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Senadoras mostraram no debate que é preciso respeitar as brasileiras
Coluna Brasília-DF, por Carlos Alexandre de Souza
A atuação firme das candidatas Simone Tebet e Soraya Thronicke no debate ocorrido no último domingo deu espaço a uma voz que há muito clama para ser ouvida na política brasileira. As mulheres são maioria no eleitorado, mas estão muito longe de ter uma representação condizente nas esferas de poder. Ao repudiar declarações grosseiras, misóginas e inverídicas sobre a atuação das mulheres durante o debate presidencial, as senadoras mostraram que é preciso respeitar as brasileiras. A sociedade não tolera mais o machismo estrutural que está arraigado em diversos setores, particularmente na política.
Aliadas na defesa do protagonismo feminino, Tebet e Thronicke deixaram claro que as mulheres não estão mais dispostas a aceitar submissão, ofensas e papel coadjuvante nas relações sociais, políticas e econômicas. Num regime democrático, nada mais natural que a maioria se faça mais presente nos temas relevantes para o país.
Agora vai
Segundo pesquisa qualitativa Datafolha divulgada ontem, realizada durante o debate presidencial da Band, 67% dos eleitores “indecisos” afirmaram que o evento mudou o seu voto. Segundo a última pesquisa geral, publicada em 18 de agosto, esses dois segmentos juntos representavam 8% do eleitorado.
Tá perdoado
A atriz Patrícia Pillar saiu em defesa do ex-marido Ciro Gomes, que voltou a ser alvo de críticas por uma fala machista da época em que os dois eram casados. Questionado sobre o papel de Patrícia durante a campanha presidencial de 2002, Ciro respondeu: “A minha companheira tem um dos papéis mais importantes, que é dormir comigo”. Patrícia escreveu: “Há 20 anos, Ciro Gomes, meu ex-marido, disse uma frase infeliz em entrevista e imediatamente me pediu desculpas, que foram aceitas já naquela época”, escreveu a atriz no Twitter. Patrícia voltou a dizer que os rumores de que Ciro havia a agredido não correspondem à realidade.
Pente fino
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral começa hoje a julgar os pedidos de registro de candidatura dos postulantes ao Palácio do Planalto. Um dos casos é o de Roberto Jefferson, candidato pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Ele teve o pedido impugnado pelo Ministério Público Eleitoral.
Novo piso
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado vai analisar, hoje, projeto de lei que estabelece um piso salarial nacional para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. O relator da proposta, senador Romário (PL-RJ), defende um salário inicial de R$ 4,8 mil para uma jornada de 30 horas semanais. A julgar pela celeuma referente ao piso da enfermagem, é grande a possibilidade de o assunto adquirir enorme controvérsia.
Crise cultural
O senador Paulo Rocha (PT-PA), líder do partido na Casa, defendeu que o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), devolva ao governo a Medida Provisória que adia repasses da União a entes federativos para apoio aos setores culturais e de eventos em razão da pandemia de covid-19, a MP 1135/22. A MP foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (29/8). “Além de desvalorizar o Parlamento brasileiro, (a MP) tira o seu papel constitucional de uma forma abrupta”, disse Rocha.
Dinheiro em caixa
O repasse de R$ 3,86 bilhões, previsto pela Lei Paulo Gustavo, para incentivar a cultura e garantir ações emergenciais, deve ficar para 2023. Com o condicionamento da disponibilidade financeira e orçamentária, parte do valor poderá ser transferida pela União apenas em 2024.
Integrantes do Partido Progressista estão cada dia mais empenhados em evitar estragos na campanha pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Contudo, a avaliação de alguns é de que “estão enxugando gelo”, porque há um grupo no entorno de Bolsonaro que insiste no debate sobre a urna eletrônica. Nesse sentido, até 2 de outubro, data da eleição das bancadas, os partidos vão empurrar essa tensão. Num segundo turno, porém, a história será diferente: ou o presidente segue a cartilha mais alinhada, com a recuperação da economia, ou o risco de abandono será grande, uma vez que deputados e senadores já estarão eleitos.
Da parte dos integrantes da ala política do governo, a ordem é virar essa página. É o que tem feito o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Em seminário sobre o Equilíbrio entre os Poderes, promovido pelo grupo Esfera, em São Paulo, ele ressaltou o caráter de maturidade das instituições, com Bolsonaro, Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer presentes à posse de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Os temas para debate são livres. Não tem conflito. E o fato de pensar diferente não quer dizer que tenha conflito”, disse Ciro.
