Campanha pede que não se comprem coelhos

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Na Páscoa, há quem compre coelhos para presentear crianças. Geralmente, esses animais, que vivem mais de 10 anos, acabam abandonados e negligenciados depois que acaba a empolgação

"Não somos brinquedo", dizem os cartazes de ativistas. Crédito: Reprodução
“Não somos brinquedo”, dizem os cartazes de ativistas da Space Cost Animal Rights. Na Páscoa, dê de presente ovos de chocolate, e não animais. Crédito: Reprodução

Coelhos não são apenas para o período da Páscoa. Essa é a mensagem que a organização Space Coast Animals Rights espera transmitir para as pessoas que planejam comprar coelhos ou pintinhos para oferecer de presente durante o feriado.

Em parceria com a LUSH cosméticos, o grupo lançou uma campanha nos EUA para se  certificar de que as pessoas reflitam antes de comprar um novo amigo peludo. “Além de animais não serem mercadorias, coelhos e galinhas exigem muitos cuidados e essas necessidades continuarão depois do feriado da Páscoa”, ressalta Alycia Corpiel, fundadora e presidente do SCAR.

Ela diz que as pessoas precisam perceber que esse é um compromisso, já que os animais não são brinquedos.

Este é o terceiro ano da campanha, mas é a primeira vez em que um grande patrocinador decidiu participar da iniciativa. A LUSH forneceu um subsidio de US$ 7.800 para transmitir a mensagem sobre a crueldade animal que ocorre na Páscoa, de acordo com o Florida Today.

A campanha é realizada principalmente nas mídias sociais, mas o grupo também faz protestos em frente às lojas que comercializam coelhos e pintinhos. O próximo protesto ocorrerá no dia 15 de abril.

A SCAR também distribui cartazes que dizem “# NotJust4Easter” (Não apenas para a Páscoa) para conscientizar as pessoas e disponibiliza os folhetos do grupo em vários eventos. A hashtag colocada nas mídias sociais iniciou um debate no país Além disso, há a venda de camisetas para ajudar o grupo Tampa Bay House Rabbit Rescue, que resgata coelhos.

“Muitas pessoas não percebem quantos cuidados esses animais exigem. Coelhos vivem entre 10 e 12 anos, às vezes mais. Eles precisam ser castrados, não podem viver em uma gaiola, precisam correr, ter uma dieta específica. Eles podem morrer muito facilmente se receberem a alimentação errada”, disse Corpiel.

Em 2013, a irresponsabilidade de brasilienses que compraram coelhos como animais domésticos perturbou o ecossistema do Parque Olhos D’Água, na Asa Norte. Os animais foram abandonados no parque, e se reproduziram rapidamente, ameaçando o equilíbrio da cadeia alimentar. A retirada dos coelhos exigiu uma verdadeira operação de captura, pela Zoonoses. Depois de castrados, eles foram colocados para adoção. Mas escaparam por pouco: inicialmente, a ideia era doá-los para o zoológico, onde serviriam de alimento para os leões.

(Com informações da Agência Anda)

 

Castração gratuita volta ao DF

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Ibram anuncia retorno do programa de castração de animais domésticos. Todos podem se inscrever, mas a prioridade levará em contra critérios socioambientais

Veterinários no programa de castração do Ibram. Crédito: Rodrigo Ramthum/Ibram/Divulgação
Veterinários no programa de castração do Ibram. Crédito: Rodrigo Ramthum/Ibram/Divulgação

O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) retomou o programa de castração de animais domésticos. Agora, os atendimentos passam a ser feitos em clínicas credenciadas. O órgão já começou a convocar os tutores inscritos – há cerca de 900 gatos e cachorros na fila -, e os atendimentos estão acontecendo em uma clínica do  Gama.

Segundo Almir Figueiredo, coordenador substituto da Coordenação de Fauna (COFAU), a previsão é que ainda neste semestre sejam abertas novas vagas. “Estamos bem adiantados no contato com os cadastrados, e o ritmo de castrações está dentro do esperado. Tão logo esse trabalho seja concluído, abriremos novas vagas”, explica.

O programa, que já castrou 3 mil animais no DF, funciona da seguinte forma: após o cadastro no site, o tutor recebe por e-mail o encaminhamento para cirurgia, contendo as orientações para o procedimento. A partir daí, ele deve agendar o atendimento na clínica, para a operação gratuita. Todos os cidadãos podem se inscrever e serão atendidos, garante o Ibram.  No entanto, a ordem de prioridade obedece a critérios socioambientais.

