Presidente Jair Bolsonaro obteve um dia inteiro de transmissão ao vivo

Publicado em coluna Brasília-DF

A contar pela pressa de seus adversários em ações judiciais para que o presidente-candidato Jair Bolsonaro (PL) seja proibido de exibir as imagens dos eventos do 7 de Setembro no horário eleitoral gratuito, e investigado por uso da máquina, a estratégia da campanha reeleitoral funcionou. Bolsonaro obteve um dia inteiro de transmissão ao vivo para os eventos híbridos, ou seja, solenidades oficiais seguidas de atos de campanha. Chamou Luiz Inácio Lula da Silva de “quadrilheiro de nove dedos”, e repetiu a frase do ex-governador Geraldo Alckmin, hoje candidato a vice na chapa do petista, sobre o PT voltar “à cena do crime”. E, por tabela, viu seus apoiadores tomando as ruas por todo o país em volumes para lá de expressivos. Sua equipe de campanha estava eufórica com o saldo da mobilização e saiu convencida de que a eleição caminha para o segundo turno.

Em tempo: entre os petistas, há quem, olhando pelo retrovisor, calcule que tenha sido um erro Lula não ter preparado uma agenda para este 7 de Setembro. Há quem diga que ele deveria ter ido, por exemplo, ao Rio Grande do Norte ou à Bahia, estados governados pelo PT. Ciro Gomes (PDT), por exemplo, fez uma movimentação em Ouro Preto (MG), e Simone Tebet (MDB), em São Paulo.

Seguiu o script
Não eram só os marqueteiros que estavam eufóricos com o saldo do 7 de Setembro em favor de Bolsonaro. A coordenação jurídica da campanha considera que o presidente fez tudo o que foi acertado para evitar conflito com o Poder Judiciário.

Questão de sobrevivência I

De olho nas pesquisas em Alagoas que apontam Lula na liderança, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), preferiu guardar distância de Bolsonaro. A 25 dias das eleições, a ordem é não correr riscos. De quebra, ele deseja ainda concorrer a um segundo mandato no comando da Câmara, independentemente de quem seja o futuro presidente da República.

Questão de sobrevivência II
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), também preferiu ficar distante, porque aposta no papel de pacificador do país logo após as eleições. Pacheco é do PSD, partido de Gilberto Kassab, que ficou neutro justamente para seguir neste papel.

À la Zema
A candidata do MDB, Simone Tebet, olha com esperança para o que ocorreu com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), na eleição de 2018. Em 8 de setembro, ele tinha 5% das intenções de voto e venceu. Por isso, a presidenciável acredita que a eleição está em aberto.

Reforço/ O resultado do plebiscito sobre a nova Constituição do Chile servirá de argumento para que os bolsonaristas continuem questionando as pesquisas de intenção de voto no Brasil. Lá, as sondagens indicavam 46% contra a nova Carta. O resultado final foi de 62% contra, ou seja, 16 pontos percentuais a mais.

A visão dela/ Presente à solenidade do 7 de Setembro e ao comício de Bolsonaro, logo depois, em cima de um caminhão de som, a deputada Bia Kicis (PL-DF) não viu nada demais no fato de o presidente comparar as primeiras-damas. “Ué, ele não pode elogiar a própria mulher?”, reagiu.

Enquanto isso, em São Paulo…/ Sem a presença de Bolsonaro, quem aproveitou o embalo na Avenida Paulista foi o ex-ministro Tarcísio de Freitas, candidato ao governo local. Lá, conforme avalia o cientista político Leonardo Barreto, está em aberto quem irá para o segundo turno contra o petista Fernando Haddad, que lidera a disputa — se Tarcísio ou o governador-candidato, Rodrigo Garcia, do PSDB.

Por falar em PSDB…/ Em caso de derrota do governador paulista, os tucanos fecharão seu ciclo de poder no estado, comprometendo, inclusive, a bancada no Parlamento. É em São Paulo que o partido tem seu berço político, daí a preocupação geral.

Tudo ou nada: 7 de Setembro é o “ponto de virada” das campanhas presidenciais

Publicado em coluna Brasília-DF, ELEIÇÕES 2022

Coluna Brasília-DF, por Denise Rothenburg

 

Caio Gomez/CB/D.A.Press

As manifestações deste Sete de Setembro marcam a mudança das estratégias dos candidatos e nenhum escapa desta sina. Da parte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o plano consiste em ampliar a pregação pelo voto útil, a fim de liquidar a fatura no primeiro turno. Da parte de Jair Bolsonaro, a ideia é aumentar o volume dos escândalos de corrupção que marcaram os governos petistas e, de quebra, se apresentar como o defensor supremo da liberdade (leia detalhes nas notas ao lado). Da parte de Simone Tebet, a ordem é se colocar como a solução para pacificar o país, algo que os “polarizados” Lula e Bolsonaro não podem garantir a preços de hoje.