O TSE tem a força
No evento do grupo Esfera, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, deu ainda uma senha ao presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, que recebe na semana que vem o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio: se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entender que as propostas do Exército não contribuírem para melhoria do sistema, essas sugestões devem ser descartadas. “O Exército foi convidado a opinar (…) Ninguém é obrigado a aceitar.” Para bons entendedores, está claro que Bolsonaro pode debater o que quiser, mas não contará com o PP para qualquer ato de força, em caso de derrota ou rejeição às propostas dos militares.
Siameses
Em São Paulo, as impressões daqueles que conhecem o dia-a-dia da política local levam a crer que, se o presidente Jair Bolsonaro abrir uma grande vantagem em relação ao ex-presidente Lula, arrasta Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o segundo turno. Caso contrário, se o presidente encolher, quem vai para a fase final por lá é o governador-candidato, Rodrigo Garcia (PSDB).
Por falar em Bolsonaro…
A ausência do governador-candidato Ibaneis Rocha ao debate do Correio Braziliense/TV Brasília com os candidatos ao governo do Distrito Federal deixou o presidente Jair Bolsonaro sem defensor. Nos púlpitos, a maioria ali é adversária ao presidente da República. E o PSD de Paulo Octávio, que também corre na raia dos votos de Ibaneis, está neutro na eleição presidencial, com um pé em cada canoa.
Se a moda pega…
A suspensão de repasses de recursos para a campanha de Roberto Jefferson ao Planalto acendeu o pisca-alerta dos partidos. Nove em cada dez advogados passaram o dia preocupados com seus clientes enrolados em processos ficarem sem dinheiro para botar a candidatura na rua.
Centrão é legal!/ No debate em São Paulo, o ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli repetiu que o Centrão é visto como algo “pejorativo ou maléfico”, mas não é bem assim. “Ainda bem que temos um centrão ou centro que distensiona e transita entre os extremos, que não prega ódio e não prega desavenças. Não podemos criar impasses que se criaram em países vizinhos, Venezuela, Argentina”, lembrou.
Não vai ter golpe/ “As nossas Forças Armadas sabem o preço que pagaram quando ficaram no poder por muito tempo. Foram chamadas para intervir e devolver o poder aos civis. Quando resolveram ficar, viram que aquilo foi um desastre. (…) Criamos coisas boas nesse período, mas também criamos um país burocrático e travado”, avaliou o ministro.
Memória I/ Toffoli lembrou que, quando a urna eletrônica foi instalada em todo o país, ele era advogado do PT. Havia uma desconfiança do partido de que o sistema poderia beneficiar José Serra, amigo do então ministro Nelson Jobim, com quem dividiu apartamento nos tempos de deputado. “Imaginava-se que (as urnas) seriam fraudadas para que o Serra ganhasse. Sempre testemunhei que aquilo era impossível, urnas não eram em rede, todo o sistema era auditável”, disse.
Memória II/ Toffoli ainda citou o caso de 2014, quando o então candidato, Aécio Neves, perdeu a eleição para Dilma Rousseff, inclusive em Minas Gerais. “O próprio Aécio reconheceu depois que errou ao reclamar das urnas. O país precisa virar essa página”, comentou. “Todos os políticos aqui foram eleitos pela urna eletrônica. O TSE não decide eleição. Quem decide é o povo, soberanamente”, afirmou.
Bolsonaro não aplaudiu trechos do discurso de Alexandre de Moraes
Se tem algo que ecoará daqui até a eleição, do discurso lido pelo ministro Alexandre de Moraes em sua posse, é a defesa da regra do jogo e a referência à Justiça Eleitoral brasileira como a “única que apura e divulga no mesmo dia, com agilidade, segurança, competência e transparência”, motivo de “orgulho nacional”. A depender das autoridades que aplaudiram essa parte da fala de Moraes — algumas o aplaudiram inclusive de pé, algo incomum no meio do discurso nesses tipos de solenidades —, não haverá espaço para reclamações do resultado das urnas. Ou seja, quem está no jogo, que respeite as suas regras.
Bolsonaro sabia da saraivada de recados que viria no discurso de Alexandre de Moraes, tais como não confundir liberdade de expressão com agressão verbal e a defesa da urna eletrônica. O presidente, porém, continuará jogando da mesma forma que vem fazendo: lá e cá. Ou seja, recua, ao prestigiar a posse, mas não a ponto de aplaudir trechos de um discurso do qual discorda. Discordar faz parte. O que não pode, dizem os juristas, é querer ganhar no tapetão, com desrespeito ao resultado lá na frente.
Lula aposta nos cristãos
A contar por seu discurso na largada da campanha, em São Paulo, o ex-presidente Lula trabalha para tentar conquistar votos entre evangélicos e arrefecer a mensagem falsa que circulou pelo WhatsApp, de que ele fechará igrejas. Por várias vezes, ele citou Deus.