Para a chefe da Unidade Estratégica de Direitos Animais da Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), Mara Moscoso, é preciso também uma atenção especial com os protetores dos animais, que atuam individualmente ou em grupo. De acordo com ela, além da reabertura do cadastro, os dois órgãos vão realizar um levantamento do trabalho dessas pessoas. “A sociedade civil tem um papel importante nessa questão e precisamos estreitar os laços com aqueles que realmente têm comprometimento com a causa”, conclui.

Clínicas interessadas em participar do programa podem entrar em contato pelo número 3214-5678. O edital está disponível aqui.

Castra Móvel: mais de 3 mil animais castrados. Crédito: Hmenon Oliveira/GDF.
Castra Móvel: mais de 3 mil animais castrados. Crédito: Hmenon Oliveira/GDF.

O serviço itinerante de castração de cães e gatos, Castra Móvel, teve sua segunda etapa encerrada em abril de 2016. Em um acordo de cooperação técnica com a Universidade de Brasília (UnB), a unidade passou a atender em projetos de ensino da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária desde o ano passado, sob a coordenação da professora Paula Diniz Galera. A parceria foi definida pelo Comitê Interinstitucional da Política Distrital aos Animais (CIPDA), do qual participam diversos órgãos do governo de Brasília, como o IBRAM e a Secretaria do Meio Ambiente, que coordena o grupo.

No fim de março, foi sancionada a lei que cria a política de controle de natalidade de cães e gatos. Segundo o texto, publicado no Diário Oficial da União, o controle, em todo o território nacional, será por meio de castração ou “por outro procedimento que garanta eficiência, segurança e bem-estar ao animal”. A lei tem origem em um projeto aprovado no Senado em 2010, e que passou pelo crivo dos deputados em 7 de março. Apesar de os protetores comemorarem o avanço, eles destacaram dois importantes vetos, que podem atrapalhar que a política seja colocada em prática: o que estabelecia o prazo para municípios se adequarem, e o que definia que os recursos viriam da seguridade social da União.

De acordo com o Palácio do Planalto, no primeiro caso, o texto feria a autonomia municipal. No segundo, o artigo  era inconstitucional,  pois os recursos da seguridade social só podem ser destinados a programas relacionados à saúde humana. Em entrevista ao portal Amazônia Legal, a ativista e fundadora do partido ANIMAIS, Carolina Mourão, disse que diversos parlamentares se comprometeram a assegurar o financiamento na votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

 

Campanha de castração

Para quem dúvidas sobre castrar ou não o cão, a veterinária Lorena Nichel, do Vet em Casa, que começou uma campanha de castração, esclarece: “A castração ainda é um assunto bastante polêmico para os proprietários de animais de estimação. Está associada à imagem de cães e gatos gordos e letárgicos, ‘cirurgia cruel’, ‘mutilação do animal’ etc”, enumera. Contudo, não há nada mais falso. Veja as razões que a veterinária aponta, para a castração de machos e fêmeas:

Machos
1) Evita fugas
2) Evita o constrangimento de cães montando em pernas ou braços de visitas
3) Evita a marcação de território (xixi fora do lugar)
4) Evita a agressividade motivada a excitação sexual constante
5) Evita tumores testiculares
6) Evita o aumento do número de animais nas ruas
7) Evita a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como epilepsia, displasias, catarata juvenil, etc (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças)

Fêmeas

1) Evitam-se acasalamentos indesejáveis, principalmente quando se tem um casal de animais em casa.
2) Evita tumores nas glândulas mamárias
3) Evita-se piometra (grave infecção uterina)
4) Evita-se gravidez psicológica e suas consequências, como infecções mamárias
5) Evitam-se os cios
6) Evita-se o aumento de animais nas ruas
7) Evita a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como epilepsia, displasias, catarata juvenil, etc (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças)

Ainda tem dúvidas? Clique aqui.

(Com informações da Assessoria de Imprensa do Ibram)

Criminoso tenta envenenar cães

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No intervalo de apenas uma semana, cães do  Cruzeiro Velho foram alvo duas vezes. Envenenar animais é crime e dá cadeia

02/01/2017. Crédito: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A. Press. Brasil. Brasília - DF. Cachorrada. Patrícia Fernades (saia) e Thusnelda Frick são donas de 8 cachorros e receberam uma carta anônima reclamando do barulho e pedindo para não deixar os cachorros na frente da casa. Durante os dias elas são obrigadas a deixar os cães em um espaço pequeno para não incomodar os vizinhos.
Patrícia Fernandes (à esquerda) e Thusnelda Frick: ameaças desde o início do ano. Crédito: Ana Rayssa/Esp.CB/D.A. Press

 

Os moradores da quadra 12 do Cruzeiro Velho estão apavorados com um criminoso que tentou envenenar cães de uma casa da vizinhança. No intervalo de apenas uma semana, ele jogou, por duas vezes, pedaços de salsicha contendo um medicamento pela grade da residência.

