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Em 1968, o governo militar quis acabar com o analfabetismo de adultos. Criou o Movimento Brasileiro de Alfabetização, mais conhecido por Mobral. A história durou 15 anos. Fracassou. Muitos pensam ressuscitá-la com apoio das novas tecnologias. Dará certo? Antes de lançar o Novo Mobral, o método será testado. As cobaias serão o ministro da Educação e o presidente do Inep. Ambos tropeçam nos primeiros passos […]
A família tem tudo a ver. Adjetivos derivados de substantivo se escrevem com s tanto no feminino quanto no masculino: França (francês, francesa), Escócia (escocês, escocesa), Inglaterra (inglês, inglesa), Portugal (português, portuguesa), freguesia (freguês, freguesia). Etc. e tal.
É lugar-comum? É. É tão antigo quanto o rascunho da Bíblia? É. É tão sabido quanto a tentação de Adão e Eva? É. Mas vale repetir. O amor é lindo. É lindo e faz bem. Abre o sorriso, melhora a pele, torna o sol mais luminoso, o dia mais claro, o céu mais estrelado. Deuses, ninfas, serafins, fadas e bruxas abençoam o encontro do olhar […]
Trânsito e transiberiano: por que a pronúncia diferente do s?
O s que aparece na palavra trânsito soa z. O que aparece na palavra transubstanciação soa ss. Por quê? Ambos os vocábulos são formados pelo prefixo trans-. A resposta está no que vem depois. Trânsito, como transigir, transatlântico, transar e transístor, é seguido por letra diferente de s: trâns(ito), trans(igir), trans(atlântico), trans(ar), trans(ístor). Transubstanciação, como transiberiana, transumir e transugar, é seguida de palavra começada por […]
O ministro da Educação escreveu: “Com a redução de bolsistas de mestrado e doutorado, há paralização de pesquisas e risco de evasão de pesquisadores para atuação no exterior”. No parágrafo seguinte, escreveu de novo: “O referencial monetário apresentado ao MEC impossibilita a destinação de menos da metade do orçamento que as universidades e institutos possuem atualmente. Com isso, haverá a paralização de cursos, campi e possivelmente instituições inteiras”. Satisfeito, assinou […]
O diminutivo de pai? Olho vivo, filho apressado. Ele se forma com a ajuda do sufixo –inho. Para chegar a paizinho, pede a ajuda do z. A lanterninha do alfabeto funciona como ponte. Recebe, por isso, o nome de consoante de ligação. O aumentativo segue o mesmo caminho. Cola-se ao sufixo –ão graças ao socorro do z — paizão. Sem balbúrdia Muitos confundem paizinho com […]
A invasão da privacidade de inquilinos do andar de cima fez muita gente recorrer ao dicionário. A razão: descobrir o porquê de invasão se escrever com s. A resposta é fácil como tirar chupeta de bebê. Substantivos derivados de verbos terminados em –dir estendem tapete vermelho ao s. É o caso de dividir (divisão), decidir (decisão), explodir (explosão), iludir (ilusão), fundir (fusão), evadir (evasão), erodir […]
Por quê? A resposta está no nome do verbo. Fazer tem z no radical. A letra se mantém sempre que o z soar. Querer e pôr não têm. Com eles, a lanterninha do alfabeto fica bem longe: fiz, fez, fizesse, quis, quisemos, quisesse, pus, pôs, pusesse.
A chave da resposta se encontra no nome que dá origem ao verbo. Pesquisar deriva de pesquisa. Ora, se pesquisa tem s no radical, nada mais justo que ele se mantenha no verbo. É o caso de bis (bisar), catálise (catalisar), análise (analisar), liso (alisar), improviso (improvisar). O is faz parte da palavra primitiva. O verbo se formou com o acréscimo do ar. Viu? O […]
As consoantes são loucas por disfarces. Com elas, retornam os tempos das saturnais romanas. Eram festas que celebravam a volta da primavera. A estação simboliza o renascer da natureza depois do rigor do inverno. Era período alegre. Os servidores públicos entravam em recesso. Os tribunais fechavam as portas. Nenhum criminoso podia ser punido. Libertavam-se os escravos pra assistir aos festejos. As famílias ofereciam banquetes. Durante […]