Chicago Prime, Kopenhagen e Vinalla abrem as portas no CasaPark

Braço gastronômico da Liquedecora, no CasaPark, marca a diversidade das 12 operações abertas no shopping

Prestes a completar 21 anos, maturidade suficiente para alçar novos voos e fazer valer a vontade de diversificar ainda mais o escopo gastronômico, o CasaPark lança a promoção anual de descontos sob o nome Liquidecora, de 9 de julho a 15 de agosto. Nela, o
público poderá aproveitar as vantagens oferecidas não só pelas lojas de decoração através do site vitrine.casapark.com.br , mas também pelos cafés, lanchonetes, restaurantes e quiosques do centro comercial. São 12 operações atualmente, mas até o fim do ano serão 15.

Quem anuncia é Ivana Valença, diretora de marketing, para quem “a maturidade é que permite o convívio de marcas especializadas em design de mobiliário e acessórios e operações de gastronomia diversificadas. Trazer para o shopping o restaurante de carnes especiais Chicago Prime, a loja de vinhos Vinalla e o Café Kopenhagen nos pareceu um caminho natural”. Segundo ela, as três grifes começam a funcionar ainda este semestre, “bem como outras novidades como a Livraria da Travessa e o Centro Cultural CasaPark”.

Sete anos depois de fundar na 114 Sul a steakhouse Chicago Prime, que só trabalha com cortes Black Angus, Ana Carolina Chaer, se vê às voltas com a montagem de mais duas operações. No Aeroporto Internacional JK, área de embarque onde serão fornecidos espetinhos e pratos executivos, será aberta ao público dentro de 15 dias, antes mesmo que a do shopping. “No espaço que foi ocupado pelo Carpe Diem e com cerca de cem lugares, distribuídos até próximo à escada rolante, teremos um ambiente aberto e aconchegante, cheio de plantas, serviço à la carte, parrilla à vista e o cardápio completo do Chicago Prime”, promete Carol para a quarta operação da rede (a segunda funciona na QI 11 do Lago Sul). Acometida pela pandemia e problemas administrativos, a grife fechou as lojas de Águas Claras e da Asa Norte.

A Vinalla abrirá em outubro, no primeiro andar, em parceria com a Travessa, já que “haverá passagem direta para a livraria no mesmo espaço que foi ocupado pela Cultura”, explica Gabriela Alcoforado, sócia-proprietária da adega, que reúne 724 rótulos. Além de vinhos,
funcionará um bistrô com o mesmo menu oferecido na loja instalada no Gilberto Salomão, que tem entre outros pratos, torradinhas com pasta de sirigado e sagu de vinho; magret de pato, risoto de queijo brie e maçã flambada; ravióli de pato e alguns filés como o que vem acompanhado de purê de batata-doce e gengibre.

Resgate do mar

Por enquanto, a novidade do shopping é o Bardot – Cozinha & Café, que abriu no último dia de 2020 e, pouco tempo depois, deixou de funcionar por conta do lockdown. Especialista em montagem de restaurantes, o proprietário Ricardo Poli não é um estranho no pedaço. Em 2008, Poli comandou em um belo projeto do arquiteto André Alf, instalado no primeiro andar, o restaurante Laguna, especializado em frutos do mar. O que o faz anunciar agora estar “resgatando especialidades feitas com camarão e frutos do mar”. De fato, o prato que estreia no Liquidecora Gourmet é um combinado para o almoço com Salada Ceasar, de entrada; camarão na mini moranga acompanhado de arroz de maçã e batata palha, no principal e torta de limão ou pudim na sobremesa. Ainda faz parte, uma bebida que pode ser água ou uma taça de vinho tinto ou branco, por R$ 82.

O acesso externo da loja (onde era La Boulangerie) permite ao Bardot colocar mesas na calçada e até ombrelones funcionando como bar a partir das 16h e até as 23h. “Nós teremos um cardápio pequeno com destaque para as ostras frescas, nas quintas-feiras, com chope Heineken”, prevê Poli, que aposta em pratos tradicionais de confecção caseira, como moqueca, filé, salmão com alcaparra e champignons servido com arroz de brócolis e batata sauté, além de risotos de frutos do mar, camarão e cogumelos.

A Casa Baco também apostou em ingrediente marítimo, como o arroz de polvo escoltado por uma torta de chocolate, como sobremesa, por R$ 89,90. Marietta Italia Caffè criou um combinando no qual o cliente pode escolher entre o frango à romana e à toscana, acompanhados de arroz e salada, por R$ 33, com direito a um refri. Também de frango é a parmegiana que o Hum Burguer oferece com arroz branco e batata frita mais brownie e soda italiana por R$ 37,80. Para o jantar, a sugestão é o hamburguer, batata frita e milkshake por R$ 48,80. E no Marvin, tanto no almoço como no jantar, há um Colorado Burguer com fritas e refri, por R$ 40.

No centro do shopping, a deliciosa grife de sorvete Saborella, que também trabalha com comidinhas, propõe no almoço o combinado panqueca de carne, caponata ou mista, suco de limão, um sorvete pequeno e um espresso por R$ 42. Já o lanche sai por R$ 39 com sanduíche, sorvete e espresso. Ainda na hora do lanche, o público poderá se deliciar com enroladinho assado, musse e café (R$ 15) no Doce Bistrô; com fatia de torta de banana ou de chocolate uma xicara de espressso (R$ 20,45) no Kaebisch; com uma jarra de café para três e tostex de pão de queijo (R$39,75) no Scada Café ou, também, escolher três dos seis sabores de paletas mexicanas (R$ 20) na Viva Paleteria.

Negócio em família

Quando foi inaugurado o CasaPark no início do século – 3 de agosto do ano 2000 – o diretor Ivan Valença disse “é um lugar onde o arquiteto compra do carpete ao quadro na parede”. Vinte e um anos mais tarde é muito mais, pois incluiu cinema, restaurantes e feiras
de artesanato nos finais de semana, mantendo o mesmo rigor estético da concepção original, que dá espaço ao verde. Me lembro bem da noite da inauguração quando o pioneiro baiano Ivani Valença recebendo os aplausos pela entrega do shopping à cidade, disse humildemente: “Eu sou apenas o jardineiro daqui”. De fato, foi ele quem cuidou e trouxe todas as plantas para a obra, atesta a neta Carol, que trabalha com a mãe Ivana no marketing, cujo superintendente é o tio Iran Valença. Depois de passar o comando do grupo Valença para os filhos, o empresário que adotou Brasília desfruta aos 85 anos merecido descanso, ao lado de Dona Lucia, numa fazenda na Chapada dos Veadeiros.