Grafia: a família acima de tudo e de todos

Publicado em Deixe um comentárioportuguês

“Tal pai, tal filho”, prega a regra que põe a família acima de tudo. Em bom português: as palavras derivadas seguem a primitiva. Umas e outras mantêm a grafia original sem tossir nem mugir: trás, atrás, traseiro, atraso, atrasar, atrasado casa, casinha, casebre, casarão, caseiro, casamento, acasalar gás, gasolina, gasoduto, gasoso, gaseificado cruz, cruzar, cruzinha, cruzada, cruzeiro exame, examinho, examinador, examinar, examinado As palavras, como […]

Isar ou izar?

Publicado em Deixe um comentárioportuguês

Os professores repetem e repetem. O sufixo -isar não existe. Mal eles falam, a meninada se lembra de paralisar, analisar, pesquisar. As quatro letrinhas lá estão, firmes e fortes. Também se lembram de civilizar, organizar, catequizar & cia. Como explicar a aparente contradição? É simples. A chave da resposta se encontra no nome que dá origem ao verbo. Vale o exemplo de analisar. Ele é […]

Limpeza e francesa: por que o Z e o S

Publicado em Deixe um comentárioportuguês

Limpeza se escreve com z e francesa com s. Por quê? A resposta não está na pronúncia. Numa e noutra palavra o som é o mesmo. A diferença tem tudo a ver com a formação das palavras. Desde os primeiros anos de escola, estudamos o assunto. Mas dúvidas persistem sobretudo na cabeça de quem lê pouco. Ortografia é fixação. Quanto mais contato temos com a […]

Princesa se escreve com s. Por quê?

Publicado em Deixe um comentárioportuguês

“Menina será princesa. Menino será príncipe”, decretou a ministra Damares Alves. Gritos contrariados se ouviram de todos os lados: “Príncipes e princesas são passado. Hoje, menino e menina serão o que quiserem.” Enquanto o bate-boca rende, vale uma diquinha de português. Por que princesa se escreve com s? Porque títulos de nobreza se grafam com essa letra: princesa, marquesa, duquesa, arquiduquesa, baronesa.  

Gravidez, mudez, surdez: o porquê do z

Publicado em Deixe um comentárioportuguês

Novidade na praça. Lei criou a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. Será em fevereiro. A notícia provocou estragos. A vítima? Foi a língua. Muitos escreveram gravidez com s. Bobearam. Gravidez joga no time de maciez, surdez e mudez. É substantivo abstrato derivado de adjetivo: lúcido (lucidez), honrado (honradez), sensato (sensatez), altivo (altivez), maduro (madurez). E, claro, grávida (gravidez). Superdica Não confunda o […]

Fiscalizar: por que z, não s? Porque -isar não existe

Publicado em Deixe um comentárioportuguês

“Quem vai ser responsável pela fiscalização do trabalho infantil com a extinção do Ministério do Trabalho?”, foi a pergunta do dia.  Ao noticiá-la, pintou a dúvida. Por que fiscalização se escreve com z, não com s? Pela mesma razão que civilizar, organizar, catequizar & cia. É que o sufixo -isar não existe. Se não existe, como explicar paralisar, analisar, pesquisar? A chave da resposta se encontra […]

S ou z: formação de palavras

Publicado em Deixe um comentárioportuguês

Embriaguez se escreve com z. Português, com s. No caso, z e s soam do mesmo jeitinho. Por que a grafia diferente? A resposta está na origem: 1. Se a palavra primitiva for adjetivo, o z pede passagem: macio (maciez), líquido (liquidez), sólido (solidez), frígido (frigidez), embriagado (embriaguez). 2. Se a palavra primitiva for substantivo, é a hora e a vez do s: Portugal (português), […]

Grafia: a família acima de tudo

Publicado em Deixe um comentárioportuguês

Com x ou ch? S ou z? As dúvidas são muitas. As respostas, escassas. Há poucas regras de grafia. A escrita correta do vocábulo é fruto muito mais de fixação da forma que de memorização de regras. Escrevemos hospital com h não por conhecer a etimologia da palavra ou por termos estudado norma especial. Mas por a vermos grafada dessa maneira. Por isso, quem lê […]

Pôr e derivados: grafia e conjugação

Publicado em 1 Comentárioportuguês

Eta família maltratada! Ela sofre mais que escravo no tronco. Apanha na grafia e na conjugação. Mas, como nesta vida tudo passa, o martírio do clã pode chegar ao fim. Basta aprender duas regras: Só o s tem vez. As formas em que soa o fonema z escrevem-se com s (pus, pôs, pusemos, puser, pusesse, compuser, depuséssemos). Por quê? Sem aparecer no infinitivo (pôr), a […]