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“Bolsonaro chama Moro de Judas”, escreveu a Folha de S.Paulo. Cochilou. Esqueceu pormenor para lá de importante. Judas, como Maria, João, Amélia e Pará, joga em dois times: Num, é substantivo próprio: Judas traiu Jesus. São Judas Tadeu tem muitos devotos. Noutro, é substantivo comum. Aí, significa traidor: Bolsonaro chama Moro de judas. Você vai participar da malhação do judas? Há muitos judas no nosso […]
Atenção, galera. Na fala descontraída, a preposição para fica preguiçosa que só. Vira pra e torna-se leve como a pluma no ar. Por isso, a hedonista faz uma súplica: “Não me deem o peso de um acento. Livrar-se de um fardo e ganhar outro? Seria trocar seis por meia dúzia. Nada inteligente”: Pra frente, Brasil. Trabalhei pra burro. Gasta dinheiro pra chuchu. Acende uma […]
Atenção, galera. Na fala descontraída, a preposição para fica preguiçosa que só. Dispensa uma letra. Vira pra. Torna-se leve como pluma no ar. Por isso, ela faz uma súplica. “Não me deem o peso de um acento. Livrar-se de um fardo e ganhar outro? Seria trocar seis por meia dúzia. Nada inteligente”: Pra frente, Brasil. Trabalho pra burro. Gasta dinheiro pra chuchu. Acende uma vela […]
O presidente vai passar 15 dias na Ásia. Depois, voltará para esta alegre Pindorama. Daí a importância da regência. Em tempos bicudos, o erro na preposição pode ter consequências indesejáveis. Por isso, olho vivo: ir a = ir por pouco tempo. A volta é rapidinha: Foi ao cinema. Vamos ao clube. Iremos ao shopping amanhã. Vai a São Paulo consultar o médico. Vamos a Nova […]
“Você já foi na Renner hoje?”, pergunta a propaganda. José Ricardo ouviu. Os ouvidos reclamaram. Doeeeeeeeeeeram. Com razão. O verbo ir é pequenino, mas cheio de manhas. Ele aceita duas preposições. A gente vai a algum lugar ou para algum lugar. Ir a indica deslocamento breve. Quem vai a algum lugar está passeando ou trabalhando. Volta em pouco tempo: Vou ao clube. Paulo vai ao […]
O dicionário registra as duas formas. Para é mais formal; pra, informal. Mas ambas estão corretas. Num texto de bermudas e camiseta, o pra pede passagem. Num de terno e gravata, dê a vez ao para: Dirijo-me a Vossa Excelência para cumprimentá-lo pela proposta. Este é um país que vai pra frente.
Onde ou aonde? Em geral, onde. Aonde só se usa com verbo de movimento que exige a preposição a: Aonde ele foi? Não sei aonde ele foi.Você sabe aonde esta estrada vai levar? Talvez ele saiba aonde conduziremos os hóspedes. Superdica: na hora de escrever aonde pintou a dúvida? Parta pro troca-troca. Substitua a por para. Se couber, vá em frente. Dê a vez ao […]
Não se trata de certo ou errado, mas de adequação. No estilo contemporâneo, imperam regras de ouro. Uma delas: menor é melhor. Outra: menos é mais. A preposição para se enquadra nas duas normas. Melhor: Tomou todos os cuidados para (não: no sentido de) evitar o vazamento da informação. Dirigiu-se ao chefe para expor o projeto. Correu para chamar a atenção dos presentes.
Sabia? O Brasil é um dos países campeões de raios. Hoje, uma criança de 9 anos morreu depois de ser atingida por um. Foi em Itatiaiuçu, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O menino estava próximo à casa dele no acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A tragédia trouxe ao noticiário a palavra para-raios. Com ela, a família formada por para, 3ª […]
Atenção à regência. Remédio para ajuda o funcionamento de um órgão (remédio para o fígado, o coração, os pulmões). Remédio contra combate uma doença: remédio contra a gripe, contra a bronquite, contra a dor de cabeça. Olho vivo! Trocar as preposições pode custar caro. Dizer “preciso tomar um remédio pra gripe”? Valha-nos, Senhor. A gripe ganha forças.