Enquanto isso, em Juiz de Fora…
Jair Bolsonaro bateu e baterá forte na tecla dos escândalos que levaram uma leva de petistas para a cadeia no passado recente. Com os números da economia melhorando, o presidente acredita que conseguirá reverter a sua rejeição, hoje muito próxima ao total de intenção de voto que o ex-presidente Lula apresenta nas pesquisas.
Nas internas, Lula circulou mais
Antes de os políticos entrarem para o plenário do TSE, os relatos das autoridades à coluna apontaram Lula mais solto e Bolsonaro mais recolhido com seus ministros.
Política de gestos I/ Lula, ao chegar ao plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi cumprimentar o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal José Paulo Sepúlveda Pertence, jurista que foi seu advogado em parte do processo do petrolão.
Política de gestos II/ O ministro da Economia, Paulo Guedes, fez questão de cumprimentar todos os ex-presidentes, inclusive Dilma Rousseff. A ordem no governo agora é distensionar.
Lugares cuidadosamente marcados/ Na fileira dos ex-presidentes, Dilma Rousseff foi colocada na ponta esquerda, ao lado de José Sarney, seguido de Lula, e à direita, Michel Temer. Não se cumprimentaram. Atrás de Lula, estava o time de ministros do presidente Jair Bolsonaro.
Por falar em ministros…/ A presença do ministério de Bolsonaro foi justamente para dar demonstração inequívoca de apreço à Justiça Eleitoral. Os ministros são quase que unânimes em afirmar que guerra, agora, é contra o maior adversário do governo, leia-se o PT e Lula.
A demora da equipe do ex-presidente Lula de confirmar presença na posse do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, se deveu a reflexões por parte da equipe. Alguns petistas chegaram a considerar o risco de ele terminar visto como “passado”, uma vez que estará no lugar reservado aos ex-presidentes, enquanto o presidente Jair Bolsonaro ficará à mesa, com as autoridades. A posição pode passar ao eleitor a ideia de que Lula “já teve a sua vez na Presidência da República” e que o momento seria de dar o lugar a outro nome. E isso, justamente na largada da campanha, é uma leitura que o PT não quer que seja feita, porque Lula tem que se mostrar afinado com o futuro, e não com o passado.
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Faltar à posse, porém, avaliam outros, seria o mesmo que passar a ideia de que ele teme um encontro com o presidente Bolsonaro cara a cara. Por isso, até o início da noite de ontem, a presença do ex-presidente era dada como certa.
A incógnita do Auxílio
Os candidatos ao Planalto prometem manter o Auxílio Brasil de R$ 600, mas ainda não disseram de onde vão tirar o dinheiro. O único que deu uma pista sobre o tema foi o presidente Jair Bolsonaro, uma vez que Paulo Guedes já mencionou a reforma do Imposto de Renda, com a taxação de lucros e dividendos, como uma das saídas para a concessão do benefício.
A prioridade deles
Os concorrentes à Presidência da República vão concentrar estes primeiros dias de campanha nos maiores colégios eleitorais do país: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
O que preocupa os bolsonaristas
A ordem, a partir de agora, é massificar o conhecimento do número do presidente-candidato que, em 2018, era 17 e, agora, será 22. O receio é que o eleitor mais humilde se confunda com os números. No caso do PT, não há esse risco, uma vez que o número de Lula nunca mudou, sempre foi 13, assim como MDB (15) e PDT (12).
Contra o orçamento secreto
A candidata do MDB, Simone Tebet, fez questão de citar em seu programa de governo que, quando o Poder Executivo não sabe para onde ir, o orçamento termina sequestrado pelo Congresso. Ou seja, será mais uma a lutar contra as emendas de relator. Resta saber se terá força para isso, uma vez que, dentro do MDB, muita gente apoia.
O encontro do ano/ Além de Bolsonaro e Lula, as atenções sobre o cara a cara da posse de Alexandre Moraes no comando do TSE vão se voltar aos ex-presidentes Dilma Rousseff e Michel Temer. Dilma tem, entre suas qualidades, a transparência de humor: não consegue disfarçar quando uma situação ou pessoa não lhe agrada.
Mulheres na roda/ Simone Tebet vai apostar alto no eleitorado feminino. Tanto é que vem falando em igualdade de gênero até na hora de escolher ministros. Se a ideia de “mulher vota em mulher” pegar, Simone amplia suas chances. Só tem um probleminha: Até aqui, nada indica que a polarização será quebrada.
