Autor: Paloma Oliveto
A ativista da causa animal participa de um talk show neste sábado, no Brasília Shopping
Há mais de uma década, Luisa Mell, 34 anos, é uma referência na causa animal. Com mais de 3 milhões de seguidores nas redes sociais, a ex-apresentadora de TV se orgulha de conquistas como a proibição de animais em circos, o aumento no número de adoções e as diversas campanhas de conscientização. Agora, grávida do segundo filho, ela conseguiu mobilizar gestantes de São Paulo para acabar com o mito de que gravidez e pets não combinam.
No sábado, Luísa estará no Brasília Shopping, onde participa de um talk show, durante o evento Eu Amo Meu Cão. “Vamos conversar sobre alimentação saudável, proteção animal e o dia-a-dia com os cães”, conta. Na primeira edição, o shopping trouxe o especialista em comportamento Alexandre Rossi e a espevitada Estopinha. Agora, é a vez de Luisa Mell falar sobre os direitos dos animais à plateia.
A ativista conversou com o blog e garantiu que, em breve, o país poderá comemorar uma conquista: a sanção da lei que torna a castração uma política pública.
Você recebe muitos pedidos de ajuda para resgates e adoção, todos os dias. Como lida com o fato de ser impossível ajudar a todos?
Recebo centenas de pedidos de resgates todos os dias. É impossível resgatar todos os animais, então nós trabalhamos com os que estão precisando mais, os que estão doentes, feridos, mutilados, e os filhotes, que têm pouca chance de sobrevivência nas ruas.
Como você escolhe os temas das suas campanhas? O fato de estar gestante inspirou o “Grávidas contra o abandono”?
Os temas têm muito a ver com a minha vida e as coisas que vou observando na sociedade. Quando eu engravidei, eu descobri que uma das maiores taxas de abandono de animal doméstico era quando a mulher engravidava, por preconceito, ignorância. Então, resolvi fazer essa campanha para modificar essa realidade.
Do ponto de vista de políticas públicas, quais deveriam ser as prioridades dos governantes, para garantir o bem-estar animal?
Nós estamos a um passo de ter uma revolução. Falta só o presidente Michel Temer sancionar a lei que prevê a castração como política pública. A gente já conseguiu passar na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Acho que isso é um grande avanço. Também estamos com um projeto que está para ser sancionado pelo presidente, que fala sobre o fim do sacrifício de animais sadios nos controles de zoonoses, e batalhamos muito para acabar com carroças e charretes de tração animal.
De todas as suas conquistas com o envolvimento na causa animal, quais as que mais te dão orgulho?
Tenho muito orgulho de ter praticamente extinguido o circo com animais no país. Eu não consegui uma lei federal, mas consegui em várias cidades, além da conscientização das pessoas. Acho que meu trabalho também é um dos grandes responsáveis pelo aumento do número de adoções, que cresceu muito nos últimos anos, desde que eu comecei a fazer esse trabalho. Cada vida que eu salvo eu considero uma conquista. Cada vida salva vale todo o esforço.
SERVIÇO
O talk show com Luisa Mell acontece às 16h. Para garantir lugar, é bom chegar cedo: as senhas começam a ser distribuídas às 11h de sábado. A reserva dos lugares estará garantida até as 14h10. O Eu amo meu cão terá muitas outras atividades, como desfile, RG Pet e palestras com especialistas. Veja a programação:
Entre 14h e 18h – Atrações nos estandes: salão de beleza canino, estúdio fotográfico, desfiles com a Oh Dog, adoção de animais com o projeto São Francisco, oficinas e pintura de rosto para a criançada, RG PET e brincadeiras no jardim
14h – Abertura do evento com a DJ Libertina
14h15 – Desfiles Oh Dog! com os cachorros do projeto São Francisco. Após o desfile, alguns cachorros estarão disponíveis para adoção
14h45 – Palestra com Fernando Toniol – Como escolher um filhote?
