Pets livres de acidentes domésticos

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Tutores precisam cuidar dos mínimos detalhes para evitar que os melhores amigos se envolvam em acidentes domésticos. Até objetos inofensivos podem ser um perigo e ameaçar a vida dos bichinhos

Kadynho foi parar no hospital por causa de um produto de limpeza
Kadynho foi parar no hospital por causa de um produto de limpeza: ao menor descuido, pets podem se envolver em acidentes domésticos

Algumas gotas de um produto de limpeza custaram ao lhasa apso Kadynho uma noite inteira no hospital, com direito a lavagem intestinal e à tosa da patinha. Curioso quando filhote, o cãozinho gostava de fuçar tudo que aparecesse na frente. Quando a embalagem do limpa cerâmica foi ao chão, ele pisou e lambeu. Não demorou para a dentista Nayany Priscilla Feitosa Ramos, 24 anos, perceber que o melhor amigo estava encrencado. “Ele queimou as patinhas na hora, porque aquilo é ácido”, conta.

Já passava da meia noite, Nayany estava sozinha em casa, e sem carro. Os táxis se recusavam a transportar Kadynho. “Eu fiquei desesperada. A língua dele estava muito vermelha e ele estava bastante ofegante. Foi desesperador”, recorda. Finalmente, quando conseguiu chegar ao hospital, o cachorrinho teve de fazer lavagem intestinal e ficar no soro. O médico raspou o pelo da patinha machucada e aplicou um medicamento. No início da noite seguinte, o lhasa recebeu alta. Além do susto, Nayany teve um belo prejuízo: como o atendimento emergencial foi na madrugada, a consulta e a internação saíram bem caras. Mas o importante foi que Kadynho, hoje com 3 anos, se recuperou, sem sequelas.

“Quando a gente recebe um filhote em casa, tem que pensar que está recebendo uma criança. Tudo que é pequeno, algo que é perigoso, tem que tirar do alcance dele”, alerta a veterinária Giulliana Tessari, coordenadora do Adote Petz, programa de adoção da rede de pet shop. Por isso, é importante manter os ambientes seguros da casa ou do apartamento, além do carro, para evitar acidentes. “Bibelôs, produtos de limpeza e plantas venenosas têm de ser tirados do acesso ao pet. O importante é dar segurança e o maior conforto aos bichinhos.”

Confira as dicas da veterinária para garantir a segurança do melhor amigo:

1. Telas de proteção – Para quem mora em apartamento, elas são imprescindíveis tanto para os felinos como para os cães, que também gostam de ficar olhando pela janela. Por exemplo, uma brincadeira para pegar a bolinha perto da janela ou um pulo para alcançar um pássaro podem ser perigosos.

2. Fios de aparelhos eletrônicos ou de extensões – Além de choques com descargas elétricas por mordidas ou esbarrões, pode ocorrer enforcamento, principalmente em gatos que adoram se enrolar. É importante sempre verificar se há fios desencapados. O ideal é agrupar os fios em serpentinas e fazer com que essa fiação fique longe do alcance dos animais.

3. Cozinha – Queimaduras por contato com panelas, líquidos quentes e forno aceso são os maiores riscos. As facas e objetos pontudos devem ser guardados nos armários fechados para evitar cortes indesejáveis. Cuidado também com os alimentos que caem no chão, pois podem fazer mal aos pets.

4. Área de serviço – Os produtos de limpeza nunca devem ser deixados no chão, pois os cães e gatos costumam ser curiosos e poderão se intoxicar. Coloque sempre em prateleiras ou armários fechados no alto. A lata de lixo, além de ter resto de alimento,  pode conter objetos cortantes e tóxicos, também deve ser bem fechada para evitar o acesso dos bichinhos.

5. Objetos que caem no chão – Muitos viram alvo de brincadeira. Por isso, atenção com os itens perigosos como brincos, anéis, chaves, canetas, lápis, moedas, agulhas, sacos plásticos e bolas de pingue-pongue, que podem ser engolidos e provocar sequelas e até a morte do pet.

6. Sala e quarto – Como os gatos adoram caminhar por prateleiras e móveis altos, é preciso ter atenção aos objetos e enfeites que quebram facilmente. Dependendo do material, como o vidro, pode causar cortes na pele do bichano.

7. Banheiro – Não esqueça de fechar bem as embalagens dos medicamentos e de guardá-los em armários no alto. Além disso, giletes e tesouras devem ser guardadas em gavetas, pois podem ser manipuladas ou até engolidas capelos animais.

8. Área externa – Toda atenção com os portões com dispositivo elétrico ou lanças pontudas. Manter sempre as portas e portões bem fechados para evitar escapadas. Cuidado também com as espécies de plantas no jardim que são tóxicas para os pets, como antúrio, comigo-ninguém-pode etc.

9. Piscina – Para evitar afogamento, colocar proteção ou ensinar o cãozinho a usar a escada para sair da água. Caso prefira, mantenha sempre o pet sob supervisão ou preso para que ele não caia na água.

10. Carro – Usar sempre cinto de segurança especial para os cães ou caixa de transporte para evitar que eles pulem com o veículo em movimento. Os gatos devem permanecer nas bolsas ou caixas de transporte durante o trajeto, é mais seguro para eles e para os donos.