Cada um joga com o que tem/ O PT tentará recriar o clima das Diretas Já com um comício no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, no próximo sábado, local que já serviu de palco para grandes mobilizações no passado em defesa da democracia. Bolsonaro, por sua vez, abre a campanha com o intuito de passar ao povo a ideia de que a violência que tentam lhe acusar foi feita pela esquerda, em 2018, quando foi alvo de um atentado em Juiz de Fora.
Às moscas/ Não contem com muito movimento no Congresso por estes dias. Mesmo quem não é candidato está dedicado a ajudar a eleição de alguém que é.
Depois de quase “uma blitz” nos estados para evitar coligações com o PT de Lula, o Progressistas, partido do ministro da Casa Civil, senador Ciro Nogueira (PI), e do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), querem agora que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não jogue seu peso político apenas em um candidato, quando houver dois aliados concorrendo a governo estadual. Os pepistas colocam, pelo menos, três estados como cruciais nesse sentido: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Acre.
No caso do Rio Grande do Sul, Bolsonaro tem como candidato ao governo o deputado Onyx Lorenzoni (PL), aliado de primeira hora, e o senador Luís Carlos Heinze (PP). Embora Onyx tenha sido ministro, a cúpula do PP lembrou ao presidente com todas as letras que Bolsonaro, se quiser vencer, precisará dos votos de ambos. Portanto, é bom colocar os dois no mesmo patamar quando chegar a hora de fazer campanha. O presidente disse aos pepistas que irá avaliar o que pode ser feito.
Esconde aí, tá?
Enquanto o PL e o PP querem o presidente próximo de seus candidatos, a turma do União Brasil, por exemplo, prefere manter distância. É assim, por exemplo, que tem feito ACM Neto (BA) e Capitão Wagner (CE), ambos candidatos a governador pelo partido.
Empata o jogo
Depois do ato em defesa da democracia no Largo do São Francisco, em São Paulo, com a leitura da carta com quase um milhão de assinaturas, a ideia dos aliados de Bolsonaro é aproveitar a ida do presidente à posse do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para amortecer o impacto da manifestação. Ao prestigiar o evento, a ideia é reforçar que o ato desta semana, em vez de defesa da democracia, foi mesmo um ato contra o governo.
Por falar em democracia…
O presidente vai bater na tecla de que o PT deseja o controle da mídia. Na live de ontem, por exemplo, estava no roteiro inicial citar o fechamento de rádios católicas na Nicarágua, onde o governo “tem o apoio do PT”.
O primeiro passo
Dessa vez, foi Bolsonaro que mandou a pomba da paz a Alexandre de Moraes, que presidirá o TSE. Interlocutores fizeram chegar a ele que o presidente havia manifestado disposição de ir à posse. Diante da sinalização, o ministro decidiu ir pessoalmente levar o convite.
CURTIDAS
Depois do Flow…/ Com o recorde de visualizações da entrevista ao canal do YouTube, Bolsonaro está quase desistindo de participar de debates.
Efeito cascata/ Se Bolsonaro não for, o petista Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas de intenção de voto, dificilmente participará. Afinal, não irá para um debate para virar alvo dos adversários.
Agora vai/ Quem tem o que comemorar esta semana é o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Depois da recusa de um recurso do Ministério Público pelo desembargador Néviton Guedes, ele está liberado pelo TRF-1 para concorrer às eleições deste ano.
Enquanto isso, no DF…/ A aprovação da lei que permitirá a regularização dos terrenos da colônia agrícola 26 de Setembro serviu de palco para que, no plenário do Senado, a deputada Flávia Arruda (PL), candidata a uma cadeira na Casa, puxasse o senador Izalci Lucas (PSDB), candidato a governador, para dar uma palavrinha a quem estava ao vivo em suas redes sociais.
… as candidaturas se misturam/ Flávia soltou, ainda, um “estamos juntos”, o que, para muitos, foi lido como a possibilidade de a deputada se transformar numa candidata ao Senado com dois candidatos ao governo, Ibaneis Rocha (MDB) e o tucano. Sabe como é: com Damares Alves puxando votos do bolsonarismo, Flávia precisa caminhar para o centro a fim de compensar o segmento que ficará com a ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos.
O reajuste salarial de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e servidores dos Judiciário vai virar uma dor de cabeça para os demais Poderes. Executivo e Legislativo não têm hoje orçamento para promover grandes reajustes salariais. No caso dos deputados, as apostas são as de que, depois das eleições, as excelências voltarão a Brasília prontas para votar o próprio reajuste salarial, a vigorar na próxima Legislatura, conforme a legislação em vigor.
