Marta Suplicy deixa o MDB e divulga carta aos paulistas

Publicado em Eleições 2018

Cotada para ser vice de Henrique Meirelles, a senadora Marta Suplicy (MDB-SP) não só rejeitou a sondagem como acaba de deixar o partido. O pedido de desfiliação foi feito numa conversa por telefone entre ela e o presidente do MDB, Romero Jucá. Marta estava desconfortável na sigla desde maio do ano passado, quando surgiram as primeiras denúncias contra o presidente Michel Temer. Ela permaneceu, no entanto, porque considerava que o MDB iria prestigiá-la nessa campanha. Porém, diante da insistência do empresário Paulo Skaf em ser candidato a governador, ela percebeu que tudo o que o MDB queria era usar o prestígio dela perante a população mais pobre, onde a senadora tem uma base forte em São Paulo.

Marta não quis sequer participar da convenção que lançou Paulo Skaf ao governo. A amigos, ela já havia dito que, se fosse candidata á reeleição, faria campanha em carreira solo, longe de Skaf e de Temer. Muito franca, ela foi clara com Jucá ao dizer que não faria campanha junto com candidato do partido. Diante desse mal-estar, restou á senadora pedir a desfiliação, confirmada pelo próprio Jucá, numa nota divulgada há pouco:

“O presidente do MDB, senador Romero Jucá, confirma o pedido de desfiliação da senadora por São Paulo Marta Suplicy que sai por motivos pessoais. Os dois se falaram há pouco por telefone. O partido lamenta mas respeita a decisão da senadora. Pessoalmente, o senador Jucá afirma ter carinho e respeito por toda a trajetória de Marta ao longo dos anos n vida pública e política do país”. A senadora estava filiada ao MDB desde setembro de 2015.

A senadora divulgou um carta há pouco:

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Álvaro Dias de olho no partido de Collor

Publicado em Eleições 2018

RODOLFO COSTA

A candidatura do Podemos, de Álvaro Dias, está prestes a se fortalecer. A legenda mantém conversas avançadas com o PTC, do senador e ex-presidente Fernando Collor (AL). A união é um importante avanço para as pretensões da campanha na corrida eleitoral. Ele já obteve o apoio do PSC, que indicou Paulo Rabello de Castro para vice na chapa, e do PRP.

O diálogo é capitaneado pela presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, que mantém confiança na composição. “Hoje deve sair alguma definição do PTC. Acredito que estará com a gente”, avaliou. A meta dela é tentar atrair outras legendas do chamado centrinho, bloco formado por Podemos, PRTB, PSC, PRP, Patriota, PTC, Avante, PROS e DC (antigo PSDC), de José Maria Eymael, que já foi lançado candidato a presidente da República.

As conversas com o Avante estão se encaminhando, embora ainda não tão avançadas em relação aos diálogos com o PTC. O PROS é outra legenda que está na mira de Renata. O partido tinha interesse na vice-candidatura de Álvaro, mas as negociações do Pros com outras siglas levou o Podemos a fechar o cargo com o PSC. “A nossa ideia era tomarmos uma decisão em grupo”, declarou Renata.

O PROS ainda não bateu o martelo para onde vai, mas as conversas com o Podemos continuam, diz Renata. “Eles estão entre nós, PT e MDB”, afirmou. A confiança em atrair o partido se mantém, garante. “O PROS vê a entrada deles na nossa coligação como alguém que pode fazer diferença no processo eleitoral. As pessoas veem muito intenção de voto, mas quem conhece de pesquisa, consegue ver nosso potencial de crescimento nas entrelinhas. Álvaro é um candidato que, se tiver um bom tempo de televisão, vai dar muito trabalho”, sustentou.

A presidente do Podemos também tentou trazer para a coalizão o Patriota. O partido, no entanto, optou por lançar o deputado Cabo Daciolo (RJ), e ainda não há sinais de que possa embarcar com Álvaro, lamenta Renata. “Tentamos convencer o Cabo Daciolo, mas está uma divisão grande no partido. Eles também tentam puxar o Avante, que não deve ir para lá. Nós somos o segundo voto de todos os candidatos”, analisou.

