21 lições para o século XXI, de Yuval Noah Harari, Companhia das Letras
Se você leu Sapiens – Uma breve história da humanidade e Homo Deus – Uma breve história do amanhã, são grandes as chances de não conseguir evitar o novo livro de Yuval Noah Harari. Do terrorismo e da imigração às fake news, o escritor israelense fala sobre os problemas mais urgentes do século 21. O lançamento no Brasil é simultâneo à publicação do original, prevista pela Penguin Books para agosto. Aqui, ele vem pela Companhia das Letras, que traduziu os dois livros anteriores. “Meu novo livro tem como meta responder questões abrangentes como: o que está acontecendo no mundo hoje, qual o significado mais profundo desses eventos e como podemos, individualmente, traçar nosso caminho. Isso vai incluir o que significa a ascensão de Trump, se Deus está de volta ou não e se o nacionalismo pode ajudar a resolver problemas como o aquecimento global”, explicou Harari, em entrevista ao site da editora. Harari transforma conceitos científicos e história em narrativas saborosas e contundentes e seus livros costumam ser verdadeiros turning pages.
Memórias, de Fernanda Montenegro, Companhia das Letras
A dama do teatro brasileiro completa 89 anos em outubro e vai celebrar com um livro de memórias. A atriz, que está no elenco da novela O outro lado do paraíso, divide o tempo das gravações com as entrevistas que tem concedido para Marta Goes, responsável pela organização do livro. A previsão é que seja publicado em junho. Este será um ano de lançamento de memórias: Jô Soares também estará de volta com o segundo volume de sua biografia, escrita em parceria com o jornalista Matinas Suzuki Jr. Em entrevista, Jô disse haver material até para um terceiro volume, mas ele acha um pouco de exagero publicar mais um.
4321, de Paul Auster, Companhia das Letras
Publicado nos Estados Unidos no ano passado e incluído na lista de possíveis vencedores do Man Booker Prize, o tijolão de Paul Auster tem quase mil páginas e causou rebuliço no meio literário. Seria o romance mais ambicioso do autor, que ficou sete anos sem escrever antes de voltar à ficção. O último livro, Sunset Park, foi publicado em 2010. Em 4321, ele narra a vida de um homem do nascimento até a morte e se espelha na própria trajetória para criar o personagem.
Karen, de Ana Teresa Pereira, Todavia
Vencedora do prêmio Oceanos 2017, a portuguesa Ana Teresa Pereira é praticamente desconhecida no Brasil. Para mudar esse cenário, a Todavia vai publicar Karen, o romance premiado no Oceanos. A autora, primeira mulher a receber o prêmio, foi agraciada com R$ 100 mil. Ela nasceu na ilha da Madeira, em 1958, e é conhecida por ser muito reclusa. Linguagem cinematográfica, estilo inglês na escrita e temáticas meio místicas e fantásticas é como os livros de Ana Teresa foram descritos pelo críticos e curadores do Oceanos Em entrevista coletiva transmitida via Facebook durante a entrega do prêmio, ela explicou que Karen é o romance no qual mais se aproxima da escrita metafísica, um de seus objetivos.
A vegetariana, de Han Kang, Todavia
Han Kang faz parte de uma geração de escritoras coreanas que vem despertando a curiosidade do Ocidente. Com temáticas como feminilidade e solidão, A vegetariana é a história de uma mulher que decide parar de comer carne e, por isso, enfrenta todo tipo de pressão. Aos 47 anos, a autora já publicou mais de sete romances e tem currículo recheado de prêmios orientais e ocidentais.
O clube da luta feminista, de Jessica Bennet, Rocco
O nome de Jessica Bennet ficou mais conhecido depois que foi contratada pelo The New York Times para ser a primeira editora para assuntos de gênero do cotidiano norte-americano. Em O clube da luta feminista ela faz um guia de sobrevivência ao machismo. Ironia é um dos ingredientes do livro, que vem com o selo Fábrica 231.
Slugfest, de Reed Tucker, Rocco
Roubo de ideias e espionagem foram algumas das estratégias usadas pela DC e pela Marvel na conquista do mercado de super-heróis. Rivais históricas, as duas editoras sempre disputaram o mesmo espaço enquanto encantavam milhares de fãs com personagens como Batman, Hulk, X-Men, Homem-aranha, Mulher-maravilha e Super Homem. É a história dessa briga que Reed Ticker narra em Slugfest, que, nos Estados Unidos, vendeu mais de 20 mil exemplares em dois meses.
Cildo – Estudos, espaços, tempo, UBU
Organizado por Diego Matos e Guilherme Wisnik, o livro oferece a oportunidade de compreender o processo de criação das obras de um dos mais importantes artistas contemporâneos brasileiros. Cildo Meireles já esteve em exposições em museus como Tate Modern (Londres), New Museum (Nova York), Pompidou (Paris) e Reina Sofia (Madri). No livro, além de 12 textos de críticos sobre o trabalho do artista, há reproduções de desenhos e esboços inéditos que ajudam a entender a trajetória criativa de Cildo. A previsão é que chegue às livrarias no próximo dia 19/01.
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