Com tantas pressões por reajustes e tanto efeito cascata e, ainda, o pagamento dos auxílios, o governo, seja quem for o presidente eleito, será pressionado a ampliar os limites de recursos dos demais Poderes na hora de votar o Orçamento do ano que vem. Vale lembrar que as associações de classe do Judiciário haviam pedido um percentual maior para correção dos salários, mas o STF não aceitou por causa dos limites orçamentários. A solicitação dos magistrados indica que, para o próximo ano, a mobilização por aumento de limites orçamentários será forte.
Que sirva de exemplo
Depois de dois dias, o Exército decidiu defender o coronel Ricardo Sant’Anna, aquele expulso da comissão especial de transparência eleitoral. Embora os generais discordem da ideia de um coronel da ativa se expor nas redes sociais, a maioria deles concluiu que não seria possível aceitar que o TSE soltasse uma nota tão dura sem sequer telefonar aos militares para tratar do caso. A nota do Exército é para deixar registrado que não gostou da forma como um dos seus foi tratado e sem qualquer comunicação aos generais.
Geraldo, o curinga
Os petistas consideravam que o ex-governador Geraldo Alckmin seria crucial para auxiliar na conquista de eleitores no interior de São Paulo. Porém, desde que ele entrou no PSB e se juntou às fileiras de Lula, mais tarefas lhe são entregues. Até aqui, os aliados de Geraldo já listaram a igreja, o empresariado, o agro e por aí vai.
Nem Geraldo resolve
A contar pelo discurso do presidente da Confederação Nacional de Agricultura, João Martins, no Encontro do Agro, vai ser difícil. Ele disse, com todas as letras, que “não há espaço para uma equipe corrupta e incompetente”. Nem o “retorno de um candidato processado e preso como ladrão”, mencionou.
Discretíssima
Não contem com gestos bruscos e espalhafatosos da presidente eleita do STF, ministra Rosa Weber. Mas isso não significa que será um mandato cor-de-rosa. A fala pausada e calma servirá para discursos firmes e enfáticos em defesa da democracia, se for necessário, ao longo do processo eleitoral.
CURTIDAS
Xandão, o relator/Os aliados do presidente Jair Bolsonaro ficaram estarrecidos ao ver que será Alexandre de Moraes o relator do pedido de registro da candidatura à reeleição. “com tantos ministros, tinha que sair logo o Xandão?”, comentou um amigo de Bolsonaro.
O discurso de Lyvia I/ O lançamento do Caixa para Elas, em São Paulo, com a presença do presidente Jair Bolsonaro e da primeira-dama Michelle, foi marcado por um depoimento emocionante e duro sobre a realidade nua e crua do abuso sexual infantil no Brasil. Lyvia Montezano, esposa de Gustavo Montezano, foi ao palco e alertou para o problema, que o país desconhece o tamanho.
O discurso de Lyvia II/ Lyvia foi vítima de abuso aos 5 anos. Ela hoje é uma ativista em defesa das crianças. “Os dados são alarmantes. Hoje, 60% das vítimas de estupro no Brasil são menores de 13 anos. Estima-se que apenas 10% dos casos são notificados”. Lyvia contou que, em viagem ao Amazonas, num abrigo, conheceu uma criança de 12 anos, que brincava com a própria filha de 3 anos. “Foi abusada por tantos que não sabia quem era o pai”, contou.
O discurso de Lyvia III/ Numa das laterais do palco, a presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, e a modelo Ana Hickmann mal contiveram as lágrimas, assim como boa parte da plateia de autoridades. “O relato que fiz aqui não é uma história de superação, nem de entretenimento. É um apelo para que este tema seja tratado com a gravidade com que merece. Grandes líderes, pensem no que podem fazer. Se a gente não começar hoje, vai ser quando? Se não formos nós, quem será?”, perguntou Lyvia.
Saída de coronel do grupo de fiscalização é prova da falta de diálogo
A substituição do coronel Ricardo Sant’Anna do grupo das Forças Armadas que fiscalizará as eleições é vista no meio político como a prova mais bem acabada da falta de diálogo entre as instituições. Os generais, em conversas reservadas, dizem que a troca já estava decidida e eles aguardavam apenas a escolha do substituto para fazer o anúncio. O ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), porém, foi mais rápido e, por meio de uma nota, comunicou que o coronel estava fora. A turma do Exército ficou surpresa a atitude e considerou a nota, “no mínimo indelicada”. Dizem que Fachin perdeu uma boa chance de dialogar com as Forças Armadas, pedindo que trocassem o coronel. E, assim, saberia que a mudança já estava “em andamento”.
