“Adelino Porto e Bruno da Cruz estavam em liberdade amparados pela chamada progressão penal. Assim como eles, outros 2,2 mil bandidos estão em regime semiaberto”, escrevemos na capa. Quanto desperdício! Progressão penal é o nome do benefício. O “chamada” sobra. Sobra também o “outros”. O contexto diz que são outros. Xô!
Texto claro, objetivo, conciso, direto… ?sem dupla interpreta?ção
(Colaboração Iris Borges)
A Marcha da Maconha sai ou não sai? Algumas cidades respondiam sim. Baseavam-se na liberdade de expressão e de reunião assegurada pela Carta Magna. Outras proibiam a caminhada pública. Diziam tratar-se de apologia ao crime. Provocado, o Supremo Tribunal Federal se manifestou. Considerou a marcha direito legítimo e democrático do cidadão. Falou e disse. Mas a sentença não apagou dúvida que teima em morar na […]
DAD SQUARISI // dadsquarisi.df@dabr.com.br Tornou-se lugar-comum dizer que Brasília nasceu do sonho de JK. O político mineiro ignorou o horizonte limitado por altas montanhas que tinha diante dos olhos. Viu longe. Vislumbrou uma cidade movida pela vanguarda, capaz de concretizar utopias. Mais: os ares da capital soprariam o atraso secular do Brasil para além-fronteiras. Cinquenta anos se passaram. Comparados com os 473 de Salvador, 457 […]
“Coadjuvante do filme Entreatos, que narra os últimos 30 dias da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e o assessor especial Marco Aurélio Garcia são sobreviventes no Palácio do Planalto”, escrevemos na pág. 6. Percebeu o tropeço no tempo? Em 2002, Lula não era ex-presidente. Era candidato a presidente. Melhor: Coadjuvante do filme Entreatos, que narra […]
“Redações devem ser divertidas. Redações aborrecidas fazem publicações aborrecidas.”
Paulo José Cunha é professor da UnB. Lida com futuros jornalistas. Não é fácil. A moçada tem um ego desssssssssssssste tamanho. Dizem que o médico pensa que é Deus. O jornalista não pensa. Tem certeza. Velho profissional, o mestre não desanima. Recorre até à velha receita de Leonel Brizola. “Contra o diabo”, jurava o gaúcho sabido, “vale convocar todos os demônios.” Um deles é este […]
“Ser claro é uma gentileza com o leitor”, ensinou Celso Cunha. Um dos caminhos para chegar lá é escrever com simplicidade. Só teremos êxito se bajularmos a criatura para quem encaminhamos o texto. De um lado, ela deve entender a mensagem sem esforço. De outro, sentir prazer na leitura. Quer um exemplo? Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que 60% da população […]
João Manoel Moreira Aparecida escreve: “Não é difícil encontrar erros de português nas reportagens de qualquer jornal. As manchetes, porém, e os títulos de reportagens e respectivos comentários deveriam merecer revisão mais cuidadosa, pois chamam mais a atenção do leitor. No Correio Braziliense de hoje, por exemplo, lemos na pág. 18: `Cinzas causa transtornos também na Oceania´. Cadê a concordância? Na pág. 27, `Moradores de […]
Em Brasília, assalto com reféns. A polícia fala em assalto relâmpago. O plural? Assaltos relâmpagos.Sequestro relâmpago vai atrás. No plural, sequestros relâmpagos.