Conheça Amendoim, cachorrinho que dá presentes

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Todos os dias, esse cachorrinho de rua oferece um presente à mulher que o alimenta. O vídeo viralizou na Tailândia

Amendoim Alado: ele dá presentes para a tutora. Crédito: Reprodução do Facebook
Amendoim: o cachorrinho de rua dá presentes para a tutora. Crédito: Reprodução do Facebook

Tua Plu — ou “Amendoim Alado”, em português — é um cachorrinho de rua que vive em Krabi, na Tailândia. Ele virou uma celebridade no país, desde que Orawan Kaewla-iat postou um vídeo do amigo no Facebook, contando um curioso hábito diário do peludo.

“Quando ele está com fome, oferece algo em troca de comida. Todos os dias ele aparece com um objeto na boca — geralmente, uma folha, e, às vezes, um pedaço de papel. Antes que você alimente os outros cães, você tem de dar comida a ele e à sua mamãe”, escreveu a mulher.

Orawan resolveu compartilhar a história porque está de mudança e teme que ninguém mais vá alimentar Tua Plu. Mas é difícil que isso aconteça: o vídeo, compartilhado por mais de 20 mil pessoas, recebeu diversos comentários de moradores da cidade dispostos a encher a pancinha do Amendoim Alado. Usuários do Facebook de todas as partes do mundo estão deixando recados para Orawan e para o cãozinho.

Não se sabe se ele aprendeu esse gesto com algum humano, mas de uma coisa ninguém duvida: poucas coisas são tão fofas quando Amendoim Alado levando um presentinho na boca, em troca do almoço.

 

Ficou inspirado pela história do cãozinho e decidiu adotar um AUmigo? Confira as ferinhas de adoção na agenda pet.

Agenda Pet:

Sábado

11h às 18  — feirinha de adoção de cães e gatos do Abrigo Fauna e Flora, na 108 Sul, ao lado da petshop Di Petti.

a partir das 10h — feirinha de adoção de cães e gatos promovida por protetores independentes na 306 sul, atrás da petshop Bicho Chique

a partir das 10h — Pet Fest, a 1º Feira de Pets do Noroeste. Haverá workshop de adestramento, degustação de ração, produtos e serviços de petshop em promoção, feira de adoção, bazar e venda de bolos e doces. Local: CRNW 510, estacionamento do edifício Soul

10h às 17h – O Gatil São Lázaro organiza um bazar beneficente na 412 sul (dentro da quadra). O que for arrecadado com as vendas vai para os gatinhos abrigados pela instituição. Na comercial da 412 sul, entre 10h e 16h, haverá feira de doação de gatinhos

Domingo  

12h às 16h — feirinha de adoção de gatos do Gatil São Lázaro, no gramado dos móveis da Torre de TV

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Depois de circular pelas feirinhas, bateu fome? Na varanda do Ernesto Cafés Especiais, no bloco C da 115 sul, os pets têm livre acesso. Como é área pública, a circulação deles não poderia, de qualquer forma, ser impedida. Contudo, consideramos o Ernesto um café pet friendly pelos potinhos de água sempre ali para satisfazer a sede dos cães e pelo tratamento gentil dos funcionários com clientes que estão com seus AUmigos. Funcionamento:  Terça a sábado, das 8h às 23h; domingo, das 8h às 22h.

 

 

 

 

 

 

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VOCÊ VIU?

Essa cachorrinha desapareceu em Luziânia e a família está desesperada. Vamos ajudá-la a voltar para casa?

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Vale a pena fazer um plano de saúde?

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Planos de saúde oferecem coberturas que vão de consultas simples a limpeza de tártaro, castração e parto. Dependendo do caso, pode compensar financeiramente

Marcelo de Brito e Keila Rocha, com o cartao do Chico Chicote, em Aguas Claras.Crédito: Barbara Cabral/Esp.CB/D.A. Press.
Marcelo de Brito e Keila Rocha, com o cartão do plano de saúde de Chico Chicote   Crédito: Barbara Cabral/Esp.CB/D.A. Press.

Da Revista do Correio 

Quando uma família decide acolher um pet, os cuidados básicos, como banho, vacinas, cama e comida,  são sempre lembrados. Mas é bom não se esquecer dos gastos com saúde, que podem ser muito ais altos do que se imagina. Por isso, muitos tutores vêm recorrendo ao planos de saúde para os melhores amigos.

Sócia do plano Dog Life, Luciana Gusmão explica que esse tipo de serviço está se tornando imprescindível, dado o alto custo dos cuidados com pets idosos ou com doenças crônicas. Os planos oferecem uma grande variedade de procedimentos. “No nosso caso, oferecemos três perfis, que cobrem consultas, medicamentos, exames, cirurgias, tratamento dentário, pronto-socorro 24 horas e outras especialidades médicas”, detalha.

Raças com predisposição a certas doenças são especialmente beneficiadas por esse tipo de convênio. É o caso do cãozinho Chico Chicote. Tutores do buldogue inglês, o advogado Marcelo de Brito e Keila Rocha queriam ter a certeza de que todos os gastos com a saúde do animal seriam cobertos. No primeiro ano de vida, Chico passou por consultas veterinárias semanais devido a pequenos problemas, como alergias na pele ou dores de barriga. Embora fossem questões simples de remediar, quando somadas, tinham um custo elevado.

Há algum tempo, o cãozinho também precisou de atendimento com urgência. Chico foi picado por um inseto e sofreu a consequência instantaneamente: o rosto inchou e a pele ficou toda empolada. O tutor correu para o hospital e a sorte foi que o plano de saúde cobriu a consulta e a vacina necessária. “É bom saber que a assistência é feita de forma rápida e que não vamos precisar desembolsar uma grande quantia de dinheiro de uma vez só”, explica Marcelo. Para o advogado, o segredo é procurar um plano personalizado. “É muito similar ao convênio humano. Poupamos dinheiro e temos acesso a especialistas de qualidade”, garante.