Da parte do TSE, porém, há quem diga que os militares poderiam ter avisado ao TSE que Sant’Anna seria substituído. O coronel agora deve responder a um processo administrativo, porque militares da ativa não podem se manifestar politicamente nas redes sociais. Falta, porém, definir como será a comunicação com o comando do TSE, uma vez que os militares foram chamados a participar e conhecer tudo mais de perto.
Pow e paft!
Quem leu a entrevista do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, no Correio de domingo, não estranhou nem um pouco as referências do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao petista Luiz Inácio Lula da Silva, durante o encontro com banqueiros na Febraban. Daqui para frente, será esse o caminho.
Receita antiga
Os ataques a Lula e ao PT serão cada vez mais recorrentes, com a intenção de resgatar o sentimento anti-PT que deu a vitória a Bolsonaro, em 2018. Naquele período, depois da prisão do ex-presidente, os petistas insistiram em lançar candidato considerando que a população não teria coragem de guindar o polêmico deputado ao Planalto.
O tripé do empresariado
Na rodada de conversas com os presidenciáveis, os empresários têm colocado três linhas gerais que desejam ver seguidas no país: segurança jurídica, livre mercado e democracia. Era isso que esperavam ouvir de Bolsonaro no encontro da Febraban.
Nacionalizou
A contar pelas citações a Lula e a Bolsonaro na primeira rodada de debates entre postulantes aos governos estaduais, muitos candidatos país afora vão usar essa estratégia. No DF, por exemplo, Keka Bagno (PSol) a toda resposta citava Lula. Nem Leandro Grass, o candidato apoiado pelo PT, chegou a tanto. O governador Ibaneis Rocha não esqueceu de Bolsonaro.
Contas paulistas/ A contar pela conversa nos bastidores durante o debate dos candidatos a governador de São Paulo, o PT de Fernando Haddad e o Republicanos de Tarcísio de Freitas vão tentar esquecer o tucano Rodrigo Garcia. É que tanto Haddad quanto Tarcísio sonham com a repetição da polarização nacional, e torcem para não ter de enfrentar o atual governador num segundo turno.
Contas mineiras/ Com 10 partidos na coligação, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), espera encerrar a campanha pela reeleição no primeiro turno. Só tem um probleminha: se Bolsonaro subir em Minas e arrastar o senador Carlos Viana (PL), o segundo turno virá.
Eleições na avenida/ Depois do ex-governador Paulo Octávio, candidato a governador do DF pelo PSD, o CB.Poder recebe hoje o líder tucano no Senado, Izalci Lucas, candidato da Federação PSDB-Cidadania.
Enquanto isso, no STF…/ Os tributaristas Daniel Szelbracikowski e Hugo Funaro autografam, hoje, a partir das 18h, na Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, no Supremo Tribunal Federal, o livro ICMS e Guerra Fiscal: da LC 24/1975 à LC 160/2017, prefaciado pelo ministro Gilmar Mendes. O evento é aberto ao público. Para entrar no prédio do STF, é preciso apresentar cartão de vacinação contra a covid-19 ou teste RT-PCR, além de usar máscara de proteção facial.
Técnicos da Câmara foram orientados e já estão com tudo engatilhado para, no ano que vem, dar fôlego à discussão do semipresidencialismo. Caso Jair Bolsonaro vença a eleição, a ideia é sedimentar o poder do Parlamento, que, desde 2015, ampliou seu protagonismo na correção de forças entre os Poderes. Na hipótese de vitória de Lula, porém, que sempre teve mando de campo quando presidiu o país, a avaliação é de que será mais difícil. Entretanto, os congressistas ligados a Arthur Lira acreditam que será possível abrir esse debate.
Em tempo: o Congresso dos tempos em que Lula era presidente está muito diferente daquele de 2003, quando o petista chegou ao poder. O Parlamento aprendeu a lidar com o Orçamento, e a avaliação de caciques do Centrão é de que isso não vai mudar. Até porque, diante da polarização, quem vencer encontrará um país dividido, e a chance de pacificação estará no Congresso. E, embora o Brasil ainda esteja no início da campanha eleitoral, os políticos já estão planejando os próximos lances do xadrez pós-eleição.
Falta o teste
Na reunião com o ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin, o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, tratou de esfriar a crise entre o candidato Jair Bolsonaro e a Justiça Eleitoral. Só tem um probleminha: antes do 7 de Setembro, ninguém acredita em promessas de paz.
Enquanto isso, na convenção do PP…
A ordem no partido do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, é focar a campanha presidencial nas obras do governo, na redução do preço dos combustíveis e deixar de lado essas dúvidas que Bolsonaro levantou em relação às urnas eletrônicas. Se Bolsonaro voltar sua campanha à toada da reunião dos embaixadores, o PP sairá de campo.
