Em fevereiro de 1874 atracou no porto de Vitória (ES) vindo de Gênova, o navio Sofia trazendo a bordo quase 400 imigrantes italianos numa travessia que tornou a data o início oficial da imigração italiana no Brasil. Hoje em dia, a comunidade ítalo-brasileira soma mais de 30 milhões, sendo a maior coletividade de descendentes de italianos no mundo. Por esse motivo, o novo embaixador italiano Alessandro Cortese definiu 2024 como “o ano da Itália no Brasil e do Brasil na Itália”.
O anúncio foi feito na representação diplomática, instalada em belíssimo prédio projetado pelo arquiteto Antonio Nervi, durante a comemoração da data nacional italiana, que celebra o 78º aniversário do nascimento da república naquele país, ocorrido após um referendo que teve um significado muito especial, assinalou o embaixador: “não apenas decidiu nossa forma de Estado, mas foi a primeira votação da história da Itália em que mulheres participaram com o voto”.
Portinari
Uma série de eventos e iniciativas culturais estão sendo desenvolvidos para celebrar os 150 anos da imigração italiana, que vai trazer no próximo mês a Brasília o presidente da Itália, Sergio Mattarella, que está no cargo desde 2015. O último a visitar o país foi o presidente Carlo Ciampi, no ano 2000.
Ainda este mês, será aberta no Congresso Nacional, a partir do dia 26, a exposição Oltreoceano 150 anos de arte ítalo-brasileira, onde pela primeira vez, serão exibidos ao público quatro óleos de Portinari, de propriedade da embaixada da Itália, anunciou Cortese, com orgulho, ao lado da embaixatriz Elsie. Os dois se comunicam bem em português. A exposição, que conta com nomes como Volpi, Visconti, Brecheret, Anita Malfatti, Ceschiatti, Glênio Bianchetti e Lina Bo Bardi, entre outros, estará aberta ao público (menos terças e quartas) até o dia 14 de julho, das 9h às 17h.
Excelência no vinho
Na enogastronomia, a contribuição italiana tem sido notável – pizzas, massas, assados – estão entre as comidas que o brasileiro mais gosta, mas é no segmento vinho, que reside a maior sofisticação. Pela primeira vez na capital federal, a Embaixada da Itália recebeu o I love Italian Wines, evento que realizou uma masterclass conduzida pelo renomado sommelier Diego Arrebola reunindo vinhos já conhecidos internacionalmente e marcas ainda desconhecidas do grande público consumidor.
Treze rótulos foram apreciados por especialistas e profissionais do setor com “o objetivo de ampliar o acesso e o conhecimento da riqueza vitivinícola da Itália”, asseverou o embaixador Cortese. Destaque para os brancos Vesevo Greco di Tufo, produzido na região de Campania e o siciliano Monteleone Etna Bianco produzido com a uva Carricante, além do Montefalco Rosso Riserva, da Umbria, feito basicamente com Sangiovese e Sagrantino, além de outras variedades.
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