Antes, as pessoas se preocupavam, sobretudo, com a alimentação do pet. Os cuidados com a saúde eram sempre reativos. Hoje, já é possível falar em medicina veterinária preventiva, que, inclusive, aumenta a expectativa de vida do bicho. Para os que procuram esse acompanhamento mais intensivo, os convênios têm bom custo-benefício, afirma Pietra Camila Marangoni, gerente de produtos da Célebre Corretora (plataforma direta do plano de saúde animal Health for Pet). “A pessoa paga um valor mensal e tem acesso a diversos tipos de tratamentos, incluindo internação hospitalar.”

petsickDefinir o perfil do paciente é fundamental. Alguns planos são mais voltados para atendimentos ambulatoriais e vacinas. Outros abrangem atendimento em casa (home care). Esse tipo de plano é voltado para casos mais sérios e cobre exames de imagem e cirurgias. Há também opções completas, que englobam todos os aspectos da saúde animal. “As pessoas têm bichinhos de estimação e se apegam muito a eles. Quando há uma perda, é um luto, um sofrimento sem fim. Então, cuidar — e saber que esse cuidado pode aumentar a expectativa de vida deles — é essencial”, comenta Pietra.

Outra tendência é buscar o atendimento de especialistas. Nesse aspecto, os planos de saúde também são convenientes. A bióloga Nathália Freitas, 31 anos, é dona de quatro gatinhos — Neo, Gastão, Romeu e Chico. Três deles têm um plano de saúde em família. Nathália chegou a esse arranjo após um de seus gatos ter sofrido problemas renais cujo tratamento foi muito dispendioso. “As despesas foram equivalentes a dois, três anos de plano de saúde.”

Para Nathália, ser tutor de um bicho significa ter o compromisso de mantê-lo saudável e feliz. “Eles adoecem quando a gente menos espera e nunca temos um orçamento preparado para isso. Daí, a importância do plano. Eu uso muito uma clínica especializada em gatos, que oferece consultas eletivas (aquelas não motivadas por episódios de doença) e penso que é um ganho para a saúde deles.”

Representante do AmigooPet no Distrito Federal, Augusto Rollemberg conta que a procura pelos dois planos oferecidos — Amigoo e Melhor Amigoo — tem aumentado. “Hoje, os animais são parte da família”, justifica. Apesar disso, de acordo com ele, uma pesquisa constatou que 78% dos tutores de animais domésticos não sabem da existência dos planos de assistência pet, enquanto que 42% demonstra interesse em conhecer e contratar produtos que tenham um preço médio de R$ 50 a R$ 100 por mês.

 

Serviço

– Dog Life: planos a partir de R$ 62 por mês, para cães e gatos. Todos incluem implantação de microchip e carteirinha de descontos. O mais simples seis inclui consultas, exames laboratoriais, e três vacinas. O mais completo também tem exames de imagem, internação em clínicas e hospitais, anestesia (local, geral e inalatório), procedimentos cirúrgicos, castração e remoção de tártaro. Contato: doglife@doglife.com.br

– Health for Pet: planos a partir de R$ 68,85 por mês, para cães e gatos. Todos incluem implantação de microchip, atendimento ambulatorial, urgência e emergência, exames laboratoriais, vacinas, consulta com especialistas, atendimento domiciliar e por telefone. O mais completo também inclui reembolso de livre escolha, castração, limpeza de tártaro, exames por imagem, cirurgias e internação.  Contato: 4001-4000. Não opera em Brasília.

– Amigoo Pet Assist: planos a partir de R$ 39,90 por mês, para cães e gatos. Todos incluem transporte emergencial ao veterinário, atendimento de emergência, cirurgia, atendimento ambulatorial, internação, exames laboratoriais e de imagem, hotel no caso de viagem, orientação veterinária e jurídica, e informações sobre vacinas. O plano mais completo também oferece tratamento odontológico, fisioterapia, aplicação de vacina, implantação de chip, parto, castração e consulta com especialistas. Há reembolso em alguns casos. Contato: amigoopet.brasilia@gmail.com

 

Tudo o que você queria saber sobre castração

Publicado em 22 Comentáriossaúde pet, Sem categoria

Indicada para evitar o abandono de animais e para prevenir doenças graves, a castração ainda gera muitas dúvidas em tutores. A veterinária Lorena Nichel responde as principais questões em torno do procedimento 

Cindy, divando com seu pijaminha pós-castração
Cindy, divando com seu pijaminha depois da castração: a tutora, Renata, não teve dúvidas, pois quis evitar problemas de saúde. Crédito: Arquivo Pessoal

Um dos cuidados com o pet que mais confundem a cabeça de tutores é a castração. Mesmo sabendo que o procedimento pode evitar doenças, muitos temem que o cãozinho mude de comportamento, engorde ou corra riscos na mesa de operação. Embora toda cirurgia seja acompanhada de riscos, a veterinária Lorena Nichel, da Vet em Casa, esclarece que, hoje, a anestesia é inalatória, muito mais segura. Além disso, os exames pré-cirúrgicos avaliam o estado de saúde do animal, garantindo o sucesso da castração.