PSB em Minas não apoiará Pimentel

Publicado em Eleições 2018

O PSB de Minas Gerais, que acordou na manhã de hoje sob nova direção, não terá como levar adiante a candidatura do ex-prefeito Márcio Lacerda ao governo estadual. Porém não fechará apoio ao governador Fernando Pimentel. Isso porque o acordo dos socialistas com o PT previa apenas a retirada da candidatura de Lacerda e não um apoio formal do partido à reeleição de Pimentel. Os socialistas também já fizeram chegar à direção nacional do partido que só irão compor uma chapa proporcional (deputados estaduais e federais) com o PT se for vantajoso para o PSB. Essas conversas vão até domingo.

Márcio Lacerda, por sua vez, está com as mãos atadas. Ele pode até obter maioria no diretório estadual, porém, não conseguirá ser candidato a governador. É que, no encontro nacional do PSB, ano passado, foi aprovada uma resolução que obriga a homologação das candidaturas majoritárias estaduais pela direção nacional partidária. E o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, que deflagrou o processo de intervenção no diretório estadual na noite de ontem, não homologará a candidatura de Lacerda. Porém, não obrigará o partido a fechar aliança com o PT. Há quem diga que o próximo capítulo dessa história será a vingança de Lacerda em Minas.

Uma vice, dois objetivos

Publicado em coluna Brasília-DF

A escolha da senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) para candidata a vice na chapa de Geraldo Alckmin representa uma faca de dois gumes. Em um deles, o candidato aponta para o partido, uma vez que a senadora é considerada um dos melhores quadros do PP e, até por não ser “unha e carne” com Ciro Nogueira, enrolado na Lava-Jato, mostra que Alckmin não pretende compactuar com malfeitos.

Ciro Nogueira, por sua vez, fica mais confortável com essa construção e, como não é ligado a Ana Amélia Lemos, pode largar a candidata à própria sorte, se, na segunda metade de setembro, sentir que Alckmin não terá qualquer chance de passar ao segundo turno. É o PP no modo MDB de decidir as coisas.

A Mega-Sena petista I

O PT aposta que consegue manter Lula candidato, pelo menos até o fim da campanha presidencial em primeiro turno. E tudo graças aos recursos judiciais que apresentará em caso de não homologação da candidatura. Os cálculos de prazos feitos pelo partido, contando embargos, envio ao Ministério Público e tudo o mais, chegam muito próximo à data da eleição. Falta, obviamente, combinar com os ministros do Supremo Tribunal Federal.

A Mega-Sena petista II

A torcida é para que, no Supremo, o recurso em prol da candidatura caia nas mãos de um ministro mais alinhado a Lula. Se conseguir algum bem bonzinho, será melhor que Mega-Sena acumulada. Difícil de ganhar, mas não impossível.

Ciro aposta na rebelião

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, aposta na falência do pouso forçado do PSB ao lado do PT. Em Minas Gerais, Márcio Lacerda promete manter a candidatura e o PSB terá que intervir para demovê-lo. Em Pernambuco, Marília Arraes reuniu mais de 200 delegados. Ou seja, vai dar trabalho.

A voz da experiência

O presidente do PDT, Carlos Lupi, que entende como ninguém o funcionamento da burocracia partidária, vê que a intervenção para retirar candidato próprio é mais difícil.

Manda quem pode…/ …obedece quem tem juízo. O candidato do DEM ao governo do Distrito Federal, Alberto Fraga, tem um motivo a mais para apoiar Geraldo Alckmin na campanha a presidente da República: é que quem vai financiar a campanha é o partido. E ACM Neto não deseja ver o DEM apoiando Jair Bolsonaro.

