Xavi é mais um campeão da Champions pelo Barça no século a estrear no torneio como técnico

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Parece, mas não é um dia qualquer na história da Champions League. Tetracampeão do mais badalado torneio continental de clubes do mundo vestindo a camisa de um só time, o Barcelona, Xavi Hernández estreia na competição em outro patamar. A patente do ex-meia, aos 41 anos, agora é de técnico. A missão de hoje, peitar o Benfica, de Jorge Jesus, no Camp Nou, para evitar uma possível eliminação precoce na fase de grupos.

Pentacampeão da Champions League, o Barcelona não é reprovado na fase de grupos desde a temporada 2000/2001. Naquela edição, Milan e Leeds United avançaram. Terceiro colocado, o Barcelona amargou “rebaixamento” para a Copa da Uefa, atual Liga Europa. Assim como na crise atual, o clube havia trocado de técnico. Lorenzo Ferrer iniciou no cargo e depois Carlos Rexach herdou a prancheta. Levou a equipe à semifinal da Copa da Uefa. Xavi não quer começar sua era fora das oitavas.

O ídolo do Barcelona é mais um, entre tantos campeões da Champions League neste século com a camisa do clube, a seguir a carreira de técnico depois da aposentadoria. O volante Van Bommel, por exemplo, foi assistente da Austrália, dos Emirados Árabes Unidos, e acumula experiências como técnico do PSV Eindhoven, da Holanda, e do Wolfsburg. Comandou o time alemão em três jogos nesta edição da Champions League contra Red Bull Salzburg, Sevilla e Lille. Perdeu o emprego no mês passado e foi substituído por Florian Korfeldt.

Bicampeão europeu com Xavi nas temporadas de 2006 e de 2009, Sylvinho levou o Corinthians ao quarto lugar no Brasileirão depois de comandar o Lyon na Champions em 2019/2020. Parceiro de Xavi e de Sylvinho na conquista da Champions League em 2009, Thierry Henry aventurou-se no Monaco em 2018/2019 e não passou da primeira fase logo depois de ser auxiliar da Bélgica na Copa.

Um dos astros do título da Champions League em 2006, O sueco Erik Larsson e o centroavante camaronês Samuel Eto’o chegaram a acumular as funções de jogador e técnico nas tentativas frustradas de entrar na profissão. Mas nenhum deles é a inspiração de Xavi. Talvez, o destino o coloque frente a frente com o mestre Pep Guardiola.

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Marcos Paulo Lima

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