A administradora Renata Rezende, 27 anos, é tutora de três cachorrinhas: Chanel, 4 anos; Charlote, 1,6 ano, e Cindy, 1,1 ano. A primogênita e a caçulinha são castradas e Charlote vai passar pelo procedimento em abril. A castração da maltês seria em janeiro, mas o tratamento para uma dermatite acabou adiando os planos. Renata diz que nunca teve dúvidas de que essa era a melhor opção para as cachorrinhas. “Depois que a Chanel teve três gravidezes psicológicas, e que vi que ela poderia ter tido problemas devido a isso, não tive dúvidas. Ela ficou muito saudável depois da castração”, diz.  “Escolhi castrar pra elas terem mais saúde, evitar doenças, como câncer de útero e mama, além de não correrem m risco de terem um procriação indesejada. Mas o principal mesmo é a saúde”, ressalta Renata, que faz questão da anestesia inalatória e da presença de um anestesista durante todo o procedimento, além do cirurgião.

Veja as respostas de Lorena Nichel às principais questões sobre o procedimento. Ficou com alguma dúvida? Mande um email, que vamos responder.

O comportamento do meu cachorro vai mudar? 

Mudança de comportamento é bem relativo. Aquela história de que o cachorro que é agitado fica calmo vai muito de cada cão (da rotina que ele tem) e da raça. Um labrador vai ser uma eterna criança, por exemplo.

As raças menores correm mais riscos na cirurgia?

O risco cirúrgico ocorre independentemente do porte do animal. Assim como com a gente. Toda cirurgia tem riscos. Os exames pré- operatórios servem justamente para avaliar o estado de saúde do paciente. Estando tudo bem, não tem porque não submeter o animal ao procedimento. A castração é feita com anestesia inalatória, o que confere uma segurança maior durante o procedimento. Pois o animal está sendo acompanhado por um anestesista que avalia o melhor protocolo anestésico de acordo com idade e porte.

Quais os cuidados depois do procedimento?

Nos cinco primeiros dias: repouso e uso de pijama cirúrgico e/ou cone (para aqueles que gostam de mexer nos pontos). Eles vão para casa no mesmo dia, então, deve-se evitar subir em sofá ou em locais altos, correr, saltar. Pelo simples fato de que se podem  romper alguns vasos e acabar inchando a bolsa escrotal, o que vai dificultar a cicatrização e dói bastante.⁠⁠⁠⁠

Se o animal tem problema de coração, a anestesia pode provocar parada cardíaca?

Eu indico eletrocardiograma em casos de cães acima de sete anos, cães braquicefálicos (pugs, bulldogs…) ou aqueles que já tiveram algum diagnóstico de cardiopatia. Mas se você tiver duvida com relação a essa parte, vale a pena fazer como exame pré-operatório. Sobre a anestesia, o risco existe para todos, saudáveis ou não. Os exames minimizam os riscos.

O animal engorda pós-castração?

Isso depende muito da rotina  que o animal tem. Alguns cães ficam um pouco mais preguiçosos, então cabe ao tutor manter rotina de exercícios e alimentação balanceada. Tenho 7 cães, entre machos e fêmeas e ninguém engordou.

Bento castrou aos 4 anos: saúde em primeiro lugar
Bento castrou aos 4 anos: saúde em primeiro lugar

Qual a idade adequada para a castração?

A recomendação para fêmeas é antes do primeiro cio, onde reduzimos a quase zero as chances de tumores mamários e de útero. Para aqueles que não castraram antes, recomendo o quanto antes. Cada cio é uma bomba de hormônios para a cadela, e a probabilidade de desenvolvimento de tumores vai aumentando com a idade também, além do risco de piometra (infecção uterina). Sobre ter ninhadas, não sou contra, porém, que seja bem acompanhado por um profissional. E devemos ter a consciência de que uma ninhada não dá somente um filhote. Ai, entramos na questão de que: “Será que todos os cães terão famílias que realmente cuidarão deles?”.

Não é injusto para o cão castrá-lo?

Os cães não sentem prazer. Eles montam quando a cadela esta no cio, por instinto. O  “taradinhos”, diferentemente do que se pensa, montam para demonstrar territorialismo. Tipo: “Eu mando em você”. A castração ajuda bastante na dominância, além, claro, da demarcação de território (aquela história de fazer xixi em todos os locais).

Crédito: Reprodução da Internet
Crédito: Reprodução da Internet

 

Depois de 17 dias, tutora reencontra calopsita fujona

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Fabiana chegou a fazer promessa e temia nunca mais rever George. Até receber um telefonema na manhã de sexta-feira

George, a calopsita fujona. Crédito: Arquivo Pessoal
George, a calopsita fujona. Crédito: Arquivo Pessoal

 

Perder um animalzinho é desesperador. Ainda mais quando o melhor amigo não costuma passear pelo chão, e, sim, voar pelos ares. Foi o que aconteceu com a estudante Fabiana Carvalho Fernandes Melo, 35 anos. No dia 7 de março, ela recolocava a calopsita George, de 2, na gaiola, quando o cachorro latiu, assustando o pássaro. “Invadimos duas casas em construção à procura dele, e nada. Logo anoiteceu e ficou mais difícil”, relata a moradora de Vicente Pires.
Disposta a encontrar George, quando chegou em casa, ela foi atrás de dicas sobre como encontrar calopsitas perdidas. “Fique surpresa quando percebi o quanto isso é comum. Assisti ao vídeo da Brena Braz no YouTube, e ela dá várias dicas do que fazer. Resolvi implementar tudo”, diz Fabiana. O canal de Brena Braz é voltado para tutores de calopsitas.
No dia seguinte, ela imprimiu cartazes e saiu fixando nos condomínios próximos. Fabiana recebeu duas ligações, foi ver as calopsitas, mas não eram George. Passaram-se cinco dias do desaparecimento, quando uma outra pessoa disse ter visto o passarinho, mas que não conseguiu pegá-lo. “Mostrei a foto, ela afirmou que com certeza era ele. Isso me deu mais motivação e, por isso, resolvi fazer as faixas e fixar cartazes em mais condomínios, já que o que ela mora era bem distante do meu. Imaginei que minha ave voou bastante. Saí de madrugada colando os cartazes que imprimi, coloquei um por um em plásticos, pois imaginei que ia chover nos próximos dias e que meus cartazes ficariam ilegíveis”, relata a estudante que, por seus esforços, chegou a ser apelidada de “doida das faixas”. Por outro lado, muita gente a apoiou.
Fabiana ficou conhecida como "a doida das faixas"
Fabiana ficou conhecida como “a doida das faixas”