15h15 – Palestra com a médica veterinária Fernanda Ramos – Manejo e cuidado para evitar acidentes e problemas futuros
Das 16h às 18h – Bate-papo com Luísa Mell
Local: área externa – entrada W3
Leia mais sobre o evento na Agenda Pet de amanhã
Mais de 15 milhões de pessoas já assistiram ao vídeo da adorável Yorkshire, carregando seu bicho de pelúcia
Ela é um tiquinho. Mas o tamanho dessa yorkshire não é obstáculo quando ela está determinada. E Lucy, 8 anos, estava MUITO determinada a levar para casa uma ovelha que tem o dobro de seu tamanho.
Quando Vickie Fulton, moradora de Henderson County, no estado norte-americano de Kentucky, levou Lucy a uma pet shop no início de março, não poderia imaginar que a minúscula cachorrinha sairia de lá direto para a fama.
A professora aposentada filmava Lucy — hábito mais que comum entre tutores de pets — quando foi surpreendida pela reação da yorkshire ao ver a ovelha de pelúcia. Lucy levanta as patinhas, “exigindo” o brinquedo. Quando consegue o que quer, sai toda “rebolosa”, com seu brinquedão na boca, em direção à saída da loja.
Vickie achou fofo, claro. E postou no Facebook. Cinco dias depois, o vídeo já tinha sido visto mais de 15 milhões de pessoas, que deixaram 37 mil comentários. “Estou recebendo comentários de pessoas de todo o mundo. Não foi a primeira vez que Lucy foi às compras. Quanto mais ela vai conosco, maior o brinquedo que quer. E, quanto maior o brinquedo, maior o preço!”, brinca a professora. “Sim… Ela é mimada”, admite.
Veja o vídeo te tente não se apaixonar.
Pesquisa mostra que muita gente é mais tolerante e prefere se relacionar com pets do que com outra pessoa
Por Ailim Cabral
Quem já se chateou com o parceiro gritando, mas acha os latidos do cão adoráveis? Ou já brigou com o colega de quarto por colocar os pés no sofá, mas não se incomoda com os rasgos deixados no estofado pelas unhas afiadas do gato? Segundo uma pesquisa realizada por uma empresa americana de produtos pet, o número de pessoas que tem mais paciência com seus pets do que com os parceiros ou com amigos é alto. A BarkBox entrevistou mais de mil americanos, e 87% afirmaram aceitar melhor os comportamentos irritantes de seus animais do que de seus iguais.
O foco da pesquisa eram os donos de cães, mas os cuidadores de gatos costumam apresentar comportamentos semelhantes. Cerca de 52% dos entrevistados revelaram preferir ouvir os roncos de seu cachorro do que os de seu parceiro; 48% se irritam mais com uma pessoa que come muitos petiscos durante o dia do que com um cão que está sempre mastigando, e 47% preferem lidar com a bagunça feita pelo pet do que com aquela deixada pela pessoa com quem convivem.
Esse é o caso do casal Karem de Oliveira, 23 anos, e Arthur Eber, 25. A bancária e o militar acabaram de comprar o primeiro cachorro e se divertem ao perceber como são mais tolerantes com o filhote Olaf, de quatro meses, do que um com o outro. “Ele é o nosso filho e acabamos sendo muito pacientes com as coisas erradas que ele faz”, afirma Karem.
Ela conta que, ao contrário, fica brava quando o marido deixa bagunça pelo chão. “Se eu chego em casa e tem muita coisa dele espalhada, já fico nervosa. Principalmente quando são coisas que o Olaf pode engolir”, confessa. No entanto, a moça não parece se incomodar com a infinidade de brinquedos caninos que lotam o chão da casa. “Ele ainda é um bebê”, argumenta rindo.
Karem afirma veementemente: “Olaf é nosso filho”. Arthur, no entanto, foi quem mais surpreendeu na relação com o pet. Karem conta que, no início, ele não queria ter um animal. “Quando finalmente consegui comprar, ele dizia que o ‘meu cachorro’ ia ficar fora de casa. Hoje, ele coloca o Olaf em cima da cama”, revela a bancária.
Arthur confessa que não conseguiu deixar o filhote fora de casa e que, com poucas semanas de convivência, se apaixonou. Os dois dormem juntos no sofá e o militar também assume ter mais paciência com o cão do que com a mulher. “Quando ela some com alguma coisa minha, já acho ruim, mas se é o Olaf que pega algum objeto e esconde, acho graça”, confessa.