Apartidário
O manifesto pela democracia deve chegar a 500 mil assinaturas, mas muitos signatários avisam que isso não significa que todos eles vão votar em Lula. Aliás, tem ali um grupo que apoia Simone Tebet, lançada, ontem, candidata do MDB.
Por falar em MDB…
Alguns estados e o Distrito Federal votaram a favor da candidatura de Simone, mas isso não quer dizer trabalho em busca de voto para a emedebista. No caso do DF, Ibaneis Rocha estará dedicado à própria campanha. O candidato do PSDB, Izalci Lucas, avisa que o postulante a presidente dele será o “do eleitor”. Ou seja, não vai entrar na campanha presidencial.
O foco de Lula
Enquanto a campanha na tevê não vem, cada candidato dedicará mais tempo a tentar conquistar votos em segmentos mais refratários. Lula, por exemplo, já quebrou resistências entre os banqueiros e estará hoje com os empresários, na Confederação Nacional do Transporte.
Por falar em Lula…
O ex-presidente, a partir de agora, falará mais sobre mudança na política de preços da Petrobras, porque o PT, avisam alguns integrantes do partido, atribui o crescimento de Bolsonaro justamente à redução no valor dos combustíveis. Esse é um setor que o eleitor identifica muito com o governo federal.
Quase dá confusão/ O senador Izalci Lucas compareceu à reunião de uma pré-candidata a deputada distrital, Sônia, e, quando ouviu o sobrenome dela, perguntou se era prima de Paula Belmonte (Cidadania-DF). Não, o sobrenome é Delmonde. Depois da confusão da reunião desta semana, ele quase dá meia-volta. O momento é de esperar baixar a poeira para reconstruir as pontes com o Cidadania do DF.
Beleza no centro… / Hoje tem desfile na Praça dos Três Poderes. Calma, pessoal! É que o cabeleireiro e maquiador Ricardo Maia, uma das referências no mercado, especialmente quando o assunto é noiva, vai movimentar o local com um desfile de beleza (cabelo e maquiagem).
… do poder/ Um momento fashion bem pertinho dos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, em meio às obras modernistas de Oscar Niemeyer. Coisas de Brasília. O evento será para cerca de 200 convidados, que serão recepcionados com um coquetel na Casa de Chá.
A manifestação do procurador-geral da República, Augusto Aras, sobre as suspeitas que o presidente Jair Bolsonaro levantou em relação às urnas eletrônicas, no encontro com os embaixadores — todas elas já respondidas há tempos pela Justiça Eleitoral —, deixou os bolsonaristas mais seguros. A aposta é de que, se depender do procurador, o presidente não será punido pela reunião, mesmo em relação aos pedidos de processo já feitos pela oposição ao Supremo Tribunal Federal.
Em tempo: aliados do presidente consideram que Bolsonaro tem todo o direito de se manifestar e expressar a sua opinião, ainda que seja a embaixadores estrangeiros, e acreditam que Aras vai defender essa posição quando for levado a se manifestar a respeito.
Aos 45 do segundo tempo
Os integrantes do PL vão deixar para decidir apenas em agosto se o partido fará do senador Carlos Viana candidato ao governo de Minas Gerais. Se conseguir levar o governador-candidato, Romeu Zema (Novo), a abrir seu palanque para Bolsonaro, o PL não apresentará Viana para a disputa.
MDB onde sempre esteve
Mantida para a próxima semana a convenção que fará de Simone Tebet candidata ao Planalto, os lulistas do MDB mudaram o discurso. A ordem agora é cobrar de Baleia Rossi os recursos para as campanhas estaduais. Essa exigência só vai aumentar se Simone não apresentar fôlego maior nas pesquisas.
A culpa é deles
A aposta dos emedebistas é de que, se Lula não vencer no primeiro turno, colocará a culpa no partido de Michel Temer e no PDT de Ciro Gomes, já oficializado candidato. Embora estejam preparados para uma eleição em dois turnos, os petistas têm pregado em todas as reuniões que resolver a eleição no primeiro turno daria mais força para evitar que o resultado seja questionado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Sudeste é crucial
Os petistas largam para a campanha preocupados com a redução da diferença entre o ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro na região que concentra o maior número de eleitores. É que, se essa linha de redução não for estancada, vai ser difícil garantir a eleição em apenas uma rodada. Para completar, ainda tem o potencial de crescimento de Simone Tebet.
A missão de Tereza/ Com a abertura do diálogo entre o agronegócio e Lula, caberá à ex-ministra Tereza Cristina cercar o campo para Bolsonaro. Nesta temporada de convenções, ela está dedicada, dia e noite, à campanha em Mato Grosso do Sul, onde concorrerá ao Senado, mas fará uma pausa para acompanhar a convenção do PL no Rio de Janeiro.