Fabiana chegou a fazer promessa. Pelo visto, deu certo. Na sexta-feira, às 7h30, ela recebeu mais uma ligação. “Fui lá e era ele! Morri de tanto chorar”, recorda. A pessoa que resgatou George disse que, quando o viu, lembrou do cartaz colado no portão do condomínio. “Se eu não tivesse colocado no plástico, provavelmente ela não conseguiria me contatar”, acredita a tutora. Os dias longe de casa judiaram o bichinho. Logo depois de buscá-lo, Fabiana o levou a um veterinário especialista em aves. Embora esteja bem, George ficou desnutrido. “Está magrinho de dar dó e vai ter de tomar vários suplementos.”

A história de amor de Fabiana com George começou há dois anos, quando a sobrinha dela ganhou a calopsita de presente. Sempre que a família viajava, George se hospedava com Fabiana. “Fui me apegando e, a cada vez, ficava mais difícil devolvê-lo. Eles viajaram no início de janeiro de 2017 e deixaram ele novamente comigo. Dessa vez, resolvi não devolver. Literalmente, disse para o meu cunhado: ‘olha, eu já amo o George, e ele me ama. Ele vai ficar aqui em casa porque aqui ele é mais feliz. Vocês moram em apartamento e trabalham muito. Sei que vocês gostam muito dele, mas vocês não têm tempo para ele'”, conta, rindo.
Com a volta de George, Fabiana entrou em contato com o blog para incentivar outras pessoas a não desistirem de procurar suas calopsitas fujonas. “Vejo que muita gente perde seus pássaros e não corre atrás porque acha que não é possível encontrá-los. Em duas semanas, encontrei quatro calopsitas! Veja a quantidade!”, observa.
Agora, com o final feliz da história, Fabiana já pode desfrutar da companhia e da cantoria de George. O passarinho fujão canta o Hino Nacional e também sabe interpretar  Patience, do Guns n’ Roses, ensinada pela nova tutora.

Licença mAUternidade

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Cervejaria britânica dá uma semana de folga para quem acaba de levar para casa um novo amigo. Objetivo é facilitar a adaptação de tutores e cães

Brewdog: o bar e cervejaria é 100% petfriendly. Crédito: Divulgação
Brewdog: o bar e cervejaria é 100% petfriendly. Crédito: Divulgação

A cervejaria BrewDog, na Escócia, é famosa por ser 100% pet friendly — o nome da marca já diz tudo. Agora, ela se torna a primeira do mundo a conceder licença a quem adotar um cãozinho. São sete dias de folga para facilitar a interação e a adaptação de tutores e animais. Além da unidade britânica, a fábrica oferecerá a vantagem para os funcionários da unidade norte-americana, instalada em Ohio, e que será inaugurada em breve. Lá, os funcionários também poderão levar seus pets para o trabalho.

A empresa foi fundada em 2007, “por dois homens e um cão”, definem os cofundadores, no site da cervejaria. Hoje, eles cuidam dos cachorros Simcoe e Dr. Gonzo, que frequentemente são vistos passeando pela fábrica. Os donos da BrewDog são tão apaixonados por animais que também têm um programa, o Ano Sabático do Cachorro, pelo qual, depois de cinco anos de trabalho, o funcionário pode tirar quatro semanas inteiras para tirar férias com seu cão.

“Não é fácil tentar tentar conciliar trabalho e cuidar de um novo cão na sua vida, e muitos membros da nossa equipe têm amigos de quatro patas em casa”, disse James Watt, cofundador da empresa, sobre a licença pAUternidade/mAUternidade. “Sempre queremos oferecer aos nossos colaboradores os melhores benefícios possíveis. Na BrewDog, somos preocupados com pessoas e cerveja, e também gostamos muito de cães.”

Veja o vídeo em inglês:

 


		
			

A ciência do melhor amigo

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Livro de pesquisadoras brasileiras investiga a cognição e o comportamento dos cachorros. Os estudos evidenciam, cada vez mais, que eles são inteligentes, emotivos e criam rápidos vínculos

A pesquisadora Natalia com Poly: fonte de inspiração
A pesquisadora Natalia de Souza Albuquerque com a cachorrinha Poly: fonte de inspiração. Crédito: Arquivo pessoal

Essa história de amor tem pelo menos 14 mil anos. Tanto tempo de cumplicidade e companheirismo fizeram do homem e do cachorro unha e carne. Não existe, na natureza, nenhum outro caso de duas espécies distintas que desenvolveram tamanha relação afetiva, cooperativa e comunicativa. E, apesar de milênios de convivência, há muito pouco se começou a compreender o comportamento do melhor amigo. Foi apenas no fim da década de 1990 que a ciência voltou os olhos para os cães. A riqueza e a complexidade do animal conquistaram os pesquisadores e, hoje, a produção de trabalhos é numerosa. Uma rápida pesquisa no Google Acadêmico encontra mais de 1,4 milhão de artigos com a palavra “dog” nos últimos 17 anos.