Na primeira vez, três dos oito cães que vivem no local comeram um pedaço do embutido. Como foram levados para o veterinário a tempo, não passaram mal. Na quinta-feira 6, a pessoa voltou a atacar e jogou mais salsichas com remédio no quintal. Contudo, dessa vez, os cães não chegaram perto.

A casa é da economista Thusnelda Frick e da companheira dela, a publicitária Patrícia Fernandes. Cinco dos oito cães que elas têm, além de seis gatos, foram resgatados em situação de risco e abandono. Elas cuidaram dos animais e deram um lar para eles. Contudo, acabaram despertando a ira de alguma pessoa da vizinhança. No início do ano, chegou um bilhete anônimo à residência do casal. Quem escreveu o bilhete reclamava do barulho e ameaçava tomar uma “ação mais sofrível”. O Correio revelou a história, que provocou a indignação dos leitores.

Agora, há pouco mais de uma semana, Thusnelda e Patrícia voltaram a ser incomodadas. Mas, no lugar de bilhete anônimo, o criminoso resolveu adotar medidas drásticas. “Na época do bilhete, eu mandei uma mensagem para o grupo dos moradores da quadra, no Whatsapp, dizendo que estava disposta a conversar com essa pessoa, para encontramos, juntas, uma solução. Mas ninguém me procurou”, lamenta a economista. Por sua vez, a maioria dos vizinhos apóia Thusnelda e Patrícia — inclusive, muitos têm cachorros. “Uma vizinha tem nove cães”, exemplifica.

Na primeira vez que encontraram salsicha com medicamento no quintal, as duas registraram ocorrência na 3ª Delegacia de Polícia do Cruzeiro. Na quinta-feira passada, elas voltaram lá, para fazer o BO da segunda tentativa de envenenamento dos cães. A veterinária que atendeu os animais que comeram um pedaço da salsicha disse que a substância é um tranquilizante. Na 3ª DP, a delegada encaminhou o material para perícia técnica, para dar início às investigações.

Agora, os moradores estão com medo de sofrer represálias semelhantes. Antes de sair de casa, Thusnelda está trancando os animais dentro de casa, temendo novas agressões. Alguns vizinhos fazem o mesmo. Ao criminoso, ela deixa um recado: “A minha vizinha de frente tem câmera de segurança. Ela conseguiu a filmagem dos dois dias e me passou. Entreguei na delegacia essas imagens”, observa.

Thusnelda e Patrícia são protetoras de animais e, voluntariamente, recolhem cães e gatos que sofrem agressões, passam sede, fome e frio nas ruas da cidade.

Dar veneno ou outras substâncias potencialmente letais a animais é crime, conforme a Lei Federal 9.605/98, que dispõe sobre os crimes ambientais:

 

Art. 32º

Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:

Pena: detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
  • A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.

Ameaças também são crime, como define o art. 147 do Código Penal (Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave), com pena de de um a seis meses de detenção, ou multa.

No Senado Federal, está tramitando o projeto de lei que aumenta a pena para quem atentar contra a vida, a saúde ou a integridade física e mental de cães e gatos. Para opinar sobre o tema, clique aqui.

Veja o vídeo que Patrícia Fernandes gravou em janeiro, quando recebeu a primeira ameaça:

 

 

Gatinho paulista ganha pele impressa em 3D

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Veterinária de Sorocaba usou método da impressão 3D para reconstituir parte da pele do animal, perdida em atropelamento

Ainda sem nome, o gatinho recebeu o implante de pele produzida em 3D. Crédito da foto: Divulgação
Ainda sem nome, o gatinho recebeu o implante de pele produzida em 3D. Crédito da foto: Divulgação

Um gatinho da cidade de Sorocaba (SP) foi beneficiado pela técnica de impressão 3D. O método foi utilizado em uma clínica da cidade para salvar a vida do animal, que foi atropelado e perdeu parte da pele na região lombar e na coxa. A impressão 3D está revolucionando a medicina, permitindo criar órgãos e implantes com grande precisão.

Quando soube da história do gatinho, a veterinária Luciana Vieira Guimarães decidiu salvar o gatinho e fez cirurgias para tentar recuperar a pele. Contudo, os meios naturais não deram certo, e ela optou por usar tecidos artificiais. A cirurgia foi feita no início do mês. No início do ano, outro bichinho de Sorocaba foi beneficiado, este ano, com a impressão digital de tecido artificial. Trata-se da cadela Sofia, que teve a pálpebra reconstituída.