No PDT, Ciro Gomes deixa de lado qualquer política de boa vizinhança com o PT, na esperança de tirar votos do presidente Jair Bolsonaro e de Tebet. Felipe D’Ávila (Novo), por sua vez, pretende colar na campanha de Romeu Zema, em Minas Gerais. É uma forma de tentar arrematar uma parte dos eleitores que hoje garantem a Zema uma vitória no primeiro turno. Já a senadora Soraya Thronicke (União Brasil) continuará com a aposta no imposto único.

Guerra é guerra

Em reuniões esta semana, Fabio Wajngarten, que coordena a comunicação da campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição, fechou com os publicitários Duda Lima e Sérgio Lima a estratégia daqui para frente. A intenção é trazer o histórico do PT e de ministros presos por corrupção, mais especificamente, Antonio Palocci. A campanha vai comparar ainda os desvios das estatais e os lucros que as empresas apresentam atualmente.

 

Veja bem

O presidente Jair Bolsonaro vai se desdobrar ainda para explicar o termo “moeda corrente nacional” traduzido nas reportagens como compra de imóveis com dinheiro vivo. Em entrevistas, ele tem dito que o termo se refere a compras em real, mas não significa, especialmente em transações mais antigas, que tenha sido em dinheiro vivo.

 

Simone apostará no Nordeste

Depois das pesquisas que indicaram uma aproximação dos índices de Simone Tebet e Ciro Gomes nas pesquisas, a candidata do MDB vai às capitais nordestinas para tentar tirar uma lasquinha de votos de Lula e de Bolsonaro, apostando no discurso de pacificação do país.

Dallagnol em dificuldade

As agruras do ex-procurador Deltan Dallagnol estão longe do fim. Resta um único recurso no Tribunal de Contas da União (TCU) para tentar evitar o pagamento de R$ 2,8 milhões aos cofres públicos. E quem conhece o andar da carruagem por ali acredita que o ex-procurador dificilmente terá êxito.

Tensão

O ingresso de caminhões na Esplanada nos Ministérios, se mantido, aumentará a tensão nos arredores do Supremo Tribunal Federal (STF). Há o receio de que algum mais afoito resolva partir para cima do edifício sede do Tribunal na Praça dos Três Poderes.

Enquanto isso, no Canadá…

As Cataratas do Niágara serão iluminadas hoje por 15 minutos, a partir de 23h15, com as cores verde, amarelo, azul e branco em homenagem ao Dia da Independência do Brasil. As imagens podem ser vistas ao vivo aqui.

O Fibe e a Independência

O Fórum de Integração Brasil Europa (Fibe) realiza esta semana uma série de debates em Lisboa, Porto Coimbra e Cascais, com o tema Independência e Integração. Para esta quarta-feira, a rodada de debates terá como oradores o ministro do STF Gilmar Mendes, que presidente o conselho consultivo do Fibe, e a ministra Cármen Lúcia.

Candidatos montam estratégias para o 7 de Setembro

Publicado em coluna Brasília-DF

A equipe de Jair Bolsonaro (PL) se reuniu para tratar da estratégia de campanha desta semana, além de entrevistas e debates. Até aqui, a tendência é a de um “tom mais leve” para o 7 de Setembro, se comparado com aquele de 2021, quando o ex-presidente Michel Temer foi, inclusive, chamado para tentar apaziguar o presidente da República e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. É a esperança para evitar que Bolsonaro perca os pontos que obteve de fevereiro para cá nas pesquisas de opinião.

Enquanto na equipe do presidente há a esperança de moderação, no QG de Luiz Inácio Lula da Silva há quem esteja torcendo por uma radicalização contra o STF nos discursos e mensagens dos apoiadores de Bolsonaro. É que um posicionamento mais radical dos bolsonaristas dará ao PT os argumentos para que o ex-presidente reforce o discurso de fiador da democracia e o clima de Diretas Já que os petistas tentam criar desde o início da campanha.

Nos bastidores, há quem diga que nesse discurso de Bolsonaro, amanhã, está a chave para que o PT renove a esperança de uma vitória em primeiro turno ou se prepare para o segundo.

Fachin joga gasolina

A decisão do ministro Edson Fachin, do STF, que suspendeu decretos sobre armas às vésperas do 7 de Setembro, foi lida como uma forma de provocar os bolsonaristas a elevarem o tom amanhã. Os conselhos dos aliados são no sentido de que Bolsonaro ignore essa decisão em seu discurso dos 200 anos da Independência.