Atentas às investigações e descobertas mais recentes, as cientistas brasileiras Carine Savalli e Natalia de Souza Albuquerque — elas mesmas prolíferas pesquisadoras do tema — organizaram o primeiro livro nacional dedicado à cognição e ao comportamento de cães, sob o viés científico. Lançado há uma semana, Cognição e comportamento de cães — a ciência do nosso  melhor amigo (Editora Edicon) desvenda alguns dos mais curiosos aspectos de um animal que, segundo Natalia, ainda tem muito a ensinar. “Os cães são seres de direito e de valor próprio, muito interessantes e complexos. Estamos longe de saber tudo sobre eles”, define a bióloga, que é mestre em psicologia e, atualmente, faz doutorado em psicologia experimental/comportamento animal na Universidade de São Paulo (USP) e em comportamento e bem-estar animal na Universidade de Lincoln, no Reino Unido.

Pesquisadora de emoções e cães, um tema que envolve percepção e reconhecimento emocional, além de empatia, a bióloga explica que, até os anos 2000, os cachorros como objeto de estudo eram negligenciados tanto pela biologia quanto pela psicologia. Se, por um lado, o interesse maior estava em animais não-domesticados (e que, portanto, fornecem importantes conhecimentos da vida selvagem), por outro, os cães ainda eram vistos apenas como coisas fofinhas que respondiam a condicionamentos, como pegar a bola em troca de um afago ou um petisco. No Brasil, isso mudou com o psicólogo e pesquisador da USP César Ades, um dos pioneiros nos estudos da etologia (ciência do comportamento animal) que, ao morrer, em 2012, aos 69 anos, deixou uma vasta produção nessa área e a inspiração para dezenas de pesquisadores brasileiros que seguiram seus passos.

Entre os muitos objetos de estudo de Ades, esteve a cachorrinha Sofia, uma SRD que se tornou famosa para o público leigo por ter sido a primeira companheira na televisão do zootecnista Alexandre Rossi, hoje popularmente conhecido como “Dr. Pet”. O etólogo coordenava as pesquisas com Sofia no Instituto de Psicologia da USP, das quais também participou Carine Savalli. Um dos capítulos do livro, escrito por Carine, que é orientadora da pós-graduação em Psicologia Experimental/Comportamento Animal da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e pela veterinária Daniela Ramos, é justamente um estudo de caso sobre comunicação canina, protagonizado por Sofia.

 

Sofia, cachorrinha treinada na UPS. Crédito: Reprodução
“A Sofia foi muito estimulada, de uma forma única, e desde pequenininha”, conta Carine Savalli. “Ela aprendeu a aprender muito rápido, era muito especial”, diz, sobre a cachorrinha, que morreu de câncer em 2014 e ainda deixa muitas saudades na professora da USP. Sofia aprendeu a usar um teclado para se comunicar com humanos. Por meio de símbolos representados no objeto, mostrava o que queria: água, comida, casinha, passear, brinquedo, carinho, xixi… Além disso, respondia a pedidos verbais compostos de dois termos (busca bola ou aponta garrafa, por exemplo) e, mesmo quando as palavras eram invertidas (bola busca, garrafa aponta), ela compreendia.

A cadelinha foi filmada muitas vezes sozinha. Nesses casos, não usava o teclado, um claro indicativo de que ela sabia que aquele era um instrumento para se comunicar com humanos. Para ela, os testes eram pura diversão. “Muitas vezes, eu ia buscá-la em casa para levar para a USP. Quando ela ouvia a palavra ‘USP’, ficava louca de alegria”, relata Carine. Outro caso que ela descreve no livro é o do border collie Rico, estudado por pesquisadores alemães, que publicaram um artigo sobre ele na revista Science. O cão conhecia mais de 200 palavras (na maioria, brinquedos) e, quando alguém perguntava por eles, corria para levá-los.

Da mesma raça, a cadela Chaser é conhecida na internet como “a mais inteligente do mundo”. Ela conhece mais de mil palavras e tem compreende o nome de um objeto em três níveis (sabe o que é garfo, entende que garfo é um utensílio e, ainda, que ele é um talher). Segundo Carine Savalli, esses casos mostram que, com treinamento precoce e adequado, os cães podem desenvolver habilidades cognitivas verbais que, há até pouco tempo, eram inimagináveis. “Há variações individuais, mas acredito que o meio e a estimulação fazem toda a diferença. Outros animais que passassem por isso provavelmente teriam essas habilidades”, diz.

Emoções

Quando a bióloga Natalia de Souza tinha 2 anos, divertia a família dizendo que, quando crescesse, queria ser psicóloga de bicho. Aos 4, afirmou que ganharia um Nobel ao provar que os animais são tão inteligentes quanto os homens. Hoje, aos 29, é doutoranda em “psicologia de bicho” e, quem sabe, ainda poderá comprovar sua hipótese. De uma coisa, a coautora do livro Cognição e comportamento de cães — a ciência do nosso melhor amigo já tem certeza: os cães percebem as emoções humanas e mostram-se sensíveis a elas.

Uma fonte de inspiração para Natalia é Poly, daschund que viveu nove anos, período em que se tornou a melhor amiga e confidente da bióloga. “Eu nunca a treinei e ela tinha uma comunicação maravilhosa. Quando queria alguma coisa, apontava, me chamava. Nosso laço afetivo era impressionante. Eu queria entender se era assim mesmo ou eu que estava imaginando”, conta a cientista.