De acordo com Luciana, o gato responde muito bem ao tratamento.  “O tempo de recuperação vai reduzir pela metade. O sofrimento diminui muito, o que é bom para ele”, disse. Ela destaca o caráter inovador do método. “Nunca tinha visto algo parecido, isso será muito bom para usar em vários animais, em diversas situações”, destacou.

O responsável pela técnica é o bioengenheiro norueguês Andreas Kaasi, dono da empresa Eva Scientific, incubada no Parque Tecnológico de Sorocaba (PTS). Ele explica que os tecidos artificiais são biocompatíveis e ricos em colágeno. De acordo com ele, que para alcançar os resultados, foi necessário um ano de pesquisa. Ele ressalta uma das principais vantagens da técnica:  a agilidade na recuperação. “Ela torna a transformação melhor e mais rápida”, diz.

A expectativa é que o pequeno paciente logo esteja pronto para ganhar um lar. Segundo Luciana, o nome do gatinho ainda não foi escolhido: ela está entre Frank e Jack.

(Com informações da Prefeitura de Sorocaba).

Castração segura e acessível

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Preocupados com a saúde e o controle da natalidade dos animais resgatados das ruas, veterinários criam projeto de castração. A parceria é feita com quem recolhe cães e gatos abandonados. Juntos, cuidam dos bichos antes de doá-los

Profissionais do Projeto C.O.R.J.A: tratamento cinco estrelas. Crédito: Reprodução
Profissionais do Projeto C.O.R.J.A: tratamento cinco estrelas na castração de animais resgatados por protetores independentes e ONGs. Depois, eles vão para adoção.  Crédito: Reprodução do Facebook

Da Revista do Correio

Há quem retire cães e gatos abandonados e esquecidos nas ruas para buscar um lar que os acolham. São membros de organizações não governamentais e protetores independentes espalhados pela cidade que se dedicam ao trabalho de proteção animal. Mas, antes de encontrar um novo dono para eles, é preciso cuidar da saúde e fazer o controle da natalidade desses animais. Para reforçar esse time de resgate, médicos veterinários se voluntariam para ações de parceria com essas Ongs. Eles oferecem serviços de castração de cães e gatos, a preço mais baixo, além de conscientizarem quem resgata esses bichos.

Com isso, há mais ou menos um ano, nasceu o Projeto C.O.R.J.A — sigla que significa Castração Organizada, Responsável, Justa e Acessível. A iniciativa surgiu a partir da união de 40 médicos veterinários que, com o Hospital Veterinário da UPIS, fazem um mutirão de castração. Cães e gatos recebem atendimento de qualidade no pré-operatório, como avaliação médica veterinária, eletrocardiograma, exames de sangue e ultrassonografia. Já os tutores ganham doações de vermífugos, repelentes contra pulgas e carrapatos, além de orientações e conhecimento sobre o bem-estar dos animais.

A ideia é de que as Ongs e os protetores independentes façam doações conscientes. Ou seja, eles precisam entregar os animais castrados e bem cuidados aos novos tutores, e o projeto auxilia esse processo ao oferecer um tratamento de nível alto. “O objetivo da campanha é, sobretudo, melhorar a qualidade de vida dos animais. O controle de natalidade é um passo. Nós fazemos uma avaliação bem criteriosa e um pós-operatório bem delicado, a fim de obter sucesso em cada ato cirúrgico”, detalha o médico veterinário e professor universitário Rômulo Vitelli Rocha Peixoto, também coordenador do projeto.

Rômulo conta que o projeto foi o primeiro a ser aprovado pelo Conselho Regional Medicina Veterinária do Distrito Federal (CRMV-DF) por conseguir as exigências para esse tipo de ação. “Nós temos o ofício autorizado pelo órgão. Dentre aos vários projetos de castração que existe aqui, somos os únicos a ter conquistado tal feito. E isso é muito bom para a continuação do nosso trabalho.”

A educadora física Ana Lúcia Vieira é voluntária da Ong Projeto Adoção São Francisco, que resgata animais de rua vítimas de maus-tratos. Em março deste ano, a instituição levou nove animais (sete cães e dois gatos) para a última edição do Projeto C.O.R.J.A. Segundo ela, castrar é um ato de amor e de responsabilidade, pois, além de evitar a superpopulação de animais abandonados, também traz benefícios, como a diminuição do risco de câncer de mama e de infecção uterina nas fêmeas. No caso dos machos, diminui o risco de câncer de próstata. “Fiquei sabendo do mutirão de castração por meio de veterinários parceiros da nossa organização. Todos os animais que doamos são castrados”, conta Ana Lúcia.