A esperança de Simone
Não são apenas Bolsonaro e Lula que observam atentos o 7 de Setembro. Apoiadores da candidata do MDB, Simone Tebet, também esperam que um discurso radical do presidente na data nacional faça com que uma parte do empresariado migre para a campanha dela.

Barroso expõe Legislativo
Ao suspender a vigência do novo piso da enfermagem, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, manda um recado ao Poder Legislativo: antes de aprovar qualquer aumento de gastos, ou investimentos, é preciso combinar com quem vai pagar a conta. Caso contrário, o tema vai parar na Justiça.

Se colar, vai
A compilação das pesquisas estaduais do Ipec, divulgadas em cada estado, indica que Bolsonaro tem o apoio de, pelo menos, quatro governadores-candidatos: Gladson Cameli (AC), Ibaneis Rocha (DF), Antonio Denarium (RR) e Carlos Moisés (SC). A ideia é tentar “colar” nos candidatos aos governos estaduais que podem ajudar a alavancar a campanha presidencial.

Herança maldita
Pedro Guimarães deixou mais do que um legado de assédio moral e sexual na Caixa Econômica Federal. Na reunião em que tratou do acordo coletivo em São Paulo, no mês passado, empregados reclamaram das condições de trabalho — como, por exemplo, a situação precária dos equipamentos. Pelo menos parte dos computadores estão sem renovação há cerca de uma década, o que prejudica a segurança de informações e a produtividade, apontada como uma bandeira da presidente, Daniella Marques.

Veja bem/ Observador das eleições colombianas deste ano, o então ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Mauro Campbell foi chamado a conhecer o sistema de coleta de votos do México, apresentado a todos que foram acompanhar as eleições colombianas. Não saiu muito convencido.

Veja bem II/ Ao ver a máquina que depositava o voto impresso num dispositivo ao lado para contagem posterior, a primeira pergunta que Campbell fez aos mexicanos: “Sim, e quem vai guardar essa urna para futura contagem? O senhor, na sua casa? O cofre do Banco Central?” Foi um constrangimento geral.

Veja bem III/ Ao ouvir a resposta “a municipalidade”, o ministro fez aquela cara de “sei”. E seguiu adiante, certo de que o sistema brasileiro é muito mais confiável. Um grupo atrás do ministro filmou a conversa dele com os mexicanos.

Simone Tebet/ A candidata do MDB à Presidência da República é a entrevistada de hoje, no CB.Poder, ao vivo, logo após o horário gratuito. Esperamos você na TV Brasília e nas redes sociais do Correio Braziliense.

Alta do PIB é comemorada por aliados do presidente

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O crescimento de 1,2% do PIB do trimestre, acima do esperado pelo mercado, foi comemorado pelos políticos da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) como o motor para este último mês da corrida eleitoral. A ideia é a de que os programas no rádio e na tevê passem a bater bumbo sobre tudo aquilo que foi aprovado e proposto pelo governo e seus aliados, do período da pandemia para cá. A ordem é reforçar o discurso do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que a melhoria se deve à política de governo.

A avaliação da equipe do presidente é de que será difícil os adversários conseguirem desconhecer o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) e a queda do desemprego. Os adversários, porém, dizem ter uma resposta para isso: se a população não sentir essa melhora na vida e no bolso, o governo pode bater bumbo à vontade que o resultado será nulo.

300 por Bolsonaro

Os bolsonaristas esperam 300 ônibus vindo de várias regiões do país para acompanhar o 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios. Logo após o desfile oficial, o presidente sai da solenidade para fazer um discurso para esse pessoal. Aí, já será ato de campanha.

Por falar em campanha…
O advogado do presidente Jair Bolsonaro, Tarcísio Vieira de Carvalho, já orientou a ministros que não misturem agendas de campanha às viagens oficiais nesse período. É que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já avisou que não vai aceitar.

Veja bem
O 7 de Setembro no Rio de Janeiro está no meio do caminho. O presidente foi convidado para um ato oficial no Forte de Copacabana. Quando terminar, vai sair do evento oficial e deve subir num trio elétrico na Avenida Atlântica. Só aí é campanha. Mas a viagem para o ato oficial será custeada pelo Planalto. Pelo menos, essa é a ideia de parte dos políticos encarregados da campanha.

E o Lula, hein?
A ideia do ex-presidente é contar com os aliados nos estados. Na maioria deles, todos os que têm o apoio do ex-presidente o exibem no horário eleitoral como o líder das pesquisas, conforme apontou o Datafolha desta semana.

Por falar em Datafolha…
A pesquisa de Minas Gerais em que Romeu Zema (Novo) desfila com 52% das intenções de votos foi vista como um problema para o governo. É que se Zema vencer no primeiro turno, a desmobilização em Minas será geral para a eleição presidencial em segundo turno.