Hoje, o foco do trabalho da bióloga, tanto na USP quanto na Universidade de Lincoln, no Reino Unido, são as emoções. “Pesquiso como é a relação afetiva entre humanos e cães e de que forma eles conseguem entender nossas emoções”, explica. No capítulo dedicado ao assunto, ela fala de diversos experimentos recentes que investigaram a resposta emocional dos animais. Em alguns deles, fica evidente não só que os cachorros são capazes de reconhecer e distinguir diferentes emoções, como há fortes indicativos de que são empáticos com outros da espécie e com os homens.

Carine e Natalia também destacam, no livro, as descobertas científicas sobre o apego de cães e tutores, algo que, de acordo com elas, se assemelha, em muitos aspectos, com o apego entre criança e figura materna. As pesquisadoras citam, inclusive, a primeira evidência arqueológica dessa relação de afeto, que data de 12 mil anos atrás. “Trata-se de um esqueleto humano com a mão sobre o esqueleto de um filhote de cão que, provavelmente, não servia de comida, pois estava inteiro”, escreveram no capítulo sobre o tema, também assinado pela psicóloga e mestre em medicina veterinária Alice de Carvalho Frank. Um dos experimentos mais indicativos dessa relação foi o que mediu, em cães e mulheres, os níveis de ocitocina após a interação entre eles. Essa substância, também conhecida como “hormônio do amor”, por ser produzida na hora do parto para estimular o vínculo de mães e filhos, aumentou tanto nos cachorros quanto nas voluntárias do estudo.

Segundo as autoras do livro, um dos objetivos do trabalho é fazer com que, conhecendo melhor, as pessoas possam respeitar mais os animais. “Cães são animais fantásticos e incríveis. Muitos sofrem maus-tratos, negligência e abandono. Algumas pessoas não sabem que eles percebem emoções, sofrem e criam vínculos. Se soubessem, acho que não os abandonariam”, afirma Natalia de Souza. “Uma das coisas mais incríveis sobre os cachorros é que eles foram programados para amar os seres humanos”, conclui Carine Savalli.

 

Entrevista // ANGÉLICA DA SILVA VASCONCELLOS, bióloga, doutora em psicologia e professora da pós-graduação da Universidade Católica de Minas Gerais

Nos últimos anos, temos visto uma produção científica na área de cognição e comportamento canino cada vez maior. A que se deve esse aumento no interesse?

A facilidade de reprodução e manutenção da espécie certamente desempenha um grande papel nisso. O processo de domesticação do cão, direta ou indiretamente, selecionou características que facilitam sua interação com o ser humano. Na verdade, nós somos o ambiente social da espécie e isso possibilita a manutenção de indivíduos para pesquisa em boas condições de bem-estar — quando isso não é possível, os resultados dos estudos podem ficar comprometidos. Essa facilidade de manutenção, em contrapartida, possibilitou o grande número de estudos sobre a espécie, o que também melhora a qualidade no cuidado com eles. Além disso, o estudo do cão traz uma possibilidade que é incomum em outras espécies: podem-se estudar processos evolutivos por meio da comparação de duas versões da mesma espécie! O fato de o ancestral silvestre do cão — o lobo — estar presente na cena atual traz essa possibilidade incomum.

O artigo que a senhora escreveu toca um tema central, do bem-estar dos cães. A senhora acredita que nós sabemos atender e respeitar as necessidades deles?

Essa é uma questão que merece reflexão por parte daqueles que têm um cão em casa. Embora muito do comportamento dos lobos já não apareça mais no repertório comportamental do cão, eles também não são mini-humanos. Aqui mora uma das principais contribuição de nosso trabalho para o público em geral — a compreensão sobre algumas características, potencialidades e necessidades do cão — que não são as mesmas de qualquer outra espécie. No livro como um todo, são discutidos trabalhos que levantaram o que é e o que não é verdade a respeito do cão. O que já se comprovou como característica dele, o que ainda está sob investigação e — principalmente — o que se provou falso após investigação cuidadosa. Nossa tendência ao antropocentrismo leva o ser humano, muitas vezes, a assumir como do cão necessidades que são exclusivamente humanas — e isso pode levar a impor aos animais padrões e estilos de vida que absolutamente não atendem a suas reais necessidades.

De que forma os artigos do livro podem ajudar tutores a lidar com seus melhores amigos?

Sabendo das reais potencialidades, características e necessidades do cão, eles poderão melhor adequar o cuidado com eles. E também — e não menos importante — é adequar suas expectativas para com seus cães, sabendo que há muitas coisas que eles realizam, sim. Mas há outras coisas que seria injusto esperar deles. A criação de uma expectativa mais realista com relação ao melhor amigo do homem contribuirá para diminuir as chances de desapontamento — de ambas as partes — e para a construção de um relacionamento duradouro e recompensador, também para ambos.

 

Veja como a cachorrinha Chaser é esperta!

Agenda Pet

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Os melhores programas para seu pet nesse fim de semana

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Sábado

8h às 18h: Dia de cirucuito Pet Fit para os grandões no The Walkers. Um dia inteiro de recreação com caminhada, natação e socialização para cães de grande porte. Além do circuito AUtlético, as  petsitters vão tirar foto e dar o retorno sobre comportamento e desempenho do cachorro para os tutores. A aventura custa R$ 60,00. Reservas por telefone ou (61) 3356-5883

9h às 15h: Quer levar um AUmigo para casa? Ele está à sua espera na feira de adoção de cães e gatos da PetHouse, na 408 Sul.

