Foi dada a partida. A propaganda eleitoral ganha as ruas, ocupa palanques e invade a internet. Logo, logo terá espaço generoso no rádio e na televisão. Candidatos se apresentam embalados para presente. Têm um único objetivo. Eleger-se. Pra chegar lá, precisam conquistar o eleitor e, com ele, o voto.
O objeto de desejo tão cobiçado tem duas acepções e duas origens. A primeira veio do latim votum. Quer dizer promessa, desejo. O padre faz voto de castidade. Os noivos, voto de amor eterno. Os padrinhos, voto de batismo. Os amigos, votos de feliz Natal.
A segunda tem sentido político. Nasceu do inglês vote. Significa sufrágio, votação. É a maneira de expressar a vontade ou opinião num ato eleitoral ou numa assembleia: No Brasil, o voto é secreto. Muitos criticam o voto obrigatório. Preferem o facultativo. Ainda existe voto de cabresto? O síndico ganhou por um voto. O voto é a arma do eleitor.