Enquanto isso, em São Paulo…/ O segundo turno para governador é uma certeza. Falta definir quem vai. A aposta dos petistas é de que concorrer contra Tarcísio de Freitas (21%), do Republicanos, será mais fácil, porque parte dos votos de Rodrigo Garcia (15%) seguirão para Fernando Haddad, que mantém a liderança, com 35%. O difícil, segundo deputados do PT, é uma parte dos votos de Tarcísio caminhar para o petista.

Segurança tensa/ A segurança de Bolsonaro pretende ocupar o alto dos prédios no Flamengo, Botafogo e Copacabana no 7 de Setembro.

Ele…/ A pesquisa Datafolha no Rio de Janeiro, que apontou o senador Romário na liderança, com 31%, e Alessandro Molon (PSB) em segundo, com 12%, foi motivo de reclamações dos petistas. Eles calculam que, se não fosse a candidatura de Molon, André Ceciliano (PT) estaria em melhor situação.

… que lute/ Ceciliano aparece com 6%, metade das intenções de Molon, com um crescimento de três pontos em relação à pesquisa anterior. Só tem probleminha: Molon está na frente de Ceciliano. Logo, os socialistas consideram que se alguém precisa desistir, que seja o petista.

Orçamento para 2023 prevê R$ 19 bilhões para emendas secretas

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A contar pelo Orçamento da União enviado ao Congresso esta semana, as emendas de relator estão mantidas e com o aval do atual governo. Aliás, se depender da disposição da maioria dos parlamentares, os R$ 19 bilhões das emendas não serão modificados, porque os congressistas já se acostumaram com esse modelo e ninguém quer abrir mão, nem os aliados do PT.

Além das emendas de relator — o chamado orçamento secreto —, o Auxílio Brasil de R$ 600 está no radar dos políticos, ainda que esse valor não esteja previsto. Isso significa que o Orçamento enviado ao Congresso é uma peça com prazo de validade até a eleição. O pós-eleições é que dará a negociação do orçamento real de 2023.

Teto balança

Seja quem for o presidente eleito, virá uma pressão sobre o teto de gastos. O orçamento de promessas feito por todos os candidatos não cabe no atual teto. Ou seja, novembro e dezembro serão de muitas negociações.

Simone empata com Ciro
A pesquisa XP/Ipespe sugere que os votos dos candidatos na região Sudeste não estão consolidados. A pesquisa de agosto indica que Lula (PT), o líder, perdeu três pontos, de 41% para 38%, enquanto Simone Tebet (MDB) subiu de 5% para 9%, empatando com Ciro Gomes Bolsonaro variou um ponto, de 36% para 37%. Felipe D’Ávila (Novo) subiu de 1% para 4%.

Noves fora…
A subida dos candidatos da chamada terceira via dá a eles a certeza de que a eleição caminha para o segundo turno. Em princípio, entre o ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro. A série histórica da pesquisa indica que de março para cá, a avaliação positiva do governo subiu de 26% para 35%, no mesmo sentido caminhou a intenção de voto em favor do presidente. Lula, por sua vez, continua liderando. Tinha 43% em março e continua com os mesmos 43% em agosto.

Ganhou, mas…
… Dificilmente vai levar. A confederação Nacional de Saúde, Hospitais, Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde) calcula que 440 mil profissionais de saúde ficarão sem emprego, caso o governo não encontre meios de financiar o novo piso da enfermagem. A ideia é ou desonera a folha de pagamentos ou reajusta o valor pago pelo SUS em, pelo menos, 25%.

Não era, mas é/ Ana Cristina Vale, a mãe de Jair Renan, chega à corrida eleitoral na defensiva. Há um ano, ela disse que a mansão em que mora não era dela e sim alugada. Agora, declarou à Justiça Eleitoral a casa como de sua propriedade.

Ela que lute/ A campanha do presidente Jair Bolsonaro e o PL querem distância dessa confusão. Se a mansão é de Ana Cristina, ela é que deve dar explicações a respeito.

O diabo mora nos detalhes/ Depois da boa performance no debate, Ciro Gomes tropeça no discurso, ao mencionar que seria difícil explicar sua proposta para a “favela”. Soou como Eduardo Paes, ao, numa conversa sobre o sítio de Lula em Atibaia, comparar, de forma desrespeitosa, a cidade ao município de Maricá, no Rio de Janeiro.

E detalhe derrota muita gente/ Maricá, em 2018, castigou Eduardo Paes, dando a vitória a Wilson Witzel. Este ano, a cidade perdoou o prefeito do Rio e concedeu a ele o título de cidadão do município.