10 às 16h: Na Petz, no Sia Trecho 2, também tem feira de adoção da Sociedade Humanitária Brasileira. Quem puder ajudar, a SHB precisa de material de limpeza e ração seca para gatos e cães.

 

Domingo

10 às 16h: É dia de fazer o bem e ajudar os AUmigões do abrigo Flora e Fauna no mutirão de banho e limpeza. Aproveite para encher os cãezinhos de carinho e, quem sabe, levar um para casa. Informações: 99842-5461 e abrigofloraefauna@gmail.com

E, aproveitando que a previsão do tempo é de sol para sábado e domingo, leve o cãozinho para passear nos muitos espaços ao ar livre. Veja aqui algumas dicas:

  • Parque da Asa Delta, também conhecido como Morrote, no Lago Sul: o espaço entre a QL 12 e a QL 14 atrai praticantes de esportes, que aproveitam para fazer SUP e canoagem. Os cães também participam da farra. Para os não AUtletas, tem área verde de sobra para correr e, claro, o lago para nadar
  • Parque das Garças, no Lago Norte: na QL 15, é menor que o Morrote, mas também atrai praticantes de esportes aquáticos e seus pets
  • Parque Urbano Bosque do Sudoeste: principalmente aos domingos pela manhã, quando tem roda de chorinho debaixo da árvore, muita gente tem levado os pets para um passeio no bosque
  • Calçadão do Lago Norte, na Asa Norte – L4 Norte, altura da 16. Lá, os cães podem passear e nadar no lago. Anda um pouco abandonado, mas ainda é uma opção de caminhada no por do sol
  • Parcão: Estacionamento 6 do Parque da Cidade. A área cercada já foi mais conservada, mais ainda atrai muita gente que quer socializar os cães, sem medo de fuga
  • Parcão do Cruzeiro: Epia, 3663 (próximo ao Ginásio de Esportes). A área de 2,8 mil metros quadrados também é cercada, e os cães podem brincar livremente. Nos dias de calor, porém, é um sufoco, pois não há árvore para fazer sombra. Também está um pouco abandonada
  • Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano: Além de um agradável passeio, o local rende boas fotos dos peludos
  • Pontão, Lago Sul: Na QL 10, é um bom lugar para passear com os cães em dias ensolarados. Mas, atenção: eles não podem entrar na água. O restaurante Mormaii aceita os pets na área externa

Se à noite bater a vontade de pegar um cineminha, o Cine Drive In aceita os peludos. O filme desta semana é A Bela e a Fera, exibido às 19h (dublado) e 21h15 (legendado). Ingresso: R$ 26,00 (inteira).

 

 

Bar pet friendly

Para completar a noite, no Tabuada Tábuas & Drinks, na quadra 101 do Sudoeste, os cãezinhos são mais que bem-vindos. Bento foi lá e, assim que chegou, a atendente já levou um potinho com água para ele. No cardápio, tem vinho e cerveja para os pets (nenhum dos dois é alcoólico, trata-se de caldo de carne).

O veredito:

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Quem mais está animado para o fim de semana?

 

Para ter um sorriso “cãogate”

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Wesley, cachorro golden retriever que precisou colocar aparelho odontológico.

Escovar os dentes do pet diariamente é obrigatório. O hábito não só evita mau hálito, como afasta muitas doenças

 

Do banho semanal, ninguém esquece. Mas e o que dizer da higiene dos dentinhos? Muita gente acha que não precisa escovar a “dentadura” dos pets. A consequência: 85% dos animais adultos têm alguma doença bucal, segundo a Associação Brasileira de Odontologia Veterinária. Isso sem falar no bafão.

“A escovação dos dentes é tão tão importante para os cães como é para nós. Alguns passam grande parte de suas vidas sem escovar os dentes, e isso pode acarretar uma série de doenças, devido ao acúmulo de bactérias na boca”, afirma a médica veterinária Priscila Brabec, da Ceva Saúde Animal. Ela esclarece que a escovação deve ser feita todos os dias.

A má higienização pode resultar em formação de tártaro, inflamação da gengiva e perda dos dentes. “Quando a escovação não ocorre, isso estimula a formação de biofilme, agregado de bactérias que se formam nos dentes e que, se não removido, pode progredir para a placa bacteriana. Quando mineralizada, ela se transforma em cálculo dentário”, diz a veterinária. Outra consequência é o mau hálito, provocado pelo acúmulo de bactérias na boca.

Bento escovando os dentinhos
Bento escova os dentinhos

O veterinário Alexandre Merlo, da Zoertis, ensina que, quando o cachorro está com algum problema na boca, é comum apresentar gengiva avermelhada, inchada e dolorida (gengivite) e dificuldade para comer, entre outros. “Muitas vezes, essas alterações são consideradas normais ou toleráveis para a espécie ou para a idade, o que é um grande erro”, explica.

A placa bacteriana pode aparecer em poucas horas após a alimentação e, quando endurece, se transforma no tártaro, que já não pode ser eliminado apenas com a escovação. É muito importante combatê-lo, porque as bactérias presentes na calcificação podem passar para a corrente sanguínea, causando doenças mais graves, como infecções no coração, rins, fígados e sistema nervoso.

Por ser um mal que progride aos poucos, o animal acaba se acostumando com a dor, e o tutor não percebe que há algo de errado. “Por isso, é sempre recomendável fazer visitas regulares ao veterinário. Quando o cão passa pelo tratamento de limpeza bucal, sua qualidade de vida melhora”, ensina Alexandre.