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Quem tem competência para classificar informações no graus ultrassecreto e secreto? O Diário Oficial responde. É a Abin. Esclarecida a dúvida, vale uma diquinha de grafia. Como lidar com o prefixo ultra-? Ele pede hífen? Não pede? Ultra– exige o tracinho quando seguido de h ou a. No mais, é tudo colado: ultra-homérico, ultra-avançado, ultrarrebelde, ultrassom, ultrapassado, ultraelegante, ultrassecreto.
Ancelmo Gois rasgou sedas pra Claudia Raia. A atriz brilha na novela Verão 90, da Globo, em que interpreta o papel de Lidiane, ex-atriz de pornochanchada. O colunista escreveu que “a personagem já conquistou o público nas redes sociais por causa do jeitão extrovertido e `sem noção´”. Acertou no julgamento, mas tropeçou na grafia. O sem é acompanhado de hífen ao indicar unidade semântica, funcionando […]
Neo- pede hífen quando seguido de h ou o. Nos demais casos, é tudo junto: neo-herói, neo-histórico, neo-observador, neo-ortodoxo, neoeconomia, neorricos, neossistemas, neoliberal.
Boletim do Hospital Albert Einstein informa que o presidente Bolsonaro está em uma unidade semi-intensiva. Semi-intensiva se escreve assim mesmo — com hífen. O prefixo pede o tracinho quando seguido de h ou i. No mais, é tudo colado: semi-humano, semi-internato, semicírculo, semirradiação, semissolução.
O desfio da Justiça é adaptar as leis aos crimes transnacionais. Enquanto especialistas estudam a questão, vale uma dica de português. O prefixo trans- nunca se usa com hífen: Transamazônica, transregional, transcontinental, transatlântico.
Au-au. É o cão que late. Miau-miau. É o gato que mia. Glu-glu. É o peru que gluglujeia. Có-có. É a galinha que cacareja. Chuá-chuá. É a água que cai. Tique-taque. É o relógio que marca as horas. As palavras que reproduzem o som de vozes ou ruídos recebem nome pra lá de pomposo. É onomatopeia. O adjetivo dela derivado tem duas formas – onomatopeico, […]
A reforma ortográfica uniformizou o emprego do hífen com o adjetivo geral . Geral sempre pede o tracinho: secretário-geral, diretor-geral, coordenador-geral, orientador-geral, procurador-geral. Atenção Olho vivo! Se o cargo tiver certidão de nascimento escrito sem hífen, permanece sem tracinho. Como no jogo do bicho, vale o que está escrito.
O deputado Jean Wyllys diz que sofreu ameaças. Com medo, desistiu do mandato. Fez as malas e deixou o Brasil. Não deu outra. Aqui e ali pintou a pergunta — ele se auto exilou, auto-exilou ou autoexilou? O prefixo auto– pede o tracinho quando seguido de h e o. No mais, é tudo colado como unha e carne: auto-hipnose, auto-organização, autoescola, autorregulação, autossuficiente, autoexílio.
Antes, só o presidente, o vice-presidente e poucas autoridades tinham a prerrogativa de classificar um documento de ultrassecreto. Agora, 1.600 funcionários podem fazê-lo. A decisão gerou protestos. A razão: restringe o acesso à informação. O governo nega. Diz que a lei reduz a burocracia. Enquanto o debate corre solto, vale visitar o prefixo ultra-. Como lidar com ele? Com hífen? Sem hífen? Ultra- pede o […]
Na formação de palavras compostas, meia e meio se usam sempre com hífen: meia-água, meia-entrada, meia-direita, meia-noite, meia-luz, meio-dia, meio-campo, meio-irmão, meio-tom.