Sobre o trabalho oferecido por esses profissionais, Ana Lúcia só tem elogios. “Nos deram um tratamento cinco estrelas e, acima de tudo, trataram os cães e gatos com muito respeito, profissionalismo e amor”, emociona-se. “Fomos agraciados com uma excelente palestra para esclarecer temas como castração responsável, zoonoses, doenças sexualmente transmissível, cuidados com higiene animal e cuidados pós-operatório.”

Antes da cirurgia, o animal recebe uma anestesia que o manterá dormindo. “Inicialmente, é feita uma medicação por meio de injeção na veia para sedar o animal, mas, a anestesia é inalatória”, explica o veterinário Rômulo. Depois, um pequeno tubo de plástico é inserido no canal respiratório do paciente. No macho, a incisão é feita alguns centímetros acima do escroto, onde é feita a remoção dos testículos. Na castração da fêmea, a incisão é feita no abdômen para retirar os ovários e o útero. Todo o esforço será feito para manter o animal saudável. Quando a cirurgia acaba, ele é monitorado em uma área de recuperação até que acorde e esteja bem para ser liberado.

Saiba mais
Os médicos veterinários voluntários do C.O.R.J.A não cobram pela mão de obra da castração. Porém, há um custo do procedimento. Os preços são acessíveis, bem abaixo do mercado e o valor cobrado é usado para a compra dos materiais usados na cirurgia e para os gastos de manutenção do projeto.

Pet na gestação combate alergia e obesidade

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Pesquisa mostra que cães e gatos reforçam a imunidade do bebê durante a gestação e nos três primeiros meses de vida. Mais um motivo para grávidas jamais abandonarem os melhores amigos

Esses dois nasceram no mesmo dia e fazem o maior sucesso na internet. Crédito: Ivette Ivens/Reprodução
Esses dois nasceram no mesmo dia, tornaram-se melhores amigos  e fazem o maior sucesso na internet. Crédito: Ivette Ivens/Reprodução

Sabe aquela história de “estou grávida e por isso estou me desfazendo do meu cachorro/gato”? O resultado de uma pesquisa canadense reforça que, além de cruel, essa desculpa não faz o menor sentido, do ponto de vista da medicina. A epidemiologista pediátrica Anita Kozyrskyj, maior especialista mundial na microbiota intestinal (conjunto de bactérias que habitam os intestinos) provou que ter pets em casa durante a gestação diminui o risco de o bebê sofrer de alergias e de obesidade.

De acordo com a pesquisadora, que estudou análises fecais de um grande número de crianças nascidas no Canadá, ser exposto à sujeira do pelo e das patas dos animais desde a gestação até os 3 meses de vida cria uma imunidade precoce nas crianças. O estudo, baseado em dados recolhidos ao longo de 20 anos, demonstrou que bebês cujas mães tinham pets em casa apresentavam um número duas vezes maior de duas bactérias “do bem”, a Ruminococcus e a Oscillospira, conhecidas por diminuir os riscos de desenvolvimento de alergia e obesidade, respectivamente.

“A exposição aos pets afetam a microbiota intestinal indiretamente — do cão para a mãe, e da mãe para o feto — durante a gestação, assim como nos três primeiros meses de vida do bebê”, conta a pesquisadora. O estudo também mostrou que esse benefício à imunidade ocorre mesmo na cesária, tipo de parto que, conhecidamente, diminui as chances de fortalecimento do sistema imunológico.

Então, antes de pensar em mandar o cão ou o gato fazerem as trouxinhas, as futuras mamães devem se lembrar que, além de eles não merecerem o abandono, os pets estão fazendo um enorme bem ao futuro melhor amiguinho.

 

 

Agenda Pet

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Nesse fim de semana, o que não falta é evento pra cachorrada bater pata por aí! Anote na sua Agenda Pet

Crédito: reprodução da internet
Crédito: reprodução da internet

Sábado

— Encontro de Pugs: os pugs do Gama convidam os AUmigos para o encontro da raça, a partir das 8h, na Clínica Veterinária Império Animal. Haverá sorteio de brindes.

— Encontro de Spitz Alemão: vai ter muito leãozinho junto, a partir das 13h30, no Dog Plaza Inn Hotel, que fica na QI 5, chácara 93 do Lago Sul (atrás do Gilberto Salomão). Haverá sorteio de brindes.