Mais pobres serão alvos preferenciais de Lula e Bolsonaro

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Passado o primeiro debate, as campanhas se voltam para os mais pobres, que demonstram preferência por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na tevê, Jair Bolsonaro (PL) manterá a estratégia de colar o Auxílio Brasil no valor de R$ 600, e o Bolsa Família nos R$ 192. Os bolsonaristas registraram, ainda, a forma como o PT abordou o benefício no horário eleitoral gratuito esta semana e ficaram com a impressão de que estão no caminho certo, uma vez que o programa petista de rádio desta semana foi dedicado a este tema, com o locutor dizendo que apenas Lula manterá o valor de R$ 600. O petista, aliás, terá outras inserções com referência aos programas sociais de seu governo. O estica e puxa pelos mais pobres e por obras continuará até o final da eleição.

Essa disputa por programas e projetos de governo é mais um ponto que tira de Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (UB) e Felipe D’Ávila (Novo) a perspectiva de quebrar a polarização. Mas nenhum deles desistirá no meio do caminho.

Tudo em paz

Os filmes publicitários e as inserções da campanha pela reeleição de Bolsonaro conseguiram apaziguar os diferentes núcleos: político, ideológico e a própria comunicação. Os vídeos mais elogiados pelas três instâncias são o da primeira-dama Michelle Bolsonaro sobre a água, e o do próprio presidente falando do Pix. A criação, o roteiro e a direção dos comerciais são do marqueteiro Duda Lima.

Ranking de corrupção
O PT ainda não definiu como vai explorar a compra de imóveis com dinheiro vivo pela família Bolsonaro, conforme notícia publicada pelo site Uol. Uma ala do PT tem o receio de que muitos ataques nessa seara coloquem novamente em campo a delação de Antonio Palocci, altamente explorada pelos bolsonaristas nas redes sociais, e vire um tiroteio de quem é “o menos pior” nessa seara.

Por falar em receio…
O crescimento de cinco pontos de Cláudio Castro (PL) na pesquisa Ipec para o governo fluminense fará com que o PSB aumente a pressão para que Lula tenha mais agendas no Rio de Janeiro.

A chave para subir…
A análise do cientista político Alberto Almeida sobre a pesquisa CNT/MDA desta semana relaciona a melhoria da avaliação do governo Bolsonaro à redução da distância entre o presidente e Lula na corrida eleitoral. Almeida lembra que, de fevereiro para cá, a consulta CNT/MDA detectou que o ótimo e bom do governo medido pela mesma pesquisa subiu de 26% para 33%. O mesmo instituto mostrou que, em fevereiro, Lula estava 14 pontos à frente de Bolsonaro. Hoje, essa diferença caiu para oito pontos.

…é o governo
Em seis meses, a avaliação positiva do governo subiu sete pontos e a diferença entre Lula e Bolsonaro caiu para seis pontos. Alberto Almeida conclui: “A avaliação do governo será o fator preponderante para definir a eleição daqui a 32 dias”.

PSD dividido em Minas/ O ministro da Agricultura, Marcos Montes (PSD), avisa que não fará campanha para o candidato de seu partido ao governo do estado, Alexandre Kalil. “O rumo que ele tomou nos tira da campanha dele”, diz, referindo-se à aliança com o PT.

Carreira solo/ O Republicanos de Damares Alves tem dedicado seus programas eleitorais na tevê à ex-ministra. Ela aparece, inclusive, no programa dos candidatos a deputados federais do partido. Já o governador Ibaneis Rocha, que tem o apoio do partido, não é sequer citado. Damares tem como suplente Manoel Arruda, do União Brasil.

Por falar em União Brasil…/ O partido de Manoel Arruda tem Soraya Thronicke como candidata a presidente. Ela será a entrevistada de hoje no CB.Poder, logo após o horário eleitoral gratuito do início da tarde.

Senadoras mostraram no debate que é preciso respeitar as brasileiras

Publicado em coluna Brasília-DF

Coluna Brasília-DF, por Carlos Alexandre de Souza

A atuação firme das candidatas Simone Tebet e Soraya Thronicke no debate ocorrido no último domingo deu espaço a uma voz que há muito clama para ser ouvida na política brasileira. As mulheres são maioria no eleitorado, mas estão muito longe de ter uma representação condizente nas esferas de poder. Ao repudiar declarações grosseiras, misóginas e inverídicas sobre a atuação das mulheres durante o debate presidencial, as senadoras mostraram que é preciso respeitar as brasileiras. A sociedade não tolera mais o machismo estrutural que está arraigado em diversos setores, particularmente na política.

Aliadas na defesa do protagonismo feminino, Tebet e Thronicke deixaram claro que as mulheres não estão mais dispostas a aceitar submissão, ofensas e papel coadjuvante nas relações sociais, políticas e econômicas. Num regime democrático, nada mais natural que a maioria se faça mais presente nos temas relevantes para o país.