O casal também se encaixa no aspecto da pesquisa que mostra que a maioria dos donos de cachorro enxerga o pet como filho. O casal encara crianças como um plano de longo prazo, mas não descarta a ideia de ter outro “filhote canino” para fazer companhia a Olaf.
A psicóloga Dulcinea Cassi acredita que o tipo de comportamento identificado na pesquisa pode refletir dificuldades de relacionamento dos entrevistados. “Mas isso, em casos mais extremos,
porque vemos dentro da observação clínica que mesmo pessoas com vidas sociais saudáveis se dedicam aos animais como filhos”, esclarece.
Nos casos em que os comportamentos referentes ao pet ressaltam as dificuldades de relacionamento com os humanos, Dulcinea acredita que a situação pode ser encarada mais como positiva do que prejudicial. “Os pacientes com dificuldades de relacionamento demonstram mais facilidade em se relacionar com os animais e isso pode se tornar um elo. Quando ela aprende a criar laços com o pet, pode levar isso adiante com os humanos”. Ou seja, o animal surge como um alento para um problema preexistente da pessoa e não é o responsável pelo afastamento dos humanos, como alguns podem pensar.
Para a psicóloga, as pessoas se sentem mais à vontade nos relacionamentos com os animais porque existe uma previsibilidade maior. Diferentemente das uniões entre humanos, com o bicho, quanto mais amor se dá, mais amor se recebe. “Os cães e gatos respondem afetivamente e, em alguns casos, de forma mais satisfatória do que os parceiros humanos”, acrescenta Dulcinea. A maior tolerância com os comportamentos irritantes dos animais também tem explicação. “Provavelmente é porque o animal é visto como um ser indefeso, como uma criança que não entende as consequências de seus atos”, afirma a psicóloga.
Amor em números
49% dos donos de cachorros afirmaram dividir a cama com os pets. Entres esses, 36% disseram dormir em posição desconfortável para manter o cachorro mais próximo durante a noite.
28%preferem dividir a cama com o animal do que com o parceiro.
33%mantêm contato íntimo com seus parceiros enquanto os cães estão no mesmo cômodo.
43%dos que se autointitulam “pais” de cachorro permitem que os animais os sigam enquanto usam o banheiro.
26%dos donos de pet levam seus cães quando saem para encontrar amigos e 19% admitem ter levado o animal escondido para lugares onde a entrada deles não é permitida.
34%revelaram ter levado seus bichos a encontros românticos com seus parceiros ou mesmo em primeiros encontros com desconhecidos.
19%já desejaram poder levar seu pet como convidado em um casamento.
45%dos entrevistados admitiram vestir roupas e fantasias em seus cães
22%revelaram fazer festas de aniversário para seus animais de estimação.
28%contaram segredos aos seus pets e não os compartilharam com mais ninguém.
97%disseram que fariam sacrifícios pessoais para poder deixar seus pets mais felizes e 38% se mudaram para uma casa com um quintal maior para que o cachorro tivesse mais espaço para brincar.
93%dos entrevistados garantem que seus cães fizeram deles pessoas melhores em pelo menos um aspecto.
71%reconhecem que seus animais os fizeram mais felizes e que é mais fácil acordar pela manhã tendo seus cães por perto.
51%das pessoas se tornaram mais pacientes, 52% mais responsáveis e 47% mais carinhosas depois de conviver com seus cães.
83%afirmaram se tornar mais ativos e 72% disseram que os animais interferem em suas decisões sobre exercícios físicos.
85%dos americanos entrevistados consideram que seus cães são os melhores terapeutas e os ajudaram a superar momentos difíceis.
83%enxergam seus animais como seus melhores amigos.
87%reconhecem amar seus animais mais do que imaginaram ser possível e 56% manifestaram o desejo de que seu cão pudesse entender a intensidade desse sentimento.
Olly estragou a prova de agility. Mas arrebatou milhões de fãs
Era para ele seguir um roteiro de exercícios físicos predeterminados. Mas Olly, um cativante jack russell terrier resgatado de maus-tratos, simplesmente enlouqueceu de alegria ao ver TANTOS brinquedos juntos e acabou conquistando público e juízes do Crufts, o maior evento mundial de competições caninas, que aconteceu na Inglaterra.
