“O livro escrito, deitado, ao som da voz se levanta e caminha.” Elsa Trioler
“A filha dos Villela passa o dia na Corvida”, escrevemos na pág. 44. Ops! Cadê o plural? Nome próprio não goza de privilégio. Flexiona-se como o comum. Na dúvida, lembremo-nos de Os Maias, de Eça de Queiroz. Melhor: A filha dos Villelas passa o dia na Corvida.
Mensagem Políticos jovens estão arrancando os cabelos. Marinheiros de primeira viagem, morrem de medo de falar em público. Mas a campanha está nas ruas. Se não se virarem, os votos batem asas e voam. O que fazer? Sem dinheiro pra pagar fonoaudiólogos e marqueteiros, muitos pediram ajuda à coluna. Sabem que, na corrida eleitoral — e na vida —, falar para grandes plateias é condição […]
Mensagem DAD SQUARISI@@dabr.com.br História ou ficção? Aristóteles delimita a fronteira das duas narrativas. “A história”, ensina ele, “conta o que os homens foram. A ficção, o que quiseram ser.” Ao entrar no universo de uma e outra, firma-se pacto não escrito. Na história, o autor apresenta fatos. O leitor, espectador ou telespectador acreditam que os personagens são ou foram seres de carne e osso. E […]
“A exportação de lixo doméstico para o Brasil só é possível por causa de alguns fatores. O primeiro deles é a incapacidade de os municípios estimularem a coleta de resíduos”, escrevemos na pág. 8. Falamos em primeiro. Cadê o segundo, o terceiro, o quarto? O gato comeu. Resultado: o texto ficou sem paralelismo. O leitor, sem a informação.
Mensagem Somos felizardos Dad Squarisi Ops! “É programa de Roriz ou de Agnelo?”, pergunta o eleitor. A dúvida se explica. A telinha anuncia a coligação rorizista. Mas exibe imagens do programa de estreia do PT. A vedete é Dilma. Todo-sorridente, coberta de vermelho, a candidata admira a bela ponte JK. O locutor anuncia que Roriz fez muito pela capital. Em seguida, ela volta. Está à […]
Antes da reforma, eu escrevia infanto-juvenil. A grafia mudou? (Carmem Silva) Mudou. Agora é infantojuvenil. Estranho, não?
“A leitura em voz alta é um dos melhores meios de facilitar o domínio da palavra escrita pelas crianças, pelos jovens e pelos adultos.”
“Encarregado dos discursos mais conservadores na campanha de Serra, deputado federal não têm conseguido o efeito esperado pelo marketing do PSDB”, escrevemos na pág. 4. Ops! Confundimos os números. Tem é singular. Têm plural. Deputado federal joga no time dos solitários. O acento sobra. Xô!