Marcha dos prefeitos

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A história se repete todos os anos. Prefeitos do Brasil inteiro vêm a Brasília pressionar o governo federal. O que querem? Mais dinheiro. Este ano não foi diferente. Mandatários de norte a sul do país ocupavam a capital. Faixas os aguardavam. Reivindicavam mais qualidade para a educação. Algumas foram mais específicas. Falavam em respeitar o “piso mínimo” para os professores. Piso mínimo? Ops! É baita pleonasmo. […]

A gente

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José Antônio Scarpati é atento telespectador. Adora documentários e, claro, não perde os telejornais. Uma expressão, porém, o incomoda. Trata-se do emprego do “a gente”. Outro dia, anotou duas frases em que a duplinha lhe roubou a paciência. Uma: “A gente vê que pode melhorar a saúde”. A outra: “A semana que vem a gente volta”. Ele escreve: “Esses são exemplos da repetição desenfreada do […]

Bye, bye, Bin Laden

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A morte de Bin Laden pegou todo mundo de surpresa. Depois do casamento real e da beatificação de João Paulo II, ninguém pensava no chefe da Al Qaeda. O homem estava fora de moda. Mas, como diz o outro, não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe. Encontraram a criatura depois de uma década de buscas. Não deu outra: tiraram-lhe a […]

Jogo dos sete erros

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Errar é humano? É. Errando se aprende. “Erre mais, erre melhor”, insistia o teatrólogo Samuel Becket. A coluna obedeceu ao conselho. Na quarta-feira, apresentou uma relação de 35 tropeços usuais no dia a dia de gente como a gente. Leitores acharam pouco. Encaminharam mais. Com a explicação: “Os jornais publicam o jogo dos sete erros. Dispensemos o jogo. Fiquemos com os deslizes”. Palpite aceito. Eis […]

No frigir dos ovos

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     Recebi este texto de vários leitores. Não sei quem o escreveu. Quero compartilhá-lo com vocês. PERGUNTA : alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão “no frigir dos ovos”?   RESPOSTA : quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de um certo […]

A redondilha cola na memória

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O verso mais popular do português? É a redondilha maior. Com sete sílabas, ela cabe na boca e gruda na memória. Todos a amam. As cantigas de roda abusam do modelo. A música popular também. Quem não canta A banda, de Chico Buarque, de cor e salteado? A poesia brasileira não fica atrás. A canção do exílio, de Gonçalves Dias, serve de exemplo. Ela frequenta […]