O doidinho participava de uma apresentação de agility, modalidade que consiste em uma série de desafios como pular obstáculos e escalar rampas, quando decidiu imprimir seu ritmo próprio. As trapalhadas fizeram o narrador morrer de rir. “Ele é completamente louco”, diz, em um vídeo que viralizou.
“O Olly queria fazer as coisas da forma dele e está evidente que está tendo a melhor experiência da vida. No vídeo, você pode ver a tutora gargalhando. Como ele é um cão resgatado, é ainda mais adorável vê-lo se divertindo com a tutora”, comentou Caroline Kisko, porta-voz do evento.
As gracinhas de Olly já renderam mais de três milhões de visualizações. Ele não ganhou a competição, mas, em termos de fofura, ficou em primeiro lugar.
No dia nacional dos animais, ganhei o melhor presente. Assumir um blog criado com tanto carinho por Cristine Gentil e Luís Tajes — jornalistas com J maiúsculo, daqueles apaixonados pelo que fazem — não só é uma honra, mas uma delícia.
Lembra daquele comercial de uma marca de ração, o “somos loucos por cachorro?”. Aqui, somos loucos por cachorro, gato, rato, cavalo, iguana, passarinho, morcego, borboleta, golfinho, peixe e o que mais tiver patinhas. Baratas, bem, por essas não somos tão loucos assim…
Eu e Bento, meu salsichinha blogueiro, esperamos fazer jus à confiança depositada na gente. Lá do alto, temos certeza que Boninho, o primeiro titular do Mais Bichos, que agora fareja notícias entre as nuvens e brinca de perseguir anjos, estará de olho em tudo.
Bentinho, que às vezes é chamado de xerife porque está sempre botando ordem em tudo, promete trazer muitas novidades nas áreas de saúde, comportamento e entretenimento, com dicas de passeios legais e lugares pet friendly da cidade. Às sextas-feiras, publicaremos a Agenda Pet, com os eventos voltados aos “aumigos” de quatro patas. Fiquem à vontade para nos mandar emails com sugestões, fotos de seus “catioros” e broncas, quando precisar.
Estamos nos divertindo muito por aqui. Juntem-se a nós!
Produção e edição do vídeo: Adriana Fortes / especial para o Mais Bichos
Com a pata machucada, ela procurou abrigo em um campo de elefantes da África
Da Agência ANDA
Quando Poppy era muito pequena, ela sofreu uma lesão terrível que destruiu sua espinha e deixou suas pernas traseiras inutilizáveis. É provável que ela tenha sido pisoteada por outro animal ou talvez chutada por uma pessoa sem compaixão. A cachorrinha suportou a dor da lesão por semanas, talvez até por meses, antes de se arrastar para um campo de pesquisa remoto, procurando desesperadamente por ajuda.
Amanda Stronza trabalha em um campo de pesquisa de elefantes na região de Okavango, no norte do Botsuana (África Austral) e ficou chocada quando ela e seus colegas de trabalho avistaram Poppy, entrando lentamente no acampamento.
“Ela veio rastejando – literalmente rastejando porque suas pernas traseiras estavam completamente imobilizadas em nosso campo de pesquisa. Ela era incapaz de andar, mas tinha muito amor e procurava socorro”, relata Stronza.
Imediatamente, Stronza e seus colegas acolheram Poppy e cuidaram dela da melhor forma que puderam. O veterinário mais próximo estava a oito horas de carro e eles a vigiaram por alguns dias até que tivessem tempo de fazer a viagem, ainda chocados pela cachorra ter sobrevivido aos ferimentos e à jornada para o acampamento.
“Nosso campo está em uma região remota, com muitos elefantes, mas também leões, hienas e outros predadores. Poppy, de alguma forma, chegou até nós, muito magra e molhada da chuva”, diz Stronza à reportagem do site The Dodo.
Depois que a cachorra lutou para finalizar o caminho, evitando predadores e mais lesões, seus salvadores sabiam que tinham que fazer o possível para auxiliá-la em sua recuperação.