Derrotado, eu?/ O ex-presidente do Senado Renan Calheiros (foto) chegou à convenção do MDB prometendo um discurso forte. O evento terminou e nada da fala do senador alagoano. Explica-se: não queria ser o “dono” da derrota, depois que apenas 15% dos convencionais presentes optaram pela neutralidade, o que marcou uma vitória estrondosa de Henrique Meirelles no partido.

Repete aí!/ O deputado Efraim Filho (DEM-PB) aproveitou a convenção do partido em Brasília para pedir uma gravação dos colegas para colocar nas redes sociais. O deputado Mandetta (MS), médico, atendeu prontamente o pedido: “Atenção, médicos, estou aqui com Efraim Filho, 2505 …”, e coisa e tal. Eis que depois daquele discurso entre sorrisos com direito a pose para foto, Efraim se vira para o amigo: “Obrigado, mas, 2505 deve ser o seu. O meu é 2511”. Mandetta, muito sem graça, pediu para gravar de novo.

Tô, mas falta ensaio/ Na convenção nacional do DEM que selou o apoio a Geraldo Alckmin (PSDB) para presidente da República, só o deputado Alberto Fraga, pré-candidato ao governo do DF, levou militantes e adesivos de campanha. Todas as vezes em que o parlamentar era citado, os apoiadores levantavam bandeiras e se desdobravam em aplausos. Quando chegou a vez de Alckmin ser apresentado, os aplausos foram mínimos e as bandeiras permaneceram enroladas.

Destravou/ Alckmin (PSDB) e Ana Amélia (PP); Marina Silva (Rede) e Eduardo Jorge (PV); Álvaro Dias (Pode) e Paulo Rabello de Castro (PSC); Henrique Meirelles (MDB) com o PHS. Falta praticamente apenas Ciro Gomes e o PT definirem seus vices.

Ana Amélia na vice

Publicado em Eleições 2018

O PP já dá como certo a senadora Ana Amélia na vice de Geraldo Alckmin. E tem as razões claras para isso. Ela é do Rio Grande do Sul, estado onde Jair Bolsonaro está ganhando terreno. Está longe de malfeitos, atrai o voto feminino e é muito respeitada no setor agropecuário. A vice-governadora do Piauí, Margarete Castro, que fez parceria com o PT de Wellington Dias em seu estado, seria um problema para Ciro Nogueira. O senador teria dificuldades de explicar em sua terra natal o fato de ter colocado a mesma Margarete em outra aliança.

Ana Amélia é jornalista, chefiou o jornal Zero Hora em Brasília, foi candidata ao governo do Rio Grande do Sul em 2014 e é vista como um dos melhores quadros do PP. Para Geraldo Alckmin é uma escolha que, avaliam seus aliados, não vai gerar problemas. Ela iria disputar a reeleição no Rio Grande do Sul. Ela agora prepara a sua saída da disputa gaúcha em busca de alguém que possa substituí-la na vaga ao Senado. H]a quem diga que só falta isso para fechar e Alckmin anunciá-la como vice.

Colaborou Antonio Temóteo

A lista tríplice de Alckmin

Publicado em Eleições 2018

O pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, avalia, pelo menos, três nomes para compor a chapa a presidente da República. O da senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), o da vice-governadora do
Piauí, Margarete de Castro Coelho, também do PP, e o ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo, que já foi do PCdoB e hoje está no Solidariedade.

As duas mulheres são consideradas mais agregadoras em termos de discurso. Uma é do Nordeste, onde Alckmin precisa reforçar a campanha e tira ainda uma
aliada do PT. A senadora Ana Amélia dá um suporte maior no Sul do País, onde Jair Bolsonaro começa a ganhar terreno.

Aldo, por sua vez, levaria um viés de esquerda à coligação, porém, faz política em São Paulo. A decisão deve sair até esta sexta-feira.

