“Três amigos músicos que atuam na noite um dia descobriram que tinham vontade de ter uma casa descolada que praticasse preço justo”. Assim, o chef multimídia Henrique Fogaça, alçado a astro pela participação no juri do Masterchef Brasil, narra o começo de um negócio que deu supercerto na capital paulista e já completou três anos.
Trata-se do gastropub Cão Véio, que abre, no dia 6 de julho, na 404 Sul, as portas da primeira filial da marca, idealizada por Fogaça e dois sócios: Fernando Badauí, vocalista da banda CPM22, e Marcos Kichimoto, promotor da noite paulistana e roadie da banda Sepultura. A história deles quase se repete aqui. Com um sócio a mais, o quarteto brasiliense traz de Sampa o restobar que tem a essência dos donos. “Nós todos amamos cachorro”, confessa Fogaça, autor do cardápio cujos pratos ostentam nome de raças caninas. A decoração da matriz em Pinheiros (Rua João Moura 871), então, nem se fala. Toda ela com imagens de cachorros em tela, madeira, cerâmica, vidro e metal.
São sócios da filial brasiliense Guilherme Lavoratti, ex-dono do Don Ruffoni, que funcionou na 204 Norte e ex-sócio do Mercado 153 do Brasília Shopping, que irá gerenciar a casa; Leonardo Marinho, responsável pela área administrativa; Pedro Vinícius Freire, que curte o rock’n roll que toca nas picapes e também atua na administração; e Rodolfo Carvalho, dono de agência de publicidade em Sampa, responsável pela ponte com a equipe da matriz.
Com a experiência adquirida no Sal Gastronomia, restaurante aberto em 2005 em Higienópolis, Henrique Fogaça, de 43 anos, orienta a cozinha do Cão Véio. No cardápio, aparecem opções como cupim assado e salteado na manteiga de garrafa, arroz-branco, feijão-preto e farofa picante com banana (R$ 35) e costela suína marinada na cachaça e mel, servida com pimenta de maracujá, farofa de milho, rúcula, tomate-cereja e mandioca cremosa (R$ 36), sugeridas no almoço.
Tem papel de aperitivo a lula tostada com alho, tomate e salsa, chamada husky siberiano; o bolinho de arroz temperado com pimenta e parmesão de nome bom pra cachorro e asinhas de frango crocantes marinadas na cerveja da casa. Qualquer uma das entradas e uma sobremesa podem ser adicionadas ao principal por mais R$ 7. A proposta é válida de segunda a sexta, das 12h às 15h.
Outro menu, que começa com opções “pra roer” é oferecido à noite e aos sábados. Nele, há um queijo tipo brie tostado, coberto com mix de castanhas e uvas-passas com molho sweet chilli, chamado bulldog francês (R$ 39). Em outro item, que tem o nome da casa, há um hambúrguer de lombo suíno e bacon recheado com queijo gruyère e coberto com queijo gouda, vinagrete de maçã-verde, cebola-roxa, hortelã, tomate, gengibre servido no pão de brioche com onion rings também por R$ 39.
No sábado, há de duas a três sugestões de pratos que harmonizam com a vasta carta de drinques, alguns vinhos e cervejas artesanais, como a Fogaça, uma witbier de 330ml com 4,5% de álcool. Na opinião do autor, o que vai fidelizar o consumidor em Brasília é “o atendimento, o ambiente e a comida, que é muito simples”, enfatizou. Henrique Fogaça não é estranho à cidade, já cozinhou aqui ao lado de outros importantes chefs paulistas e brasilienses em evento da Comunidade Européia, em 2006.
Cão Véio funcionará de segunda a sexta, das 11h30 às 15h30, e das 18h à 0h. Sábado, a cozinha funciona das 11h30 às 17h e reabre às 18h. Telefone: 3257-8455.
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