— Picolé pros auaus: a sorveteria Oni-Uno, na quadra 103 do Sudoeste, vai distribuir, a partir das 14h, o geLATE para a cachorrada. É um gelato feito exclusivamente para os cães. Para guardar o evento na memória, a loja vai tirar foto dos clientes e imprimir na hora. Eles garantem que o geLATE ficou bom pra cachorro!

— Festival de comida japonesa: o Nipo Festival, que acontece hoje, sábado e domingo no Clube Nipo-Brasileiro (Setor de Clubes Sul, Trecho 1), aderiu à cultura Pet Friendly e abre as portas à cachorrada. A organização pede que os tutores só levem animais dóceis e não desgrude deles para evitar incidentes. Além disso, o Nipo recomenda não levar os AUmigos à noite, quando o som dos shows pode estressá-los. O evento é pago: R$ 10 (inteira).

— Feirinha de adoção do Abrigo Fauna e Flora: das 11h às 16h, na comercial da 108 sul. O abrigo precisa de jornais velhos, em qualquer quantidade.

— Mega Bazar Solidário do Projeto São Francisco: das 10h30 às 15h. Peças a partir de R$ 5, para ajudar a encher as barriguinhas de tantos AUmigos cuidados pelo projeto. Não haverá adoção nesse dia. O evento acontece na QE 19, Conjunto I (final da rua à direita), Guará 2.

— Ferinha de adoção independente: a partir das 10h na 306 sul,  atrás da petshop Bicho Chique

— Feirinha de adoção de gatos e cães resgatados no Noroeste: das 10h às 16h na loja Cia da Terra, que fica na QI 13 do Lago Norte.

 

— Pizza vegana em prol de Valente: durante todo o mês de abril, o lucro da venda da pizza vegana (molho de tomate, refogado de espinafre, alho poró, ratatouille amêndoas tostadas) da Dona Lenha da 413 norte será revertida para o tratamento do cão Valente. Ele foi resgatado com as patinhas quebradas e precisa da colaboração de todos.

Domingo

— Café da manhã no Cão Q Mia: a partir das 8h, um café da manhã na  petshop, com desconto de 10% no banho e tosa e nas rações Premier. A loja fica na QNA 16, lote 7, Taguatinga Norte.

— Café da manhã na entrequadra da 216/416 norte: às 9h, na grande área verde, o Caminho de Casa monta a banquinha embaixo das árvores com opção de quitutes veganos, entre outras delícias. Os cães são mais que bem-vindos.

 

— Feirinha de adoção do Abrigo Fauna e Flora: das 11h às 15h no Petz (SIA).

Depois da maratona de atividades, uma dica para o domingo é  um passeio despretensioso pela orla do Lago, no Pontão (SHIS, quadra 10). Além da bela vista, tutores e cães podem fazer caminhadas pelo calçadão e reabastecer as energias nos muitos quiosques que vendem água de coco. Entre os restaurantes, o Mormaii recebe os cães na área da varanda. A marca associada ao surf, aliás, tem uma linha própria de coleiras, peitorais, comedouros e tapetinhos em forma de prancha para os AUventureiros. Fofo.

Domingo passado, o Bento passeou pelo pontão. O veredito:

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ClassiPET:
Você viu essa cachorrinha abaixo? Ela se chama Lua e sumiu na sexta-feira 31/03 nos arredores da 714 norte. Ela estava dando uma voltinha solta pela quadra. Se alguém tiver notícia sobre Lua, entrar em contato com Cássia no telefone 982771751. A família está desesperada para se reunir à AUmiga.
cachorrinha

 

Como acabar com a destruição em casa

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Quando estão entediados, os melhores amigos são capazes de colocar a casa abaixo. Aprenda a lidar com a destruição, evitando prejuízos e dor de cabeça

Tommy, 8 meses: o destruidor de sofás. Crédito: Arquivo pessoal
Tommy, 8 meses: ele já acabou com dois sofás. A lista de destruição é maior, e inclui até a parede da casa  Crédito: Arquivo pessoal

Eles são fofos e engraçadinhos. Mas tiram qualquer um do sério quando o assunto é destruição. Filhotes ou cães muito ansiosos podem colocar a casa abaixo, levando os tutores ao desespero. Que o diga a jornalista Michelle Macedo, 28 anos. Ela é tutora de Tommy, um SRD lindo e sapeca de oito meses, que já deu cabo de DOIS sofás da casa dela.