Finalmente, Poppy e seus novos amigos fizeram a viagem de oito horas por estradas perigosas e depois pegaram uma balsa em um rio para chegar à clínica veterinária mais próxima.
O veterinário determinou que Poppy tinha cerca de sete meses e, eventualmente, precisaria de cirurgia para corrigir sua coluna ferida. Stronza e seus colegas de trabalho criaram uma campanha no GoFundMe para arrecadar o dinheiro necessário, enquanto Poppy continuou a crescer e ficar mais forte a cada dia.
“Ele disse que as possibilidades de ela sobreviver à cirurgia ou se recuperar depois eram ‘pequenas’. Mas ela tinha tanta vida nela e eu sabia que precisávamos honrar sua vontade de viver e a árdua luta que ela já tinha enfrentado para nos encontrar e permanecer viva. Eu não poderia concordar em induzir sua morte”, esclarece Stronza.
Após alguns dias de alimentação adequada, muita água e remédio anti-inflamatório, a condição de Poppy melhorou muito e o veterinário decidiu que seria melhor deixá-la continuar a recuperar sua força por um tempo antes de tentar a cirurgia de risco.
Poppy surpreende seus salvadores diariamente com seu progresso, incluindo sua capacidade de colocar o menor peso sobre suas pernas traseiras. Eles sabiam desde o momento em que a conheceram que ela era especial, mas nunca imaginaram o quão longe ela chegaria.
“Seus olhos nos puxaram imediatamente. Eles são enormes, suplicantes e brilhantes de vida. Ela tem o mais doce espírito pudemos perceber isso claramente, apesar da condição desesperada em que ela estava”, acrescenta Stronza.
Hoje, Poppy está com seus amigos em Botswana enquanto recupera sua saúde e força e, em um mês, seus salvadores irão avaliá-la para decidir o que virá adiante. Independentemente disso, eles têm grandes esperanças para Poppy, a pequena cachorra que simplesmente se recusa a desistir.
“Ela já tem tantas pessoas em todo o mundo que a amam de longe e acompanham seu progresso diariamente e estão ansiosas para ver um resultado feliz, ou seja, a adoção em uma família amorosa. Ela irá recuperar a sua capacidade de andar ou ganhará [uma cadeira de] rodas para ajudá-la. Acho que ela tem um futuro brilhante”, conclui Stronza.
Cachorro é “contratado” para cuidar de tigrinhas raras, abandonadas pela mãe
Pai é quem cria. Que o diga Blakely, um pastor australiano de 6 anos, que está cuidando de três bebês tigres da Malásia — uma espécie muito rara —, nascidas em 3 de fevereiro. As tigrinhas, todas fêmeas, foram ignoradas pela mãe.
Os veterinários do berçário do Zoológico e Jardim Botânico Cincinnati, nos Estados Unidos, suprem as necessidades médicas das filhotes, mas, para mimá-las e dar a elas a sensação de segurança que só a família é capaz de fornecer, eles convocaram Blakely, um velho conhecido do local.
O cão já cuidou de diversos filhotes do zoológico, e foi chamado para entrar em ação mais uma vez. “Ele é mais que um travesseiros grande e quentinho para as bebês. Blakely é o adulto da casa. Ele as ensina a etiqueta dos tigres, checando quando estão ficando muito duras ou agressivas”, explicou Dawn Strasser, chefe da equipe do berçário do Zoo. “Isso é algo que os humanos não podem fazer.”
As tigrinhas, chamadas Chira, Batari e Izzi, receberiam uma criação igual da mãe. Mas, como estar com ela não é uma opção, Blakely ocupou esse lugar. O pastor tem um currículo de fazer inveja à Super Nanny: ele já cuidou de chitas, raposas, jaguatiricas, um takin (um capríneo do Himalaia), um javali-africano (o Pumba, do Rei Leão), vários wallabees (masurpiais) e gambás. Em reconhecimento aos serviços prestados, a cidade de Cincinnati proclamou 19 de outubro o Dia de Blakeley.