Agora vai

Segundo pesquisa qualitativa Datafolha divulgada ontem, realizada durante o debate presidencial da Band, 67% dos eleitores “indecisos” afirmaram que o evento mudou o seu voto. Segundo a última pesquisa geral, publicada em 18 de agosto, esses dois segmentos juntos representavam 8% do eleitorado.

Tá perdoado
A atriz Patrícia Pillar saiu em defesa do ex-marido Ciro Gomes, que voltou a ser alvo de críticas por uma fala machista da época em que os dois eram casados. Questionado sobre o papel de Patrícia durante a campanha presidencial de 2002, Ciro respondeu: “A minha companheira tem um dos papéis mais importantes, que é dormir comigo”. Patrícia escreveu: “Há 20 anos, Ciro Gomes, meu ex-marido, disse uma frase infeliz em entrevista e imediatamente me pediu desculpas, que foram aceitas já naquela época”, escreveu a atriz no Twitter. Patrícia voltou a dizer que os rumores de que Ciro havia a agredido não correspondem à realidade.

Pente fino
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral começa hoje a julgar os pedidos de registro de candidatura dos postulantes ao Palácio do Planalto. Um dos casos é o de Roberto Jefferson, candidato pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Ele teve o pedido impugnado pelo Ministério Público Eleitoral.

Novo piso
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado vai analisar, hoje, projeto de lei que estabelece um piso salarial nacional para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. O relator da proposta, senador Romário (PL-RJ), defende um salário inicial de R$ 4,8 mil para uma jornada de 30 horas semanais. A julgar pela celeuma referente ao piso da enfermagem, é grande a possibilidade de o assunto adquirir enorme controvérsia.

Crise cultural
O senador Paulo Rocha (PT-PA), líder do partido na Casa, defendeu que o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), devolva ao governo a Medida Provisória que adia repasses da União a entes federativos para apoio aos setores culturais e de eventos em razão da pandemia de covid-19, a MP 1135/22. A MP foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (29/8). “Além de desvalorizar o Parlamento brasileiro, (a MP) tira o seu papel constitucional de uma forma abrupta”, disse Rocha.

Dinheiro em caixa
O repasse de R$ 3,86 bilhões, previsto pela Lei Paulo Gustavo, para incentivar a cultura e garantir ações emergenciais, deve ficar para 2023. Com o condicionamento da disponibilidade financeira e orçamentária, parte do valor poderá ser transferida pela União apenas em 2024.

Caso Lula seja eleito, Orçamento será a primeira crise com o Parlamento

Publicado em coluna Brasília-DF

Lula quer o papel de pacificador, mas, a contar pela entrevista ao Jornal Nacional, está contratada a primeira crise, caso seja eleito: o enfrentamento com um Congresso que começou a mandar no Orçamento e não pretende abrir mão dessa prerrogativa. “Vou convencê-los conversando com eles”, disse Lula. As reações dos congressistas, porém, assim que a entrevista terminou, foram no sentido de “aí vamos ver”, como quem se prepara para uma disputa lá na frente.

Para quem planeja levar uma bandeira branca, símbolo da paz, para o horário eleitoral a partir deste sábado, a intenção de tirar poder do Congresso sobre o Orçamento soou no Parlamento como uma declaração de que vem guerra por aí.

A prioridade do PP

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, presidente licenciado do Progressistas, e o deputado Cláudio Cajado, que está no comando da sigla, já avisaram a todos os filiados que a prioridade para este ano é a eleição de deputados federais. O partido avalia que conseguirá eleger de 52 a 58 deputados.

Empresários versus Moraes
Se até a operação contra os empresários o ministro Alexandre de Moraes recebia críticas apenas de bolsonaristas radicais e alguns juristas, agora a história mudou. O empresariado está revoltado com o fato de conversas de WhatsApp servirem para busca e apreensão. Até Ciro Gomes engrossou as cobranças. Ou o ministro vem a público e expõe provas que justifiquem seus movimentos ou verá a pressão contra ele ampliada em pleno período eleitoral.

Climão
A ausência do procurador-geral da República, Augusto Aras, na posse da presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi atribuída, entre os convidados, à vontade de Aras de deixar o palco para uma mulher, a sub-procuradora Lindôra Araújo, e não à dor no ombro. Mas, na roda de advogados, o comentário era o de que o procurador quer evitar constrangimentos depois da operação contra empresários. Lindôra, ao discursar, citou os ministros do Supremo Tribunal Federal, mas não Alexandre de Moraes, que estava na frente dela.

E os militares, hein?
A contar pelos recados do Dia do Soldado, quem quiser buscar as tropas para qualquer golpe no país não encontrará apoio. A Ordem do Dia deixou claro que a mensagem é de respeito à Constituição.