“Ele fica grande parte do tempo sozinho porque saio para o trabalho pela manhã e volto à noite. Ele está tentando destruir a casa toda. Já comeu parede, já comeu o fio da internet duas vezes, já comeu um sofá, que joguei fora, aí comprei outro, e ele já comeu o outro, comeu a casinha de madeira MDF… Fora sandália, que é comum”, enumera Michelle. Ela ressalta que, quando está em casa, Tommy se comporta como “príncipe”. “Mas, quando está sozinho, ele tem muita energia, fica estressado e a forma de botar essa energia para fora é destruindo as coisas”, diz a tutora.

Tommy entrou na vida de Michelle aos 45 dias de vida, quando foi adotado pela jornalista. Ela conta que, nos fins de semana, consegue levá-lo para passear pela manhã e à noite. Mas, durante os dias úteis, nem sempre ela consegue sair com Tommy de manhã. “Dentro da minha rotina, estou tentando encaixar dois passeios”, afirma.

De acordo com a equipe de adestramento e comportamento da Cão Cidadão, empresa criada pelo zootecnista Alexandre Rossi, o “Dr. Pet”, o real motivo da destruição de objetos é a falta de atividade. Na natureza, os cães gastariam a maior parte do tempo buscando alimentos, abrigo, água, etc. Em casa, sozinho e sem ter o que fazer, o cachorro vai criar uma forma de se entreter, seja roendo o sofá ou escalando a pia da cozinha. E, como os objetos domésticos são manuseados pelos tutores, os cães os atacam para parecer mais próximos a ele, explicam os profissionais da empresa. Uma dica é mexer bastante nos brinquedos dos pets, para deixar o cheiro neles e, assim, estimular o animal a brincar com o que deve, e não com os móveis.

Veja o que diz a equipe da Cão Cidadão:

“A primeira coisa a se fazer quando trazemos um cão para casa é disponibilizar brinquedos próprios para ele. Há inúmeros modelos de brinquedos, desde aqueles que apitam e fazem barulho ao serem apertados, como aqueles que soltam a comida ou petiscos quando manuseados.

Disponibilize brinquedos de texturas e tamanhos variados. Vale comprar pelúcias, brinquedos de borracha, cordas, panos, bolinhas ou qualquer outro que julgue seguro para seu amigo peludo. Dessa forma, ao chamar a atenção enquanto ele estiver rasgando o sofá, você poderá direcioná-lo para o objeto correto.

Mas, não basta comprar dezenas de brinquedos e deixá-los largados pela casa. O melhor brinquedo para seu cão sempre será você e tudo aquilo que você gostar, e é por esse motivo que eles teimam em pegar nossos celulares, controle remoto, sapatos, etc. Sendo assim, é imprescindível que você valorize bastante aqueles brinquedos largados no chão. Brinque com eles quando possível e dê atenção ao seu pet sempre que ele estiver com um dos brinquedos na boca.

Tão importante quanto as dicas anteriores, é o controle dos locais e móveis que o animal terá acesso, pelo menos nos primeiros meses de vida, quando o cão possui maior necessidade de destruição. Evite deixar exposto qualquer objeto da casa que ele possa estragar ou se machucar.

Existe no mercado pet produtos amargos, que trabalham como repelentes para que o cão não destrua o objeto desejado, mas, em muitos casos, o repelente só vai adiantar quando utilizado em conjunto com as dicas anteriores.

A ajuda de um profissional adestrador nessa fase vale bastante a pena. Poucas aulas são necessárias, para que um filhote aprenda o que deve ou não ser feito em casa. Lembre-se: viver em harmonia com sua nova família é tudo o que ele mais quer.”

 

Olha só o que Tommy aprontou:

 

Macaquinho órfão é confortado por pelúcias

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Aos 2 meses, ele foi separado da mãe e vendido no mercado pet da Tailândia. Agora, ele está sendo cuidado e preparado para voltar à vida selvagem

Crédito: reprodução do Facebook
Mongkook perdeu a mãe e foi vendido. Ele ganhou dois bichinhos de pelúcia, dos quais não se desgruda. Crédito: reprodução do Facebook

 

Esse macaquinho tem apenas 2 meses e é órfão. Ele foi resgatado na Tailândia, das mãos de uma pessoa que o mantinha ilegalmente como pet. Ao chegar à sede da Fundação dos Amigos da Vida Selvagem da Tailândia (WFFT), Mongkook não parava de chorar, procurando pela mãe. Segundo os funcionários da ONG, é quase certo que ela foi morta, na frente do macaquinho, uma prática ilegal, porém comum no Sudeste Asiático, onde filhotes são frequentemente roubados.