Tucanos em momentos decisivos/ O Distrito Federal é o local onde a federação PSDB/Cidadania está mais embaralhada, com dois pré-candidatos ao governo, a deputada Paula Belmonte e o senador Izalci Lucas. No Rio de Janeiro, está tudo decidido: César Maia será candidato a vice na chapa de Marcelo Freixo (PSB).
Vias alternativas I/ Depois de ficar fora da chapa do governador Ibaneis e Flávia Arruda, que já estão com Jair Bolsonaro, o ex-governador Paulo Octávio (PSD) já recebeu sinal verde de seu partido para apoiar quem quiser. As maiores apostas são Ciro Gomes, do PDT da senadora Leila Barros, e Luciano Bivar, do União Brasil de Reguffe.
Vias alternativas II/ Há quem diga que nem o apoio a Lula está descartado. Ele e o ex-presidente sempre tiveram uma boa relação política. No caso de Ciro, foram colegas de Parlamento.
Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) querem uma resposta rápida do pleno do Supremo Tribunal Federal aos recursos que serão apresentados contra a decisão do ministro Nunes Marques, que derrubou a cassação do deputado estadual Fernando Francischini. Em 28 de outubro do ano passado, quando Francischini foi cassado, esta coluna classificou o caso como parte de um pacote que os ministros do Superior Tribunal Eleitoral (TSE) consideravam necessários para evitar a propagação de notícias falsas contra as urnas eletrônicas ao longo do processo eleitoral. Francischini, para quem não se lembra, foi cassado por causa de uma live no dia da eleição de 2018 para desacreditar a urna. Agora, este ponto ficou capenga.
O segundo aspecto do pacote estava numa fala do ministro Alexandre de Moraes, sobre disparos em massa nas redes sociais. Segundo Moraes, “é ingenuidade achar que rede social não é meio de comunicação social (…) Vai ser combatido nas eleições de 2022. Se houver repetição, o registro será cassado e as pessoas irão para a cadeia”. Este ano, o futuro presidente do TSE repetiu o aviso.
A hora de bater bumbo
Muitos analistas econômicos acharam pouco o crescimento de 1% do PIB, mas a área política do governo vai começar a colocar esse dado aos quatro ventos para mostrar que há esperança no país administrado pelo presidente Jair Bolsonaro e equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes. Será cada vez mais difundida no partido do presidente, o PL, o discurso de que “se não fosse o #fiqueemcasa, a economia estaria melhor”.
Nem tudo é perfeito
A citação do “fique em casa” traz à tona a gestão do governo na área de saúde durante a pandemia, desaprovada por parcela expressiva da população e explorada pelos adversários do presidente. Os opositores de Bolsonaro se preparam para mostrar na campanha eleitoral o cenário desolador e mais de 600 mil famílias brasileiras que perderam seus entes queridos pela doença.
Tem jeito
A estratégia do PL para rebater esse discurso da oposição sobre a má gestão é dizer que não faltaram recursos para estados e municípios providenciarem atendimento à população nem vacinas para quem quis o imunizante. Caberá ao eleitor, senhor do voto, definir quem tem razão nesse debate.
Tem diálogo
O debate de todos os Poderes em torno do projeto que limita o ICMS dos combustíveis será explorado como uma demonstração de que o presidente Jair Bolsonaro não é avesso a conversar com quem pensa diferente.
Enquanto isso, em São Paulo…
O ex-governador Márcio França (PSB) se reuniu com empresários e avisou que não arreda o pé de concorrer ao governo estadual. A avaliação dele é a de que a disputa para o Palácio dos Bandeirantes está totalmente em aberto e que o PT não manterá na campanha a liderança que apresenta hoje nas pesquisas registradas.
A busca do Nordeste/ Na segunda-feira, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) vai a Sergipe para o lançamento da pré-candidatura do senador Alessandro Vieira ao governo do estado pelo Cidadania. Lá, o presidente regional do MDB, Walter Alves, defende o apoio a Lula no primeiro turno.
Nova missão/ O ex-secretário de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal Ruy Coutinho vai assumir a direção do Departamento Jurídico da Federação das Indústrias de São Paulo. Na próxima semana, ele estará em São Paulo, para uma reunião com o presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, a fim de conversar sobre o novo desafio.
Olhar de especialista/ Ruy Coutinho, que atualmente comanda a Latin Link Consultoria, acompanhará de perto todas as alterações no ordenamento jurídico do sistema produtivo e industrial do país.
A volta das máscaras/ Com a covid dando as caras, melhor prevenir do que remediar. Não corra riscos.