Nascido aos pés dos Alpes, na região do Jura – onde é feito o comté de leite de vaca, um dos melhores queijos da França -, Walter Carecchio, filho de mãe francesa e pai italiano, herdou de ambas as culturas o gosto pelas artes e a gastronomia. Primeiro se tornou escultor e pintor decorativo e chegou a estudar em Estrasburgo, capital da Alsácia. No curso conheceu uma brasileira que o incentivou a emigrar para o Brasil.
Desde 1986, Walter (que os franceses pronunciam como palavra oxítona com o e aberto) reside em Brasília, onde se juntou à equipe da embaixada da Dinamarca, em função administrativa. Oito anos depois de ter desembarcado na capital, o funcionário diplomático, dublê de artista, conheceu uma tarde no Beirute, Patricia Miranda, mineira de Sete Lagoas, e nunca mais se largaram. O casal, que sempre gostou de cozinhar junto ouvia os elogios dos parentes e amigos: Por que vocês não abrem um restaurante?
Só após a pandemia, eles passaram a comercializar os quitutes produzidos em casa, como pão integral, patês e geleias. Morando num condomínio do Grande Colorado há quase 30 anos, quando não havia nada ao redor e os amigos se referiam “à roça”, Patricia exultou com o surgimento mais recente de um empório de vinhos e uma lanchonete na redondeza. No fim do ano passado, o proprietário se interessou em vender os produtos artesanais de pegada francesa.
Cozinha artesanal
Foi o início do pequeno restô com apenas 24 lugares, denominado Bistrô do Francês, que abriu as portas em fevereiro servindo um menu franco-italiano semelhante ao dos melhores estabelecimentos europeus de sua categoria. Tudo é feito lá mesmo, a partir do couvert (R$ 20) composto de duas fatias de pão de castanhas de caju e do pará e manteiga perfumada com ervas. Terrine de campagne com salada do chef (R$ 40) e brusqueta italiana com confit de tomate cereja e queijo canastra, pesto com castanha de caju e manjericão e ratatouille, no estilo mediterrâneo sem azeitona nem uva-passa (R$ 35), são as duas entradas mais pedidas entre meia dúzia de opções.
Mais enxuta ainda é a seção de pratos principais: apenas cinco. O suficiente para fazer você se sentir francês desde criancinha. Com o boeuf bourguignon (R$79) servido com batata gratinada ou com a sopa de cebola e torradas gratinadas com Gruyère (R$ 45). Ou se achar italiano com o autoral filé Carecchio, um medalhão de mignon ao molho de vinho tinto e risoto de alho-poró (R$ 99). Completam o item um filé suíno ao molho de mostarda Dijon, arroz com ervas e pimenta biquinho e a merluza ao molho de legumes, couve-flor crocante e salada, ambos por R$ 69, cada.
O cardápio tem três risotos, todos preparados com caldo de legumes, como o de linguiça caipira, cebola, vinho branco e gorgonzola (R$ 69) e quatro sugestões de pastas (linguine ou espaguete que podem vir sem glúten) escoltadas de polpetine ao sugo; pesto e parmesão; mix de shitake e cogumelo de paris e confit de tomate e queijo canastra, cujos preços variam entre R$ 55 e R$ 62, além de lasanhas.
Aposte na promoção
Como se não bastasse a tentação do menu regular, a casa trabalha com promoções que duram três meses. Até o fim de novembro, você vai poder se deliciar com cassoulet autêntico, que leva feijão branco, carnes e linguiças suína e frango caipira, croutons do pão integral e arroz branco com ervas (R$ 59) ou com o chucrute alsaciano, lançado como homenagem do chef à cidade onde estudou. Vem com carne de porco, salsichas alemãs, batatas e mostarda Dijon (R$ 62).
Outro atrativo é o desconto de 15% dado ao menu completo com entrada, principal e sobremesa. Com exceção das pastas e risotos, todos os outros pratos existem também congelados disponíveis para serem levados para casa, como os vinhos nas prateleiras do Empório 8 Adega, situado no Condomínio Solar de Atenas, Quadra 2, Edifício Pontal, onde se esconde o Bistrô do Francês, que funciona de quinta a sábado, para jantar, das 17h às 23h, e no almoço de domingo até as 17h. Reservas: 98268-6477. Já o empório com vinhos e congelados, funciona de segunda a sábado, das 9h às 22h.
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