O destino desses animais, que não têm histórico de domesticação e, portanto, nunca deveriam ser extraídos da vida selvagem, são variados: vendidos como pet, treinados para dançar em shows de entretenimento ou mortos para abastecer o comércio da medicina tradicional. O preço de um macaco pode chegar a US$ 1 mil. Não à toa, a população da espécie Macaca leonina declinou 30% nas três últimas gerações.

Na fundação, onde chegou em 28 de março, Mongkood ainda chora pela mãe. Para oferecer conforto ao pequeno órfão, ele ganhou dois bichinhos de pelúcia, dos quais não se desgruda: um rso branco e um gato amarelo. Contudo, o macaquinho está sofrendo. “Ele ainda está confuso e chora pelos cuidados e amor da mãe”, disse a WFFT, em um post.  “Nós faremos o que for possível para fazer a transição dele do cativeiro à liberdade. Por enquanto, está sob cuidados 24 horas por dia. Deixe a vida selvagem selvagem e não como pets”, escreveram os funcionários da fundação.

Veja galeria de fotos do macaquinho:

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Pets têm de fazer check-up

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É possível identificar doenças antes que elas se manifestem, durante o check-up anual. Ideal é fazer consultas semestrais e exames a cada 12 meses

 

Safira. Crédito: Arquivo pessoal
A labradora Safira teve um câncer detectado durante o check-up  Crédito: Arquivo pessoal

Foi durante o check-up anual que a labradora Safira, 4 anos e sete meses, foi diagnosticada com um câncer, o  mastocitoma grau II. Graças à detecção precoce, a cachorrinha foi encaminhada a uma oncologista e operada uma semana depois da consulta. Com o tratamento adequado e a tempo, Safira recebeu alta em 4 de fevereiro e foi considerada curada.

Os tutores de Safira não tinham o hábito de fazer o check-up anual. “No primeiro ano da Safira, eu muito não ligava para quase nada. Dava as vacinas e estava tudo certo”, conta o analista de sistemas Jose Clavijo. Quando a labradora tinha 2 anos, passou para outra veterinária, que explicou a necessidade de fazer hemograma e exame físico antes de vacinar. Daí surgiu o hábito de submeter a cachorra à varredura, que inclui hemograma completo, perfil hepático e renal, triglicerídeos, colesterol e creatinina, entre outros.

Na fase do controle do câncer, também era feito o eletrocardiograma e a ecografia. Esse último exame foi incorporado ao check-up anual de Safira, mesmo depois da alta. Além do rastreamento, Safira se consulta semestralmente com a veterinária.

“O check-up permite identificar um problema cedo, antes de a doença se manifestar, o que ajuda no tratamento e na recuperação do pet”, conta Camila Lozano, veterinária da Petz. De acordo com ela, o ideal é fazer uma visita ao veterinário a cada seis meses. A partir de exames de rotina, é possível identificar diferentes doenças, antes mesmo de os sintomas se agravarem.  “Quanto mais cedo for feito um diagnóstico preciso para o tratamento, maiores serão as chances de sucesso e de recuperação do pet”, explica.

Durante a consulta, são avaliados os níveis de hidratação, peso, temperatura, pressão e batimentos cardíacos. Além de apalpar e observar o pet, o veterinário faz um o exame de sangue, para checar possíveis infecções ou anemias. Caso necessário, ele indica novos exames específicos para um diagnóstico mais preciso.  Nos bichinhos mais velhos, as funções renais e do fígado também são analisadas.

A importância do check-up

  • É fundamental para evitar a insuficiência renal, uma das complicações mais comuns e prejudiciais para os gatos, já que não existe vacina para prevenção deste problema. A doença é mais comum em pets de meia idade e idosos.
  • Permite ao tutor conversar com o veterinário para tirar todas as dúvidas em relação à saúde e à manutenção dos cuidados com o pet.
  • Com o exame físico e o exame de sangue, doenças transmitidas por agentes como carrapatos e pulgas, por exemplo, são evitadas, além de prevenir doenças renais, hepáticas, periodontais, obesidade e neoplasias.
  • As observações feitas pelos veterinários são fundamentais para detectar complicações com antecedência. Assim o pet pode ter um diagnóstico precoce e responder melhor ao tratamento.
  • Antes de fazer uma viagem, o check-up é ainda mais importante, já que o pet poderá ter contato com outros animais e com ambientes desconhecidos, o que aumentam os riscos de doenças. O ideal é fazer a consulta pelo menos com um mês de antecedência.
  • O veterinário verifica se está em dia e orienta sobre a vacinação (múltipla, antirrábica, contra giárdia e gripe), assim como o controle de pulgas, carrapatos e vermes.