Faixa de Gaza/ É assim que o grupo do governador Ibaneis Rocha tem se referido à disputa entre Flávia Arruda (PL) e Damares Alves (Republicanos), ambas candidatas ao Senado e apoiadoras da reeleição de Ibaneis. A ciumeira está grande de um lado e de outro. E, quanto mais próximo da eleição, mais tensa será essa guerra.

Hora de decisão I/ O presidente Jair Bolsonaro escolherá em breve um nome para a vaga de desembargador suplente do TRE-DF, espaço reservado a um jurista. Na votação da lista tríplice feita pelo TJDFT, em março, o primeiro colocado foi Guilherme Pupe da Nóbrega, doutor em Direito Constitucional, professor do IDP, ex-professor da UnB e presidente da Associação Brasiliense de Direito Processual Civil.

Hora de decisão II/ Guilherme Pupe da Nóbrega obteve 26 votos dos desembargadores em primeiro escrutínio. O segundo colocado foi Bruno Martins, com 24 votos, em quarto escrutínio. A terceira colocada foi Mírian Lavocat, também em quarto escrutínio. No TRE-DF, os suplentes ficam responsáveis pela propaganda eleitoral. Logo, serviço não falta.

Visitantes ilustres/ Os juízes da Corte Interamericana de Direitos Humanos aproveitaram a abertura do 150º Período Ordinário de Sessões, em Brasília, para fazer uma visita de cortesia ao ex-presidente Roberto Caldas, em sua casa. Na foto, da esquerda para a direita, Humberto Sierra Porto, colombiano, presidente em 2014/2015; Roberto Caldas, brasileiro, presidente em 2016/2017; Ricardo Pérez Manrique, uruguaio, atual presidente; Eduardo Ferrer, mexicano, presidente em 2018/2019; e Pablo Saavedra, chileno, secretário executivo.

Verba do PL só para quem fizer campanha para Bolsonaro

Publicado em coluna Brasília-DF

Com um número de candidatos a deputados federais e estaduais chegando à casa dos 1,5 mil, o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, decidiu que nenhum centavo sai dos cofres do fundo eleitoral do partido sem que tenha a rubrica dele na liberação. Valdemar é presidente, tesoureiro, conselheiro e… paciente. Embora não tenha gostado de Flávio Bolsonaro dizer que o partido só deve repassar recursos a quem fizer campanha para Bolsonaro, Valdemar está cumprindo esse “pedido”. É até uma forma de economizar nesses dias para ter dinheiro ao final.

Em tempo: Enquanto o PL crescia a olhos vistos com a entrada de parlamentares, foi prometido a cada um R$ 1 milhão. Como o tempo de campanha está reduzido, a pressão por recursos é grande. Mas a cúpula do partido e o senador Flávio Bolsonaro, que coordena a campanha do pai à reeleição, estão irredutíveis. Como o leitor da coluna já sabe, só receberá recursos quem fizer campanha para o presidente Jair Bolsonaro.

Agora, lascou

A denúncia de um ex-assessor de André Janones (Avante-MG) de que o deputado ficava com parte do salário de funcionários tira de cena qualquer aceno para ele ser candidato a presidente da Câmara no caso da eleição de Lula. Era uma esperança do deputado mineiro que, agora, foi para o ralo. Ainda que o parlamentar tenha desmentido, ficou ruim.

Já estava lascado
Na verdade, o caso da “rachadinha” do qual Janones é acusado soa mais como uma desculpa. No fundo, o PT sabe da dificuldade de apoiar alguém de fora do partido. Embora os aliados de Lula digam que um presidente da Câmara não deva ser do PT em caso de vitória de Lula, isso não é consenso na legenda. Mas ninguém tratará disso agora para não tumultuar a eleição. Afinal, antes é preciso saber quem será deputado.

Pule uma casa
O PT decidiu deixar as ruas no Sete de Setembro para os bolsonaristas. No máximo, haverá um pronunciamento do ex-presidente Lula nas redes sociais ressaltando a Independência do Brasil. A ordem é passar a data na paz, sem atitudes que sirvam de desculpa para violência por parte dos adversários.

Ensaio para hoje
Se os entrevistadores do JN fizerem alguma menção aos escândalos que marcaram o governo do PT, a intenção do partido é que Lula responda dizendo que nenhuma gestão da Polícia Federal teve mais liberdade de atuação do que nos governos petistas.

Enquanto isso, na campanha de Bolsonaro…
O tempo que Lula falar ao longo dos 40 minutos será medido milimetricamente. Há uma revolta na campanha, porque, conforme as medições de assessores, o presidente só falou por 24 minutos do total da entrevista, enquanto Ciro Gomes falou por 30 minutos.