Fraga liga para Bolsonaro: “Meu candidato agora é Geraldo Alckmin”

Publicado em Eleições 2018

O candidato do DEM ao governo do Disrito Federal, deputado Alberto Fraga, contou ao blog que ligou para o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, para Expo ar que, por questões partidárias, apoiará Geraldo Alckmin, do PSDB. O apoio de Fraga a Alckmin foi fechado numa reunião com o presidente do DEM, ACM Neto, ontem.

A pressão para que Fraga abandonasse Bolsonaro começou no momento em que o pré-candidato do PSDB, Izalci Lucas, largou a pré-campanha de governador para se aliar a Fraga. Tudo porque Rogério Rosso havia procurado a direção nacional
do PSDB para dizer que o PSD é quem daria palanque a Alckmin no DF e não o DEM
de Fraga. O presidenciável tucano, então, certo de que Fraga era Bolsonaro, tentou interceder em defesa de Rosso, mas ACM Neto deu praticamente um ultimato a Fraga, que, na hora mudou: “Tudo bem, eu apoio Alckmin”.

Fraga não deixa de ter uma certa mágoa em relação a Bolsonaro, porque, embora sejam amigos, o candidato do PSL perdeu a chance de declarar apoio explícito a Fraga quando começou às conversas com
O general Heleno. A um amigo do DEM, Fraga comentou: “Quando ele
Veio buscar apoio do general, esqueceu de mim. Agora, meu candidato é Geraldo Alckmin. Coisas da política”.

Uma vice para dois objetivos

Publicado em coluna Brasília-DF

A escolha da senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) para candidata a vice na chapa de Geraldo Alckmin representa uma faca de dois gumes. Em um deles, o candidato aponta para o partido, uma vez que a senadora é considerada um dos melhores quadros do PP e, até por não ser “unha e carne” com Ciro Nogueira, enrolado na Lava-Jato, mostra que Alckmin não pretende compactuar com malfeitos.

Ciro Nogueira, por sua vez, fica mais confortável com essa construção e, como não é ligado a Ana Amélia Lemos, pode largar a candidata à própria sorte, se, na segunda metade de setembro, sentir que Alckmin não terá qualquer chance de passar ao segundo turno. É o PP no modo MDB de decidir as coisas.

A Mega-Sena petista I

O PT aposta que consegue manter Lula candidato, pelo menos até o fim da campanha presidencial em primeiro turno. E tudo graças aos recursos judiciais que apresentará em caso de não homologação da candidatura. Os cálculos de prazos feitos pelo partido, contando embargos, envio ao Ministério Público e tudo o mais, chegam muito próximo à data da eleição. Falta, obviamente, combinar com os ministros do Supremo Tribunal Federal.

A Mega-Sena petista II

A torcida é para que, no Supremo, o recurso em prol da candidatura caia nas mãos de um ministro mais alinhado a Lula. Se conseguir algum bem bonzinho, será melhor que Mega-Sena acumulada. Difícil de ganhar, mas não impossível.

Ciro aposta na rebelião

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, aposta na falência do pouso forçado do PSB ao lado do PT. Em Minas Gerais, Márcio Lacerda promete manter a candidatura e o PSB terá que intervir para demovê-lo. Em Pernambuco, Marília Arraes reuniu mais de 200 delegados. Ou seja, vai dar trabalho.

A voz da experiência

O presidente do PDT, Carlos Lupi, que entende como ninguém o funcionamento da burocracia partidária, vê que a intervenção para retirar candidato próprio é mais difícil.

Manda quem pode…/ …obedece quem tem juízo. O candidato do DEM ao governo do Distrito Federal, Alberto Fraga, tem um motivo a mais para apoiar Geraldo Alckmin na campanha a presidente da República: é que quem vai financiar a campanha é o partido. E ACM Neto não deseja ver o DEM apoiando Jair Bolsonaro.