Pesquisa constata o que já sabemos: cães nos manipulam em benefício próprio. E achamos isso muito fofo! 🙂
Cachorros são fofinhos, fiéis e obedientes. Na maior parte das vezes, sim. Mas, quando eles querem, também podem ser extremamente manipuladores. A pesquisadora de cognição animal Marianne Heberlein, da Universidade de Zurique, abre a porta da sala todas as noites para que seus cães façam xixi no quintal. Quando eles voltam, ganham uma recompensa como estímulo ao comportamento. Só que, um dia, ela notou que os danados levantavam a patinha e só fingiam se aliviar… Eles queriam era ganhar o petisco.
Isso aguçou a curiosidade de Heberlein, que decidiu investigar se os cães, de fato, são capazes de nos enganar propositalmente. Para tanto, ela conduziu um experimento com 27 cães, apresentados a dois humanos. Um permitia que os pets comessem o que quisessem. O outro fazia a linha dura e não liberava a recompensa tão fácil.
Depois que os cães se familiarizaram com os humanos, eles tinham a chance de guiá-los a uma de três caixas: a primeira continha uma salsicha, a outra um petisco menos a apetitoso, e a última, vazia.
No primeiro dia, os cães conduziram os humanos “gente boa” para a caixa de salsichas muito mais vezes do que faziam com o “linha dura”. No dia seguinte, esse padrão ficou ainda mais forte. Segundo Heberlein, ao levar o pesquisador que não dava petiscos à caixa vazia ou à que continha uma comida que não o interessada, ele aumentava as chances de guardar a salsicha para devorar depois, quando o experimento era repetido com o cientista mão aberta que, claro, liberaria o petisco. Para a especialista, não há dúvida de que isso é manipulação.
Essa habilidade, segundo os pesquisadores, foi aprendida muito rapidamente, comparando-se a estudos que envolvem primatas. O resultado não chegou a surpreender Heberlein. “Cães realmente têm a capacidade cognitiva de usar essa estratégia em benefício próprio”, disse Heberlein.
Para quem se apaixonou pelo cãozinho da foto, esse é o Marley, um salsichinha que consegue o que quer fazendo essa carinha de coitado. Veja mais na galeria de fotos
O melhor do fim de semana é poder se divertir com o amigão. Confira os eventos:
- No sábado, tem feirinha de adoção, das 11h às 16h, na 108 Sul. O Abrigo Flora e Fauna está precisando de ração para os mais de 50 filhotes abrigados. A feirinha continua no domingo na Petz do SIA, das 11h às 15h.
- Sábado também tem encontro de cachorros da raça Bull Terrier no estacionamento coberto do Boulevard Shopping (Asa Norte). Além de demonstração e degustação de produtos para pets, a partir das 10h haverá um bate-papo sobre alimentação natural com o Dr. Kléber Felizola e outro sobre fotografia com o designer Antônio Junior. Às 11h, tem apresentação sobre adestramento. O evento termina com um pequeno desfile com novidades fashion para os cachorros.O encontro é aberto ao público, mas algumas dicas são importantes:
- Cada proprietário é responsável por recolher os dejetos do seu animal.
- Certifique que seu animal está com todas vacinas em dia;
- Lembre-se que o cão precisa ter tomado vermífugo, de acordo com orientação do veterinário;
- Lembre-se de trazer coleira antipulga e repelentes contra o mosquito da leishmaniose;
- Evite trazer cadelas no cio;
- Evite trazer cães agressivos
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No domingo, é dia de curtir sol e vento batendo na fuça lá na Orla da Ponte do Lago Paranoá. A partir das 9h, caiaque e stand up com os pets. O evento é organizado pelo Adestramento Inteligente DF .
Cãezinhos de Brasília chegam a ter 20 mil seguidores na rede social
Eles não precisam fazer novela, postar vídeos no YouTube ou sair em revistas de fofoca para aparecer. Dispensando assessores e marqueteiros, cachorrinhos de Brasília são sucesso nas redes sociais pelo simples fato de serem muito fofos. No Instagram, a plataforma preferida dos tutores, por ser voltada à divulgação de imagens, alguns cães conquistaram mais de 10 mil seguidores não só da cidade, mas de todo o país. O segredo do sucesso: fotos e vídeos do dia a dia desses “astros e estrelas”, acompanhados de legendas bem-humoradas e muita interação com os seguidores.