A espera de cada um/ O presidente Jair Bolsonaro ainda não confirmou sua participação no debate do pool Band/TV Cultura/Uol/Folha no domingo porque quer saber se Lula vai. Lula, embora sua assessoria confirme a participação no debate, diz em conversas reservadas que pretende esperar passar a entrevista ao Jornal Nacional nesta quinta-feira.

Debater é preciso/ No PT, porém, há quem diga que não dá para se dizer democrata e faltar a um debate promovido por um pool de empresas justamente porque os candidatos pediram que fosse reduzido o número de encontros para garantir a presença de todos.

Compensa aí/ Com apenas 52 segundos de propaganda eleitoral na tevê aberta, Ciro Gomes (PDT) quer compensar com a TV Ciro, que estreou na internet. Só tem um probleminha: a internet é bolha e não entra na casa das pessoas naquele horário, entre o jornal e a novela ou o programa de auditório.

Brito eterno/ A família de Orlando Brito, ícone do fotojornalismo brasileiro falecido em março, lançou nesta semana o novo portal do fotógrafo: www.orlandobrito.com. Lá, os interessados podem comprar fotos e livros que registram a história e a arte de momentos marcantes da vida política do país e de seus personagens.

Ofensiva de Moraes pode acender radicais do 7 de setembro

Publicado em coluna Brasília-DF

A operação contra empresários acusados de pregar um golpe no país em caso de vitória do ex-presidente Lula reacendeu a vontade de bolsonaristas radicais de aproveitar o Sete de Setembro para agitar as ruas contra o Supremo Tribunal Federal. Até aqui, o roteiro traçado pela campanha do presidente Jair Bolsonaro — e que o presidente vem seguindo — era baixar a poeira, Bolsonaro deixa de falar de urna e do Tribunal Superior Eleitoral. E, assim, o Sete de Setembro vira um ato de demonstração de força do presidente, em todo o país, levando muita gente às ruas. Agora, os mais próximos não sabem se conseguirão segurar os radicais.

Em tempo: dentro da campanha, a avaliação é a de que ou essa turma mais próxima a Bolsonaro segura os radicais, uma vez que o presidente precisa “sair da bolha”, ou corre o risco de o Sete de Setembro se transformar numa pregação para convertidos que irá afastar os eleitores que, segundo as pesquisas, Bolsonaro ainda precisa juntar para virar o jogo.

Feche o cofre

Em reunião dia desses no comitê de campanha, o senador Flávio Bolsonaro foi muito claro com os integrantes do PL: dinheiro para custear as despesas só será dado àqueles que mostrarem e citarem o presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais e no material de campanha. Carreira solo às custas do partido, nem pensar.

Em paz…
Até o próximo desentendimento. O encontro entre o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, e a cúpula do Ministério da Defesa e da Polícia Federal foi lido pelos políticos como um “baixar a poeira”. E ficou claro que quem manda na eleição é o TSE. Não significa que as propostas serão aceitas.

Ciro critica coalizão
Na bancada do JN, Ciro Gomes soltou a metralhadora contra o presidencialismo de coalizão que domina a política brasileira desde o governo de José Sarney. A estratégia é atrair eleitores decepcionados com a polarização entre Lula e Bolsonaro, dos governantes com a gestão lastreada pelo Centrão.

O trabalho de Alckmin/ Candidato a vice de Lula, Geraldo Alckmin trabalha silenciosamente. Foi um dos articuladores da reunião de Lula com empresários da construção civil em São Paulo, onde o presidente prometeu retomar o Minha Casa Minha Vida.

Climão/ O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, e o procurador Augusto Aras estão que nem Estados Unidos e a antiga União Soviética nos tempos da guerra fria. Um tem munição contra o outro. “Xandão” já recebeu pedido de impeachment contra Aras, e Aras tem pedidos de impeachment contra o ministro, apresentados por bolsonaristas. Quem dá a palavra final sobre pedidos contra ministros do STF é o Senado.

Depois de Lula…/ Será a vez de o presidente Jair Bolsonaro fazer um comício em Belo Horizonte. Os organizadores esperam que seja o maior da campanha até agora. O presidente fará uma motociata de Betim, até a Praça da Liberdade, local do comício.

Soraia gravada/ Candidata do União Brasil ao Planalto, a senadora Soraia Thronicke ficou de fora da entrevista ao vivo no JN. A emissora ofereceu a ela uma entrevista gravada. O UB é o partido que tem maior fundo eleitoral, tem representação no Congresso, e, avaliam os auxiliares da senadora, não poderia passar por um tratamento diferente dos outros. A sabatina teria que ser ao vivo e com o mesmo tempo concedido aos outros candidatos.