Derrotado, eu?/ O ex-presidente do Senado Renan Calheiros (foto) chegou à convenção do MDB prometendo um discurso forte. O evento terminou e nada da fala do senador alagoano. Explica-se: não queria ser o “dono” da derrota, depois que apenas 15% dos convencionais presentes optaram pela neutralidade, o que marcou uma vitória estrondosa de Henrique Meirelles no partido.

Repete aí!/ O deputado Efraim Filho (DEM-PB) aproveitou a convenção do partido em Brasília para pedir uma gravação dos colegas para colocar nas redes sociais. O deputado Mandetta (MS), médico, atendeu prontamente o pedido: “Atenção, médicos, estou aqui com Efraim Filho, 2505 …”, e coisa e tal. Eis que depois daquele discurso entre sorrisos com direito a pose para foto, Efraim se vira para o amigo: “Obrigado, mas, 2505 deve ser o seu. O meu é 2511”. Mandetta, muito sem graça, pediu para gravar de novo.

Tô, mas falta ensaio/ Na convenção nacional do DEM que selou o apoio a Geraldo Alckmin (PSDB) para presidente da República, só o deputado Alberto Fraga, pré-candidato ao governo do DF, levou militantes e adesivos de campanha. Todas as vezes em que o parlamentar era citado, os apoiadores levantavam bandeiras e se desdobravam em aplausos. Quando chegou a vez de Alckmin ser apresentado, os aplausos foram mínimos e as bandeiras permaneceram enroladas.

Destravou/ Alckmin (PSDB) e Ana Amélia (PP); Marina Silva (Rede) e Eduardo Jorge (PV); Álvaro Dias (Pode) e Paulo Rabello de Castro (PSC); Henrique Meirelles (MDB) com o PHS. Falta praticamente apenas Ciro Gomes e o PT definirem seus vices.

PT quer enviar líderes a Recife para falar com Arraes

Publicado em Eleições 2018, Política

Gabriela Vinhal

Para tentar manter a unidade do partido em Pernambuco, a Executiva Nacional do PT quer enviar dois dirigentes a Pernambuco para conversar com Marília Arraes. Ela teve a candidatura cancelada após a sigla anunciar acordo com o PSB no estado.

O senador Humberto Costa (PT-PE) disse que, mesmo com a reação da ex-vereadora do Recife, a decisão já está tomada. Ele chegou à sede o partido para se reunir com dirigentes. “A Executiva quer mandar umas duas pessoas pra lá (Recife) para conversar com Marília”, disse. Questionado se a petista poderia tentar candidatura à deputada federal, o senador disse que não sabe do futuro, mas que “só depende dela”.

“Estamos contribuindo para manter uma polarização PT-PSDB, que não fez bem ao Brasil”, diz Rollemberg

Publicado em Eleições 2018

O acordo que o PT fecha com o PSB para garantir o apoio da maioria dos estados do Nordeste a um nome do PT à Presidência da República caiu como um balde de água fria sobre os planos do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, de levar os socialistas a fecharem o apoio a Ciro Gomes (PDT). A tendência agora é o PSB liberar o partido a apoiar candidatos com viés mais à esquerda, o que Rollemberg disse ao blog, com exclusividade, que considera um erro:

“Nesse momento delicado da vida política nacional, um partido com a história do PSB não se posicionar claramente por uma candidatura é um erro. Estamos contribuindo para manter a polarização PT-PSDB, que não fez bem ao Brasil. O PSB tinha uma oportunidade de ter uma posição que permitisse construir uma alternativa a essa polarização que colocou o Brasil nessa situação. O PSB poderia cumprir um papel decisivo nessa eleição e optou por um papel secundário. Eu vou continuar tentando construir uma aliança no campo progressista, com PSB, PV, REDE, PDT E PCdoB. Eu aqui farei a campanha de Ciro Gomes. A aliança com o PT jamais passaria (numa convenção nacional). Hoje, o PSB está entre duas alternativas: Ou apoiar Ciro Gomes, que no meu entendimento é a mais correta, ou liberar, o que no meu entendimento é um equívoco. O partido tinha que ter uma posição”.