“Autodefinida” digital influencer e blogueirinha, a maltês Brisa Wolff atraiu 18,3 mil admiradores em apenas 10 meses de conta no Instagram (@brisa.wolff). Uma vez ao dia, a tutora da cachorrinha, Danielle Wolff Bomtempo, posta uma foto. “Prefiro imagens do dia a dia dela, mais naturais e simples, e mais próximas à realidade de quem a acompanha”, diz.
Com pinta de modelo, Brisa adora posar para as câmeras, muitas vezes, acompanhada de “amigos” e do “irmão” Chico, da mesma raça. No perfil, os seguidores podem ver a maltês nos muitos passeios que faz pela cidade – ao ar livre ou nos shopping centers, onde costuma desfilar em um carrinho apropriado. “A melhor resposta da conta dela foram as amizades criadas. A interação com todas as mãezinhas de cachorros que, assim como eu, são apaixonadas por seus filhos de quatro patas”, garante Danielle.
As amizades Brasil afora também são destacadas pela fotógrafa Paula Leon, que mantém a conta @cookieemilk, de seus quatro cãezinhos: a yorkshire Cookie e os sem raça definida Milk, Canela e Muffin. No início, em 2013, o perfil era só de Cookie e não contava com postagens muito regulares. Por não atualizá-lo com frequência, Paula chegou a perder seguidores. Contudo, quando Milk chegou, em dezembro de 2015, ela passou a registrar a interação entre os dois cachorros. “Eu voltei com tudo. O Milk rende fotos muito engraçadas. As nove mais curtidas dele no ano passado foram do Milk comendo sapato ou cavando no quintal”, diz.
Quem acompanha a conta dos “irmãozinhos” viu, no ano passado, a trupe aumentar. Paula adotou Canela e pouco depois Muffin, que levaram ainda mais graça à casa dela. Com mais de 9 mil seguidores, no perfil são publicadas, em média, quatro fotos novas por dia. “Dá um trabalho miserável”, diz a fotógrafa, que muitas vezes coloca acessórios fofíssimos nos modelos, como perucas e fantasias, para registrar as imagens.
Muitas das amizades feitas no mundo virtual se transpuseram para o real. Quando ainda estava apenas com Cookie e Milk, Paula viajou com eles para São Paulo e foi parando no caminho para conhecer outros cães que interagem com a dupla no Instagram. Fizeram pit stop em Uberlândia (MG) e em Santos (SP), além de promoverem encontros na capital paulista.
A estudante Dayane Siqueira ficou surpresa com o sucesso da conta de Chico Bento (@chicobento.golden), um simpático golden retriever que tem 14,3 mil admiradores. O perfil surgiu sem grandes expectativas, há um ano e cinco meses. “Eu lotava minhas redes sociais com fotos do Chico, aí acabou que resolvi fazer um só dele. Comecei seguindo bastantes goldens, porque sou apaixonada pela raça, e fui fazendo amigos de vários estados. Já fui ao Rio de Janeiro encontrar tutores e seus cachorros que nos seguem e nós os seguimos”, diz. Todos os dias, Dayane posta pelo menos uma foto do cão e, como agora o Instagram permite a publicação de vídeos, no estilo do Snapchat, os amigos de Chico podem vê-lo em ação duas vezes diariamente.
A vendedora Raniérica Assunção, tutora do shi-tzu Thor (@assuncao_thor), procura interagir bastante com os seguidores, que sempre deixam muitos comentários nas fotos do cãozinho. “Além de as fotos dele serem muito fofas, a interação com seguidores acaba chamando outros e com isso ele foi ficando famoso”, diz sobre o sucesso de Thor, que tem mais de 10 mil seguidores no Instagram.
“É legal compartilhar as fotos e o dia a dia com pessoas que vivem a mesma experiência. Só que o mais legal mesmo são as amizades e as histórias que temos para contar, fora os eventos pet de que participamos”, afirma. Geralmente, ela posta uma foto por dia, mas, quando o shi-tzu foge da câmera, ela não insiste. “Respeito e vou postando. Assim que ele está tranquilo e consigo uma foto fofa, acabo postando mais de uma”, conta.