alterações que podem ocorrer:

. Os pets podem ficar mais ofegantes e sofrer de crise respiratória com ar seco. O ideal é evitar caminhadas longas e brincadeiras muito ativas nesses dias, principalmente das 10h às 16h.

. Aumenta o risco de contrair a traqueobronquite canina ou a rinotraqueite felina. Caso não sejam tratados adequadamente, esses transtornos podem levar a complicações e até a uma pneumonia.

. Pets de focinho curto ou achatados (braquicefálicos): com maior dificuldade de respiração e predisposição para esses problemas e, assim como filhotes, podem ter aumento de secreção nasal e até contrair gripe.

. Os olhos dos pets podem ficar mais vermelhos, lacrimejar e coçar. Isso pode fazer com que eles tentem aliviar a coceira com as patinhas, provocando lesões ou até levar bactérias para os olhos, causando a infecção chamada de conjuntivite.

Como amenizar os efeitos do clima

1 – Fique atento à alimentação, se o pet está se comendo bem, se continua ativo e brincando.

2 – Leve sempre recipientes de água para os passeios. Em casa, troque a água várias vezes ao dia.

– Deixe toalhas molhadas ou bacias com água próximas aos locais de descanso. Umidificadores de ar também são recomendados.

4 – Diminua quantidade de exercícios, principalmente entre 10h e 16h.

– Faça hidratação com produtos específicos para pets.

6 – A inalação pode e deve ser feita somente com soro fisiológico para animais com problemas respiratórios durante fases de tempo seco, pois umidifica as vias aéreas e facilita a respiração.

– A limpeza dos olhos deve ser feita com solução fisiológica, passando o algodão delicadamente.

8 – Mantenha a vacinação contra a gripe em dia, assim como todas as outras, além do reforço anual.

– Fique atento a qualquer sinal de tosse, secreção nasal e ocular e dificuldade respiratória grave.

10 – Leve o pet para um check-up, que ajuda na prevenção e também no diagnóstico precoce de qualquer problema.

Cuidados no frio

Thor já está de pijaminha Crédito: Arquivo Pessoal
Thor já está de pijaminha
Crédito: Arquivo Pessoal

Além da seca, Brasília tem passado por noites e madrugadas frias. A baixa nas temperaturas pode desencadear problemas nas articulações, dores musculares, traqueobronquite canina e rinotraqueite felina. A partir dos 7 anos, o animal já tende a desenvolver doenças hormonais, articulares e a diminuir a musculatura, agravado pela diminuição das camadas de gordura eliminadas pelo organismo. “Desse modo, ele fica muito mais suscetível ao frio e ao vento gelado, característicos dessa estação”, alerta a médica veterinária Mariana Mauger, da rede DrogaVET.

Para não expor os animais ao frio, ela dá algumas dicas:

  • Mantenha o ambiente fechado e arejado, em temperatura amena
  • Vista o pet com roupinhas de lã quentinhas
  • Coloque cobertores e mantas em sua caminha/casinha
  • Forneça alimentação adequada e pote de água sempre cheio
  • Fortaleça o organismo com uso de suplemento nutricional (verifique a possibilidade com seu veterinário)

Se o pet precisar usar medicamentos para combater as doenças do frio e outras enfermidades, Mariana Mauger explica que é possível fazer a manipulação de maneira eficaz. “O medicamento é manipulado na dose certa para cada tipo de animal, levando-se em conta seu porte, raça e características biológicas”, diz. Segundo ela, numa mesma manipulação o medicamento pode reunir diferentes princípios ativos com o objetivo de tratar não só a doença principal, mas também aquelas associadas às características do pet, tais como a idade, a obesidade ou alergias. “Nesse último caso, é possível tratar, por exemplo, a osteoartrose em forma de biscoito hipoalergênico. Já um animal obeso pode ser medicado com biscoitos que ajudam no emagrecimento, incluindo, na fórmula, os ativos chitosan e berinjela. Aos idosos com osteoartrose, a manipulação veterinária permite associar a condroitina e um complexo antienvelhecimento como a coenzima Q10 e o Ômega 3”, exemplifica.

Ter um animal exige responsabilidade

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Já reparou quantas pessoas se desfazem de animais todos os dias, com as mais variadas desculpas? Antes de levar um pet para casa, é preciso ter consciência da responsabilidade por uma vida, que não merece ser descartada como um objeto indesejado

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

“A adoção é sempre um ótimo caminho quando se pensa em um pet. Adotar é tudo de bom, mas também é preciso lembrar a importância da consciência da posse responsável”, ressalta Jorge  Morais,  veterinário e fundador da rede Animal Place. Se você está pensando em levar um melhor amigo para casa, considere que:

1. O tempo médio de vida de um animal é de aproximadamente 12 anos. Essa será uma responsabilidade a longo prazo.

2. O animal, seja cão ou gato, deve ser mantido dentro de casa, evitando, assim, que sofra acidentes ou maus-tratos nas ruas.

3. Seja com ração ou alimentação natural, forneça refeições apropriadas e balanceadas, e mantenha sempre disponível água limpa e fresca.

4. A visita ao veterinário deve ser feita regularmente (pelo menos uma vez por ano) para aplicação de vacinas, vermifugação e check-up. Na velhice, a frequência aos consultórios aumenta.

5. Atenção e carinho são essenciais para o novo membro da família.

6. Identifique o animal com microchip ou placa identificadora. Assim, caso ele se perca, as chances de tê-lo de volta é de quase 100%.

7. Castre-o logo após a adoção. A castração evita gravidez indesejada, brigas por territórios e doenças, inclusive o câncer. Pesquisas indicam que pets castrados vivem mais.