“Se ouço, esqueço. Se vejo, às vezes esqueço. Mas, se faço, entendo.”
Cláudio morreu. A namorada chorou. Os amigos ficaram com pena da moça. Para consolá-la, mandaram-lhe cartas, cartões e e-mails. Chamou-lhe a atenção o endereçamento. Ora aparecia “A Marcela”. Ora, “À Marcela”. Ela ficou intrigada. O grampinho existe ou não? Responda pra moça: a. Existe. b. Não existe. c. É facultativo. Marcou a letra c? Pra lá de certo. Você está a par das manhas do […]
“Japão, Colômbia e Brasil compram divisa americana para evitar desvalorização de suas moedas”, escrevemos na pág. 18. Eles querem evitar a valorização da moeda, não? O dólar despenca. Real & cia. sobem.
“Haviam 80 pessoas no auditório”, disse o deputado candidato. Perdeu pontos. Por quê? O verbo haver é pra lá de especial. Cheio de caprichos, ora se conjuga em todas as pessoas (hei de estudar, hás de estudar, havemos de estudar, hão de estudar). Ora, em apenas uma. No sentido de ocorrer ou existir, é impessoal. Só se flexiona na 3ª pessoa do singular: Houve distúrbios […]
Dada a minha curiosidade de descobrir a origem e o significado da letra a, li no Dicionário online de português: “Os semitas, que há muito tempo atrás viveram na Síria e na Palestina, chamavam sua primeira letra de alepf”. Pergunto: o advérbio atrás está sobrando? (Danilo Sávio de Araújo) Você tem razão, Danilo. Há indica tempo passado. Atrás também. Melhor ficar com um ou outro: […]
“CNJ: processos demais, magistrados de menos”, escrevemos na pág. 8. Ops! Esquecemos pormenor pra lá de repetido. O contrário de de menos é de mais — assim, separado. Melhor: CNJ: processos de mais, magistrados de menos.
Pega na mentira Dad Squarisi Os candidatos são tementes a Deus? Não. Eles desobedecem ao 8º mandamento. Mentem. De cara lavada, exibem cenas com gente daqui e dali. O povão aparece na TV. Fala. Critica. Jura de pés juntos que diz a verdade. Nem se lembra do castigo divino. No meio do inferno, uma fogueira espera — prontinha pra fazer churrasquinho de mentiroso. Exemplos? Eles […]
Falar sem dizer Dad Squarisi Somos privilegiados. Temos quatro candidatos que só querem o bem da cidade. Com o discurso na ponta da língua, escorregam bem. Dão a impressão de que respondem, mas falam sem dizer. Prova? Brandão apela pra tautologia. Quer ganhar ganhando. Também faz mágicas. Diz que sempre foi oposição ao ex-governo Joaquim Roriz. Ops! Ser oposição ao ex-governo? É bater no nada. […]